tag:blogger.com,1999:blog-65257525638421293262024-03-06T02:32:00.774-03:00GRAVEL Zone BrasilTudo sobre Gravel Bikes em língua portuguesa.Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-55859274131128004622023-06-04T13:14:00.380-03:002023-06-26T14:13:20.380-03:00As bikes do Rio Unite 2023<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3053UliIrrH08FeXFo7grc8xvVr21gcueoX45Qu8JBQVRNJkDaZHvVrQWRgD7aBo-bEpm4vvoUH5lHhuMGpRJEKmtYju7sZcEBuAYcSSPaW5OmeRVQTgrTG2PgrglI2RYZUnKYDX1tmyfFUzQc5ylPqZAE5y1V4qr1foC72b5mcWe2ZSwY5YKV7IL/s2000/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-bikes.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="2000" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3053UliIrrH08FeXFo7grc8xvVr21gcueoX45Qu8JBQVRNJkDaZHvVrQWRgD7aBo-bEpm4vvoUH5lHhuMGpRJEKmtYju7sZcEBuAYcSSPaW5OmeRVQTgrTG2PgrglI2RYZUnKYDX1tmyfFUzQc5ylPqZAE5y1V4qr1foC72b5mcWe2ZSwY5YKV7IL/w640-h512/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-bikes.png" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>As bikes do Rio Unite 2023<br /><br /></i></span></td></tr></tbody></table><div style="text-align: center;"></div><p style="text-align: right;"><i> Por Adil Filoso.</i></p><p>Quem esteve atento aos movimentos das diversas vertentes do Ciclismo nos últimos anos, certamente já ouviu falar de eventos competitivos de ultra distância, como o RAAM (Race Accros America) na estrada e o superfamoso Tour Divide na terra. Em comum, o fato de ambos literalmente cruzarem os Estados Unidos, o primeiro de oeste a leste e o segundo de norte a sul, partido do Canadá e terminando na fronteira com o México.</p><p>O sucesso das provas do tipo Divide, espalhou-se pelo mundo, tanto que na Europa já existem o Italy Divide e o Portugal Divide, por exemplo, ambos já contaram com a participação de brasileiros e a cada ano atraem mais ciclistas.</p><p>Paralelo à ascensão dos "Divides", começaram a pipocar, principalmente em solo europeu, os eventos conhecidos como "Adventure Backpacking", que perderam a aura competitiva e ganharam um clima muito mais de celebração do pedal. Neles os participantes não tem tempo limite para cumprir o trajeto previamente traçado pela organização. O percurso tende a ser circular, com início e fim na mesma localidade e, claro, se trata de um rolê completamente autossuficiente, cada um decide o quanto vai pedalar, onde e como dormir e se alimentar, etc.</p><p>Os organizadores desse relativamente novo (mas nem tanto) tipo de evento preferem escolher caminhos alternativos emoldurados por belíssimas paisagens, receita que atrai os mais variados tipos de ciclistas, desde aqueles que querem se desafiar, àqueles que curtem pedalar em grupo e fazer novos amigos encima da bike, gente que quer sair da rotina e experimentar dias felizes e duros a bordo da bicicleta, que, democraticamente, pode ser uma Gravel Bike, Mountain Bike ou até mesmo uma Dobrável, não é mesmo Fabio Tux?</p><p>O paradigma em termos de "Adventure Backpacking" é a Tuscany Trail na Itália, que em 2023 completou 10 anos de existência com uma participação recorde de nada menos que 3.000 ciclistas. Já se imaginou pedalando com amigos e curtindo lugares ainda mais especiais na belíssima Toscana? Com certeza é um evento para colocar na sua lista para os próximos anos. Quem quiser me fala e a gente combina!</p><p>Falando de Brasil, no ano passado lembro de ver um post do meu amigo Jansen, do Gravel Stories, cruzando um rio com a bicicleta num barco. Era o Rio Divide! Então significa que temos o nosso próprio Divide em território nacional? Sim, mas apesar do nome, essa primeira reunião de amigos estava mais para a Tuscany Trail do que para o Tour Divide.</p><p>Pois é, chegou 2023 e Rio Divide evoluiu, rebatizado de maneira muito inteligente pelos seus idealizadores, virou o Rio Unite, com uma rota circular, que promete ser maravilhosa, saindo do Rio de Janeiro, a cidade que carrega desde sempre esse adjetivo.</p><p>Aquele pedal de longa distância entre amigos ganhou corpo e neste ano vai ter mais de 500Km, com a proposta inicial de serem percorridos em 4 dias, passando por lugares icônicos que celebram toda a beleza do estado do Rio de Janeiro. Pedalando literalmente do Leme ao Pontal, os cicloaventureiros irão em direção a Itaguaí e o Parque do Tinguá, cruzam o incrível Parque dos Três Picos na região serrana e voltam ao litoral para concluir o loop. Vale muito a pena!</p><h2 style="text-align: left;">As estrelas do evento.</h2><p>Todos nós, que amamos pedalar, também temos adoração pela bicicleta propriamente dita, sendo assim, a partir de agora o GZB mostra para você as bikes de alguns dos guerreiros que estarão alinhando na madrugada do dia 08 de junho para a edição 2023 do Rio Unite.<br /><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoP5WNWYn5-o0eAvDw0nEW9bhwOJ30bkfygT9V9d-EPYSxVkGcv6lQM9bbS3RMYjfrjmgEsSI7EAxbutnOtFU1T3Zt3FiDkERHmSdO7sxhqVQhdPh_wOIRiQPIXEZ2fld1Rl0TIELu1Bp9kdJRoonywmJFm49sErFk7jINExMR8KqaIktpIhvS2ece/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-alneyfreitas-barra.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img alt="Alney Freitas Corrêa Filho" border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoP5WNWYn5-o0eAvDw0nEW9bhwOJ30bkfygT9V9d-EPYSxVkGcv6lQM9bbS3RMYjfrjmgEsSI7EAxbutnOtFU1T3Zt3FiDkERHmSdO7sxhqVQhdPh_wOIRiQPIXEZ2fld1Rl0TIELu1Bp9kdJRoonywmJFm49sErFk7jINExMR8KqaIktpIhvS2ece/s16000/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-alneyfreitas-barra.jpg" title="Alney Freitas Corrêa Filho" /></a></div><h3 style="text-align: left;">Alney Freitas Corrêa Filho<br />@awaycorrea<br />32 anos / Sapucaia do Sul - RS</h3><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBxTeNFZEBmgUKsbKIbvjJcL8_w2nvYjxv_DIDpf5J6ijA0HWSsd6nB0vBmOt0wsORWSMSUt3rFgxKZ2E9lqWRBb0sVpvXfYLjO9aK4C9a8hfdTZOY3cbnxoEqy2aTt_scIHI1CljPVIeWfQERfFBzo2w1y_8xAGB6AyX8gX5DTdyRyKJZqk2Rm_KH/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-alneyfreitas-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="773" data-original-width="1200" height="413" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBxTeNFZEBmgUKsbKIbvjJcL8_w2nvYjxv_DIDpf5J6ijA0HWSsd6nB0vBmOt0wsORWSMSUt3rFgxKZ2E9lqWRBb0sVpvXfYLjO9aK4C9a8hfdTZOY3cbnxoEqy2aTt_scIHI1CljPVIeWfQERfFBzo2w1y_8xAGB6AyX8gX5DTdyRyKJZqk2Rm_KH/w640-h413/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-alneyfreitas-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table><p><b></b></p><h3 style="text-align: left;"><b>Bike: </b>República Pantaneira</h3><p></p><p>Bicicleta de Cromoly com tubos Columbus Zona/Life, gancheiras e acabamentos da Bear Frame Supplies e Paragon Machine Works, e garfo rígido full carbon. Ela foi feita sob medida para mim, pois após alguns anos sofrendo com as medidas estabelecidas pelo mercado, resolvi fazer algo que atendesse as minhas expectativas de conforto e performance.</p><p>A transmissão é em modelo Mullet, com câmbio GX Eagle AXS, cassete 10-50 e trocadores Rival AXS com freios hidráulicos. Para o evento, pretendo ir com uma coroa 36, mas esta parte ainda está em discussão interna entre minhas pernas e minha cabeça, hehe.</p><p>As rodas são as Mavic All Road S, com pneus WTB Raddler 700x40C, porém ainda em estudo se serão os escolhidos para o evento.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5J7tI0zv2RhzzV_J7qSpSWfygKMb327AdEYb2E5uRm3Wyd5d9AnSkwE9WbjTW0AE71tG_rJB5lfv8Jp_jmD77WuvRmB-R16zgRTe5BRVF0e5Z4pGFXX-N0HGZ9YBZ3hsVetkrD4Jn0cpNl3ywt6NcGnDIngQUI4dzb_rM2AFC3qsUVbPsY7YB_3OP/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-alneyfreitas-2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5J7tI0zv2RhzzV_J7qSpSWfygKMb327AdEYb2E5uRm3Wyd5d9AnSkwE9WbjTW0AE71tG_rJB5lfv8Jp_jmD77WuvRmB-R16zgRTe5BRVF0e5Z4pGFXX-N0HGZ9YBZ3hsVetkrD4Jn0cpNl3ywt6NcGnDIngQUI4dzb_rM2AFC3qsUVbPsY7YB_3OP/w640-h426/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-alneyfreitas-2.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table><p><b>Bolsas: </b>Este ano vou bem mais enxuto. Bolsa de quadro e top tube da Draisina, duas multi da Afora e provavelmente algo pequeno no selim.</p><p><b>Destaques: </b>Na parte do cockpit, irei com a mesa shockstop da redshift de 90mm, guidão Shimano Pro Discovery com 30° de flare, fitas de guidão cremosíssimas da Fizik e o meu velho companheiro de guerra, o Garmin Edge 520.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX1aMR1lz4lpppAH7m2hmA-1-YT1K_-TIZkV_p9v7zNv8Freds7Xk9zaR1lvYB1tE3OKA2xYtKT9FPUIiVPKOZ2SJ5RFwc87Ku16vvAwUUqYklE94TRXqvNJ5jJxwAmMOIVe4Qo_vHVOKuilq5m1JRddM_MhZeBpcsud7NN0UQ_3HKSppfvhCxqSwy1cY/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-carlos-nietmann-ft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX1aMR1lz4lpppAH7m2hmA-1-YT1K_-TIZkV_p9v7zNv8Freds7Xk9zaR1lvYB1tE3OKA2xYtKT9FPUIiVPKOZ2SJ5RFwc87Ku16vvAwUUqYklE94TRXqvNJ5jJxwAmMOIVe4Qo_vHVOKuilq5m1JRddM_MhZeBpcsud7NN0UQ_3HKSppfvhCxqSwy1cY/w400-h100/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-carlos-nietmann-ft.jpg" width="400" /></a></div><p></p><div style="text-align: left;"><h3 style="text-align: left;">Carlos Alexandre Nietmann<br />@canietmann<br />47 anos / Rio de Janeiro - RJ</h3></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjZAKFMCh4L87snpzBNJKIIoph3TClHAli36yvHXcCNSAPJE1z9uGpJqF98cBatgNnsRtMqosfufxkwBSQbPQkYuMoYZZUE3tGfbISigJCL78ZXDApzJz_eGdJfUuJxgBgoyfkGL6IRyRqsDqL0AFuEotBt6H-ypfizqrEXWfQMlIevMeUUQOR6pK9/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-carlos-nietmann-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="1200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjZAKFMCh4L87snpzBNJKIIoph3TClHAli36yvHXcCNSAPJE1z9uGpJqF98cBatgNnsRtMqosfufxkwBSQbPQkYuMoYZZUE3tGfbISigJCL78ZXDApzJz_eGdJfUuJxgBgoyfkGL6IRyRqsDqL0AFuEotBt6H-ypfizqrEXWfQMlIevMeUUQOR6pK9/w640-h400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-carlos-nietmann-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table><div><h3 style="text-align: left;"><b>Bike:</b> Pinnacle Arkose 4</h3></div><p style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">Transmissão Shimano GRX 1x11 velocidades, com coroa de 34 dentes e cassette 11-42.<br /></span><span style="font-family: inherit;"><br />Rodas WTB e pneus Specialized Renegade 29x2.10, tubeless.<br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /><b>Bolsas:</b></span><span style="font-family: inherit;"> Afora de quadro, Apidura de top tube, Ornot de guidão e Alpkit de selim.<br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /><b>Destaques:</b></span><span style="font-family: inherit;"> Bike completa pesando 15Kg.</span></p><p><br /></p><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp0H7ELLipsrq9uo9oNPl8e6AAMeysKTrcJFpXYwDsJc7OWr0ZUeFpwXR8VluLrPGjADH93TaEEY19-lboU92PMaUUNhTstS50grVqNkspZ-GYPcHd2zcxba15eubPH3UYvY-2d5tww2JS0hzuaJAbHUFeABMaipvy7JNPHXPg7BsMKltCMpD7Nkmtzqs/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-carmem-silva-ft.jpg"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp0H7ELLipsrq9uo9oNPl8e6AAMeysKTrcJFpXYwDsJc7OWr0ZUeFpwXR8VluLrPGjADH93TaEEY19-lboU92PMaUUNhTstS50grVqNkspZ-GYPcHd2zcxba15eubPH3UYvY-2d5tww2JS0hzuaJAbHUFeABMaipvy7JNPHXPg7BsMKltCMpD7Nkmtzqs/w400-h100/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-carmem-silva-ft.jpg" width="400" /></a></div><h3>Carmem Lucia Silva<br />@fotoslogoali<br />41 anos / Rio de Janeiro - RJ<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlX9TF3rQSZKkitry3gJQBa-6NAWPrRyp7K1jZ0poRaAVF4j69WGXM2sBFDgUUE6OQ3panK4VyS2QNjpQbiCe-HSyyXXsIfQtp8RBAm0ZZJnhr9CYb-ylDlRjS7-KzF6Dn1nC4gEMDiuZs2SF0pbPgWtI1m5Gp_qTwh_A_qFdGW9T18XW4QUNzGdjWz_I/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-carmem-silva-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: x-small;"><img border="0" data-original-height="772" data-original-width="1200" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlX9TF3rQSZKkitry3gJQBa-6NAWPrRyp7K1jZ0poRaAVF4j69WGXM2sBFDgUUE6OQ3panK4VyS2QNjpQbiCe-HSyyXXsIfQtp8RBAm0ZZJnhr9CYb-ylDlRjS7-KzF6Dn1nC4gEMDiuZs2SF0pbPgWtI1m5Gp_qTwh_A_qFdGW9T18XW4QUNzGdjWz_I/w640-h412/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-carmem-silva-1.jpg" width="640" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Arquivo pessoal</span></i></td></tr></tbody></table><br /></h3><h3 style="text-align: left;"><b>Bike:</b><span> </span>Trek Checkpoint SL5 (2021)</h3><p style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit;">Transmissão Shimano GRX, coroas 46/30, cassette 11v 11 x 40.<br /></span><span style="font-family: inherit;"><br />Roda dianteira Paradgma Comp e traseira Paradgma Elite.<br /></span><span style="font-family: inherit;"><br />Pneus WTB Raddler 700x44 na frente e 700x40 atrás, ambos montados com tubeless.<br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /><b>Bolsas:</b></span><span style="font-family: inherit;"> </span><span style="font-family: inherit;">Bolsa selim Mallin 8L da Draisiana, bolsa de guidão Multi 1,5L da Afora.cc e bolsa top tube Dawn To Dusk 0,6l.<br /></span><span style="font-family: inherit;"><br /><b>Destaque: </b></span><span style="font-family: inherit;">Apenas rodas, cassette e pneus não são os originais do modelo!</span></p><p style="text-align: center;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2xP1vqy_gjhtMMOs134jF3ihKOglCu2YpcWje3nmsQa6FMhjt56diNDaMvAtCiG4dy10oUPSPUISEGjFHix8XBAwegWBorbhy3Ge5YVDtvSvjCqhoEH0qCZUNq3Cg-zskJe2mucS-yPAlYJqcLhXcvt179WqUH7Mxw4rxY17kEVB-n431VzXH6OE1/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-danilolessa-ft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2xP1vqy_gjhtMMOs134jF3ihKOglCu2YpcWje3nmsQa6FMhjt56diNDaMvAtCiG4dy10oUPSPUISEGjFHix8XBAwegWBorbhy3Ge5YVDtvSvjCqhoEH0qCZUNq3Cg-zskJe2mucS-yPAlYJqcLhXcvt179WqUH7Mxw4rxY17kEVB-n431VzXH6OE1/s16000/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-danilolessa-ft.jpg" /></a></div><h3 style="text-align: left;">Danilo Lessa Bernardineli<br />@dandanlessa<br />30 anos / Ariquemes - RO</h3><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP6thmWxwd4g9z6rfaJcBaLcbKgNEcw4DxSzMgDagwycPVw8GrFjTX5dDuaytHGW43GrE5mlfBcglGtTPHD6h6GtGY3nLl0dizdiVJltkpks55LrG2kGqL9ts8u2tYUHEwANIZCl-LsH6_UzeneookvOWr0E-hqzR3b8mikW4pR5cJ02Nn_mNT-bQy/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-danilolessa-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="747" data-original-width="1200" height="398" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP6thmWxwd4g9z6rfaJcBaLcbKgNEcw4DxSzMgDagwycPVw8GrFjTX5dDuaytHGW43GrE5mlfBcglGtTPHD6h6GtGY3nLl0dizdiVJltkpks55LrG2kGqL9ts8u2tYUHEwANIZCl-LsH6_UzeneookvOWr0E-hqzR3b8mikW4pR5cJ02Nn_mNT-bQy/w640-h398/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-danilolessa-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table></div><h3 style="text-align: left;"><b>Bike: </b>Trek Singletrack, ano 1993</h3><p>A bicicleta é de segunda mão. As rodas são as originais com cubo Matrix e aros curvados de tanto usar, adaptadas para rodar tubeless extra-oficialmente. Pneus Continental RaceKing 26 2.2 rodando a 25 psi no asfalto, 19 psi no estradão e 14 psi nas quebradas do sertão. Freios V-Brake com pastilhas Kool-Stop azul usando um adaptador para ter a puxada com o STI, que é um microNEW 3x7 velocidades. A bike está com um guidão drop da Zoom de 380mm e uma fita da Supacaz bastante judiada.</p><p>É uma bike para quem não gosta de bravata, de gente que gosta de ir direto ao ponto. Pedalar mais e trabalhar menos para ter que bancar o pedal. Com a pressão no jeito e a corrente corretamente lubrificada, a eficiência é alta o suficiente para acompanhar treinos de pelotão na estrada. O medidor de potência e o Garmin vão te dar todos os números também. É versátil e discreta e irá lhe dar carta branca para fazer literalmente qualquer passeio que o coração mandar. Ir lá pedalando primeiro e deixar para pensar depois.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYoK2vg79moov7SpbH3c_Xrpy3i8GSHUpLUN8Eowqt2UxVtCchjE__Jb-P_VTprueUfi8bFs8dgEROjk2nnJdEujQ5E8EOeY-vXaTREKJ4E-rRWkWQcX_QQuq7gIMSowcKx1r9wKaYA3GQp5f7baY6XP6rx-oXQ2gVi_XpuN57ses-2xhi-rn70A-C/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-danilolessa-2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYoK2vg79moov7SpbH3c_Xrpy3i8GSHUpLUN8Eowqt2UxVtCchjE__Jb-P_VTprueUfi8bFs8dgEROjk2nnJdEujQ5E8EOeY-vXaTREKJ4E-rRWkWQcX_QQuq7gIMSowcKx1r9wKaYA3GQp5f7baY6XP6rx-oXQ2gVi_XpuN57ses-2xhi-rn70A-C/w640-h426/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-danilolessa-2.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table><p><b>Bolsas: </b>Para as bolsas e vestuário, optei por usar produtos 100% desenhados e costurados no Brasil. As bolsas sendo usadas são: Afora Carrar (Bolsa de Quadro Preenchida), Afora Acomp (Bolsa de Guidão), Afora Multi e Aqua (Bolsas de Mesa), Curtlo Voyager 10L (Bolsa de Selim), Curtlo CS-Pro (Bolsa polivalente), Curtlo Frame Box (Bolsa de tubo superior). Já o vestuário base consiste em uma Jersey do Las Magrelas pela La Maglia, bretelle La Maglia Endurance, meias da fofurinha do Lerdo.cc e segunda pele Mauro Ribeiro Fern.</p><p><b>Destaques: </b>A transmissão é um misturadão. Pedivela é IXF do lado esquerdo, as coroas são Shimano Alivio e o braço esquerdo é um Shimano 105 com medidor de potência 4iiii Precision 2. Resultado final é uma pedivela 170mm 42x34x24. O cassete e corrente é SunRace dos baratos, 7 velocidades, 11-34. O câmbio traseiro é Shimano Tourney e o câmbio dianteiro é Shimano Acera.<br /><br /></p><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6ZKy8z1rz8IfM50NBrwPasCVtgHEkvkF9LtGRwOe8awyVqyyI3eEOqO0NZQdkBruY6dd7e1bilfDoaFFi7bS0ITCY6wmlsES9UycA1sfqf74Dv3Q25JhhkcwZHCnbK5iUN9uxFAGJPNt3_Ri7EFlBxmbkqgh4Xd4x9_VeBreIlfLy7A71CtSEimcA/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-fabio-tux-ft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6ZKy8z1rz8IfM50NBrwPasCVtgHEkvkF9LtGRwOe8awyVqyyI3eEOqO0NZQdkBruY6dd7e1bilfDoaFFi7bS0ITCY6wmlsES9UycA1sfqf74Dv3Q25JhhkcwZHCnbK5iUN9uxFAGJPNt3_Ri7EFlBxmbkqgh4Xd4x9_VeBreIlfLy7A71CtSEimcA/s16000/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-fabio-tux-ft.jpg" /></a></div><h3 style="text-align: left;">Fabio Tux<br />@fabiotux<br />43 anos / São Paulo - SP</h3><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhba2a5LK6NHg1nET_wXv0KjG9-9RxjhAd8X2JnrhNQvS64n6gmQ7oZ-vxBWZLI0Yv-PHNQ28xpbC6cFuAngMVF3wuoNCJ7lC7a2ULTFCM3bPYhiDP6OoGP08lefj8oxpm7qlEKSoWc4Lp3iPNAgsIZFhtYqBoCgcfiMOOQjC8JxPzmD1biRzP5eE4l/s1080/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-fabio-tux-2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="774" data-original-width="1080" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhba2a5LK6NHg1nET_wXv0KjG9-9RxjhAd8X2JnrhNQvS64n6gmQ7oZ-vxBWZLI0Yv-PHNQ28xpbC6cFuAngMVF3wuoNCJ7lC7a2ULTFCM3bPYhiDP6OoGP08lefj8oxpm7qlEKSoWc4Lp3iPNAgsIZFhtYqBoCgcfiMOOQjC8JxPzmD1biRzP5eE4l/w640-h458/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-fabio-tux-2.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table><p></p><h3 style="text-align: left;"><b>Bike: </b>Niner RLT 9 Alloy</h3><p>Trocadores Shimano RS405 2x10v com freios hidráulicos, pedivela Praxis Works Alba 46-30, cassette 11-40T 10 velocidades, câmbio dianteiro Shimano Tiagra e câmbio Traseiro Ultegra RX.</p><p>Pneus Vittoria Terreno Dry 650x47, pedais Shimano XT e selim Brooks Cambium C17 All Weather.</p><p>Suspensão ProShock Grap 40mm.</p><p><b>Bolsas: </b>Bolsa de selim Aresta Marimbondo 12L, bolsas de quadro e top tube Deuter. </p><p><b>Destaques: </b>Bagageiro dianteiro Tony Racks e suporte de garrafa 1.5L Minoura. Dinamo TFHPC. Garmin Edge 830.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkbHnCv1XAUSC8rmvJhctHkrfgQEK70PnIfrD5K4W7cIwgzi4Az5Rp3LT81DtWunUDPNTXsNZKiiIlIiFIJHeGQtUQLl0uBveIyeHlVfjzpG-YpPJs5tKoPXB3LgTkXYV2K3RlH88gqP9ZbrYNfqrmSvtZkwazOhDb6FEpisVTLaTn7-3EcGOvka3r/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-fernando-viana-ft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkbHnCv1XAUSC8rmvJhctHkrfgQEK70PnIfrD5K4W7cIwgzi4Az5Rp3LT81DtWunUDPNTXsNZKiiIlIiFIJHeGQtUQLl0uBveIyeHlVfjzpG-YpPJs5tKoPXB3LgTkXYV2K3RlH88gqP9ZbrYNfqrmSvtZkwazOhDb6FEpisVTLaTn7-3EcGOvka3r/s16000/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-fernando-viana-ft.jpg" /></a></div><h3 style="text-align: left;">Fernando Viana<br />@estilogravel<br />41 anos / Nova Iguaçu - RJ</h3><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXiWB3RzgBid6eNRYdo--dw4Uf3TZq3_5KBU0uKu6IS81IOIRufhTKU44Z7Mq_N9Xef3ffG3ylFuC-JVmzMo0yGGaMJ4qlKNRlJ5jgiywtdqBnVX1bQousgEHKDFbrbAGRqWAQPCTDomt5Uq2CqZyWsh6nzzjB-aSDYLXdsEFXFSZeWuS7FosN8hz1/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-fernando-viana-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="894" data-original-width="1200" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXiWB3RzgBid6eNRYdo--dw4Uf3TZq3_5KBU0uKu6IS81IOIRufhTKU44Z7Mq_N9Xef3ffG3ylFuC-JVmzMo0yGGaMJ4qlKNRlJ5jgiywtdqBnVX1bQousgEHKDFbrbAGRqWAQPCTDomt5Uq2CqZyWsh6nzzjB-aSDYLXdsEFXFSZeWuS7FosN8hz1/w640-h476/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-fernando-viana-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table><p></p><h3 style="text-align: left;"><b>Bike:</b> Swift Enduravox Pro 2023 (originalmente Speed) convertida para Gravel</h3><p>Transmissão 2x9, câmbios Sora e freios a disco mecânicos.</p><p>Adaptação pra Gravel:</p><p>- Cassete 11-36 (original era 11-34)</p><p>- Pedivela Shimano GRX 30-46 (original era 34-50)</p><p>- Guidão com flare de 30° (orginal era flair de 4°)</p><p>- Pneus Continental Terra Trail 700x40 (original era slick 700x28)</p><p><b>Bolsas: </b>Todas da Draisiana, sendo a Mallin de selim, de top tube a Chico XL, de quadro a Paine e de guidão a Jakob P. </p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNtrJZulLKK6YkMTYbx40sgOhC_ZCeT7RUgJr9VshcJkPvLQmbodaMVkS5SRQZfYSH4akelkHZ-plqn4n-PF4LJ6_w_D2cKRNL6zFUURDeA9Yx21P8y_adBKQbmqlsWdKEggLaHEJVkyXYSj_1x-LA3iF2LZSG4nyAPVnnMa5m4z68aKS5AMpO8Yhz/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-flavio-tomiello-ft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNtrJZulLKK6YkMTYbx40sgOhC_ZCeT7RUgJr9VshcJkPvLQmbodaMVkS5SRQZfYSH4akelkHZ-plqn4n-PF4LJ6_w_D2cKRNL6zFUURDeA9Yx21P8y_adBKQbmqlsWdKEggLaHEJVkyXYSj_1x-LA3iF2LZSG4nyAPVnnMa5m4z68aKS5AMpO8Yhz/w400-h100/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-flavio-tomiello-ft.jpg" width="400" /></a></div><h3 style="text-align: left;">Flavio Tomiello<br />@ftomiello<br />39 anos / Rio de Janeiro - RJ </h3><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr40g_IqNZRoXOrHM6fwPvjYmEY-MGRWw86Jgb4DcYj2cQC35G_XPblSNr1ywJ-gmMwcd6Z8kL6_431FxMPyrg7UBxIxn2DvINdab6iswqBnYs5kD-Ie70sPCSu3C6YdkuK86ZE7r_s1jAUtNPOMAxgE8kUwNQFmNeC2CuMqnzziKsh3dIxj2dwhTB/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-flavio-tomiello-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="712" data-original-width="1200" height="380" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr40g_IqNZRoXOrHM6fwPvjYmEY-MGRWw86Jgb4DcYj2cQC35G_XPblSNr1ywJ-gmMwcd6Z8kL6_431FxMPyrg7UBxIxn2DvINdab6iswqBnYs5kD-Ie70sPCSu3C6YdkuK86ZE7r_s1jAUtNPOMAxgE8kUwNQFmNeC2CuMqnzziKsh3dIxj2dwhTB/w640-h380/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-flavio-tomiello-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table><h3 style="text-align: left;"><b>Bike:</b> Niner Air 9</h3></div><p>Transmissão Shimano Deore 1x12 velocidades, com coroa de 34 dentes e cassette 11-51.</p><p>Rodas montadas com cubos Novatec, aros Stan's NoTubes ZTR e pneus Kenda Booster Pro 29x2.20</p><p><b>Bolsas: </b>Choike de selim, Afora de quadro (sob medida), Estrela Negra de top tube. </p><p><b>Destaques: </b>Guidão Sonder Confucius. </p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEudKNe3IIJaxPrX2-hV5G66dSmoAoeC_a83X_E0bNx81WPkNIoVOxFZVkO0xAPoFrOfaNIiB-KRZzgFLFE35xpTPjM_tQoiWywg72HOMSWxaFJxiAz0mTeP5OwycTKlHLj_6MDqA7nyUy1Jiv7VSgFlBOxtT7i8zmAORiJf1yjCz7zMFPT4cmSXuW/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-jansen-torres-ft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEudKNe3IIJaxPrX2-hV5G66dSmoAoeC_a83X_E0bNx81WPkNIoVOxFZVkO0xAPoFrOfaNIiB-KRZzgFLFE35xpTPjM_tQoiWywg72HOMSWxaFJxiAz0mTeP5OwycTKlHLj_6MDqA7nyUy1Jiv7VSgFlBOxtT7i8zmAORiJf1yjCz7zMFPT4cmSXuW/w400-h100/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-jansen-torres-ft.jpg" width="400" /></a></div><h3 style="text-align: left;">Jansen Torres<br />@gravelstories<br />45 anos / Juiz de Fora - MG</h3><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtoiv91yl_JNc0-8aiSUxuMcYBVvm3EY2jY-emVkh8PuHYOXqEzpvzcMiO76HUmoBsQmu9Yv_x2IOJqlXterBwmz9q95UT6cSYPdeQO9oWlyJJW5VXkf9Z4SojiBvxepeLoN1aM8M7nQ1VQpifuF2sx5Jj_XnM_JZHscTR1BchGPZN9lRTA8oJRqsV/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-jansen-torres-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="721" data-original-width="1200" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtoiv91yl_JNc0-8aiSUxuMcYBVvm3EY2jY-emVkh8PuHYOXqEzpvzcMiO76HUmoBsQmu9Yv_x2IOJqlXterBwmz9q95UT6cSYPdeQO9oWlyJJW5VXkf9Z4SojiBvxepeLoN1aM8M7nQ1VQpifuF2sx5Jj_XnM_JZHscTR1BchGPZN9lRTA8oJRqsV/w640-h384/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-jansen-torres-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table><h3 style="text-align: left;">Bike: Cannondale Topstone Carbon 105, ano 2019</h3><p>Com pedivela Hollowgram Si e coroa 34 dentes, trocadores Shimano 105, câmbio traseiro Shimano GRX RX812 com cage Garbaruk e cassette Shimano Deore M5100 11v 11-51 dentes. Pedais Shimano M520.</p><p>Pneus Specialized Rhombus (dianteiro) / Tracer (traseiro), 700x42.</p><p>Guidão Kitchen Sink Handlebar, incluindo os Top Grips, Drop Grips e a Really Long Bar Tape, todos da Redshift Sports.</p><p><b>Bolsas: </b>quatro da Draisiana, a de selim é Mini Mallin, de quadro a Lacar e a Chico XL, de guidão a Castor. Também no guidão a Kitchen Sink Handlebar Bag, da Redshift Sports.</p><p><b>Destaques: </b>A mesa e o canote são também da Redshift, a ShockStop PRO Suspension Stem de 80mm e o ShockStop Suspension Seatpost, respectivamente.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ4H0g4znKK3eWgXDglWtAfjii5NsSSqc-VSL0ou2v6458HaGTtZnyxSM4b_ovA1IkOcqYAuKfmqPQmEexGGo1zT-ze8_mgEIp1kWneHIWOxibPvW_-s_HSaSITcBdaccLlKQ67kA9HQ3jKbJWhkiwX0HQgXsQCji66bYw2IkqsPJRLAiuX2WWJYIf/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-maikon-novaes-ft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ4H0g4znKK3eWgXDglWtAfjii5NsSSqc-VSL0ou2v6458HaGTtZnyxSM4b_ovA1IkOcqYAuKfmqPQmEexGGo1zT-ze8_mgEIp1kWneHIWOxibPvW_-s_HSaSITcBdaccLlKQ67kA9HQ3jKbJWhkiwX0HQgXsQCji66bYw2IkqsPJRLAiuX2WWJYIf/w400-h100/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-maikon-novaes-ft.jpg" width="400" /></a></div><h3 style="text-align: left;">Maikon Novaes<br />https://vidaportatildotblog.wordpress.com<br />40 anos / Natal - RN</h3><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEqLC_KO8GhJfTjb3iYHzDTvzuD4CcFT_zbb7_nbPmcpe62wTXuGlpdDaD3t4zPkdRT_sIKnEhSzcDlZJdT52KQ-qokB2fN7ZC82qmfQiI5WmERAfM_kN7y7MqXII-pohRI_JYQA0VfxKKfV4lCVxf9f9ESuODqs0Qvczs5KFnEX7YhUi0u3WKz8Qz/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-maikon-novaes-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="764" data-original-width="1200" height="408" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEqLC_KO8GhJfTjb3iYHzDTvzuD4CcFT_zbb7_nbPmcpe62wTXuGlpdDaD3t4zPkdRT_sIKnEhSzcDlZJdT52KQ-qokB2fN7ZC82qmfQiI5WmERAfM_kN7y7MqXII-pohRI_JYQA0VfxKKfV4lCVxf9f9ESuODqs0Qvczs5KFnEX7YhUi0u3WKz8Qz/w640-h408/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-maikon-novaes-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table><h3 style="text-align: left;">Bike: GT Grade Carbon Expert</h3><p>Essa é a Blue Monday que irei usar no Rio Unite. Estou estreando-a.</p><p>Transmissão Shimano GRX 10v, guidão Flare 16°, pneus WTB 700x40mm, pedais híbridos Wellgo SPD e faróis Gociron.</p><p><b>Bolsas:</b> De guidão e selim Rhinowalk, bolsa de quadro Northpak.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQJDEoweNV4FCS1RbHv6Z5XmDRg6XHCCWZFVpaJxN7TD31CcUqoeBPACJDSW1s50R4J7_JUUna5spRmYdeqJ_NVJkBEfmyMmR6DXmyyWsOtAdesywMxQqqt51yIGL0lziDowUOPdO_WKn8t1A7JmMaIOwAWIR5X4mqMm5NGEoaRnKSx21V-5Aqh6jw/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-renato-vasconcellos-ft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQJDEoweNV4FCS1RbHv6Z5XmDRg6XHCCWZFVpaJxN7TD31CcUqoeBPACJDSW1s50R4J7_JUUna5spRmYdeqJ_NVJkBEfmyMmR6DXmyyWsOtAdesywMxQqqt51yIGL0lziDowUOPdO_WKn8t1A7JmMaIOwAWIR5X4mqMm5NGEoaRnKSx21V-5Aqh6jw/w400-h100/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-renato-vasconcellos-ft.jpg" width="400" /></a></div><h3 style="text-align: left;">Renato Resende Vasconcellos<br />@uai.renato<br />37 anos / Várias (trânsito entre Pouso Alegre - MG, Curitiba - PR e Niterói - RJ)</h3><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiL0E1Va58Tcvv0VxTBKbQ9fB3ebZcgVpokfMfJ534ttkjRlqpbhYjKS7xY4p_i4QhVZ1lRS7V33LReX2x94MMt_EyiUZB0kuCFesPgzblQEaJGnAxEUMLvV4ilTEJ2he-tov_1QSE4pQD5mt6cXmQTi1iBt0oSSGHGUCgDaEJ41xirUpbOzJWZYDk/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-renato-vasconcellos-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="777" data-original-width="1200" height="414" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiL0E1Va58Tcvv0VxTBKbQ9fB3ebZcgVpokfMfJ534ttkjRlqpbhYjKS7xY4p_i4QhVZ1lRS7V33LReX2x94MMt_EyiUZB0kuCFesPgzblQEaJGnAxEUMLvV4ilTEJ2he-tov_1QSE4pQD5mt6cXmQTi1iBt0oSSGHGUCgDaEJ41xirUpbOzJWZYDk/w640-h414/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-renato-vasconcellos-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table><h3 style="text-align: left;">Bike: Specialized Sequoia Expert 2018, batizada de Oxóssi </h3><p>Grupo SRAM Force hidráulico completo com cage Garbaruk, coroa 34 dentes Novatec, cassette Sunrace 11-50.</p><p>Pneu dianteiro Kenda Small Block 8 700x45 e pneu traseiro Specialized Sawtooth 700x42. Rodas Specialized com hub Cruzero.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGu3CuJ5wX7QE3IpXV8ozZ5Yrxa0jtUpP-DAiEfF3BsJAATxlk3SQPPsmmTpr70eMiR0wPjIAWHMfx-SHGBHa-Nzmj_NlU_WuKBI30O3gPo9TJIxQWJ_xxuYHCyU4gJAyMti6iOVrwAdsLKCDBZQjwONJU4faPaNmAVxYxGcfMWsLR9P3yb5NttEpn/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-renato-vasconcellos-2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGu3CuJ5wX7QE3IpXV8ozZ5Yrxa0jtUpP-DAiEfF3BsJAATxlk3SQPPsmmTpr70eMiR0wPjIAWHMfx-SHGBHa-Nzmj_NlU_WuKBI30O3gPo9TJIxQWJ_xxuYHCyU4gJAyMti6iOVrwAdsLKCDBZQjwONJU4faPaNmAVxYxGcfMWsLR9P3yb5NttEpn/w640-h426/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-renato-vasconcellos-2.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table><p><b>Bolsas:</b> Na traseira uma Specialized Burra Burra, na dianteira um suporte feito com impressora 3D do Murilov3D e bolsa estanque genérica. No quadro uma Curtlo 5l e o fuel tank da Draisiana.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqvDRhIKdkCePHr37gimxBk0GcPwscZN_aleh2dTs-1EKxrusQ0XGfUGmunLUNuYIUrtKCabZRu2y0FX6hfYIYpti9_ZU0IdX2f8djmgI2ACWApqPFvj5f3vCXyoNlUJCcnoTfwi_RWQE9JuBj87tLpsTWOSVv_1U4hpvqVMfAWy_OFnvgEV4ty4-V/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-vinicius-barros-ft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqvDRhIKdkCePHr37gimxBk0GcPwscZN_aleh2dTs-1EKxrusQ0XGfUGmunLUNuYIUrtKCabZRu2y0FX6hfYIYpti9_ZU0IdX2f8djmgI2ACWApqPFvj5f3vCXyoNlUJCcnoTfwi_RWQE9JuBj87tLpsTWOSVv_1U4hpvqVMfAWy_OFnvgEV4ty4-V/w400-h100/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-vinicius-barros-ft.jpg" width="400" /></a></div><h3 style="text-align: left;">Vinicius Barros<br />@vinicius_barros_t<br />51 anos / Rio de Janeiro - RJ</h3><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGy4-bdqxJi8P7tRF75sxpETDMX8AEaxBW1NncZhSi5VllFMI4ykJnpete-fOKyARS31cv2PJgkuMQ7C0ZtglCM3wzpYmAy3fyyyXXCnjHiDP4WNZPF21kszfMmgr4kVkZkBOn1Wk0ttJReZbp1Tp3SQLM-WUuHyNjwTgND0NW0U3zN0P3ib1DEoJn/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-vinicius-barros-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="732" data-original-width="1200" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGy4-bdqxJi8P7tRF75sxpETDMX8AEaxBW1NncZhSi5VllFMI4ykJnpete-fOKyARS31cv2PJgkuMQ7C0ZtglCM3wzpYmAy3fyyyXXCnjHiDP4WNZPF21kszfMmgr4kVkZkBOn1Wk0ttJReZbp1Tp3SQLM-WUuHyNjwTgND0NW0U3zN0P3ib1DEoJn/w640-h390/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-vinicius-barros-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table><h3 style="text-align: left;">Bike: Basso Tera 2022</h3><p>- Câmbio traseiro Shimano GRX 810</p><p>- Pedivela Shimano GRX 600 172.5 46/30 t</p><p>- Pedais Shimano XT 8100</p><p>- Cassette Shimano Deore XT 11s 11x40t</p><p>- STIs Shimano GRX 600</p><p>- Freios Shimano GRX 400</p><p>- Rotores Shimano Icetech</p><p>- Pastilhas Sentec Cold Sys (cerâmica)</p><p>- Rodas Microtech Mx25 aluminio disc TLR</p><p>- Pneus Maxxis Rambler 700x45 Tubeless</p><p>- Válvulas Muc-Off (com núcleo removível)</p><p>- Selante Muc-Off (compatível com CO2). </p><p>- Selim Selle Italia X3 Boost flow</p><p>- Canote Microtech aluminio</p><p>- Quadro em alumínio e carbono, sendo o triangulo traseiro em carbono com semi-suspensão de 8mm (pivô) e garfo em carbono. </p><p>- Guidão Shimano Pro com flare 30 graus</p><p>- Avanço Redshift 90mm com 20mm de amortecimento por elastômeros internos. </p><p>- Garmin mount Redshift no próprio avanço</p><p>- Garmin Edge 530 </p><p>- Suporte no guidão para farol Lezine XXL 1300 e Spotgen4</p><p>- Lanternas auxiliares de segurança: Frente: Fabric Lumaray(acoplada ao GPS) / Traseira: Orion </p><p><b>Bolsas: </b></p><p>- Draisiana Chico XL (top tube)</p><p>- Draisiana Paine (quadro)</p><p>- Draisiana Jacob Trail P (guidão)</p><p>- Draiaiana Castor (porta garrafa)</p><p>- Draisiana Mallin G (Selin)</p><p><b>Destaques:</b></p><p>- Caramalholas Supacaz</p><p>- Porta treco Shimano PRO 750 ml</p><p>- Garrafas Camelback 500 e 750 ml</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieNqezRVsmbgDzbi5bIXce60cT1v5Wj4OCTaSdDqKcGcV-Sk7XV6_GtoRFjrXpQbnJqenug1DDqBQz86vGnDcGui7ThGz4GzJ9K0k52rHr5xSHL0KP_om_Ym_BAvb4qMKnAFAl0p-BCr165oCX0ol7CoR2ykPZA9GAt96tkyQ7sJYxG4L8WlB1bMHYN8Q/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-vinicius-ferreira-ft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" height="80" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieNqezRVsmbgDzbi5bIXce60cT1v5Wj4OCTaSdDqKcGcV-Sk7XV6_GtoRFjrXpQbnJqenug1DDqBQz86vGnDcGui7ThGz4GzJ9K0k52rHr5xSHL0KP_om_Ym_BAvb4qMKnAFAl0p-BCr165oCX0ol7CoR2ykPZA9GAt96tkyQ7sJYxG4L8WlB1bMHYN8Q/s320/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-vinicius-ferreira-ft.jpg" width="320" /></a></div><h3>Vinicius Ferreira<br />@viniciusferreira<br />45 anos / Rio de Janeiro - RJ<br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQwQAlgfVsRuStwpLRa4akn2sVI0uXqcpHJJONj3KOthAeSq8r9CF2geLvhEXmGKdtIjoh5qPjRo7mVi4VlJDxn3pYkSuSdsDQEKfJnSJY7yKY7ie9Et0bbbPnPJX7YlnZwuyPZYoRJBkT51b8cWjvCgBIo9VSohK0JOuW9E32_TXlGfebnbzIkHovX1s/s988/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-vinicius-ferreira-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="669" data-original-width="988" height="434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQwQAlgfVsRuStwpLRa4akn2sVI0uXqcpHJJONj3KOthAeSq8r9CF2geLvhEXmGKdtIjoh5qPjRo7mVi4VlJDxn3pYkSuSdsDQEKfJnSJY7yKY7ie9Et0bbbPnPJX7YlnZwuyPZYoRJBkT51b8cWjvCgBIo9VSohK0JOuW9E32_TXlGfebnbzIkHovX1s/w640-h434/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-vinicius-ferreira-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Arquivo pessoal</i></span></td></tr></tbody></table><div style="text-align: center;"><br /></div></h3><h3><b>Bike:</b><span> </span>Grizl 6 AL</h3><h3><div style="font-size: medium; font-weight: 400;"></div><p style="text-align: left;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><span><span style="font-weight: 400;">Transmissão </span><span><span style="font-weight: 400;">Shimano GRX, coroas 46/30, cassette 10v 11 x 34.<br /></span></span></span><br /><span style="font-weight: 400;">Pneus Maxxis Rambler 700x45.<br /></span><span><span style="font-weight: 400;"><br /></span>Bolsas:</span><span><span style="font-weight: 400;"> Bolsa de selim Zefal 18L e bolsa de guidão Draisiana.<br /></span></span><span style="font-weight: 400;"><br /></span>Destaque: <span style="font-weight: 400;">Usei a bike como veio, toda original</span><span style="font-weight: 400;">. A bike carregada estava com 19,5kg.</span></span></p></h3><p style="text-align: center;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdBLjlpPNRElZt9_HP9FIE-eqg61Lk74cJ6VTNQA1yWJ9bXlRtcCvuBtOmoKi3t0WjCky4Wj9quvRUQkSSmypYv_Z8aussDrBXDLLXg9U8kmBwK3jcs3VUioV-JHvQxi7gtPHXLm1ui4GwbTjueU4ONoLcvyWEUZN4Xbvm2ZCfeSVRYGA6n-3o2Dtz/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-vinicius-martins-ft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdBLjlpPNRElZt9_HP9FIE-eqg61Lk74cJ6VTNQA1yWJ9bXlRtcCvuBtOmoKi3t0WjCky4Wj9quvRUQkSSmypYv_Z8aussDrBXDLLXg9U8kmBwK3jcs3VUioV-JHvQxi7gtPHXLm1ui4GwbTjueU4ONoLcvyWEUZN4Xbvm2ZCfeSVRYGA6n-3o2Dtz/s16000/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-vinicius-martins-ft.jpg" /></a></div><h3>Vinicius Martins<br />@viniciusmobi<br />42 anos / São Paulo - SP</h3><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghCPpfA8ecMW_zcqNabAemZcYEnFIV35CPQ03khebqlr_z6yDZLX6Fh8fGkLl350YfpJFa2WZhDZe6KfIrneoGQpXQoV1s3dWl9FmfUDDojxVn0OkKTIzL5lnJ4ysyt1kwkMdfkLGXcOFevXDFhHai-oMJ6Dez4GfTb7JxpQu3A1bGcrEUm43hoa4T/s612/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-vinicius-martins-1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="612" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghCPpfA8ecMW_zcqNabAemZcYEnFIV35CPQ03khebqlr_z6yDZLX6Fh8fGkLl350YfpJFa2WZhDZe6KfIrneoGQpXQoV1s3dWl9FmfUDDojxVn0OkKTIzL5lnJ4ysyt1kwkMdfkLGXcOFevXDFhHai-oMJ6Dez4GfTb7JxpQu3A1bGcrEUm43hoa4T/w640-h366/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-vinicius-martins-1.jpg" width="640" /></a></div><h3>Bike: Salsa Cutthroat v2</h3><p>O RioUnite23 será o evento de estréia dessa belezinha: uma Salsa Cutthroat v2, pouquíssimo conhecida no Brasil, idealizada para o Tour Divide e o modelo mais usado pelos seus desafiantes. Namorava essa bicicleta desde 2015… Tanto a Cutthroat quanto a Fargo (a sua antecessora de aço).</p><p>Eu adoro a minha Corratec AllRoad Carbon, só que cabe no máximo pneus 700x47, e está com uma configuração para provas de gravel rápidas e provas de ultra distância de terrenos “melhores". E, em algumas presepadas quero algo com mais espaço para pneu, uma relação mais leve, outra geometria, e é onde essa bike se encaixa.</p><p>A minha estará com a seguinte configuração:</p><p>- Quadro: Salsa Cutthroat v2</p><p>- Rodas: aros ZTR Crest e cubos DT Swiss 350 Boost (centerlock)</p><p>- Guidão: Salsa Cowchipper 46 cm com Flare de 24o</p><p>- Mesa: Redshift Shockstop Pro (110x6o)</p><p>- Mudadores e Freios: SRAM AXS Force</p><p>- Cambio Traseiro: SRAM AXS Eagle XX1</p><p>- Cassete: Garbaruk 10-52</p><p>- Pedivela: Rotor 2InPower com coroa 32 oval</p><p>- Pedais: CrankBrothers Candy</p><p>- Canote: SRAM AXS XPLR Dropper</p><p>- Selim: Brooks Cambium C17</p><p>- Pneus: Goodyear Peak Ultimate 2.25 (tubeless)</p><p><b>Bolsas: </b>Já para as bolsas (não estão na foto), eu vou usar uma de quadro, duas bolsas pequenas no top tube, duas bolsas copo do lado do guidão, todas da Woho. E duas bolsas no garfo da Ortlieb. Optei por não usar bolsa de selim.</p><p style="text-align: center;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIwAVltQzrMi-vut225_FIl4nPAS8l3IsWhqHyuDpFgdQOwdIDLf5Z_lU6WhTxWosNdwWnkjcWw0itn8D3l8IKmPX0ibmPj4JU1T1bgjcCGJHSITISeRdtCRcuvLWJEg9SfFgBNipDxwYkVCA3fHbDhuOYOCbrw4Q9n2cCLwhjf3WsC8pCcXPUCsku/s400/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-adil-filoso-ft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="100" data-original-width="400" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIwAVltQzrMi-vut225_FIl4nPAS8l3IsWhqHyuDpFgdQOwdIDLf5Z_lU6WhTxWosNdwWnkjcWw0itn8D3l8IKmPX0ibmPj4JU1T1bgjcCGJHSITISeRdtCRcuvLWJEg9SfFgBNipDxwYkVCA3fHbDhuOYOCbrw4Q9n2cCLwhjf3WsC8pCcXPUCsku/w400-h100/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-adil-filoso-ft.jpg" width="400" /></a></div><h3 style="text-align: left;">Adil Filoso<br />@adilfiloso<br />52 anos / São Roque - SP</h3><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJKbhbiNj0PCdx3hTpOTFFSPvSRdrPaK-TFgszIW_XGp8AmLwoTg6A-IhLZoneT95aiJ3jBYWKmpa2kueakRCzquf1iPorvUWBby5dthN8TDB3Qlg2FnO0F5l0VpSW9Wqe_CcdRazkfo46rxgWKwWbD4VoIlSMgbidRPi0pMvO7f2WEsOj8JZG5Eyp/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-adil-filoso-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="754" data-original-width="1200" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJKbhbiNj0PCdx3hTpOTFFSPvSRdrPaK-TFgszIW_XGp8AmLwoTg6A-IhLZoneT95aiJ3jBYWKmpa2kueakRCzquf1iPorvUWBby5dthN8TDB3Qlg2FnO0F5l0VpSW9Wqe_CcdRazkfo46rxgWKwWbD4VoIlSMgbidRPi0pMvO7f2WEsOj8JZG5Eyp/w640-h402/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-adil-filoso-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Arquivo pessoal</i></td></tr></tbody></table><h3 style="text-align: left;">Bike: Cadence Gravel Limited</h3><p>O quadro que vou usar no Rio Unite 2023 é o protótipo de uma edição limitada que acaba de ser lançada pela Cadence Bikes e que ajudei no desenvolvimento. A ideia era conceber uma Gravel Bike com os padrões mais atuais do mercado (head tube tapered, eixo passante, muito clearance, etc). <br /><br />É construída em liga de alumínio 6061, tem roteamento interno dos conduítes e é compatível com pneus até 29x2.0, ainda assim tem bastante espaço para escoamento de barro no caso de você pedalar em condições extremas. No meu setup preferi pneus 700x45 convertidos para tubeless, é claro! Os pneus de 45mm de largura tem, na minha opinião, a melhor relação entre rolagem e conforto para um Bikepacking em terrenos mistos. Estou usando um Maxxis Rambler na dianteira e um Schwalbe G-One Bite na traseira.</p><p>A transmissão é Shimano GRX 2x10, explorando ao máximo a versatilidade do câmbio traseiro da série 400, que suporta cassette 11-42 sem necessidade de nenhum tipo de adaptação. O freios são hidráulicos do mesmo grupo.</p><p>Depois da minha última experiência no Caminho da Fé, resolvi trocar o guidão por um Ritchey VentureMax XL com 520mm de largura na parte superior, que agora me oferece espaço de sobra no cockpit e resolveu de vez o problema dos manetes encostando na minha bolsa de guidão no momento em eu trocava as marchas.</p><p>Não deixo também de usar aerobarras, muito úteis no asfalto e em situações de vento contra, ainda te dão uma posição adicional para variar ainda mais a pegada, algo muito bem-vindo em pedais de ultra distância.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf7kuMtHHBUz7VOgu6hrEzTPoIPCfXwNCe0CGjukZ94de3p5U3kWW28TuGJ3jJDroxM9812QxnLTIqIW0DQ8NEzTzd2mu9p4xHv-BZyi3XUTe1FnVU0us9TE5nK5HPcpo5MLtTn9cdNRdRgZSt8E5r4pedSM34m8q35Pjx474yhC2m3aEYe8V1HYFG/s1200/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-adil-filoso-2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf7kuMtHHBUz7VOgu6hrEzTPoIPCfXwNCe0CGjukZ94de3p5U3kWW28TuGJ3jJDroxM9812QxnLTIqIW0DQ8NEzTzd2mu9p4xHv-BZyi3XUTe1FnVU0us9TE5nK5HPcpo5MLtTn9cdNRdRgZSt8E5r4pedSM34m8q35Pjx474yhC2m3aEYe8V1HYFG/w640-h426/gravel-zone-brasil-rio-unite-2023-adil-filoso-2.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Arquivo pessoal</i></span></td></tr></tbody></table><p><b>Bolsas: </b>Rhinowalk (guidão) montada em um ótimo bagageiro Tony Racks/ Topeak Backloader 15L (selim) / Deuter (quadro) / Acepac (fuel tank).</p><p><b>Destaques: </b>Sem dúvida a suspensão ProShock Grap. Não cogito usar em minha bike de competição, mas é um verdadeiro achado para quem curte um Bikepacking offroad. Tem 40mm de curso, uma trava automática inteligente e funciona realmente muito bem, poupando meus braços e me permitindo manter uma tocada mais agressiva nos trechos técnicos, mesmo com a bicicleta carregada. Super recomendo.</p><p><br /></p><p>Quer saber mais sobre o Rio Unite 2023? Então curta o perfil do evento no Instagram e também faça parte da aventura: <a href="https://www.instagram.com/riounite23/" target="_blank">@riounite23</a></p><p><br /></p><p></p><blockquote><i>#KeepRidingGravel</i></blockquote><p></p>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-73346958849612546442022-11-07T19:21:00.017-03:002022-12-02T13:26:30.785-03:00GRAVEL Zone Brasil / Opinião - O Melhor e o Pior upgrade para sua Gravel Bike<h2 style="text-align: left;">O melhor e o pior upgrade para sua Gravel Bike, andam juntos.</h2><p>Todo mundo que é proprietário de uma bicicleta, sabe que além do próprio prazer de pedalar, outra grande curtição é fazer upgrades para deixar a máquina cada vez melhor, mais bonita, mais veloz, mais confortável, etc. Por isso a maior quantidade de perguntas de leitores que recebo diariamente diz respeito justamente a esse assunto, contudo tenho visto em fóruns e nas redes sociais muita desinformação em relação ao tema, sendo assim, vou deixar aqui uma opinião pessoal, baseada na minha experiência com as Gravel Bikes e na vivência de décadas nas diversas esferas do Ciclismo.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA2rGYSXEHRcBuM2KzzA5Y8G0iiT76D6KXPfApRyJSqa1otCio7x9YRKX3EnnoCSw9xlmDB-zhYGk4uxSwodjSIeTa1zEgrei1ksA-x3G99sA5GG1C3NpJfj-y8LkLhJJfTbTsqcAi8wPS0ausTpHiI05Hdsq7XIF_bAQC3HRCQ1zy_Wzvviysit2S/s4000/gravel-brasil-upgrade-gravel-bike.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2751" data-original-width="4000" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA2rGYSXEHRcBuM2KzzA5Y8G0iiT76D6KXPfApRyJSqa1otCio7x9YRKX3EnnoCSw9xlmDB-zhYGk4uxSwodjSIeTa1zEgrei1ksA-x3G99sA5GG1C3NpJfj-y8LkLhJJfTbTsqcAi8wPS0ausTpHiI05Hdsq7XIF_bAQC3HRCQ1zy_Wzvviysit2S/w640-h440/gravel-brasil-upgrade-gravel-bike.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>O melhor e o pior upgrade para sua Gravel Bike - Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr></tbody></table><p>Sobre as mensagens que me mandam pedindo ajuda com os upgrades, a grande maioria tem a ver com a transmissão. É gente querendo trocar o grupo, os câmbios, cassette ou pedivela. Então aparecem depois dúvidas sobre freios e pneus.</p><h3 style="text-align: left;"><b>Qual o upgrade mais importante para uma Gravel Bike?</b></h3><p>O interesse nas Gravel Bikes só vem crescendo nos últimos tempos. Muita gente já migrou ou pretende em algum momento adquirir uma. Junto com esse movimento, outra situação vem se repetindo. Sabe quando a pessoa compra uma Gravel Bike no embalo, mesmo os modelos mais caros, pedala poucas semanas e já desiste dela? Em geral com queixas sobre desempenho e conforto, entre outras.</p><p>A verdade é que independente de você estar adquirindo uma Gravel Bike nova ou mesmo "gravelizando" uma que já se encontra em sua garagem, um ponto é simplesmente fundamental para garantir que sua experiência Gravel seja bem sucedida e a mais prazerosa possível. Em uma palavra: <b>TUBELESS</b>.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKjNu2dIFCob2siGO1IRdZ2t2y8PSmu78HhqCYU_Zg826CxQOL20mmR3yCWCGHc0Hv3HmIOEFnriC6Rd6LbRT8nHk3RBWDEZ6qebxHzZCbRL1XxX6n4UkExfqKnhzUGbZ3QzcG7gOYtLl6clzejDAqXvGh4epaHR9qTnqMYBW6BhUz_CvUHjBTllQp/s3591/gravel-brasil-upgrade-pneu-para-gravel-bike.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2570" data-original-width="3591" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKjNu2dIFCob2siGO1IRdZ2t2y8PSmu78HhqCYU_Zg826CxQOL20mmR3yCWCGHc0Hv3HmIOEFnriC6Rd6LbRT8nHk3RBWDEZ6qebxHzZCbRL1XxX6n4UkExfqKnhzUGbZ3QzcG7gOYtLl6clzejDAqXvGh4epaHR9qTnqMYBW6BhUz_CvUHjBTllQp/w640-h458/gravel-brasil-upgrade-pneu-para-gravel-bike.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr></tbody></table><p>Imagino alguém indo pedalar na terra todo contente com sua nova Gravel Bike usando 50 libras de pressão (ou mais) nos pneus. Já adianto que não é legal. É claro essa pessoa não irá andar tão rápido nas descidas e muitas vezes ainda vai se sentir insegura nos trechos mais técnicos. Outra reclamação super comum relacionada às Gravel Bikes tem a ver com a quantidade de furos de pneus. Todo esse conjunto de perrengues é a principal causa dos "divórcios" dos novos proprietários com suas Gravel Bikes.</p><p>Agora imagine eu indo pedalar com meus pneus 700x45mm sem câmaras. Peso 73Kg e uso, com toda segurança, apenas 26 libras de calibragem na dianteira e 28 na traseira. Posso te garantir que isso resulta em uma diferença brutal em termos de controle, desempenho e conforto. </p><p>Quando realizei minha primeira conversão tubeless no ano de 2005, tudo era mais complicado e o processo envolvia algumas manhas, razão pela qual até fiz <a href="https://www.youtube.com/watch?v=QZsJ52iJ5eU" target="_blank">um vídeo para explicar o passo a passo</a> detalhadamente. Hoje em dia, considero que a absoluta maioria das combinações aro-pneu permite uma conversão sem grandes dificuldades. Com um pouquinho de paciência você mesmo pode fazer. </p><p>Entre os pneus dobráveis disponíveis no mercado, praticamente todos são "tubeless ready", aptos a serem convertidos. Algumas marcas nacionais, como a Algoo, vendem rolos de fitas de aro de qualidade para tubeless a um preço super acessível. Em geral duas voltas de fita são suficientes para cada roda, aí você coloca a válvula, um selante de qualidade e já pode inflar. Hoje em dia, uma bomba de pé costuma dar conta do recado, contudo se os seus aros forem mais profundos e quando você montar os pneus, sentir que eles estão frouxos, vale a pena passar uma camada extra de fita. Bikes mais novas das grandes marcas em geral já vem de fábrica com a fita tubeless instalada e as rodas prontas para a conversão.</p><p>Ainda não está seguro? O YouTube está cheio de bons vídeos mostrando o processo. Não curte mecânica? Leve então a bicicleta a uma boa bike shop e eles fazem a conversão para você, mas é sério, não deixe de converter seus pneus! </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOMmlsW4PjB7ZBD9p-OVK0_CJy8LQoyI8mFVz5xHmNJqf52KkgjcBcmvOS7ey2dVS-djqcTxH6sr_PE2tkOtPDg_YmB_gVvc0oE11OcykUwyJBv3SDSaDaHe5oUg0AqgrIfbmvkQolbzyFdv0Fybr0uJ9a3KjYyud7zapsfMXE_-3gazlsu1z_f197/s4000/gravel-brasil-upgrade-pneus-e-rodas-para-gravel-bike.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="3000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOMmlsW4PjB7ZBD9p-OVK0_CJy8LQoyI8mFVz5xHmNJqf52KkgjcBcmvOS7ey2dVS-djqcTxH6sr_PE2tkOtPDg_YmB_gVvc0oE11OcykUwyJBv3SDSaDaHe5oUg0AqgrIfbmvkQolbzyFdv0Fybr0uJ9a3KjYyud7zapsfMXE_-3gazlsu1z_f197/w480-h640/gravel-brasil-upgrade-pneus-e-rodas-para-gravel-bike.jpg" width="480" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr></tbody></table><p>Se você ainda não fez, tubeless é um upgrade que para mim vale muito mais que trocar um câmbio, por exemplo, além de geralmente custar mais barato, vai mudar para muito melhor a sua relação com a Gravel Bike.</p><p>Esses dias vi uma ciclista influencer dizendo que tubeless é uma besteira, porque faz sujeira e você tem que completar o selante a cada x meses, blablabla... Não caia nessa, esse é "O UPGRADE" para qualquer graveleiro que se preze, independente da (pouca) manutenção que possa vir a dar, o fato de usar muito menos pressão nos pneus e ainda não sofrer com furos, é impagável na minha opinião.</p><p>Na verdade considero que a plena experiência a bordo de uma Gravel Bike só acontece se você usar tubeless. Para ajudar, os pneus vão furar infinitamente menos do que suas câmaras tradicionais, e quando convertidos, podem fazer suas rodas pesarem também um pouquinho menos que aquelas montagens com câmaras.</p><h3 style="text-align: left;">E o pior upgrade ou o maior downgrade para sua Gravel Bike?</h3><p>Quando comecei no Mountain Biking na década de 1980, tudo era importado e na época todo mundo usava um produto que existe até hoje, chamado de Mr. Tuffy Tire Liner, a famosa fita anti-furos. Há 30 e tantos anos o produto até fazia algum sentido, mas hoje, considero que usar esse tipo de fita é o pior que você pode fazer para sua bike, ainda assim tenho visto muita gente apegada a essa ideia ultrapassada.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimdk9q70mCUD6Prb_waOSZzEDBkrOhrFMs2N9czPtA6dMvCLF1UT0epDMUyRto4hbHNmMJKQpYENxcu60T31hPYfYT3nrk4WFLeGAJWLfGyGyq7jnVdk1lh2A2VnRle_nGCEzrpAe6H7OG42JuSF7m59Z_gThjCUmIw3t8h9hRkYHMBpg405jFzMRe/s500/gravel-brasil-pior-upgrade-gravel-bike-fita-anti-furo.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="306" data-original-width="500" height="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimdk9q70mCUD6Prb_waOSZzEDBkrOhrFMs2N9czPtA6dMvCLF1UT0epDMUyRto4hbHNmMJKQpYENxcu60T31hPYfYT3nrk4WFLeGAJWLfGyGyq7jnVdk1lh2A2VnRle_nGCEzrpAe6H7OG42JuSF7m59Z_gThjCUmIw3t8h9hRkYHMBpg405jFzMRe/w640-h392/gravel-brasil-pior-upgrade-gravel-bike-fita-anti-furo.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Fita anti-furos Mr. Tuffy - Foto: eBay</i></td></tr></tbody></table><p>A primeira coisa a se levar em consideração nos dias de hoje é que tecnologia dos pneus evoluiu enormemente. Assim como a grande maioria dos pneus permite a conversão para tubeless, todos os principais fabricantes de pneus para Gravel Bikes contam com alguma tecnologia de proteção na banda de rodagem, nas laterais ou, melhor ainda, em todo pneu. Só isso já dispensaria o uso da fita anti-furo.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlfI-Bhjt8pEgHIJpj2M3y6M5K26y1Fhp1TvIxDrlC0p5TQB-qQ3WxgBLlIS7eHPYqNiIjxofRA3lF7DaZBqQW1DEO-43NqaENb9I94JL_QriciXLWYfhNvkjhYGS33d7MXFdcE3efWHjbXRlyasuQ8kN03lkDED3Fn9SuopFNarT6EaXteSYtvsq8/s3555/gravel-brasil-upgrade-pneus-para-gravel-bike.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2383" data-original-width="3555" height="430" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlfI-Bhjt8pEgHIJpj2M3y6M5K26y1Fhp1TvIxDrlC0p5TQB-qQ3WxgBLlIS7eHPYqNiIjxofRA3lF7DaZBqQW1DEO-43NqaENb9I94JL_QriciXLWYfhNvkjhYGS33d7MXFdcE3efWHjbXRlyasuQ8kN03lkDED3Fn9SuopFNarT6EaXteSYtvsq8/w640-h430/gravel-brasil-upgrade-pneus-para-gravel-bike.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Pneus dobráveis com tecnologias de proteção contra furos e cortes - Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr></tbody></table><p>Falando em furos, você que ainda usa câmaras já percebeu que quase todos os seus problemas estão relacionados ao chamado "snake bite" ou mordida de cobra? É aquela situação em que os furos internos do aro "mordem" a câmara de ar e fazem dois furos, um de cada lado. Para esse tipo de acontecimento muito comum, a fita anti-furos também não tem qualquer utilidade.</p><p>Pensando em desempenho, o pior que você pode fazer para sua Gravel Bike é agregar "peso rodante" ao conjunto, ou seja, além de inútil, a fita anti-furo vai deixar suas rodas mais pesadas e a bicicleta mais lenta.</p><p>Para completar o pacote de desgraças, a fita anti-furos pode ainda ressecar e advinha? Furar sua câmara!</p><p>Então o pior upgrade para sua Gravel Bike seria escolher um pneu de arame mais barato, pesado e sem nenhuma proteção, aí junto com ele montar a famigerada fita anti-furos que não evita furos. Isso vai exatamente na contramão do melhor upgrade.</p><h3 style="text-align: left;">Todo mundo tem que usar tubeless? Todo mundo tem que jogar a fita anti-furos fora?</h3><p>Não necessariamente você precisa usar tubeless na sua Gravel Bike, mas deveria considerar essa hipótese com carinho, porque não há upgrade mais efetivo para te proporcionar conforto extra, segurança e desempenho. Já a fita anti-furos, essa sim você poderia banir da sua bicicleta hoje mesmo, pelo menos na minha opinião.</p><p><i>#KeepRidingGravel</i></p>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-12085845386223021962022-08-21T20:10:00.000-03:002022-08-21T20:10:18.513-03:00GRAVEL Zone Brasil / Teste - Pedais Redshift Arclight<h1 style="text-align: left;">Mobilidade com inteligência e segurança.</h1><p>A <a href="https://redshiftsports.com/" target="_blank">Redshift Sports</a> é uma empresa americana que construiu uma excelente reputação baseada no desenvolvimento de produtos premium voltados principalmente às Gravel Bikes, explorando de maneira mais inteligente ideias que já existiam no mercado. A <a href="https://www.gravelzone.com.br/2020/09/mesa-com-suspensao-redshift-desempenho-para-gravel-bikes.html" target="_blank">mesa amortecedora</a> e o <a href="https://www.gravelzone.com.br/2021/01/canote-com-suspensao-redshift-para-gravel-bikes.html" target="_blank">canote com suspensão</a> da marca, batizados de sistema Shockstop, que já foram apresentados e testados no aqui <b><i>GZB</i></b> anteriormente, fazem sucesso entre a comunidade de graveleiros mundo afora. </p><p>Agora a incursão da marca é no segmento de Mobilidade Urbana e assim como já havia ocorrido com as Gravel Bikes, a Redshift Sports aplicou inteligência a um componente básico que está presente em qualquer bicicleta: os pedais.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPsQCP_luFn_7JLWeWvkfaLI7SLZE6dqa25b_aLHOAVohqFc4aBKVejmLPig8MNadC5dmXnABrylZt_VzrG-Q5B92X1EbC18Lo4oUo4J776aalIHSztWB_gMDx-f35RClSmrknyIiJ_yfy9GJ6MjSQxA_KHIqbtp8ahobnsctN1j27jAqRsv8aN2Qk/s3392/IMG_20220613_154302.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3392" data-original-width="3000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPsQCP_luFn_7JLWeWvkfaLI7SLZE6dqa25b_aLHOAVohqFc4aBKVejmLPig8MNadC5dmXnABrylZt_VzrG-Q5B92X1EbC18Lo4oUo4J776aalIHSztWB_gMDx-f35RClSmrknyIiJ_yfy9GJ6MjSQxA_KHIqbtp8ahobnsctN1j27jAqRsv8aN2Qk/w566-h640/IMG_20220613_154302.jpg" width="566" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Pedais inteligentes Redshift Arclight - Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr></tbody></table><p>Imagine você que escolheu a bicicleta como principal meio de transporte no ambiente urbano e pedala regularmente no trânsito entre os carros. É uma situação onde ser visível aos olhos dos motoristas é fundamental para sua segurança. Foi pensando nesse ciclista que a marca lançou os novos pedais inteligentes Arclight.</p><h3 style="text-align: left;">Como assim inteligentes?</h3><p>São pedais de plataforma, cujo corpo acomoda 4 potentes módulos de LED fixados magneticamente e posicionados de modo a proporcionar 360 graus de visibilidade ao redor da bike, condição que aliada ao próprio movimento da pedalada, faz, segundo a fábrica, que o ciclista seja até 57% mais visível aos motoristas, numa comparação com aquele que utiliza apenas um farol traseiro tradicional.</p><p>Aí entra o fator inteligência. Depois que você escolher entre um dos seus 3 modos de operação, o acendimento e o desligamento dos LEDs são automáticos. A cada vez que os pedais ficarem 30 segundos sem movimentação, as luzes se apagam e entram em modo de standby. Digamos que no final do dia você pegou a bike no bicicletário do trabalho, após a primeira pedalada o sistema se acende sozinho novamente. Depois de 24 sem uso, os pedais desligam automaticamente e precisam ser reiniciados de maneira manual.</p><p>Só que não para por aí. Um dos grandes destaques do produto é a Tecnologia Smartset que garante que a luz dianteira seja sempre branca e a traseira sempre vermelha, independente da rotação e posição que os pedais estiverem. É característica exclusiva e bem legal de ver funcionando!</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='476' height='396' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dy34WyzVmFI0sPWfQksfwuElPDqa68EIQqWP4Vdm8j_iolfi0spoBWTCWF3QXnYxcaGfdtsq-5bFvKib6uiYA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><p>Com o corpo em alumínio e rolamentos selados, os pedais completos pesam 705 gramas, é quase o dobro de um par de pedais de plataforma genéricos, contudo sua plataforma de quase 10x10 centímetros e seus cravos baixos, são excelentes para se pedalar, mesmo com um tênis comum.</p><h3 style="text-align: left;">Experiência prática.</h3><p>No dia a dia em meus deslocamentos pela cidade, já nem cogito usar outros pedais. Durante as manhãs ou tardes, prefiro um dos dois modos piscantes, que me oferecem uma autonomia bem interessante de 11 a 36 horas de movimentação. Se saio à noite e preciso de ainda mais visibilidade, em geral prefiro o modo de luz contínua. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='506' height='421' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzXga1c21bM8owgVkH6L3GmpM2iYD2C218OZAzi6gHW4SxDG3kptT82icCfzL0pZO-mvMSbWyTbVYJ7PR7_mQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><p>Já utilizei os pedais Arclight no molhado sem qualquer inconveniente. O produto é a prova d'água, em conformidade com o protocolo IP64, sendo assim, a chuva não é um problema.</p><p>Muita gente que vê os pedais da Redshift pela primeira vez, quer saber como carregar os LEDs. Na verdade o fabricante pensou em tudo. Junto com os pedais você recebe um deck para carregamento dos módulos de LED, que como mencionamos antes, são removíveis e em até 2 horas estão completamente carregados.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZZGqBxRbav2AIwWWOxxC2YNlO993SeAdXAD7K6YAylVfyOKTLM1spKaaCVTqg_TGy0AE9y3Dg_73NexzkkKd3q0zguukaUIrx9JO0M7g06C5tulERu-C59zR_81gRlyuVSpD_8U24AvZQbSyByg7LaDt0vcg1m04cxosCiBXXDeHOjr6NCYDI8NW0/s3120/IMG_20220613_155946.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3120" data-original-width="3000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZZGqBxRbav2AIwWWOxxC2YNlO993SeAdXAD7K6YAylVfyOKTLM1spKaaCVTqg_TGy0AE9y3Dg_73NexzkkKd3q0zguukaUIrx9JO0M7g06C5tulERu-C59zR_81gRlyuVSpD_8U24AvZQbSyByg7LaDt0vcg1m04cxosCiBXXDeHOjr6NCYDI8NW0/w616-h640/IMG_20220613_155946.jpg" width="616" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Deck para carregamento dos LEDs </i><i>- Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr></tbody></table><p>Para completar, os mesmos LEDs podem ser utilizados em outras partes da bike (ou do ciclista), como no canote, guidão ou mesmo no capacete com o auxílio do acessório Multi Mount, que é vendido separadamente.</p><h3 style="text-align: left;">Mas vale a pena?</h3><p>O par de pedais Arclight custa quase 140 Dólares <a href="https://redshiftsports.com/products/arclight-pedals" target="_blank">no site da Redshift Sports</a>, que envia o produto para o Brasil. Considerando nossa altíssima carga tributária para itens importados, o valor final vai passar dos 1.000 Reais, o que convenhamos não é nada barato e num primeiro momento pode até assustar o desavisado que pensa que é só mais um produto legalzinho, contudo considerando tratar-se de um componente inteligente de segurança pessoal, vale muito a pena para aqueles que de fato adotaram a bicicleta como principal meio de transporte, incluindo aí os cicloturistas e bikepackers. E atenção, você não vai encontrar nada parecido no Aliexpress ;-)</p><p><br /></p><p><b style="background-color: #04ff00;">Pros:</b></p><p></p><ul style="text-align: left;"><li>Segurança adicional no trânsito</li><li>Características inteligentes</li></ul><p></p><p><br /></p><p><b style="background-color: #fcff01;">Contras:</b></p><p></p><ul style="text-align: left;"><li>Peso</li><li>Custo Brasil</li></ul><p></p><p><br /></p><p><i></i></p><blockquote><i>#KeepRidingGravel</i></blockquote><p></p>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-84823501057867861112022-07-28T17:50:00.008-03:002022-07-29T08:23:47.479-03:00GRAVEL Zone Brasil / Teste - Suspensão ProShock Grap<h2 style="text-align: left;">Gravel Bike com suspensão: exagero ou necessidade?</h2><p>Há quase 30 anos no mercado, sediada em São José dos Campos, um polo de indústrias de ponta no Brasil, a ProShock é uma empresa que sempre se mostrou muito atenta aos movimentos do mercado. Ainda na época dos primeiros anos do nosso trabalho com as 29ers, em 2010 eles já vendiam um modelo de suspensão compatível com o formato de rodas que ainda engatinhava em nosso país, sendo assim, quando me ligaram há alguns meses perguntando se eu queria testar uma nova suspensão que estava sendo desenvolvida para as Gravel Bikes, minha resposta foi um sonoro sim, sem titubear.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdDKL6j-vyaSWQWSIUML-z1QWSNpNbsBc7Fn8aZgey4627R7kLlx9jptFXxB4jD0SKqmKv0W-Io7Dly4omyJEbixf0bAzcFrP6PlreKaq4lGZwpIN5MoKqOqRnsOneGRL5o46onn2GTpSvrj-ae96xZi9MNxV-1qLCuh1n2hDrhgmmZcpTwl9Tpg8G/s1746/gravel-brasil-proshock-grap.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1056" data-original-width="1746" height="387" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdDKL6j-vyaSWQWSIUML-z1QWSNpNbsBc7Fn8aZgey4627R7kLlx9jptFXxB4jD0SKqmKv0W-Io7Dly4omyJEbixf0bAzcFrP6PlreKaq4lGZwpIN5MoKqOqRnsOneGRL5o46onn2GTpSvrj-ae96xZi9MNxV-1qLCuh1n2hDrhgmmZcpTwl9Tpg8G/w640-h387/gravel-brasil-proshock-grap.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Nova suspensão ProShock Grap para Gravel Bikes</i></td></tr></tbody></table><h3 style="text-align: left;">Mas você graveleiro, precisa mesmo de uma suspensão?</h3><p>Fui apresentado às Gravel Bikes na finada Interbike em Las Vegas em 2016. No ano seguinte já adquiri uma e de lá para cá deixei o Mountain Biking completamente de lado para me dedicar exclusivamente ao Gravel competitivo. </p><p>Me considerava um graveleiro purista, por isso sempre torcia o nariz quando ouvia falar de suspensão. Vivendo no México, tive a oportunidade de participar das principais provas da categoria nos Estados Unidos e em nenhuma ocasião, sequer cheguei a cogitar o uso de uma suspensão.</p><p>Tudo começou a mudar quando, depois de 8 anos fora, regressei ao Brasil em meados de 2021. Logo no meu primeiro pedal, um Bikepacking no interior de São Paulo, as estradas de terra estavam tão maltratadas, que sinceramente desejei estar usando uma suspensão na minha Gravel Bike. Ainda que bem preparado fisicamente, terminei o pedal com os bracos super doloridos, mesmo usando pneus relativamente largos e calibrados com uma pressão mais baixa, gracas ao tubeless.</p><p>Voltando para casa, conversei com meu amigo Fabricio, proprietário das marcas Cadence e Show Bikes, e descobri que ele também partilhava da mesma ideia. Ficamos então interessados em realizar um teste prático, mas não havia nada disponível no mercado nacional, então o negócio foi diminuir o curso de uma suspensão chinesa genérica de MTB. A Cadence construiu um quadro protótipo para testar alguns conceitos e já aproveitou para trabalhar na geometria para receber essa suspensão.</p><p>Assim que coloquei as mãos nessa nova Gravel Bike equipada com a suspensão, fui repetir a mesma cicloviagem da vez anterior. Na realidade, não foi surpresa que os meus tempos continuaram praticamente os mesmos, não senti ganho de desempenho num primeiro momento, entretanto voltei para casa me sentindo muito menos cansado, ainda que o funcionamento da suspensão adaptada deixava muito a desejar.</p><p>Muitos podem dizer: se você quer suspensão, compre uma Mountain Bike. Sempre entendi as fortalezas e limitações das Gravel Bikes, por isso considero que pedalando no ambiente para o qual foram primordialmente pensadas, no chamado estradão, são as mais velozes e ainda muito divertidas, além disso, em pedais de longa distância o guidão drop é muito bem vindo, porque te oferece várias opções de pegada e você pode variar o posicionamento sobre a bicicleta, o que torna mais palatável esses deslocamentos longos.</p><h3 style="text-align: left;">Yes, nós temos suspa!</h3><p>Pouco depois de levar a cabo esse experimento, recebi da ProShock a notícia de que estavam em fase final de desenvolvimento de uma suspensão para as Gravel Bikes, mas ainda a tempo de eu dar algumas sugestões e dicas. Confesso que fiquei realmente animado com a iniciativa da marca. Algumas semanas depois, ela chegou em casa. Oferecida em 3 cores, escolhi a bonita verde musgo.</p><p>A primeira coisa que notei quando abri a caixa da suspensão batizada de Grap, foi seu acabamento, sem sombra de dúvidas trata-se de um produto Premium. Desenvolvida a partir da bem sucedida plataforma Viber Spider, a nova suspensão da Proshock para Gravel Bikes conta com um monobloco injetado em liga de magnésio, onde se destaca o exclusivo arco Spider de perfil trapezoidal, projetado para conferir altos índices de rigidez ao conjunto.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGpo96t0BR4gtJBKYM1MfrFQ93DEORQJShwPKeqoyItEro1H4aapySm2sH0vS8fIZlLAkGnYVNnHfj-syKcQt-_w2RPw8awEfjSBcYw8YgrxxpNnQhGyjRntieQLm8YGN1ywe3XxWYu-sjo1bmXAQNniAhyGDp4fl_9pQDEGn-lnObfL_Qv26o5O63/s1446/gravel-brasil-proshock-grap-spider.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1446" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGpo96t0BR4gtJBKYM1MfrFQ93DEORQJShwPKeqoyItEro1H4aapySm2sH0vS8fIZlLAkGnYVNnHfj-syKcQt-_w2RPw8awEfjSBcYw8YgrxxpNnQhGyjRntieQLm8YGN1ywe3XxWYu-sjo1bmXAQNniAhyGDp4fl_9pQDEGn-lnObfL_Qv26o5O63/w640-h478/gravel-brasil-proshock-grap-spider.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>O premiado conjunto Spider</i></td></tr></tbody></table><p>As hastes de 32mm com acabamento anodizado, apresentam, segundo a fábrica, uma camada de anodização dura com espessura maior que a utilizada por outras grandes e tradicionais marcas no mercado internacional, assim a durabilidade desse acabamento é muito maior e você dificilmente vai encontrar por aí suspensões da ProShock com as hastes descoradas e gastas, mesmo que já estejam bastante usadas.</p><p>A coroa ("crown") é forjada em liga de alumínio de alta resistência com tubo de direção tapered. As tampas localizadas no topo das hastes são rebaixadas para não tocarem no quadro e anodizadas com gravação a laser, coisa fina.</p><p>A Grap vai ser comercializada com duas opções de curso, 30 ou 40mm, bem como eixo passante de 12x100mm, o padrão mais atual para a categoria, ainda que esteja disponível também numa versão para blocagem tradicional de 9x100mm. O espaço para os pneus é generoso, até 700x50mm e ainda permite o uso de rodas 27.5 com pneus de até 2.1 polegadas, a concorrente da RockShox não.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMKHU2iSVvhd7l3BTGSIAf4s-mMCnFYw6cltVDiY6ZSlV9_xEaQjSYisu5M5q_GaQhpfrCDSpJa4klXZNsejNwuKh2jeyh24y4bEyrxoWtN7biLTzRD5h0nEcE7snIb2FR8y21KrrTKyAxflwykuxK-Rr5EvqKynCboUxp1vcVKlVAryzgOPET5vyZ/s4000/gravel-brasil-proshock-grap-arco-spider.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="3000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMKHU2iSVvhd7l3BTGSIAf4s-mMCnFYw6cltVDiY6ZSlV9_xEaQjSYisu5M5q_GaQhpfrCDSpJa4klXZNsejNwuKh2jeyh24y4bEyrxoWtN7biLTzRD5h0nEcE7snIb2FR8y21KrrTKyAxflwykuxK-Rr5EvqKynCboUxp1vcVKlVAryzgOPET5vyZ/w480-h640/gravel-brasil-proshock-grap-arco-spider.jpg" width="480" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>A ProShock grap é compatível com rodas 700C e 27.5"(650B)</i></td></tr></tbody></table><p>Por falar em padrão, esta suspensão é compatível com freios do tipo Post Mount, os mesmos usados nas Mountain Bikes e em inúmeras Gravel Bikes, mas segura que aí que vem um dos diferenciais do produto da ProShock. A marca desenvolveu um adaptador para freios do tipo Flat Mount, mais modernos, e ele está incluído no pacote, sem custo adicional, então você que é proprietário de uma Gravel Bike mais recente, também está coberto, mas atenção, em caso de usar o adaptador, o rotor de freio dianteiro tem necessariamente que ser de 180mm.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK5oV2D9enl1MxvuXZKcwWI8r6LizqzwbRR2UAmcPGvlC2amFzqJofoa9Pw8VR2CXNaObZQ4hcPOxQe89WntAwZTQCTcNuEWW2PnQx9OYiM9njFYcPF0X6I0dyEHH7aGtX4qnm5fRXZ-3fm2J7L7oureQVHCwEK9a77RPlItRCUaDJXWv49ORvUwmp/s1188/gravel-brasil-proshock-grap-adaptador-flat-mount-3.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1188" height="582" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK5oV2D9enl1MxvuXZKcwWI8r6LizqzwbRR2UAmcPGvlC2amFzqJofoa9Pw8VR2CXNaObZQ4hcPOxQe89WntAwZTQCTcNuEWW2PnQx9OYiM9njFYcPF0X6I0dyEHH7aGtX4qnm5fRXZ-3fm2J7L7oureQVHCwEK9a77RPlItRCUaDJXWv49ORvUwmp/w640-h582/gravel-brasil-proshock-grap-adaptador-flat-mount-3.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Adaptador para freios Flat Mount incluído no pacote</i></td></tr></tbody></table><p>Talvez a grande sacada da ProShock foi dotar a Grap de um sistema de amortecimento hidráulico com trava automática, representado pela sigla SVI, mas antes de falar mais sobre essa funcionalidade tao especial, vamos voltar no tempo, à primeira metade dos anos 2000, quando apareceram no mercado as suspensões os primeiros sistemas de plataforma estável. </p><p>Basicamente, se bem ajustado, esse tipo de sistema permitia uma pedalada agressiva sem perdas de energia com o “bobbing” (movimento de sobe-desce da suspensão quando se pedala de pé ou se transmite peso excessivo ao guidão), na teoria liberando a suspensão apenas quando as forcas que atuavam sobre ela vinham do terreno, não do piloto. Os grandes rivais na época eram a Manitou com o SPV ("Stable Platform Valve") e a Fox com o Terralogic. </p><p>Avançando no tempo, a Manitou quase faliu e abandonou a ideia, mas o Terralogic continuou evoluindo ao longo dos anos e se transformou no famoso Brain, que hoje equipa muitos modelos de bikes da gigante Specialized.</p><p>A ProShock identificou o potencial da plataforma estável e aproveitando todas as suas características positivas, se debruçou sobre as eventuais debilidades que apresentava e concebeu o SVI, funcionalidade que permite ao ciclista regular o sistema hidráulico para que a suspensão se mantenha firme ao pedalar por terrenos regulares, no asfalto por exemplo, mas amorteça normalmente os impactos de terrenos irregulares.</p><p>O SVI também continuou evoluindo desde o seu lançamento e chega hoje otimizado à Grap, com uma velocidade de reação, que comprovamos, é impressionante. O fato de dispensar a necessidade de uma trava no crown é perfeito para as Gravel Bikes, você não precisa tirar as mãos do guidão para travar ou destravar a suspensão, como ocorre por exemplo com a RockShox Rudy, lancada há poucos meses.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg98-1Zfd9NANuyq4d-afIezqi5mGrZmq93omfeONsNK00j1GunPTACSGrNaTH5H5g69rXNYih-cOVPgEeZULsJ4drsYJFmlqA493Jty5PU6e0kSMcO9TRAQnuqTjkPybkOADN3FQLG1BhKUxkqJTGNwJ6RiyFThcNqdKFio-m1FOtp9M7U7NGbo1Fv/s3650/gravel-brasil-proshock-grap-sistema-svi-trava-automatica.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3650" data-original-width="2948" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg98-1Zfd9NANuyq4d-afIezqi5mGrZmq93omfeONsNK00j1GunPTACSGrNaTH5H5g69rXNYih-cOVPgEeZULsJ4drsYJFmlqA493Jty5PU6e0kSMcO9TRAQnuqTjkPybkOADN3FQLG1BhKUxkqJTGNwJ6RiyFThcNqdKFio-m1FOtp9M7U7NGbo1Fv/w516-h640/gravel-brasil-proshock-grap-sistema-svi-trava-automatica.jpg" width="516" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>O regulador do Sistema SVI na ProShock Grap</i></td></tr></tbody></table><p>Vale ainda mencionar que a linha Spider da ProShock é um projeto desenvolvido pela marca em conjunto com Centro de Design Integrado do SENAI e foi um dos selecionados para o prestigioso Prêmio de Design do Museu da Casa Brasileira (<a href="https://www.instagram.com/p/CU-gHqKlbdz/">https://www.instagram.com/p/CU-gHqKlbdz/</a>). </p><h3 style="text-align: left;">Mas posso instalar uma suspensão na minha Gravel Bike?</h3><p>Muitas das Gravel Bikes mais novas, assim como o protótipo da Cadence que usamos para testar a Grap, já apresentam a geometria ajustada para o uso de uma suspensão, que tem a medida conhecida como "axle-to-crown" (eixo-coroa) mais longa que de um garfo rígido tradicional, contudo para a esmagadora maioria, instalar uma suspensão em sua Gravel Bike vai implicar em algumas mudanças na geometria do conjunto, como os ângulos de direção e do selim mais relaxados (deitados) entre 1 e 2 graus, o central relativamente mais alto e o entre-eixos um pouquinho mais longo, alterações que são de fato relevantes, mas adiantamos que em geral não vão arruinar seu pedal, ainda que você terá que se acostumar com alguma mudança de comportamento na bicicleta, então é o momento de considerar se vale mais o benefício da suspensão ou não.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8faZRQmKLBfPLWieTiZC37JQQy13iVNbe4VXxwtyjptGv3_9KUlHktCMUIzmM8hkBMlbqo_IOk4eXBwqL7uAwNtHxH9mtRgkwKQKOVjRZ57gdztUl_iUQndS5HCSy92gLV_vK0I_bGwecT7giQ5Y8aZu4GDRYIxp8HDhYU_8WERtquVsrgIV-poDv/s1200/gravel-brasil-proshock-grap-no-prototipo-da-cadence.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="841" data-original-width="1200" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8faZRQmKLBfPLWieTiZC37JQQy13iVNbe4VXxwtyjptGv3_9KUlHktCMUIzmM8hkBMlbqo_IOk4eXBwqL7uAwNtHxH9mtRgkwKQKOVjRZ57gdztUl_iUQndS5HCSy92gLV_vK0I_bGwecT7giQ5Y8aZu4GDRYIxp8HDhYU_8WERtquVsrgIV-poDv/w640-h448/gravel-brasil-proshock-grap-no-prototipo-da-cadence.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>ProShock Grap montada no protótipo de testes da Cadence Bikes</i></td></tr></tbody></table><p>O modelo de 40mm testado aqui no <b><i>GZB</i></b>, pesou pouco menos de 1.700 gramas já com a espiga cortada. Se comparamos como um garfo rígido de alumínio como aqueles que equipam a Sense Versa ou a Show Gravel, é quase 1 quilo a mais.</p><h3 style="text-align: left;">Configurando a Grap.</h3><p>Com meu peso corporal de 72Kg, a ProShock recomenda calibrar a suspensão com algo entre 100 e 120psi com a regulagem do SVI completamente aberta. Depois é só sair na rua para subir e descer algumas guias e ajustar a sensibilidade da trava automática, se quiser você pode andar com ela aberta, mas no caso das Gravel Bikes, é interessante que a suspensão se movimente pouco nas chamadas ondulações de baixa velocidade (que são as menores imperfeições do terreno), aproveitando a vantagem dos pneus tubeless e depois esteja liberada quando atingir os trechos mais esburacados. Esse comportamento é conseguido com o SVI ativado.</p><p>Vale mencionar que segundo a fábrica, nas primeiras horas de uso a suspensão pode ser um pouco mais firme em função das vedações novas e dos mancais que saem sensivelmente mais apertados da linha de produção.</p><h3 style="text-align: left;">Hora da ação.</h3><p>Para mim o "hot spot", ou a melhor regulagem para a Grap, são 100psi na câmara de ar e apenas 1/3 de volta no botão do SVI, suficientes para um pedal realmente prazeroso. O controle de retorno da Proshock, localizado na parte inferior da canela direita, tem uma amplitude menor que de outras marcas, trazendo apenas o limite de variação realmente útil, sem chegar aos extremos, então preferi a regulagem mais rápida.</p><p>Confesso que assim que eu toquei a terra pela primeira vez com a Grap, parecia que estava pedalando sobre um colchão de ar, até parei para olhar se os pneus estavam murchos, tamanha a diferença que fez em relação ao garfo rígido. Posteriormente essa sensação passou e até esqueci que a suspensão estava lá, o que também é um bom indício.</p><p>A trava automática é de fato uma maravilha. Pude atacar nas subidas com pouquíssimo movimento da suspensão e encarar as piores estradas usando inteligentemente todos os 40mm de curso disponíveis. O abrir e fechar da trava, como já citamos antes no texto, é muito rápido e eficiente.</p><p>No final das contas, a curva de compressão mais linear me pareceu bastante adequada às minhas necessidades. Se por acaso você estiver batendo fim de curso com facilidade, mesmo com sua calibragem ideal, é hora de lançar mão dos redutores de câmara de ar (tokens) que a ProShock também inclui no pacote da Grap (outro diferencial), com eles é possível conseguir mais progressividade na segunda metade do curso, sem prejuízo no uso dos primeiros 20mm. Sua instalação é bastante fácil e a fábrica disponibiliza um vídeo explicando o processo (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=X16FWRF8TAs">https://www.youtube.com/watch?v=X16FWRF8TAs</a>).</p><p>No final das contas, um ponto "negativo" foi que a Grap me deu tanta confiança para atacar nos piores trechos de estrada, que em duas ocasiões eu acabei rasgando meus pneus traseiros 700x40, por isso considero que pneus mais largos podem casar melhor com a dinâmica que a Grap proporciona ao seu pedal Gravel.</p><h3 style="text-align: left;">E aí?</h3><p>Depois de um mês usando a Grap, fui forçado até a repensar uma das minhas primeiras conclusões sobre o produto. Parecia que não no início, mas em algumas ocasiões eu passei andar mais rápido com a suspensão e até bater alguns tempos no Strava nos trechos mais técnicos, entretanto de todas as formas, é mesmo no quesito conforto que o produto da ProShock mostra que pode fazer do seu pedal Gravel uma experiência ainda melhor. Sim, tem o fator peso, mas no caso de um Bikepacking, isso fica completamente ofuscado pelo ganho físico que a Grap pode te oferecer. Chegar menos moído ao seu destino é algo que vale muito a pena.</p><p>Esta suspensão é para qualquer graveleiro? Obviamente não. Nas minhas provas de 1 dia, vou continuar competindo com o garfo rígido, consideravelmente mais leve, mas no caso de uma cicloviagem ou uma corrida de vários dias, como o famoso Bikingman, a Grap seria minha escolha de olhos fechados.</p><p>Para mim, o mais surpreendente depois de várias semanas de uso pesado, foi que, tirando o peso maior e o fato de modificar a geometria de algumas bikes, não consegui identificar nenhuma falha ou ponto negativo no funcionamento da Grap.</p><p>Só posso louvar a iniciativa de ProShock em oferecer um produto de alto nível pensado para as necessidades daqueles que pedalam uma Gravel Bike no Brasil. O preço da Grap, incluindo o adaptador Flat Mount e os redutores da câmara de ar está na casa dos R$ 2.600,00. Um valor condizente com a qualidade da suspensão, um produto que traduz com muita competência o lema da marca: “Tecnologia e Inovação 100% brasileira”.</p><p>Bora pedalar?</p><p><b><i></i></b></p><blockquote><b><i>#KeepRidingGravel</i></b></blockquote><p></p>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com0São Paulo, State of São Paulo, Brazil-23.5557714 -46.6395571-51.86600523617885 -81.79580709999999 4.7544624361788443 -11.483307099999998tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-54047122781256311962022-01-24T10:23:00.002-03:002022-01-25T15:08:52.353-03:00GRAVEL Zone Brasil / Novidade - SRAM de 12 velocidades com sabor de pão de queijo<h3 style="text-align: left;"><span style="color: #2b00fe;">Transmissão para Gravel: made in Minas Gerais.</span></h3><p>A SRAM ainda não lançou um grupo mecânico de 12 velocidades para as Gravel Bikes, então motivada por essa lacuna, a empresa inglesa <a href="https://ratiotechnology.com/" target="_blank">Ratio Technology</a> desenvolveu, há pouco mais de um ano, um kit que pode converter uma transmissão de 11 em 12 velocidades, sem grandes dificuldades. Quase que ao mesmo tempo que os gringos, no interior do estado das Minas Gerais, mais precisamente na aprazível Araxá, um engenhoso mecânico de bicicletas passava noites em claro amadurecendo algumas ideias interessantes em relação ao mesmo tema.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjqHGhynTX6ZxvEdL4msHIppuwW-4DOO8iX2DWpScnhxEn9Nlw8fHPtl3f9a0A7f_IF2lDeCRVvv9ot94PdX2taUdPF6GOERyRyaIZsDU7H_Oz5jeFUDgwP02jbkBVcxjQb2aU8t_ohKVY4nwrA3TjeRrXT7xL-v1Q6rmoJC-_oyNpMACW_x9b8Oqtu=s1200" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1200" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjqHGhynTX6ZxvEdL4msHIppuwW-4DOO8iX2DWpScnhxEn9Nlw8fHPtl3f9a0A7f_IF2lDeCRVvv9ot94PdX2taUdPF6GOERyRyaIZsDU7H_Oz5jeFUDgwP02jbkBVcxjQb2aU8t_ohKVY4nwrA3TjeRrXT7xL-v1Q6rmoJC-_oyNpMACW_x9b8Oqtu=w640-h480" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Transmissão SRAM Rival convertida para 12 velocidades - Imagem: GRAVEL Zone Brasil</span></i></td></tr></tbody></table><p>Egerton Fonseca Junior, o Junão, conhece muito bem o mecanismo dos trocadores dos grupos de estrada da SRAM e sabia que poderia modificá-los, pois o número de partes envolvidas é pequeno e seu funcionamento relativamente simples, se comparado com o dos trocadores da rival Shimano. O complexo produto dos japoneses conta com dezenas de peças e engrenagens e é considerado um pesadelo para qualquer profissional. </p><p>Junão redesenhou a engrenagem principal do trocador da SRAM para acomodar um click extra. Essa modificação nos trocadores teria que ser acompanhada por uma alteração também no câmbio traseiro, de modo que suportasse o uso de cassettes de 12 velocidades com até 50/52 dentes, mas ao contrário dos ingleses, nosso amigo mineiro foi mais inteligente na hora de resolver essa parte do problema.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEizNNxq8rQdHhR3ESMz1nettxPsWbpHAe4zxyooH_j8adw0DneF1XVkciXRl6y8af0cZXha4i5-sXx2dmPaLd6H5glKarYJz8-se2_BGsnJ3EDspEjB1Iz-93XW5U4RcF1UJ1kOc23IQhVmMb0uHoHART-CX2LRUGT7gnD3TuQbOnKtpHWePsf6Qftv=s1034" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1034" data-original-width="720" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEizNNxq8rQdHhR3ESMz1nettxPsWbpHAe4zxyooH_j8adw0DneF1XVkciXRl6y8af0cZXha4i5-sXx2dmPaLd6H5glKarYJz8-se2_BGsnJ3EDspEjB1Iz-93XW5U4RcF1UJ1kOc23IQhVmMb0uHoHART-CX2LRUGT7gnD3TuQbOnKtpHWePsf6Qftv=w446-h640" width="446" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Primeiro modelo em material plástico - Imagem: Junão Bikes</i></span></td></tr></tbody></table><p>A Ratio Technology sugere que o usuário utilize na conversão um câmbio traseiro de MTB, que seja pelo menos o SRAM GX Eagle, o NX não é compatível. O kit inglês inclui uma nova guia de cabo para o câmbio, de modo que a puxada passe a ser a mesma que nos câmbios de estrada. A peça que vai fixada na parte inferior do câmbio, substituindo a guia original.</p><p>Junão entende que quem vai fazer essa conversão, já tem um câmbio traseiro Apex, Rival ou Force instalado na bike, então para que adquirir outro câmbio? É muito mais fácil trocar o cage desses câmbios SRAM de Estrada/CX por um de MTB, já que a puxada do cabo não precisaria ser modificada. Mais uma vez o mecanismo do câmbio é de simples substituição e você pode usar até mesmo o cage dos câmbios SRAM NX, ainda que seja um pouco mais pesado que o do GX, por exemplo. Se você visitar sua bike shop predileta vai ver que não é nada difícil encontrar esses cages "perdidos" na oficina. Caso prefira, no próprio <a href="https://lista.mercadolivre.com.br/cage-sram-12-velocidades#D[A:cage%20sram%2012%20velocidades]" target="_blank">Mercado Livre</a>, cages de reposição estão disponíveis.</p><p>A engrenagem desenvolvida e depois testada exaustivamente por Junão, tem produção na própria cidade de Araxá. Depois da execução dos moldes, é fundida em Cromo Cobalto, um material odontológico bastante leve e de extrema durabilidade ao desgaste. Saindo da fundição, a peça é trabalhada e após o acabamento, está pronta para ser instalada em um trocador SRAM Red, Force, Rival ou Apex.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgqtjSWYe63o5sv0T_vpWefAnDaTDebtlThx_yxAOPGv7WwFAHX-RRfkoOV5OBk-Wsf4oiTQAVxbblVTDmU-nDnRaTPMeEsVjJhxVBL7Y9I2PKKvrfN8AyvVD3XY6nlcHTtaF2TVebS9WorzqOJZkvt7jdlLrzJJTg1RCa2_7c2QB4dxj3dZv_JVI1t=s1190" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1190" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgqtjSWYe63o5sv0T_vpWefAnDaTDebtlThx_yxAOPGv7WwFAHX-RRfkoOV5OBk-Wsf4oiTQAVxbblVTDmU-nDnRaTPMeEsVjJhxVBL7Y9I2PKKvrfN8AyvVD3XY6nlcHTtaF2TVebS9WorzqOJZkvt7jdlLrzJJTg1RCa2_7c2QB4dxj3dZv_JVI1t=w640-h388" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Detalhe da engrenagem depois de fundida - Foto: Junão Bikes</span></i></td></tr></tbody></table><p>A instalação da nova engrenagem é relativamente simples, sendo necessário remover o trocador do guidão e retirar a cobertura de borracha. O acesso ao mecanismo do trocador é realizado através de uma tampa plástica com apenas 3 parafusos. Retirada essa tampa, é hora de remover o eixo onde está montada a engrenagem. No kit dos ingleses da Ratio Technology está incluído um parafuso para ser usado na remoção desse eixo, já Junão foi criativo uma vez mais. Ele sugere o uso de um raio com diâmetro de 2mm, que pode ser rosqueado no eixo do trocador e serve como alavanca para removê-lo. A partir daí é só substituir a engrenagem original pela nova. O processo de reinstalar o eixo é o único que pode dar um pouquinho de trabalho, mas está longe de ser "rocket science". Se você não se sente confortável em desmontar seu trocador, um bom mecânico pode realizar o processo todo em menos de 10 minutos.</p><h4 style="text-align: left;">O desempenho.</h4><p>Existem muitos relatos de quem está usando o produto da marca inglesa Ratio Technology, afirmando que a transmissão convertida pode ser um pouco temperamental e não "casar" com qualquer cassette de 12 velocidades. No caso da conversão nacional, tentamos no início usar um cassette chinês da ZTTO e foi impossível regular as marchas, nossa experiência pessoal mostrou que a transmissão modificada só vai funcionar perfeitamente com cassettes da própria SRAM, aí é líquido e certo que vai rolar.</p><h4 style="text-align: left;">Mas eu preciso mesmo de 12 velocidades?</h4><p>Num primeiro momento você pode pensar que não, mas na prática uma marcha extra numa transmissão 1X faz sim bastante diferença e a sensação na hora das trocas é de uma relação mais escalonada e inteligente, além é claro do novo horizonte aberto por uma marcha consideravelmente mais leve para encarar paredões com sua Gravel Bike.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi4V44fD4deV9F-bwxNoLhEVYriQcWOH6VmMZXvh_aFMkmdtPGKUuaEMPtdy8QtSkMj4PclNfKtZEzZU6rig_zX0iooaCuiILS-tdhWGV9TFnAWbGEDg7HpdnEcKexCoWqdf-iEwMFR7IC4DBzWstThv3ttOMszYMSe9p0C38FHcbEXS4A8-wuQTUVI=s1200" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="900" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi4V44fD4deV9F-bwxNoLhEVYriQcWOH6VmMZXvh_aFMkmdtPGKUuaEMPtdy8QtSkMj4PclNfKtZEzZU6rig_zX0iooaCuiILS-tdhWGV9TFnAWbGEDg7HpdnEcKexCoWqdf-iEwMFR7IC4DBzWstThv3ttOMszYMSe9p0C38FHcbEXS4A8-wuQTUVI=w480-h640" width="480" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Câmbio SRAM Rival com cage NX Eagle - Imagem: GRAVEL Zone Brasil</span></i></td></tr></tbody></table><h4 style="text-align: left;">Sim, vale a pena.</h4><p>A conversão da sua transmissão SRAM para 12 velocidades no modelo inglês custaria 74 Euros (R$ 470) pelo kit, mais frete e impostos, além de um novo câmbio traseiro GX Eagle vendido na casa de R$ 1.500 no Brasil, assim o gasto total, sem uma eventual mão de obra, poderia bater nos R$ 2.000. Não estão incluídos os valores do cassette e da corrente de 12 velocidades.</p><p>Para a conversão mineira você precisaria da nova engrenagem, vendida por R$ 400, além de um raio qualquer de roda de 2mm de diâmetro (que pode sair de graça) e o cage de um câmbio traseiro SRAM Eagle, que pode ser o próprio NX e é vendido por menos de R$ 500 no Mercado Livre (pode ser muito menos se o seu mecânico tiver um "perdido" na oficina). O investimento total não passaria de R$ 900, menos da metade do produto importado.</p><p>E aí, curtiu? Se tiver interesse em realizar essa conversão na sua Gravel Bike, entre em contato diretamente com o Junão através do seu perfil no Instagram: @junao_bikes</p><p><br /></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: left;"><i><b>#KeepRidingGravel</b></i></p></blockquote></blockquote>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-75650225802767600042021-08-22T18:42:00.000-03:002021-08-22T18:42:08.027-03:00GRAVEL Zone Brasil / Opinião - Qual é a melhor opção? Uma Gravel Bike em aço, alumínio ou carbono?<p style="text-align: right;"><i>Por Adil Filoso</i></p><h2 style="text-align: left;"><span style="color: #2b00fe;">Dividindo com você, minha experiência pessoal.</span></h2><p>Encontrar informações sobre Gravel Bikes é fácil hoje em dia, em uma busca rápida no YouTube você irá se deparar com centenas de vídeos falando sobre nossa paixão, por outro lado, essa facilidade esconde um problema que considero grave. Vejo muita gente bancando o professor e dando aulas sobre Gravel, sem de fato contar uma experiência prática ou mesmo o conhecimento minimamente necessário para ajudar seus seguidores com informações de fato relevantes e consistentes.</p><p>O artigo que você está lendo agora, sobre o tipo de material de quadro mais adequado para o Ciclismo Gravel, eu já gostaria de ter escrito há bastante tempo, contudo decidi que somente iria publicar este texto depois de testar, de maneira séria, atenta e prolongada cada tipo de material, para então emitir minha opinião pessoal e te auxiliar com mais propriedade a escolher a próxima Gravel Bike de acordo ao seu budget e necessidades pessoais.</p><h3 style="text-align: left;"><b>O aço.</b></h3><p>Primeiro material empregado para a produção de bicicletas em larga escala, na indústria moderna de bikes o aço acabou perdendo espaço para o alumínio e a fibra de carbono, entretanto com o passar dos anos, o aço ganhou uma aura "cult", devido às suas características, facilidade em se trabalhar com esse tipo de material e a evolução tecnológica fomentada por grandes fabricantes de tubos como a Reynolds e a Columbus, o aço virou o queridinho dos framebuilders mundo afora e é hoje a principal escolha daqueles quem procuram uma bike com geometria customizada. Seguramente você já ouviu em algum lugar a expressão "Steel is Real", ou "O Aço é Real" em português, um verdadeiro mantra para a legião de adoradores que orbita em torno desse material.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZEzTbbjNeA1yQlBfOINWGIrpd-5Xe4r5KskGd3XWp39PoHAzF9NLa0q0PI9f_NRjnKebk2-YxMiGDvC5Ja2Ng9zJrzd9m3CkaNcCiqpyRC_ysKSP7dNhsXovnktjcTzI1ZviAt-MnGGI/s2048/gravel-bike-brasil-ritchey-swiss-cross-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1237" data-original-width="2048" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZEzTbbjNeA1yQlBfOINWGIrpd-5Xe4r5KskGd3XWp39PoHAzF9NLa0q0PI9f_NRjnKebk2-YxMiGDvC5Ja2Ng9zJrzd9m3CkaNcCiqpyRC_ysKSP7dNhsXovnktjcTzI1ZviAt-MnGGI/w640-h386/gravel-bike-brasil-ritchey-swiss-cross-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Ritchey Swiss Cross - Imagem: GRAVEL Zone Brasil</span></i></td></tr></tbody></table><p>Hoje utilizado principalmente nas chamadas "bikes de supermercado", o aço carbono, mais barato e pesado, cedeu seu lugar ao Chromoly na produção de bicicletas de performance. Também conhecido pela sigla CrMo ou "Cromo" para facilitar, é uma liga de aço mais nobre, resistente e menos pesada, levando em sua composição uma porcentagem dos metais Cromo e Molibdênio.</p><p>Mas o que o aço tem de tao especial? Sua fama reside nas características elásticas do material, que quando bem aproveitadas, se traduzem supostamente em uma bike que absorve melhor os impactos do terreno e oferece uma pedalada mais suave. </p><p>E na prática, uma Gravel Bike com quadro em aço é realmente mais suave na estrada? Melhor não generalizar. </p><p>Desde os tempos do <a href="https://www.29er.com.br/" target="_blank">P29BR</a>, já tinha adquirido algumas mountain bikes de Chromoly de grandes marcas como a Raleigh e a Niner. À princípio achava legal o "hype" de pedalar bikes com quadro em aço, mas com o passar do tempo, percebi que não havia uma vantagem tao clara em termos de conforto que fizesse valer a pena o fato de "carregar" um quadro claramente mais pesado. Com as Gravel Bikes era a mesma coisa, todas as vezes que tinha experimentado modelos em aço durante eventos como a extinta Interbike, não me pareciam melhores que os em alumínio, por exemplo, até porque no caso das Gravel Bikes o conforto pode ser amplificado com o uso de pneus convertidos para tubeless, além de outros artifícios, como por exemplo a opção por um canote em carbono com alguma flexibilidade.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNRzf47L_Reo4HGnuXeHuIjxCq8fmbdCnHWGQ2m1tJN5V8jSuYAJhLvM0kiKIMRXk_5TghF-qeC6hunIffDK9P_q2BREfRYFRVM-9OkGX5veGInBjYUy-Cnb3sbjO0SSHr0f3gtoR5F20/s2048/gravel-bike-brasil-ritchey-swiss-cross-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNRzf47L_Reo4HGnuXeHuIjxCq8fmbdCnHWGQ2m1tJN5V8jSuYAJhLvM0kiKIMRXk_5TghF-qeC6hunIffDK9P_q2BREfRYFRVM-9OkGX5veGInBjYUy-Cnb3sbjO0SSHr0f3gtoR5F20/w480-h640/gravel-bike-brasil-ritchey-swiss-cross-2.jpg" width="480" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Tom Ritchey, o mais famoso framebuilder do aço - Imagem: GRAVEL Zone Brasil</span></i></td></tr></tbody></table><p>Como mencionei antes, não queria emitir uma opinião sem mergulhar fundo no assunto, foi assim que no começo deste ano, quando buscava uma nova Gravel Bike para competir, optei pelo modelo <a href="https://eu.ritcheylogic.com/eu_en/bike/frames/swiss-cross-disc-frameset" target="_blank">Swiss Cross</a> da famosíssima Ritchey. Até o momento só tinha ouvido maravilhas sobre os tubos Ritchey Logic, lapidados ao longo de muitos anos pelo próprio Tom Ritchey, considerado o "Guru do Aço".</p><p>Seis meses depois posso dizer, com certeza, que no caso do aço, os tubos de grife fazem total e absoluta diferença. A Swiss Cross é uma bicicleta impressionantemente suave, posso afirmar que nas descidas acidentadas é a melhor e mais rápida Gravel Bike que já utilizei. É tao leve quanto muitas das mais leves bikes em alumínio do mercado, chegando a rivalizar com modelos em carbono. Minha bike completa pesou 9.7Kg. Nos pedais mais longos o ganho em conforto fica ainda mais evidente, por isso é perfeita para provas de ultradistância e o Bikepacking.</p><p>No Brasil temos fabricantes de destaque de bikes em aço sob medida, inclusive com representatividade no exterior, como a espetacular República Bicicletas (https://www.republica.cc/). Vale citar também a Bornia & Cox (https://www.borniaecox.com/) pela qualidade dos seus quadros, além da bem sucedida Dinâmica Bicicletas (https://dinamicabicicletas.com.br/) com seu modelo Guará.</p><p><i><b>Pros das Gravel Bikes em aço: </b></i></p><p>- Quando as propriedades do aço são bem aproveitadas, a elasticidade do material oferece ao piloto uma experiência gratificante, entretanto essa característica é muito menos evidente, muitas das vezes quase imperceptível, em quadros produzidos com tubos mais genéricos.</p><p>- Disponibilidade e maior facilidade de manipulação do material.</p><p><i><b>Contras das Gravel Bikes em aço:</b></i></p><p>- Como o aço apresenta uma densidade maior que a do alumínio, é naturalmente mais pesado. Ainda que os fabricantes argumentem que por isso podem usar tubos de menor diâmetro, em geral um quadro em alumínio de qualidade vai ser sensivelmente mais leve que outro em aço.</p><p>- Pensando em termos de Gravel competitivo, um modelo com quadro em aço invariavelmente acelera menos rápido que as bikes com quadro em alumínio ou carbono.</p><h3 style="text-align: left;">O alumínio.</h3><p>É atualmente o material mais difundido e utilizado na produção de bicicletas de performance. O alumínio é leve e pode ser bastante rígido, além de possuir uma boa relação entre preço e qualidade. Novos processos produtivos, como a hidroformagem, permitem a conformação dos tubos com grande precisão nos mais distintos formatos e espessuras, sem contar a variedade de ligas à disposição dos fabricantes, o que permite aos engenheiros ajustarem as características desejadas no momento de conceber cada quadro.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYc_s30SuuHV630Zg75f-2tCJNlLV_SDiXalc2FUrreSpjL-fCRt5obY0BrcIgb76r7R7NhvtHcC8jcfNotGxotJ2bi48KtMY-V2xMyFhNInzBlBwVVVMEVBjZfldxlby9AHvX3QDzkJI/s2048/gravel-bike-brasil-canyon-inflite-1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="2048" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYc_s30SuuHV630Zg75f-2tCJNlLV_SDiXalc2FUrreSpjL-fCRt5obY0BrcIgb76r7R7NhvtHcC8jcfNotGxotJ2bi48KtMY-V2xMyFhNInzBlBwVVVMEVBjZfldxlby9AHvX3QDzkJI/w640-h640/gravel-bike-brasil-canyon-inflite-1.JPG" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Canyon Inflite AL - Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></span></td></tr></tbody></table><p>Vendo fotos de novos lançamentos de bicicletas com quadro em alumínio, principalmente aquelas das grandes marcas, acredito que muitos já ficaram na dúvida se um ou outro quadro era realmente fabricado em alumínio, porque muitas das vezes podem até parecer fibra de carbono, tamanho o cuidado com as soldas e formatos inusuais de tubos empregados. Para citar uma marca, a Cannondale é referência em quadros de alumínio magistralmente construídos, a Specialized também volta e meia aparece com quadros especiais fabricados com base nesse material. </p><p>No Brasil vale destacar o quadro em alumínio produzido no interior de São Paulo pela <a href="https://www.showbikes.com.br/">Show Bikes</a>, um modelo acessível, que tem servido a muitos interessados como porta de entrada ao Mundo Gravel. </p><p>Não custa lembrar sempre, que se você está começando, um ponto essencial para que possa curtir ao máximo a experiência de pedalar uma Gravel Bike, é utilizar pneus convertidos para tubeless. Por que? Para usar uma calibragem muito menor e poder andar mais rápido, com mais segurança e menos fadiga.</p><p>Ainda que o alumínio seja a principal escolha das marcas para a produção de bicicletas de nível intermediário, existem também modelos em alumínio de grife, como os fantásticos quadros produzidos pela casa inglesa Mason Cycles (https://masoncycles.cc/) empregando tubos italianos Dedacciai.</p><p><i><b>Pros das Gravel Bikes em alumínio:</b></i> </p><p>- A relação entre custo e desempenho. Um quadro em alumínio top de linha pode ter uma performance equivalente à de um quadro em fibra de carbono intermediário, custando a metade do preço ou menos.</p><p>- Além do preço difícil de bater, a leveza é uma das fortalezas do alumínio. Uma das melhores bikes que tive nos últimos tempos, a Canyon Inflite AL montada com Shimano 105, pesava apenas 9.2Kg. Trata-se de um modelo muito interessante para aqueles que pensam em começar a competir.</p><p>- A durabilidade é outra característica relevante dos quadros em alumínio, sem contar que o material é reciclável.</p><p><b><i>Contras das Gravel Bikes em alumínio:</i></b></p><p>- Existe um mito de que o alumínio é rígido demais, contudo essa característica já pode ser plenamente trabalhada pelos fabricantes durante o processo construtivo e, inclusive, mitigada pelos proprietários no momento da escolha dos componentes.</p><h3 style="text-align: left;">A fibra de carbono.</h3><p>Quando o assunto é competição em alta performance, definitivamente a fibra de carbono é a escolha mais óbvia. </p><p>Por conta do imprescindível trabalho de desenvolvimento por trás de qualquer quadro em carbono das grandes marcas (desenho, protótipos, túnel de vento, etc), do valor do material e da complexidade do processo produtivo, que envolve consideráveis horas de trabalho manual especializado, o produto final vai sempre custar mais caro que um similar em alumínio ou aço. </p><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIdYtvfqyiQXJe6FqomXOlhPs3jtRmUgtz2bCjjdvp77seTu82Zgjpq1vw2JjtftupY79wIvlBfvjG8G8yTX4dFcVBEyux6ldzL7xi8vT7jQ9T2MQXJX0ERQfE7Pti7mY-O33ZaAErFIc/s2048/gravel-bike-brasil-allied-able-1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIdYtvfqyiQXJe6FqomXOlhPs3jtRmUgtz2bCjjdvp77seTu82Zgjpq1vw2JjtftupY79wIvlBfvjG8G8yTX4dFcVBEyux6ldzL7xi8vT7jQ9T2MQXJX0ERQfE7Pti7mY-O33ZaAErFIc/w640-h480/gravel-bike-brasil-allied-able-1.JPG" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Allied Able, um quadro premium em carbono - Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></span></td></tr></tbody></table><p>A engenharia do carbono evoluiu tanto e atingiu um padrão tao elevado, que as espessuras dos tubos e o arranjo das fibras podem ser hoje meticulosamente ajustados de modo que o produto final ofereça propriedades avançadas em termos de transmissão de potencia, flexibilidade e rigidez controladas, bem como absorção de impactos.</p><p>Você deve estar pensando que existem quadros genéricos mais acessíveis em fibra de carbono espalhados pelos "Aliexpress" e "Mercados Livres" da vida, entretanto posso garantir que nesse caso o menor preço é sim sinônimo de muito menos cuidado na fabricação, pior desempenho, além, é claro, de um nível de segurança discutível. A fibra de carbono não se deforma ou amassa como um metal, ela se rompe, muitas vezes sem prévio aviso, por isso neste caso vale a pena considerar sempre os modelos das marcas de melhor reputação no mercado.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqO5X3YAugV1XzZC7EDFYhem2NzlA-TnJ-pKw9PQIkU9xS3fkdEMb4HKwPvbsXcKiTRHKPkHgIjOzUvCt-q3x1l_biAOewiHZMGTPGG0PNVk59mKZyotvOBmxuYoHnJrwiPsR4CIgivno/s2048/gravel-bike-brasil-salsa-warbird-scenery-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqO5X3YAugV1XzZC7EDFYhem2NzlA-TnJ-pKw9PQIkU9xS3fkdEMb4HKwPvbsXcKiTRHKPkHgIjOzUvCt-q3x1l_biAOewiHZMGTPGG0PNVk59mKZyotvOBmxuYoHnJrwiPsR4CIgivno/w480-h640/gravel-bike-brasil-salsa-warbird-scenery-1.jpg" width="480" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>Salsa Warbird, uma Gravel Bike de competição - Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></span></td></tr></tbody></table><p>Em especial, tive uma experiência muito gratificante com a Salsa Warbird, a primeira Gravel Bike do mercado projetada especificamente para competição. A minha já era da geração 3 e conta seat stays projetados para absorver e distribuir impactos, bem com oferecer muito espaço para pneus mais robustos e facilidade de escoamento de barro, além de tudo Salsa Warbird acelera de uma maneira fantástica e apresenta muitos pontos de montagem para bolsas e acessórios. Uma máquina para quem curte velocidade!</p><p><b><i>Pros das Gravel Bikes em fibra de carbono:</i></b></p><p>-Podem ser leves, rígidas, rápidas, absorver bem as imperfeições do terreno, além de contar um ótimo desempenho aerodinâmico. Essas características podem aparecer todas juntas e otimizadas de acordo ao gosto de cada equipe de desenvolvimento de produto.</p><p><b><i>Contra das Gravel Bikes em fibra de carbono:</i></b></p><p>- Um quadro em fibra de carbono usado de maneira séria em competição pode ter uma vida útil bem menor que a de um modelo em alumínio ou aço, por isso, antes de comprar você deve considerar sempre a variável durabilidade, principalmente se não tem patrocínio e precisa arcar com os custos do seu próprio equipamento. "Ahhh, mas existem quadros com garantia vitalícia" você pode responder. Cuidado, na prática nem sempre isso significa tranquilidade extra para o comprador na hora de acionar a garantia.</p><p>- Não é reciclável.</p><h3 style="text-align: left;">E o titânio?</h3><p>Um material nobre que promete o desempenho da fibra de carbono, a durabilidade do alumínio e as características elásticas do aço, quadros em titânio são raros no mercado de Gravel Bikes e logicamente caros, por isso prefiro não opinar sobre eles e deixar para você leitor contar sua experiência, caso já tenha andado em um.</p><p><br /></p><p><span style="white-space: pre;"> </span><b><i><span style="color: #2b00fe;">Keep Gravel Riding!</span></i></b></p>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com10São Paulo, State of São Paulo, Brazil-23.5557714 -46.6395571-72.073901983390286 172.7354429 24.96235918339028 93.98544290000001tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-22720671043821240932021-07-08T10:55:00.000-03:002021-07-08T10:55:15.453-03:00GRAVEL Zone Brasil / Lançamento – Novíssima e espetacular SCOTT Addict Gravel<h1 style="text-align: left;"><span style="color: #2b00fe;">Tudo o que esperar de uma Gravel Bike que promete ser
revolucionária.</span></h1>
<p class="MsoNormal">Assim como outras das principais marcas premium do mercado,
a SCOTT conta com modelos Gravel em sua linha de bicicletas já há alguns anos,
mas ao contrário de grande parte da concorrência direta, parecia de fato nunca ter
feito grandes esforços para promovê-los, ainda assim suas Gravel Bikes, que
sempre guardaram muitas semelhanças com os modelos de estrada, fizeram sucesso
entre os grandes veículos da mídia internacional especializada, chagando ao
ponto que em 2020 a Addict Gravel recebeu do prestigiado <a href="https://www.cyclingweekly.com/reviews/gravel-bikes/scott-addict-gravel" target="_blank">Cycling Weekly</a> o selo
de "<i>Editor's Choice</i>", somente oferecido aos produtos testados que
obtiveram notas 9 ou 10 dos avaliadores.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoSzChsfDGYF5uWzqszVSVA5f5P_u9h4m8W6010YfHDKehDF0mzhUnTLr6OifQ9LR8fxQx-tCoC1NO1U8gUncuCgbuzJxfK7JjF3PRVsITBWEFOMTMv4mYOnsf4ID9TRyEuZ23XvSi9yU/s1200/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-cover.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoSzChsfDGYF5uWzqszVSVA5f5P_u9h4m8W6010YfHDKehDF0mzhUnTLr6OifQ9LR8fxQx-tCoC1NO1U8gUncuCgbuzJxfK7JjF3PRVsITBWEFOMTMv4mYOnsf4ID9TRyEuZ23XvSi9yU/w640-h426/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-cover.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Imagem: SCOTT Sports - Daniel Geiger</i></td></tr></tbody></table><br /></o:p></p><p class="MsoNormal">Tudo muda a partir de hoje com o surpreendente lançamento da
novíssima SCOTT Addict Gravel, uma bicicleta projetada a partir do zero com
foco na ambiciosa premissa de oferecer ao consumidor final a mais avançada
Gravel & Adventure Bike do mercado, projetada para o Ciclismo Gravel
competitivo, sem deixar de lado o aficionado do Bikepacking e dos pedais
épicos. Segundo a fábrica, é confortável na terra e, ao mesmo tempo, veloz nos
caminhos asfaltados, além de extremamente eficiente nos terrenos mais técnicos
e acidentados.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">De acordo com a SCOTT, em comparação com o modelo anterior,
a nova Addict Gravel é mais rápida e leve, graças a uma geometria renovada,
processos construtivos otimizados e, inclusive, uma atenção especial à
aerodinâmica.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjGEQSQZObPNQLhaiuygI9-TuKCJRtr0WjlhhGA_k1_YKupOUteqO2Q5jG_B1C8pSfPAZXngQZahojape-30m1CcugRqLe99mpNDjlHjHKEW2v7UqUj2ycyMcmBWw5T0NOLIKQIXyxkbA/s1200/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-background.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjGEQSQZObPNQLhaiuygI9-TuKCJRtr0WjlhhGA_k1_YKupOUteqO2Q5jG_B1C8pSfPAZXngQZahojape-30m1CcugRqLe99mpNDjlHjHKEW2v7UqUj2ycyMcmBWw5T0NOLIKQIXyxkbA/w640-h360/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-background.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Imagem: SCOTT Sports</i></td></tr></tbody></table><br /></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O quesito conforto foi um dos pilares no desenvolvimento
deste novo modelo que é compatível com pneus 700C mais robustos, de até 45mm de
largura, que pelo volume extra de ar, por si só já transmitem mais suavidade ao conjunto.
Vale mencionar que os seat stays também foram rebaixados, assim com um triângulo
traseiro menor, o canote e, consequentemente, o seat tube podem flexionar mais
e de maneira controlada, garantindo um aumento na capacidade de absorver vibrações
e impactos do solo. Finalmente, o arranjo das fibras de carbono foi trabalhado de
forma meticulosa visando amplificar o conforto do piloto.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVcsXeWW8TQlRLW1s5X7Uj1KIWsJ8YTNMM6CEyQwM-gP1P5yBh6P3qBBRLn5N3Jx_E-7o1WB8n16rKIbIfNpD0oR-7bQ3vElCORLINZOVUxPJ68Kqd9qaeTLZ2IYPf4hnVxGUoiRYuoVw/s1200/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-tire-clearance.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="1200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVcsXeWW8TQlRLW1s5X7Uj1KIWsJ8YTNMM6CEyQwM-gP1P5yBh6P3qBBRLn5N3Jx_E-7o1WB8n16rKIbIfNpD0oR-7bQ3vElCORLINZOVUxPJ68Kqd9qaeTLZ2IYPf4hnVxGUoiRYuoVw/w640-h400/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-tire-clearance.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Imagem: SCOTT Sports</i></td></tr></tbody></table><br /></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A geometria da Addict Gravel 2022 é um caso à parte. A ideia
era construir uma bike ágil, mesmo nos caminhos mais estreitos, ainda que
estável nas estradas em piores condições, sendo assim a SCOTT lançou mão de um "reach" mais
longo, ou seja, falando de uma maneira simplista, a bicicleta é mais comprida,
o que evita o famoso e indesejado "toe overlapping", quando a ponta
dos dedos do pé do piloto toca a roda dianteira em curvas mais acentuadas, além
disso, esse incremento no "reach" coloca o piloto em uma posição mais
balanceada sobre a bike, bem como permite o uso de uma mesa mais curta,
característica que por fim se traduz em ganho de agilidade na direção. Já o
movimento central mais baixo, rebaixa também o centro de gravidade da Addict
Gravel e compensa o uso dos pneus mais largos, que invariavelmente tem o perfil
um pouco mais alto. Para completar, os engenheiros da SCOTT decidiram por um “offset”
mais longo no garfo, o que afeta diretamente a variável conhecida como "Trail"
e no final das contas resulta em rapidez nas mudanças de direção, além de mais estabilidade
quando montados pneus mais robustos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1nOXLinivV0C5tI91MDam0OuskLXobW49YeyK9QGtqnzGjgyMpPyKvxXKDI_BOfpX78s5N-NNUSXhjCiaeKwZOm28wVJ8XprQUzwD3ufMoySR_vvNQc5KBY0lkDZTkjz1h9A65ps8gOQ/s1313/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-geometria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="739" data-original-width="1313" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1nOXLinivV0C5tI91MDam0OuskLXobW49YeyK9QGtqnzGjgyMpPyKvxXKDI_BOfpX78s5N-NNUSXhjCiaeKwZOm28wVJ8XprQUzwD3ufMoySR_vvNQc5KBY0lkDZTkjz1h9A65ps8gOQ/w640-h360/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-geometria.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Imagem: SCOTT Sports</i></td></tr></tbody></table><br /></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A SCOTT, famosa por invariavelmente dar uma atenção especial
ao quesito leveza quando desenvolve suas bicicletas de alta
performance, não descuidou do peso da nova Addict Gravel, ainda assim a marca
sinaliza que este é o seu quadro mais forte já produzido, considerando toda sua
linha de bikes de estrada. Mesmo que pese apenas 930 gramas no tamanho M,
somados a outros 395 gramas do garfo, um arranjo otimizado das fibras de
carbono, garante rigidez onde é requerida. Um dito problema em quadros de
Gravel Bikes em carbono, a durabilidade, promete ser um ponto forte neste
modelo da fabricante suíça.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mais um dos grandes destaques do modelo é o cockpit
integrado Syncros Creston iC SL X, ergonomicamente projetado com tudo que o
Graveleiro espera, como por exemplo um flare (inclinação lateral dos drops) de
16 graus e medidas compactas de drop e alcance. A aparência super
"clean" da Addict Gravel, é resultado do conhecimento adquirido pela
SCOTT com o roteamento integral de cabos e conduítes, desenvolvido antes para a
Addict RC, o que resulta em maior eficiência aerodinâmica, bem como espaço
extra para a montagem de acessórios e bolsas. Esse combo guidão/mesa é bastante
leve, são somente 337 gramas, e foi desenvolvido para diminuir a intensidade
dos impactos do terreno sobre as mãos do piloto. Parece perfeito para as
necessidades dessa categoria de bicicletas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEpSHUVhXsI9kLGsYYn2AxolBhIxQFKgPDOzzn-PSqmD0GkFKpjZZFviWF05rArkL9IOLldIWj5a7MjjUUO1Mu3lcuxOyXof9CV_rXBVJOyQp3OJWo8Ousb7fCeKqnSZp4_CvzRl9pq34/s1122/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-cockpit-syncros.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1122" data-original-width="990" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEpSHUVhXsI9kLGsYYn2AxolBhIxQFKgPDOzzn-PSqmD0GkFKpjZZFviWF05rArkL9IOLldIWj5a7MjjUUO1Mu3lcuxOyXof9CV_rXBVJOyQp3OJWo8Ousb7fCeKqnSZp4_CvzRl9pq34/w564-h640/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-cockpit-syncros.jpg" width="564" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Imagens: SCOTT Sports</i></td></tr></tbody></table><br /></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Nos modelos 10, 20 e 30 da Addict Gravel, o cockpit
tradicional com mesa e guidão, oferece o mesmo nível de integração que nos
modelos top de linha, permitindo igualmente o roteamento integral dos cabos e
conduítes, de maneira inteligente e amigável, sem que isso se converta em um
pesadelo para os mecânicos e ainda dando liberdade ao proprietário para
modificar o tamanho da mesa, disponível em medidas que variam entre 70
e 140mm. A preocupação da SCOTT em oferecer a melhor Gravel Bike do mercado passa inclusive pela escolha de uma fita de guidão de maior
espessura, pensada para oferecer mais amortecimento e conforto extra ao piloto.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhtwL9wMpM2kL_pCGD3Efj2B9g1gRdNluR26OWt-vCS-ORlvg7-b4AmuGcdXm-EFayMZXodT80BoBZupU788zapalvDpP6qkduc432ew8mZQVLGF4yEUlXkiRVde5xgCsk10H7n_N5dDo/s1125/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-mesa-guidao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1125" data-original-width="976" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhtwL9wMpM2kL_pCGD3Efj2B9g1gRdNluR26OWt-vCS-ORlvg7-b4AmuGcdXm-EFayMZXodT80BoBZupU788zapalvDpP6qkduc432ew8mZQVLGF4yEUlXkiRVde5xgCsk10H7n_N5dDo/w556-h640/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-mesa-guidao.jpg" width="556" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Imagem: SCOTT Sports</i></td></tr></tbody></table><br /></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Numa Gravel Bike projetada para alta performance, a
aerodinâmica, sem dúvida, exerce um papel importantíssimo. Sem os conduítes
expostos na parte frontal da Addict Gravel, como já mencionamos, foram
empregados também tubos e canote com perfil em “D”, similares aos utilizados na
Addict RC e Foil RC, tudo com o objetivo de otimizar o fluxo de ar e diminuir o
arrasto aerodinâmico sem que haja qualquer influência negativa sobre as
características de conforto do conjunto.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEk-fUYwzrbGZpOkatm9TlfOAbcOgb4fDaz5cY8-5PiK1n8-qFkF9TpndGzUIR706yj4sr5lQJ4SrrFvPfb7OoEQ3UmrLDmQafLFNbFcHRqHsB2un9C0l5chj3hVF56UA8gkFhr-PaWpE/s1500/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-aerodinamica-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEk-fUYwzrbGZpOkatm9TlfOAbcOgb4fDaz5cY8-5PiK1n8-qFkF9TpndGzUIR706yj4sr5lQJ4SrrFvPfb7OoEQ3UmrLDmQafLFNbFcHRqHsB2un9C0l5chj3hVF56UA8gkFhr-PaWpE/w512-h640/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-aerodinamica-1.jpg" width="512" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Imagens: SCOTT Sports</i></td></tr></tbody></table><br /></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Outras das metas da SCOTT quando da concepção da nova Addict
Gravel, era a de oferecer uma bike pronta para qualquer pedal de aventura mais
sério, por isso a variedade de pontos de montagem de fato impressiona, presentes
no top tube para a fixação de uma bolsa, na porção inferior do down tube para
um suporte de caramanhola adicional ou um "tool box", assim como duas
posições distintas de montagem no down tube, dentro do triângulo dianteiro,
para melhor acesso à caramanhola com o uso de uma bolsa de quadro. Para
completar, os inteligentes e geniais pontos de montagem ocultos, integrados ao
design do quadro, para a montagem de um kit de paralamas desenvolvido pela
Syncros especialmente para a nova Addict Gravel, o que amplia ainda mais as
possibilidades de uso do modelo, inclusive para deslocamentos urbanos e cicloviagens.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhCzWEfq-mxT8yKrE7R4ULswJSbQl5CD84LbzP09AZuEj-Kac4MZBj2e0bIk2M211E-ngZ2a70FMiCiNmX6OEi1d1OiKDCtyYl_ID5V4ufhgLPmZaxvHNjYVl6VMIiKfnZYAyyIRpUFcQ/s2660/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-montagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2660" data-original-width="1182" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhCzWEfq-mxT8yKrE7R4ULswJSbQl5CD84LbzP09AZuEj-Kac4MZBj2e0bIk2M211E-ngZ2a70FMiCiNmX6OEi1d1OiKDCtyYl_ID5V4ufhgLPmZaxvHNjYVl6VMIiKfnZYAyyIRpUFcQ/w284-h640/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-montagem.jpg" width="284" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Imagens: SCOTT Sports</i></td></tr></tbody></table><br /></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Todos os modelos da linha Addict Gravel estão equipados com
freios a disco hidráulicos. Rotores de 160 ou 180mm podem ser montados na
dianteira, já na traseira, 140 ou 160mm.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Em contraste com muitas das outras Gravel Bikes modernas do
mercado, a Addict Gravel é totalmente compatível com transmissões 1X e 2X,
inclusive o ponto de montagem do câmbio dianteiro é removível e pode ser substituído
por uma guia de corrente ou uma tampa especial, ambas integradas ao desenho do
quadro e oferecidas pela própria marca.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><o:p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnLiRwrvNixfTRpA5Imrmq6SjdaknnUlAEnMmUyMMAk0L4kRgqMVkctW6PDrKGstiyq25BPSvmXnwVAm7WkU-JT4aeY1gm4jQWqhaVAzxfOkA4UDGnhYCUw2277rVUXqEgBg8f5N_bc-U/s1200/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-guia-de-corrente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="1200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnLiRwrvNixfTRpA5Imrmq6SjdaknnUlAEnMmUyMMAk0L4kRgqMVkctW6PDrKGstiyq25BPSvmXnwVAm7WkU-JT4aeY1gm4jQWqhaVAzxfOkA4UDGnhYCUw2277rVUXqEgBg8f5N_bc-U/w640-h400/gravel-zone-brasil-scott-addict-gravel-2022-guia-de-corrente.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Imagem: SCOTT Sports</i></td></tr></tbody></table><br /></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Alguns podem pensar que a SCOTT demorou a reagir ao
movimento Gravel que cresce no mundo todo, a um ponto em que a categoria está
pouco a pouco ultrapassando em vendas as bicicletas tradicionais de estrada dentro
de alguns segmentos de preço. De todas as formas, este lançamento prova que a
marca suíça pretende realmente ser protagonista no mercado das Gravel Bikes.
A boa notícia para nós brasileiros é que a IGP, representante da SCOTT em nosso
país, confirma que a novíssima Addict Gravel estará disponível em território nacional ainda neste segundo semestre.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Confira todos os modelos da nova linha Addict Gravel no site da <a href="https://www.scott-sports.com/br/pt/addict-gravel?utm_campaign=global-scott-scott-bike-road-addict-gravel-my22-063021&utm_medium=media&utm_source=gravelzonebrasil&utm_content=post&utm_term=marketing-page" target="_blank">SCOTT Sports</a>.</p><p class="MsoNormal"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><o:p><i> <span style="font-size: medium;">Keep Gravel Riding!</span></i></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><blockquote><i><blockquote><blockquote><blockquote><blockquote><blockquote style="text-align: left;"><br /></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></i></blockquote><o:p></o:p><p></p>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com0São Paulo, State of São Paulo, Brazil-23.5557714 -46.6395571-51.86600523617885 -81.79580709999999 4.7544624361788443 -11.483307099999998tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-70379111781543363612021-02-01T19:14:00.012-03:002021-02-01T20:44:18.385-03:00GRAVEL Zone Brasil / Teste - Canote com suspensão Redshift Shockstop<h1 style="text-align: left;"><span style="color: #2b00fe;">Genial, bugiganga ou uma bugiganga genial?</span></h1><p>Em meados do ano passado o <b><i>GRAVEL Zone Brasil</i></b> começou a testar os dois principais produtos da marca americana <a href="https://redshiftsports.com/" target="_blank">Redshift Sports</a>, ambos supostamente com grande vocação para equipar Gravel Bikes. Primeiro apresentamos sua mesa com suspensão, que já virou item obrigatório em nossas bikes e cujo desempenho detalhamos numa análise publicada anteriormente no site (<a href="https://www.gravelzone.com.br/2020/09/mesa-com-suspensao-redshift-desempenho-para-gravel-bikes.html">https://www.gravelzone.com.br/2020/09/mesa-com-suspensao-redshift-desempenho-para-gravel-bikes.html</a>). Paralelamente, passamos os últimos 7 meses usando também seu canote com suspensão. A ideia foi testar os dois produtos separadamente e em bikes distintas, justamente para poder identificar de forma clara os benefícios e eventuais falhas de cada um.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUG3hZVCPAXcdKzvGmmQfQWhivDNsw6U7IYpUPhqR28EpT69a67B4AApSpp8c3RcSJE6UJIh14OCchTb42eVtqvSYC4bEbO9hhxa7DLB1dm43CFukfWv2Re66segVYu9aZR5jC9tA_SRM/s2048/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-cover-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1152" data-original-width="2048" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUG3hZVCPAXcdKzvGmmQfQWhivDNsw6U7IYpUPhqR28EpT69a67B4AApSpp8c3RcSJE6UJIh14OCchTb42eVtqvSYC4bEbO9hhxa7DLB1dm43CFukfWv2Re66segVYu9aZR5jC9tA_SRM/w640-h360/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-cover-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">C</i><i style="font-size: small;">anote com suspensão Redshift Shockstop - Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr></tbody></table><p><br /><br />A primeira impressão, quando retiramos da caixa o canote da Redshift, foi de um produto bastante bem acabado, mas relativamente pesado: 540 gramas em nossa balança. Lado a lado com um canote tradicional de alumínio com as mesmas medidas, o produto da Redshift pesa o dobro, contudo, a nível de comparação, tem peso similar aos principais modelos de canotes telescópicos disponíveis no mercado.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHFvnKkWxUvCcCqgkNsXkup-bcYKiC75CQ9qTygw-03818RRT1ZqCo9hEkF4yvF0xlka1yzELdWVFJfc6ibXBZxwg2-FhQA4yA3jC5SEEjHMayIq7AT6uhy7xmEXqyGNgMHMy6svzR0vQ/s1600/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Peso do canote com suspensão Redshift Shockstop: 540 gramas" border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHFvnKkWxUvCcCqgkNsXkup-bcYKiC75CQ9qTygw-03818RRT1ZqCo9hEkF4yvF0xlka1yzELdWVFJfc6ibXBZxwg2-FhQA4yA3jC5SEEjHMayIq7AT6uhy7xmEXqyGNgMHMy6svzR0vQ/w640-h480/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-2.jpg" title="Peso do canote com suspensão Redshift Shockstop: 540 gramas" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Peso do c</i><i style="font-size: small;">anote com suspensão Redshift Shockstop: 540 gramas - Foto: GRAVEL Zone Brasil<br /><br /></i></td></tr></tbody></table><p>Na verdade este é um produto concebido primordialmente para Gravel Bikes e só está disponível no diâmetro de 27.2mm, contudo nada te impediria de usar um adaptador para montá-lo em quadros com tubo de selim de maior diâmetro, assim como em mountain bikes ou em bicicletas híbridas. A própria fábrica vende esses adaptadores, mas você também encontra fácil pela internet.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe1OlRew4ylTjNz9fa2gaIIR937E7fEdik9ZvUwWl79UZrOBvm7kYRtpw-NcuEDa5nVR1nOu1dxH7W6UQxGp_1yj_HKOi94AEbYS2aNRgkOkWWojm_PvHmKD9EKFILa0Cpn7tDSGMAI4s/s1600/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Canote com suspensão da Redshift em sua embalagem original" border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe1OlRew4ylTjNz9fa2gaIIR937E7fEdik9ZvUwWl79UZrOBvm7kYRtpw-NcuEDa5nVR1nOu1dxH7W6UQxGp_1yj_HKOi94AEbYS2aNRgkOkWWojm_PvHmKD9EKFILa0Cpn7tDSGMAI4s/w640-h480/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-1.jpg" title="Canote com suspensão da Redshift em sua embalagem original" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Canote com suspensão da Redshift em sua embalagem original - Foto: GRAVEL Zone Brasil<br /><br /></i></td></tr></tbody></table><p>Em termos de funcionamento, seu movimento é baseado em links construídos em forma de paralelogramo, oferecendo interessantíssimos 35mm de curso controlados através de uma mola helicoidal (ou duas) montada internamente no tubo do canote. Seu funcionamento permite que o selim se mantenha perfeitamente nivelado durante o movimento, contudo cabe destacar que esse selim deverá estar posicionado 6mm mais alto e 5mm mais avançado em relação ao seu bike fit realizado um canote tradicional, isso para compensar o SAG, aquela parcela de compressão inicial da suspensão decorrente do peso do ciclista, quando o mesmo se coloca sobre o selim. O ajuste do selim é feito através de dois parafusos protegidos por uma inteligente tampa magnética que evita a entrada de contaminantes no mecanismo do canote.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGtQaE-uQ_mZl335qiZGbthr5KH4XAcuuml94Qfme53ow_JfJiB7qpUwVg7PV_hQ5Gbdmw6bwyEW70nnUlC4odyYGhdw1ISHP466Nh8fxTtv2v1gClb50LwPKc9boukPf3gcr5QLCFiSA/s1561/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-6.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><i><span style="font-size: x-small;"><img border="0" data-original-height="1561" data-original-width="1170" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGtQaE-uQ_mZl335qiZGbthr5KH4XAcuuml94Qfme53ow_JfJiB7qpUwVg7PV_hQ5Gbdmw6bwyEW70nnUlC4odyYGhdw1ISHP466Nh8fxTtv2v1gClb50LwPKc9boukPf3gcr5QLCFiSA/w480-h640/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-6.jpg" width="480" /></span></i></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Tampa magnética protege os parafusos e o mecanismo do canote - Foto: GRAVEL Zone Brasil</span></i></td></tr></tbody></table><p><br />Anteriormente o <b><i>GRAVEL Zone Brasil</i></b> já tinha experimentado o canote Thudbuster ST da Cane Creek de desenho similar, mas cujo o curso é controlado por um elastômero. Ainda que o produto da Cane Creek seja cerca de 100 gramas mais leve, a progressividade da curva de amortecimento inerente aos elastômeros praticamente não permite o uso de todo o curso disponível, bem como seu movimento se sentia pouco fluido (ativo) para um uso off-road mais pesado.</p><h3 style="text-align: left;">Ajustando o canote ao piloto</h3><p>Com um peso corporal de 73Kg, mais capacete, uniforme, sapatilha, etc, começamos os testes com a configuração de fábrica, ou seja, apenas uma mola instalada e a pré-carga na posição 4 (o máximo recomendado pela Redshift). Desde a primeira rotação do pedivela, este canote com suspensão já demonstrava suas qualidades, mas atenção, você precisa modificar um pouco seu estilo de pedalada e passar mais tempo sentado no selim para aproveitar ao máximo as vantagens oferecidas pelo equipamento. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI0ZeeMMXrbIvpIYDc2H3t3yY2CpJwnBASyhm0XMVSiXSLQYlrHA6yUyGQWcarH4My3gkJw6fslBwSXkji7yEHItDEaVGhDMkqg9KW8alO1nV-vGIRZNiZIZlOxrspvj0HQcWnfJn3Hcc/s1600/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-3.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Regulagem de pré-carga no canote da Redshift" border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI0ZeeMMXrbIvpIYDc2H3t3yY2CpJwnBASyhm0XMVSiXSLQYlrHA6yUyGQWcarH4My3gkJw6fslBwSXkji7yEHItDEaVGhDMkqg9KW8alO1nV-vGIRZNiZIZlOxrspvj0HQcWnfJn3Hcc/w640-h480/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-3.jpg" title="Regulagem de pré-carga no canote da Redshift" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Regulagem de pré-carga no canote da Redshift - Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr></tbody></table><p><br />Mesmo com o inerente movimento gerado pelo próprio ato de pedalar, o "bob" típico de qualquer sistema de suspensão é quase imperceptível aqui, o canote invariavelmente reage a cada imperfeição no caminho, com isso ficou mais fácil despejar potência nos pedais nos terrenos acidentados, com um claro ganho de controle e, principalmente, conforto, mais nos trechos planos e nas descidas, contudo não podemos deixar de mencionar a questão do peso do produto. </p><p>Inicialmente experimentamos o canote da Redshift em uma Gravel Bike com quadro em alumínio e componentes intermediários, uma bicicleta na casa dos 11Kg, saímos para pedalar e não sentimos nenhuma influencia do peso do canote sobre a performance da bike, contudo quando montamos o canote em uma Gravel Bike com quadro em fibra de carbono e peso total de cerca de 9 Kg, o aumento de massa proporcionado pelo uso do produto da Redshift ficou muito mais evidente, pelo menos nos primeiros dias de pedal.</p><p>Consideramos que para um uso mais urbano ou para o Bikepacking a regulagem inicial é a mais adequada, entretanto para o Gravel Competitivo preferimos instalar a mola adicional, um procedimento bastante simples, que não leva mais de 5 minutos empregando uma chave allen de 4mm. Com as duas molas montadas, foi possível diminuir a pré-carga para a posição 2. Independente da maneira como preferir configurar o canote, o Shockstop da Redshift é definitivamente no mercado o que mais se aproxima do desempenho de uma suspensão traseira real.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwqNzrxLezFLnAIh1sHmFgjVUer8vQl5UHSyZs8vlEPMPQCUZOVhiCNifOLWiJNLRMVTykLI5MXMUbi2FlzG6g_bPm3av2IU-bXH51fobr_b9FDgCq_J7j8TLlDH8a8fDXcxjPYbmRKFw/s2048/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-7.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="O produto da Redshift em ação" border="0" data-original-height="1886" data-original-width="2048" height="590" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwqNzrxLezFLnAIh1sHmFgjVUer8vQl5UHSyZs8vlEPMPQCUZOVhiCNifOLWiJNLRMVTykLI5MXMUbi2FlzG6g_bPm3av2IU-bXH51fobr_b9FDgCq_J7j8TLlDH8a8fDXcxjPYbmRKFw/w640-h590/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-7.jpg" title="O produto da Redshift em ação" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Canote Redshift Shockstop na Diamondback Haanjo 3 - Foto: GRAVEL Zone Brasil</span></i></td></tr></tbody></table><p><br />Existem outros tipos de canotes que prometem oferecer algum amortecimento com base no arranjo das fibras do carbono com o qual estão construídos, os de melhor reputação nessa categoria são o modelo da Ergon, o Cannondale Save, o Niner RLT e o Specialized CG-R, ainda que bastante leves (e caros), o ganho de conforto proporcionado por eles é muito sutil, em alguns casos são um pouco mais eficientes, como o Ergon e em outros menos, como o Specialized, ainda assim bastante longe do benefício alcançado por mais este excelente produto da Redshift.</p><h3 style="text-align: left;">Vale a pena comprar?</h3><p>Assim como acontece com outros componentes que não estão disponíveis no mercado nacional e você precisa adquirir direto no exterior, o "Custo Brasil" é fator preponderante no preço total do produto, que sai dos Estados Unidos custando menos de 230 Dólares e pode chegar à sua porta no Brasil valendo até 2.500 Reais, considerando frete e os absurdos impostos cobrados pela alfândega brasileira. Ainda assim, se você é um Graveleiro que costuma rodar altas quilometragens mensalmente, ou até aqueles que participam de eventos de longa distância em vários dias de pedal, como o já famoso Inca Divide, o investimento vale a pena, até o ponto que aquele seu selim não tao confortável pode parecer melhorar muito a partir do momento que você instalar o canote com suspensão da Redshift. Por outro lado, temos que mencionar também que as bolsas maiores de Bikepacking que vão fixadas ao selim e ao canote não são compatíveis com este produto, ainda assim as bolsas de selim comuns, usadas para guardar itens pequenos, podem ser montadas sem problema. </p><p>Este canote com suspensão de fato nos conquistou e a partir de agora é presença constante em nossas bikes de treino, como a Salsa Warbird que modificamos para fazer as vezes de uma "allroad" com transmissão mais pesada e pneus mais estreitos (33mm), só que com praticamente o mesmo conforto de antes, graças ao canote Shockstop da Redshift. Essa é uma bike que foi montada para aqueles pedais com uma maior parcela de asfalto, mas que ainda envolvem trechos de terra. Nas cicloviagens e nos deslocamentos urbanos este canote com suspensão também brilha, já para as competições Gravel de um único dia, preferimos ainda seguir usando um canote tradicional de carbono.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAY9cVyk0rrnK6fvifnnnuyQJVB0JCgNWthH3Cr2yYJUPfzJ7_dkKvEMd_kIH9Kh0Tc8XZ5KWzl3QqJ3BhZE1NkRYAGtrSDMxbPweWK1GeAwOsMmKpSgqBSFtvABE0595j4xqSR7_ZyLs/s1200/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-9.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Canote com suspensão da Redshift montado na Salsa Warbird" border="0" data-original-height="1006" data-original-width="1200" height="536" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAY9cVyk0rrnK6fvifnnnuyQJVB0JCgNWthH3Cr2yYJUPfzJ7_dkKvEMd_kIH9Kh0Tc8XZ5KWzl3QqJ3BhZE1NkRYAGtrSDMxbPweWK1GeAwOsMmKpSgqBSFtvABE0595j4xqSR7_ZyLs/w640-h536/gravel-bikes-brasil-canote-con-suspensao-redshift-shockstop-9.jpg" title="Canote com suspensão da Redshift montado na Salsa Warbird" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: small;">Canote com suspensão da Redshift montado na Salsa Warbird - Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr></tbody></table><p><br />Claro que muitos podem argumentar: "Se você quer suspensão, então compra uma Mountain Bike". De todas as formas, o fato é que quem curte as vantagens de pedalar uma Gravel Bike, vai realmente agradecer o conforto extra proporcionado pelo canote com suspensão da Redshift, sem contar que esse mesmo piloto vai se perceber pedalando ainda mais rápido nas estradas acidentadas com o auxílio deste brilhante equipamento.</p><p>Respondendo a pergunta inicial: este é de fato um produto genial, o melhor da categoria. Você pode viver sem ele? Com certeza sim, contudo na maioria das situações sua Gravel Bike vai ficar muito melhor com ele!</p><p></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: left;"><i>Keep Gravel Riding!</i></p></blockquote><p> </p><p></p><p></p><h4 style="text-align: left;"><span style="background-color: #04ff00;"><span style="color: #666666;">Pros:</span></span></h4><ul style="text-align: left;"><li><span style="color: #666666;"><i>Considerável ganho de conforto</i></span></li><li><span style="color: #666666;"><i>Mais desempenho nos caminhos acidentados</i></span></li><li><span style="color: #666666;"><i>Manutenção zero</i></span></li></ul><p></p><h4 style="text-align: left;"><span style="background-color: #fcff01;"><span style="color: #666666;">Contras:</span></span></h4><ul style="text-align: left;"><li><span style="color: #666666;"><i>Peso</i></span></li><li><span style="color: #666666;"><i>Impossibilidade de uso de uma bolsa de selim de Bikepacking</i></span></li><li><span style="color: #666666;"><i>Custo Brasil</i></span></li></ul><p></p>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com8Brazil-14.235004 -51.92528-42.545237836178842 -87.08153 14.075229836178845 -16.76903tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-17491370322722569562020-12-28T03:14:00.000-03:002020-12-30T18:43:24.042-03:00GRAVEL Zone Brasil / Bike Hack - Experimentando e desafiando o que dizem (ou não dizem) as grandes marcas de componentes de bicicletas<h2>
<span style="color: blue;">Câmbio de 10 velocidades com transmissão de 11, pinças de freio de MTB na Gravel bike, correntes de duas diferentes marcas misturadas e mais "sandices" que funcionam perfeitamente.</span></h2>
<div>
<span style="color: blue;"><br /></span></div>
O <b><i>GRAVEL Zone Brasil</i></b> mantém uma bicicleta de testes permanentes que preferimos batizar de Bike Laboratório, ou Bike Lab para os íntimos. Nosso intuito com uma Gravel Bike de laboratório é testar conceitos que a documentação das grandes marcas, como Shimano e SRAM, ignoram ou desaprovam, mas que na prática podem funcionar de maneira excelente. A ideia é sempre usar componentes acessíveis e estender nossa experiência a outros "graveleiros" de modo a facilitar a vida de cada um dos leitores no momento de montar sua bike ou fazer upgrades.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhypOzCKb6Y4qfucyXC74Jk70MEkRO3VD0ikuZOixGk8rtPF6pR9as_6BZCoda6UlEPgTbVH5Z5ofbhG5QSuadkDs0TeCuJClK6AU7W8hui34hMoNN4QBYkf6RWgs0JDZ5xslLio6hPfA/s1600/gravel-bike-brasil-bike-hack-01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="826" data-original-width="1200" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhypOzCKb6Y4qfucyXC74Jk70MEkRO3VD0ikuZOixGk8rtPF6pR9as_6BZCoda6UlEPgTbVH5Z5ofbhG5QSuadkDs0TeCuJClK6AU7W8hui34hMoNN4QBYkf6RWgs0JDZ5xslLio6hPfA/s640/gravel-bike-brasil-bike-hack-01.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Atualmente nossa Bike Lab é uma Diamondback Haanjo 3, cujo quadro ano 2018 foi adquirido novo no eBay por 300 Dólares (cerca de 1.300 Reais). A Haanjo tem quadro em alumínio e um garfo do mesmo material, mas surpreendentemente leve. A bike é também compatível com rodas 650B (27.5") e suporta pneus até 700x45 ou 27.5x2.1, além de freios do tipo flat mount. De acordo com a fábrica, a opção pelas gancheiras tradicionais em detrimento dos eixos passantes pode gerar uma economia de até 300 Dólares no preço final da bike, raciocínio que transportado ao mercado brasileiro explicaria, por exemplo, o porquê da <a href="http://www.gravelzone.com.br/2019/10/gravel-zone-brasil-apresentando-audax.html" target="_blank">Audax Ventus 1000 Adventure</a> custar mais que uma <a href="https://sensebike.com.br/bike/road-tri-gravel/versa-2/" target="_blank">Sense Versa</a>. A Diamondback Haanjo 3 é um modelo versátil, com uma geometria mais para o Adventure do que para o Race, ainda assim é rápida e vai bem tanto na terra, quanto na estrada.<div><br /></div><div>Para começar a equipar a Bike Lab do <b><i>GRAVEL Zone Brasil</i></b>, partimos dos componentes que, após vários upgrades, foram sobrando de nossa bike de competição.<br />
<br />
Os trocadores disponíveis em nossa garagem eram os RS-505 da Shimano com manetes de freio hidráulicos. Lembrando que em nossa opinião vale muito mais a pena montar freios hidráulicos em sua Gravel Bike, mesmo se você tiver que escolher uma transmissão menos top, tipo Tiagra, do que, por exemplo, usar câmbios Ultegra com freios mecânicos, por melhor que sejam eles, a diferença no desempenho de frenagem é brutal, da mesma forma que em longos pedais os freios hidráulicos são muito menos desgastantes para o piloto.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF54yl_A2juj78wsx_lkyjxaqTaW3gyQOfI9CxL17bPba6jhHO6t9q4jUwwb4L7mQ4mx7V1TOjAQu42subc_qAei_xqeN6XiNsCEKvSr8jq4vnNJmEtPTUUXxcbhcHz35KrfTbFztlRfQ/s1600/gravel-bike-brasil-bike-hack-02.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="900" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF54yl_A2juj78wsx_lkyjxaqTaW3gyQOfI9CxL17bPba6jhHO6t9q4jUwwb4L7mQ4mx7V1TOjAQu42subc_qAei_xqeN6XiNsCEKvSr8jq4vnNJmEtPTUUXxcbhcHz35KrfTbFztlRfQ/s640/gravel-bike-brasil-bike-hack-02.jpg" width="480" /></a></div>
<br />
O pedivela na Bike Lab é um Shimano 105 FC-5800 montado com uma coroa oval única Wolf Tooth Drop Stop de 42 dentes, que também tínhamos aqui parada. O grupo Shimano 105 é longe o de melhor custo-benefício-peso da marca japonesa, com a tecnologia dos grupos mais caros e um peso consideravelmente menor que dos grupos mais baratos, fato que se nota principalmente nos pedivelas. Vamos dar um exemplo, nosso pedivela Shimano 105 Hollowtech II de 170mm, sem as coroas, pesou 535 gramas, tínhamos um modelo similar, o FC-4700 da linha Tiagra, que também sem coroas pesava 660 gramas, uma diferença de mais de 20% e esse número cresce à medida que vamos baixando de linha.<br />
<br />
<h3>
<span style="color: blue;">A escolha dos componentes.</span></h3>
<div>
<span style="color: blue;"><br /></span></div>
Começando pela transmissão, já que nossos trocadores Shimano são de 11 velocidades, buscamos o câmbio traseiro mais barato que fosse compatível com eles. A lógica comum diria que teríamos que optar pelo 105, contudo o segredo relativamente escondido da linha Tiagra 4700 é que a puxada de cabo para a cual esse câmbio traseiro de 10 velocidades foi desenvolvido é exatamente a mesma dos câmbios de estrada de 11 velocidades da gigante japonesa, sendo assim, o câmbio traseiro Tiagra da série 4700 de 10 velocidades é perfeitamente compatível e pode ser montado com trocador da mesma Shimano e cassette, ambos de 11 velocidades. Na via contrária, nosso fiel leitor Luiz Fernando Fernandes montou um câmbio Ultegra RX de 11 velocidades com trocadores Tiagra 4700 e cassette de 10 velocidades, o conjunto também funcionou bem, provando que a antes criticada linha Tiagra 4700 é na verdade a coringa da Shimano.<br />
<br />
Encontramos um câmbio traseiro Tiagra 4700 usado e bem barato, então era hora de escolher o cassette para complementar nossa transmissão. A Shimano, que é bastante conservadora em sua documentação, nunca divulgou que o câmbio traseiro dessa série pode ser associado a cassettes com pinhão maior de até 36 dentes com toda segurança e sem qualquer adaptação, entretanto uma relação 42x36 seria pesada demais para as pirambeiras mais fortes que existem por aí, o negócio seria apelar para um cassette 11-42, assim teríamos a marcha mais leve com a razão de 1 para 1 (coroa 42 e pinhão maior 42), em nossa opinião o mínimo necessário para um uso mais amplo de uma Gravel Bike. Optamos por um cassette Microshift 11-42 retirado de uma bike nova, um produto que também compramos por uma pechincha.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBQ6l1U84puwCizbUANscDCkMqp_K6P-2mhUThkoRj2oUVqr2ODz8g9HszHMpiLwbTENA-ovbIsIFKGfOATyckyou0RV5VL0pxZclhKGa8IdQi-rnEjjYnNxZU_H94r-zU7xL8vRiD3LE/s1600/gravel-bike-brasil-bike-hack-03.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1200" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBQ6l1U84puwCizbUANscDCkMqp_K6P-2mhUThkoRj2oUVqr2ODz8g9HszHMpiLwbTENA-ovbIsIFKGfOATyckyou0RV5VL0pxZclhKGa8IdQi-rnEjjYnNxZU_H94r-zU7xL8vRiD3LE/s640/gravel-bike-brasil-bike-hack-03.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Cassette resolvido, esbarramos em outro problema, é que de forma nativa esse câmbio traseiro não tem capacidade suficiente para funcionar com um cassette de pinhão maior com 42 dentes. Muita gente não gosta, mas para aumentar a capacidade do câmbio traseiro Tiagra e fazê-lo trabalhar com um cassette 11-42 tivemos que lançar mão de um prolongador de gancheira. Um produto simples, originalmente desenvolvido pela americana Wolf Tooth, que depois foi super copiado e hoje está disponível em qualquer Mercado Livre da vida por um preço módico. Deixamos aqui dica: em geral o uso do prolongador de gancheira faz as trocas de marchas ficarem mais lentas, para minimizar esse comportamento indesejado, observe como os câmbios mais novos da Shimano foram projetados e monte o seu prolongador num ângulo de mais ou menos 30 graus em relação à vertical, isso deve resolver o problema dessa suposta lentidão.<br />
<br />
Para completar a transmissão da Bike Lab do <b><i>GRAVEL Zone Brasil</i></b>, faltava uma corrente de 11 velocidades. Em nossa bike de competição, recentemente optamos por trocar a corrente KMC originalmente montada, depois de medir seu alongamento, ainda que estava com meia vida e teria alguns milhares de quilômetros pela frente. Pronto, era a corrente que iríamos usar na Diamondback Hanjo de laboratório, contudo o cassette 42 nos obrigaria a adicionar pelo menos 3 elos a essa corrente usada, por coincidência o mesmo número de elos que retiramos da corrente nova da outra bike. Você deve estar pensando, eles não vão montar uma corrente usada KMC com um pedaço de uma corrente nova da SRAM. Advinha? Sim, nós juntamos as duas, ambas de 11 velocidades. Você também deve estar pensando que normalmente uma corrente usada não "casa" com um cassette novo e isso é verdade, só que nossa corrente KMC não estava tao detonada e resolvemos arriscar com ela mesma. Já posso adiantar que demos sorte, nenhuma marcha pulando, ou qualquer comportamento estranho por conta dos poucos elos de outra marca trabalhando juntos. De todas as maneiras, aqui vai outra dica valiosa: sempre que tiver que emendar dois pedaços de corrente, use um "missing link", na verdade dois, um em cada ponta do grupo de elos adicionais que você vai eventualmente montar, só assim a corrente como um todo vai aguentar o torque da sua pedalada, caso apenas reaperte um pino que já havia sido removido antes, a probabilidade dele arrebentar num momento de maior esforço é enorme.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn83Hatgd6tAF5W7jLI9WI28ibkIZ1iFOyDFZRV2ljV3JpCHSF2ekLTSxO6MC1RSfu0_MLgb0rKwOxcqar2RgbUP2Yym9dtFtMpH7d54PkIqoJigOE3MDNUe07k-4aXxMqwaBbcN1BINM/s1600/gravel-bike-brasil-bike-hack-04.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="900" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn83Hatgd6tAF5W7jLI9WI28ibkIZ1iFOyDFZRV2ljV3JpCHSF2ekLTSxO6MC1RSfu0_MLgb0rKwOxcqar2RgbUP2Yym9dtFtMpH7d54PkIqoJigOE3MDNUe07k-4aXxMqwaBbcN1BINM/s640/gravel-bike-brasil-bike-hack-04.jpg" width="480" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<br /></div>
<h3>
<span style="color: blue;">O Desempenho.</span></h3>
<div>
<span style="color: blue;"><br /></span></div>
Na prática essa transmissão "Frankstein" funcionou maravilhosamente, com trocas de marchas rápidas e precisas, entretanto nem tudo são flores. Mesmo usando uma coroa do tipo "narrow-wide", específica para reter a corrente em transmissões 1X, o câmbio Tiagra 4700 não gera a tensão suficiente para evitar que a mesma corrente caia da coroa em situações de muita trepidação, o fato dela ser mais longa ainda agrava esse problema. Para resolver, recomendamos um tensionador de corrente, como aqueles que a gente vê em algumas bikes de enduro e DH, para ter certeza que funcionaria, improvisamos um e de fato demos adeus às quedas de corrente.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWwOLRLIM09VYQFGBHZGHvlwuLh1Nd13OMgJJShsr8sxXkT4N7NjuqK5f5wg0HTAfBNxegJppW2MHSJQxEHksiTCpt1Wlg_JgP0sB-NjKMNS1aTLXpnMnvbvm_YAFo-vadQotLfwWE1yc/s1600/gravel-bike-brasil-bike-hack-05.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="900" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWwOLRLIM09VYQFGBHZGHvlwuLh1Nd13OMgJJShsr8sxXkT4N7NjuqK5f5wg0HTAfBNxegJppW2MHSJQxEHksiTCpt1Wlg_JgP0sB-NjKMNS1aTLXpnMnvbvm_YAFo-vadQotLfwWE1yc/s640/gravel-bike-brasil-bike-hack-05.jpg" width="480" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<br /></div>
<h3>
<b><span style="color: blue;">Mas e os freios?</span></b></h3>
<div>
<b><span style="color: blue;"><br /></span></b></div>
Nossas pinças de freio hidráulicas originais ou calipers, ficaram em na bike de competição do <b><i>GRAVEL Zone Brasil</i></b>, sendo assim, seguindo a mesma lógica do resto da montagem da Bike Lab, precisávamos encontrar novos calipers, eles teriam que ser baratos e eficientes, aqui com um agravante, o quadro da Diamondback Haanjo já conta com o padrão de freios mais moderno para bikes de estrada, o flat mount e não os tradicionais post mount, estes últimos também utilizados nas mountain bikes. Vasculhando o mercado, optamos pelos calipers Shimano MT-400, sim, é um modelo de pinças para mountain bikes, mas não se engane, funcionam normalmente com os STIs da marca. São post mount, mas nada que não resolvam um par de adaptadores simples e acessíveis para o padrão flat mount. A performance dos manetes RS-505 trabalhando em conjunto com os calipers MT-400 é das melhores, com ótima modulação e força de frenagem mais que suficiente para uma Gravel Bike.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF0tLj5T1JDPGaCBhrprNKo3rqMwY6yRVpt1v5COfZK5DIL0JAeiCVFuadKfDRyf79CoFxwZozyHRQLBxy-Y_wLl8cSJerGe952ayZ98JDb-jM02cG4nKFNKL4lSE_KnMOEt4aaiC0cLg/s1600/gravel-bike-brasil-bike-hack-06.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="900" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF0tLj5T1JDPGaCBhrprNKo3rqMwY6yRVpt1v5COfZK5DIL0JAeiCVFuadKfDRyf79CoFxwZozyHRQLBxy-Y_wLl8cSJerGe952ayZ98JDb-jM02cG4nKFNKL4lSE_KnMOEt4aaiC0cLg/s640/gravel-bike-brasil-bike-hack-06.jpg" width="480" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<br /></div>
<h3>
<b><span style="color: blue;">Faltou alguma coisa?</span></b></h3>
<div>
<b><span style="color: blue;"><br /></span></b></div>
Para montar 2 caramanholas de 1 litro dentro do triângulo dianteiro de uma maneira funcional, apelamos para o Topeak Alt-Position, um acessório simples, capaz de reposicionar os suportes de caramanhola. Em caso de interesse, já falamos sobre ele anteriormente (<a href="https://www.gravelzone.com.br/2019/12/gravel-zone-brasil-configuracao-como.html" target="_blank">https://www.gravelzone.com.br/2019/12/gravel-zone-brasil-configuracao-como.html</a>).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNZJlKtMWIFFRVHf2Rjx2RxxYt8vIljVIQuYmJG9q0E74JkgVSlw9AustJNzkOhaZWfRTknrXRvG3B-l9AK9Clo_1Irp3ieQhbRi-4A2wFXUSeJsbFSSp6CBMg-PUapKPfBoJ5FMACx0Q/s1600/gravel-bike-brasil-bike-hack-07.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1200" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNZJlKtMWIFFRVHf2Rjx2RxxYt8vIljVIQuYmJG9q0E74JkgVSlw9AustJNzkOhaZWfRTknrXRvG3B-l9AK9Clo_1Irp3ieQhbRi-4A2wFXUSeJsbFSSp6CBMg-PUapKPfBoJ5FMACx0Q/s640/gravel-bike-brasil-bike-hack-07.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Finalmente você deve estar se perguntando sobre o canote que usamos nessa bike, é um Cane Creek Thudbuster ST, mas isso é assunto para um outro post.<br />
<br />
<h3>
<span style="color: blue;">E você?</span></h3>
<div>
<span style="color: blue;"><br /></span></div>
Todas as soluções adotadas na Bike Lab do <b><i>GRAVEL Zone Brasil</i></b> foram testadas e aprovadas antes de compartilhar com nossos leitores. Você tem outros "bike hacks" que podem ser interessantes aos proprietários de Gravel Bikes, então deixe seu comentário e conte para a gente.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i><b>Keep Gravel Riding!</b></i></blockquote>
</div>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com30tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-13528822976425459252020-09-28T19:34:00.009-03:002020-09-28T19:50:30.101-03:00GRAVEL Zone Brasil / Teste - Mesa com suspensão Redshift Shockstop<h1 style="text-align: left;"><span style="color: #2b00fe;">Uma ideia bem trabalhada pode fazer a diferença em sua Gravel Bike.</span></h1><p>O Mountain Biking teve seu primeiro boom no final da década de 1980, sendo assim os anos 90 começaram borbulhantes em termos de novidades técnicas para a modalidade do Ciclismo que mais se desenvolvia na época. Como todas as bikes eram 100% rígidas, os fabricantes perceberam que a bola da vez seria pensar num formato de suspensão para as cada vez mais velozes MTBs.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBnX8wHtcFwJRL5nCVvi27UrmxRZfcI2-Oe-N_8-j47OQeijwwHo3mOKl4tCtdK4oujcSOZPWQ9Gb3guG2JP2FMURRYEvc1R2zhrocJCM_O9atL3NHWs-VOMYJMVn2t8fmOPPKrco4xh4/s2048/gravel-bikes-brasil-mesa-redshift-schockstop-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1556" data-original-width="2048" height="486" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBnX8wHtcFwJRL5nCVvi27UrmxRZfcI2-Oe-N_8-j47OQeijwwHo3mOKl4tCtdK4oujcSOZPWQ9Gb3guG2JP2FMURRYEvc1R2zhrocJCM_O9atL3NHWs-VOMYJMVn2t8fmOPPKrco4xh4/w640-h486/gravel-bikes-brasil-mesa-redshift-schockstop-1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Mesa com suspensão Redshift Shockstop 90mm - Foto: GRAVEL Zone Brasil</span></i><br /></td></tr></tbody></table><p>Enquanto a Rock Shox dava seus primeiros passos, surgiram no mercado pelo menos duas marcas propondo um modelo diferente de suspensão. Ao invés de suspender a bicicleta em si, como fazem as suspensões tradicionais, a ideia era suspender o próprio piloto, daí surgiu a Girvin Flexstem, um tipo de mesa pivotante que funcionava com seu movimento controlado por elastômeros. </p><p>A Flexstem foi lancada custando menos que as Rock Shox e, claro, atraiu a atenção de muita gente. Aqui no Brasil o acesso a produtos do exterior nessa ocasião ainda era difícil e nós tínhamos que ficar esperando quando um amigo viajava e podia trazer alguma novidade. Um dos nossos colegas de pedal era filho de um piloto de aviões e logo apareceu com a Flexstem montada na sua clássica Nishiki, claro que nós, fanáticos por bike e engenharia, fomos testar. E não é que a Flexstem era muito, muito ruim! Ruim de compressão, quase nula em termos de amortecimento e com problemas de torção, o produto deu em nada e caiu no esquecimento com a chegada da era das suspensões.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQHLSN9QaJyip8jz0D6OqTD5rZbTo6LJ7O9Yahruyd0yxRJAXlmIKSn8a3eOY-yCR4UHqZVdL9ZiJ-C_wKIJ1KnOxgMNbIW44GvvvOosGKKYH6I6fQCi8UprIiFzs9njSdB1LH0Bjg7zM/s526/gravel-bike-brasil-girvin-flexstem.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="526" height="365" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQHLSN9QaJyip8jz0D6OqTD5rZbTo6LJ7O9Yahruyd0yxRJAXlmIKSn8a3eOY-yCR4UHqZVdL9ZiJ-C_wKIJ1KnOxgMNbIW44GvvvOosGKKYH6I6fQCi8UprIiFzs9njSdB1LH0Bjg7zM/w400-h365/gravel-bike-brasil-girvin-flexstem.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">Mesa Girvin Flexstem na década de 1990 - Foto: Arquivo Web</span></i></td></tr></tbody></table><p>Quase 30 anos depois, uma ideia que parecia ultrapassada, foi retomada pela jovem marca americana Redshift. Mostrada pela primeira vez no ano de 2015 na plataforma de crowdfunding (financiamento coletivo) Kickstarter, a mesa Shockstop incrivelmente atraiu os olhares de muita gente logo de início, tanto que a fábrica conseguiu juntar quase 90 mil Dólares para bancar a produção dos primeiros lotes do produto.</p><h3 style="text-align: left;">O que fez a cabeça dos investidores?</h3><p>Seguramente a maneira como está construída a Shockstop é um dos seus trunfos, ao contrário de sua predecessora de 3 décadas atrás, a mesa da Redshift tem uma aparência bastante sólida. A estrutura pivotante conta com rolamentos selados e sua extensão de perfil ligeiramente retangular, esconde um par de elastômeros que permitem ajustar as características de compressão de acordo ao peso do piloto e seu estilo de pilotagem. A mesa vem de fábrica com 5 elastômeros de diferentes densidades, que combinados podem atender a ciclistas desde 50 até 135Kg. </p><p>A Shockstop está disponível em tamanhos de 80mm (recém lançada) a 120mm com 6 graus de inclinação, possuindo também uma versão com 30 graus de inclinação e somente a opção de 100mm de comprimento. A fabricante afirma que a mesa oferece até 20mm de movimento vertical quando o piloto está com as mãos nos drops e 10mm na parte superior do guidão, por isso, ainda que a Redshift pode ser usada em mountain bikes, é nas Gravel Bikes com guidão drop onde teoricamente aparece todo seu potencial.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaJRifJXsvUG10bOCOUd9vflXeCRb3cdzQayKpzoYpj4s3zh0yiuGVyw8fUhmSDrppWPBWL0Kmfy9rAywq7jh6OKNifuVBQvELrVwy1u4TtaUpZkwKOWAAVU-J99cVCAMrEOpsS1RiRMY/s2048/gravel-bikes-brasil-mesa-redshift-schockstop-3.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1502" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaJRifJXsvUG10bOCOUd9vflXeCRb3cdzQayKpzoYpj4s3zh0yiuGVyw8fUhmSDrppWPBWL0Kmfy9rAywq7jh6OKNifuVBQvELrVwy1u4TtaUpZkwKOWAAVU-J99cVCAMrEOpsS1RiRMY/w470-h640/gravel-bikes-brasil-mesa-redshift-schockstop-3.jpg" width="470" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">A Redshift Shockstop pesou 265 gramas - Foto: GRAVEL Zone Brasil</span></i><br /></td></tr></tbody></table><p>Similar em aparência a uma mesa normal, a Shockstop pode passar despercebida aos olhos menos atentos.</p><h3 style="text-align: left;">E na prática?</h3><p>Mesmo que algumas das principais marcas do mercado tenham desenvolvido sistemas de amortecimento de impactos inerentes à estrutura dos seus quadros e garfos (Salsa, Trek, etc), a pressão dos pneus é ainda a variável mais importante em termos de conforto para uma Gravel Bike, razão pela qual sempre que possível lembramos a nosso leitor o quanto é fundamental converter seus pneus para rodar sem câmaras, entretanto mesmo com uma montagem tubeless existe um limite mínimo de pressão que você pode usar nos pneus sem danificar suas rodas. Se existe um limite de pressão, obviamente também há um limite de conforto. Se você costuma pedalar longas distâncias e, talvez, sua bike pareça rígida demais, é possível que esse limite ainda seja pouco para suas necessidades. </p><p>Recentemente em nossa fan page no Facebook (<a href="https://www.facebook.com/p29br">https://www.facebook.com/p29br</a>) publicamos um post sobre ganhos marginais que poderiam ajudar a melhorar o conforto de sua Gravel Bike, esses ganhos estão diretamente ligados a um dos pontos de contato do ciclista com a bike, o guidão. Falamos daquela tradicional estratégia de passar duas camadas de fita no guidão e mostramos também as placas de gel que você pode montar embaixo da fita guidão. Em ambas as soluções os ganhos podem ser bem pequenos, mas relevantes à medida que os quilômetros na terra seu acumulam e seus braços vão ficando mais cansados. No caso da Shockstop, ainda que seu movimento seja sutil e quase imperceptível, ficamos impressionados como esse ganho em conforto vai muito mais além.</p><p>Num primeiro momento montamos a mesa da Redshift seguindo as instruções do fabricante em relação à escolha dos elastômeros. Com 73Kg, montamos os elastômeros amarelo (50) e verde (80), sugeridos para pilotos pesando entre 70 e 84Kg. Saímos para pedalar e notamos que mesmo que o movimento da mesa seja quase imperceptível, nos primeiros 5 minutos você vai sentir que existe algo diferente no seu guidão, sensação que logo desaparece quando você entra na terra e começa a explorar o real potencial do produto.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZJ5Zp53LGhiLMYPiv5hX3zKD7Sh67H4TGahKbMx3OTCgLMlmpSPRGblbX3zDBVZvnw0BpzXT82ZCN7WRffCyEM7ipIXa_BJySRKqJ06yhjOvk3s2762DcC6NSw1rzujSm6KU13fGWFEQ/s2048/gravel-bikes-brasil-mesa-redshift-schockstop-2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1321" data-original-width="2048" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZJ5Zp53LGhiLMYPiv5hX3zKD7Sh67H4TGahKbMx3OTCgLMlmpSPRGblbX3zDBVZvnw0BpzXT82ZCN7WRffCyEM7ipIXa_BJySRKqJ06yhjOvk3s2762DcC6NSw1rzujSm6KU13fGWFEQ/w640-h412/gravel-bikes-brasil-mesa-redshift-schockstop-2.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;">A mesa Redshift Shockstop vem de fábrica com 5 elastômeros de diferentes densidades - Foto: GRAVEL Zone Brasil</span></i><br /></td></tr></tbody></table><p>Com a regulagem recomendada pela Redshift, a mesa sim funcionava, mas ainda parecia não mostrar toda sua eficiência. Pelo fato de estarmos mais próximos dos 70Kg de peso e pedalarmos uma bike mais longa (onde nosso peso corporal está mais dividido entre os eixos), decidimos testar os elastômeros indicados para pilotos entre 61 e 70Kg, no caso o laranja (60) e o azul (70). Para substituí-los, é necessário tirar a tampa da mesa e soltar o guidão, aí é só seguir as simples instruções do fabricante, apenas tomando cuidado apenas para não espanar o parafuso do batente que segura os elastômeros. </p><p>Na hora de pedalar com o novo ajuste, quanta diferença! A partir daí a mesa, que no começo parecia mais um produto interessante, passou a surpreender muito positivamente. </p><p>Quando iniciamos os testes, imaginávamos que com a ajuda da Shockstop poderíamos pedalar mais longe, mas não necessariamente mais rápido, pelo fato dela suspender o ciclista e não a bicicleta. Ledo engano, além de ampliar de forma clara nosso conforto sobre a bike, notamos logo que a mesa da Redshift nos proporcionava mais segurança nas descidas, suavizando a forca dos impactos do terreno sobre nossas mãos, o que nos permitiu atacar de maneira mais eficiente os trechos técnicos e, com ela, logo passamos a roubar mais KOMs dos mountain bikers no Strava. </p><p>Nas subidas sua movimentação pode ser considerada imperceptível e uma construção robusta garante que não haja torção no conjunto.</p><h3 style="text-align: left;">E aí, vale a pena?</h3><p>A Shockstop é vendida diretamente no <a href="https://redshiftsports.com/products/shockstop-suspension-stem" target="_blank">site do fabricante</a> e custa U$ 149.99, mais 24 Dólares de envio para o Brasil pelos correios dos Estados Unidos. Chegando aqui você paga os famigerados impostos e o valor final do produto pode bater na casa dos R$ 1500. Não é definitivamente pouco, mas considerando que as mesas tradicionais mais caras chegam a ser vendidas em território nacional por até R$1200, o preço do produto da Redshift não pode ser considerado um disparate e está, inclusive, bem longe do que custaria uma suspensão dianteira que consideramos desnecessária para uma Gravel Bike. Vale ressaltar que ao contrário de uma suspensão propriamente dita, esta mesa não requer nenhum tipo de manutenção especial.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkL1EI9p0Fa0o2BOJdGK9CY9NhI1vKY6xNfaElQ6u-ax2Xkb8kAvF_dYR4xQtIJ9VSWLV7-lXEnUPQl2jthX1yxRXwjUXg7FLOodH2EI-mftNUFNkM7gk77Dv5fRJvjA8Zo7qRHRK-iGc/s2048/IMG_20200927_120145.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1734" data-original-width="2048" height="542" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkL1EI9p0Fa0o2BOJdGK9CY9NhI1vKY6xNfaElQ6u-ax2Xkb8kAvF_dYR4xQtIJ9VSWLV7-lXEnUPQl2jthX1yxRXwjUXg7FLOodH2EI-mftNUFNkM7gk77Dv5fRJvjA8Zo7qRHRK-iGc/w640-h542/IMG_20200927_120145.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>A mesa Redshift Shockstop formando um conjunto harmonioso com a Salsa Warbird - Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></span><br /></td></tr></tbody></table><p>A Shockstop de 90mm pesou 265 gramas, quase o dobro da mesa que ela substituiu, contudo pensando numa Gravel Bike de 10Kg, esse número ainda é menos de 3% do peso total, por isso certamente vamos usá-la para competir na temporada 2021.</p><p>Finalmente, pensando em ganho de desempenho e aumento de conforto, a mesa da Redshift vale muito a pena, seja você um bikepacker que quer ir mais longe ou um piloto de competição que quer pedalar mais rápido (e também mais longe) com a sua Gravel Bike. Este é um upgrade que assinamos embaixo!</p><p><i><b style="background-color: #04ff00;">P</b><b><span style="background-color: white;">ros:</span><br /></b></i></p><ul style="text-align: left;"><li><i><i style="background-color: white;">Excelente construção e facilidade de ajuste</i></i></li><li><i><i style="background-color: white;">Conforto adicional que você sente de verdade</i></i></li><li><i><i style="background-color: white;">Mais controle da bike nos trechos técnicos</i></i></li></ul><p></p><p><i><b><span style="background-color: #fcff01;">C</span><span style="background-color: white;">ontras:</span></b><br /></i></p><ul style="text-align: left;"><li><i><i style="background-color: white;">Preço</i></i></li></ul><p></p><p><span style="background-color: white;"><i><span></span></i></span></p><blockquote><i> </i></blockquote><p> </p><blockquote><i><span style="color: #2b00fe;"> #</span><span style="color: #2b00fe;">KeepGravelRiding</span></i></blockquote><p></p>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com2São Paulo, State of São Paulo, Brazil-23.5505199 -46.633309399999987-39.913187805089478 -64.211434399999987 -7.187851994910524 -29.055184399999987tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-91158059393840283042020-08-17T22:02:00.011-03:002020-08-18T11:41:14.250-03:00GRAVEL Zone Brasil / Depoimento - Qual é o melhor tipo de sapatilhas para o Ciclismo Gravel?<h1 style="text-align: left;"><span style="color: #2b00fe;">Quando a experiência prática contradiz o senso comum.</span></h1><p>Entre todos os números, talvez o 7 seja o mais emblemático, já que muitos o consideram mágico, porque é uma composição do sagrado número 3 e do terreno número 4, formando assim um elo entre o céu e a terra. São 7 os dias da semana, as fases da lua duram 7 dias, o planeta tem 7 mares. O número 7 também está presente no título de livros e filmes famosos e por aí vai. Dizem que 7 anos é o período de tempo necessário para saber se um casamento vai realmente dar certo ou não, pois bem, esta nossa história sobre sapatilhas começa 7 anos atrás, antes mesmo de eu subir pela primeira vez numa Gravel Bike.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGxh4hhaMGSYH7gSFA5SSIrk1vVn02IqnsJFOf74-RYpJ0VkYogdWbhX9fjGhN2ctKRgBXGx4yRzJvzA0sWRHvTS7KsKFVAcNScENtY8mIh7GdVaa4zJfG59GD5u66dDqNPkG-w3E41cQ/s2048/gravel-bikes-brasil-scott-mtb-rc-2020-2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1865" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGxh4hhaMGSYH7gSFA5SSIrk1vVn02IqnsJFOf74-RYpJ0VkYogdWbhX9fjGhN2ctKRgBXGx4yRzJvzA0sWRHvTS7KsKFVAcNScENtY8mIh7GdVaa4zJfG59GD5u66dDqNPkG-w3E41cQ/s640/gravel-bikes-brasil-scott-mtb-rc-2020-2.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Sapatilhas SCOTT MTB RC 2020 - Foto: GRAVEL Zone Brasil</i><br /></td></tr></tbody></table><p><br />No ano de 2013 minha principal atividade era testar produtos para o <i><b>P29BR</b></i> (<a href="https://www.29er.com.br/">https://www.29er.com.br/</a>), na época me considerava um multiciclista, participava de provas de MTB Maratona, Gran Fondos, fazia Bikepacking e eventualmente até me arriscava no Enduro. Como um atleta com fortes raízes no Mountain Biking, independente do tipo de bike que eu estivesse usando, minha preferência recaia sempre pelos pedais clip de MTB, até para usar na Bike de Estrada. Nessa ocasião decidi buscar umas sapatilhas versáteis, que pudessem encarar qualquer desafio, sempre focando em desempenho. O modelo escolhido por mim foi o MTB Premium da SCOTT, top de linha naquele ano, eram leves e bastante rígidas por conta do seu solado em fibra de carbono HMX, a mesma utilizada nas bikes mais caras e leves da marca.</p><p>A promessa era de uma transferência de potência dos pedais à bike sem precedentes, mas confesso que desde os primeiros rolês a dureza da sola me parecia exagerada. Sem me convencerem totalmente, ainda fazia um rodízio entre elas e um outro modelo parecido com um tênis de sola mais macia. <br /><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY5_IQtlNRcSmv_2BxC5wnDa5fQtUkFfoJEACuzC0ms8tZtnI60fttPLjljCmfLvzabCZFHLsWQKKTThryB8g7zGMLlCuicDt7TFeZIcJmm_hACJl8I3jBJ9zTXtxth6pt0b2r-ZWKS-0/s900/gravel-bikes-brasil-scott-mtb-premium.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="SCOTT MTB Premium" border="0" data-original-height="772" data-original-width="900" height="549" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY5_IQtlNRcSmv_2BxC5wnDa5fQtUkFfoJEACuzC0ms8tZtnI60fttPLjljCmfLvzabCZFHLsWQKKTThryB8g7zGMLlCuicDt7TFeZIcJmm_hACJl8I3jBJ9zTXtxth6pt0b2r-ZWKS-0/w640-h549/gravel-bikes-brasil-scott-mtb-premium.jpg" title="Sapatilhas SCOTT MTB Premium" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Sapatilhas SCOTT MTB Premium 2013, novas - Foto: Projeto 29 Brasil</i><br /></td></tr></tbody></table><p><br />De todas as formas, essas sapatilhas MTB Premium se mostravam um tanque de guerra em termos de durabilidade, com 4 anos de uso e quase 30 mil quilômetros rodados a sola simplesmente parecia não gastar nunca, sua estrutura estava quase intacta e seu design era completamente atual, a única manutenção necessária tinha sido trocar os cordões do sistema Boa, algo que eu mesmo fazia, com um kit que a própria marca vende.</p><p>O tempo ia passando e em 2014 fui apresentado às Gravel Bikes na Interbike em Las Vegas, contudo somente em 2017 fiquei realmente interessado pelo formato e decidi adquirir a primeira Gravel, fato que mudou completamente minha vida de ciclista. Ela chegou e acabei "esquecendo" na garagem minhas outras bikes, gostei tanto de pedalar no estradão em alta velocidade, que tomei a decisão de, a partir daquele momento, concentrar todas as minhas forças na modalidade. O Gravel competitivo implica em treinamentos árduos para provas de pelo menos 100 milhas (160Km), são muitas horas semanais encima da bike e foi justamente então que "redescobri" minhas sapatilhas de sola rígida.</p><p>Experimente pedalar algumas horas ininterruptas usando sapatilhas com um solado de menor rigidez, você vai perceber que o calçado que parece confortável à princípio, termina por gerar pontos de pressão na sola dos seus pés, resultando em uma dor bastante desagradável em situações mais extremas. A lógica é mais ou menos similar à dos selins, ou seja, aqueles com espuma muito macia, são os menos confortáveis nos pedais longos.</p><h2 style="text-align: left;">Um casamento feliz com as sapatilhas da SCOTT.</h2><p>Depois de 7 anos de muita estrada, posso afirmar que meu casamento com essas sapatilhas da SCOTT foi um sucesso total e já não sei viver sem elas. No final de 2019, após ter acumulado minha maior distância pedalada em um ano, percebi que era hora de renovar os votos desse casamento.<br /><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirqoi3nJB7Tshg_uaaZMYJxba-6F3Ie4H-KxtN8epSHKhyphenhyphenTpzS0GIDpN_T5imWlJJvjEZGjg0_qqvkYJyuY8VqSbNApbKdOC7hLM8AQ6UBPkJc6kLEeLDi4iDaU0d0dTlsh5tO0rjFUOk/s1200/gravel-bikes-brasil-scott-mtb-premium-em-2020.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="742" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirqoi3nJB7Tshg_uaaZMYJxba-6F3Ie4H-KxtN8epSHKhyphenhyphenTpzS0GIDpN_T5imWlJJvjEZGjg0_qqvkYJyuY8VqSbNApbKdOC7hLM8AQ6UBPkJc6kLEeLDi4iDaU0d0dTlsh5tO0rjFUOk/s640/gravel-bikes-brasil-scott-mtb-premium-em-2020.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Sapatilhas SCOTT MTB Premium, 7 anos depois - Foto: GRAVEL Zone Brasil</i><br /></td></tr></tbody></table><p><br />Não tinha como deixar de ser fiel a uma marca cujas sapatilhas aguentaram firmes (e bonitas) durante tanto tempo, sendo assim as escolhidas para me acompanharem durante os próximos anos foram as novas sapatilhas SCOTT MTB RC. O prefixo RC nos produtos da marca suíça significa "Racing Concept", são aqueles itens que dentro da linha representam o máximo em tecnologia e são desenvolvidos para proporcionar aos seus atletas e consumidores uma performance competitiva de excelência. O par dessas sapatilhas é bastante leve, pesa pouco mais de 700 gramas.</p><p>As sapatilhas MTB RC contam com o já famoso e preciso sistema de ajuste Boa®, aqui em uma versão "dual zone", ou seja, são dois dials que permitem um ajuste individual de aperto na parte inferior e superior da sapatilha, oferecendo precisão e conveniência, podendo inclusive ser acionados enquanto o ciclista estiver pedalando, em caso de necessidade de algum ajuste de última hora. </p><p>Suas solas em fibra de carbono HMX, apresentam índice de rigidez 10, o máximo entre todos os modelos da marca e representam a materialização do conceito "#ZeroLoss", ou perda zero, significando que toda a energia despejada nos pedais pelo piloto seja transferida de maneira integral para a bike, teoricamente sem watts perdidos, algo que pode fazer a diferença em uma prova mais longa como são as competições de Gravel Bikes. Não posso deixar de mencionar duas características "invisíveis" que eu acho muito legais, a chamada "Power Zone" e o "Axial Flex", basicamente os engenheiros da SCOTT trabalharam em conjunto com cientistas para desenvolver uma sola capaz de minimizar a tensão nos joelhos e calcanhares, além de aumentar o conforto e colaborar para a diminuição das lesões por excesso de treinamento. Funciona? Garanto que sim!</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='532' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dz_TLGB99BvuHLHXEIb1dDTyvqoSczLEY-CT7eXATvrPkriA60yGtpek2_21ZmRZmDFG_wSCcI3zSQ5w-FH3w' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><p>Em contraste com suas solas rígidas, estão as super confortáveis palmilhas com o sistema Ergologic desenvolvido pela própria marca, que com o auxílio de partes removíveis de EVA permite a personalização dessas palmilhas, de modo que se adaptem ao contorno dos pés de cada piloto, afinal as características físicas um atleta nunca são iguais a de outro, por isso eu, pessoalmente, valorizo equipamentos que levam isso em consideração no momento de sua concepção. </p><p>Para completar, o solado com borracha Sticki é muito seguro naqueles momentos em que temos que descer da bike, oferecendo um ótimo grip, diferente de outras sapatilhas top de linha que parecem duras e instáveis demais na hora de empurrar ou carregar a bike. Em todas as provas Gravel que disputei nos Estados Unidos, sempre tive que atravessar rios ou alagados, trechos que às vezes são impossíveis de passar pedalando, nessas condições o solado Sticki de fato brilha.</p><p>A estreia das minhas sapatilhas SCOTT MTB RC aconteceu em condições extremas (na realidade perfeitas para um teste real) durante a disputa da "<a href="https://www.midsouthgravel.com/" target="_blank">The Mid South Gravel 2020</a>" em Oklahoma no último mês de março, exatamente antes de se iniciarem as quarentenas mundo afora. Essa prova, uma das mais importantes do circuito americano, que antes se chamava Land Run 100 e teve seu nome trocado neste ano por supostamente fazer alusão a um massacre de povos indígenas americanos, é famosa pelas condições meteorológicas imprevisíveis. Nesta edição não foi diferente, a corrida aconteceu debaixo de uma chuva torrencial, num frio de quase zero, em um terreno inóspito conhecido como "Red Clay", que pode ser traduzido como a lama vermelha e pegajosa do Meio-Oeste americano.<br /> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij3n4a_lT_TBwh6u7zqV1HDY0eaq68nFoq7O6Cm2iGnoLHpqm3xzL2Of4nuYFdYYwSbh1VUJnDjStkxWpImEkWcynHgWYMDqf8BL6tYzPiJbkfpcxvrqKiDR4N7E8YSy_w6GjXr9wSkpA/s2048/gravel-bikes-brasil-mid-south-gravel-2020.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1365" height="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij3n4a_lT_TBwh6u7zqV1HDY0eaq68nFoq7O6Cm2iGnoLHpqm3xzL2Of4nuYFdYYwSbh1VUJnDjStkxWpImEkWcynHgWYMDqf8BL6tYzPiJbkfpcxvrqKiDR4N7E8YSy_w6GjXr9wSkpA/w534-h800/gravel-bikes-brasil-mid-south-gravel-2020.jpg" width="534" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Condições extremas na The Mid South Gravel 2020 - Foto: 241 Photography<br /></i></td></tr></tbody></table><p><br />Tive, por exemplo, que passar caminhando com a bike nas costas em um trecho de erosão onde corria uma surreal enxurrada de barro. E não é que as minhas sapatilhas não ficaram pesadas depois disso?! Toda a água escoou rapidamente dos meus pés por conta do seu tecido respirável estrategicamente posicionado. O acabamento da superfície das sapatilhas MTB RC, com alguns pontos que inclusive tem um acabamento envernizado, repele o barro -também a poeira- de maneira muito efetiva, de modo que não fique grudado e você não tenha que carregar o peso extra de lama nos pés. Um pano úmido é o suficiente para rapidamente limpar essas sapatilhas.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFGuv0SvXKRf8Cg_ZugbXSStk9l0i0Ujp-8WjD1BbAU9qyG3izeTJAcDDJLQO87Z9zWrsuIevBasXWZD3-eJay2bZtfUyHsnMzT1YY6gFu_KhY4dVmfW-6bb1bB1P4gSWV84BaBq-Bk04/s1200/gravel-bike-brasil-the-mid-south-gravel-2020-chegada.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="874" data-original-width="1200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFGuv0SvXKRf8Cg_ZugbXSStk9l0i0Ujp-8WjD1BbAU9qyG3izeTJAcDDJLQO87Z9zWrsuIevBasXWZD3-eJay2bZtfUyHsnMzT1YY6gFu_KhY4dVmfW-6bb1bB1P4gSWV84BaBq-Bk04/s640/gravel-bike-brasil-the-mid-south-gravel-2020-chegada.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Adil Filoso cruzando a linha de chegada na The Mid South Gravel 2020 - Foto: 241 Photography</i><br /></td></tr></tbody></table><h2 style="text-align: left;">Repense!</h2><p>Criei este projeto batizado de <b><i>GRAVEL Zone Brasil</i></b> justamente para compartilhar com você o conhecimento que tenho acumulado durante todos esses anos e inspirar cada leitor interessado em viver a melhor experiência possível a bordo de sua bicicleta, por isso se você pretende entrar na onda viciante dos pedais realmente longos, pode ser um bom momento para repensar seus conceitos em relação a que tipo de sapatilha utilizar e começar a considerar os modelos com sola mais rígida em suas intenções de compra. Como competidor e piloto de Gravel Bikes só posso festejar esse meu casamento de longa data com a SCOTT. Ainda que as sapatilhas MTB RC sejam vendidas no mercado nacional por cerca de 1.800 Reais, esse investimento inicial se paga perfeitamente, considerando sua durabilidade e a tecnologia envolvida na produção de um produto top de linha. Se quiser experimentar, não vai se arrepender.</p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: left;"><i><span style="font-size: small;">Keep Gravel Riding!</span></i></p></blockquote><div><br /></div>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com0Brazil-14.235004 -51.92528-42.545237836178842 -87.08153 14.075229836178845 -16.76903tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-2991572983621378562020-07-24T14:44:00.001-03:002020-08-09T22:03:09.706-03:00GRAVEL Zone Brasil / Doc - Gravel Bikes: um tratado sobre transmissão<h2>
<span style="color: blue;">Qual é a melhor para você "graveleiro"?</span></h2>
<br />
Quando o assunto é transmissão para Gravel Bikes, há 3 anos o <b>GRAVEL Zone Brasil</b> vem experimentando as mais variadas configurações. Como frequentemente recebemos perguntas relacionadas ao assunto, com tanta experiência prática acumulada, é hora de dividir com você leitor, nossas impressões e considerações.<br />
<br />
Independentemente do uso da bike, terreno, relevo e da própria condição física do piloto, antes de começar, vale a pena repassar alguns conceitos que irão ajudar no momento da tomada de decisão em torno de que relação montar em sua Gravel Bike.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmngR2AUSFzM9go004Q985nXR2g1hEjIkr39NARXHS-vImN4Y8T48BsfW_GauPPjJ1bPu0-IlSXaoh9jwNU58lxmh3oKQ-Kjc8vIPTlW8zkxEIguwksn1eQHZJEbzZ8Qk8NKgh0wGkZ2Y/s1600/gravel_zone_brasil_canyon_Inflite-cover.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmngR2AUSFzM9go004Q985nXR2g1hEjIkr39NARXHS-vImN4Y8T48BsfW_GauPPjJ1bPu0-IlSXaoh9jwNU58lxmh3oKQ-Kjc8vIPTlW8zkxEIguwksn1eQHZJEbzZ8Qk8NKgh0wGkZ2Y/s640/gravel_zone_brasil_canyon_Inflite-cover.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Canyon Inflite 8.0 - Arquivo GRAVEL Zone Brasil</span></i></div>
<br />
Com o advento das transmissões 1X, em inglês "One by", as grandes marcas do segmento começaram uma guerra de Marketing baseada em quem oferece o maior "gear range", algo como amplitude de marchas. Já que esse tipo de transmissão é caracterizada por um pedivela de coroa única, a amplitude é calculada como o número de dentes do maior pinhão do cassette dividido pelo número de dentes do menor. O resultado multiplicado por 100 é o número em questão. No caso do SRAM Eagle para Mountain Bikes, a amplitude de marchas seria calculada como (50/10)*100, ou seja, 500%. A gigante Shimano, para não ficar atrás, lançou o novo XTR com amplitude de 510%. Onde isso vai parar, não sabemos, mas pensando em termos de Gravel Bikes, por exemplo uma transmissão SRAM Force 1 com cassette 10-42 apresentaria uma amplitude de 420%.<br />
<br />
No caso das transmissões com coroa dupla, como na maioria dos grupos de Estrada disponíveis no mercado, a amplitude é calculada através da divisão do número de dentes da coroa maior pelo número de dentes da menor, esse valor multiplicado pela amplitude do cassette, conforme mencionamos anteriormente, é o resultado que buscamos. Considerando uma transmissão Shimano Ultegra com pedivela compacto 50-34 e cassette 11-32, a amplitude de marchas seria ((50/34)*(32/11))*100 ou 428% para sermos mais exatos.<br />
<br />
No momento de planejar sua nova Gravel Bike, você pode calcular essa amplitude a título de uma primeira comparação entre duas opções de transmissão que cogita montar nela. Basicamente, se você tem uma transmissão 2X e quase não usa o coroa pequena do pedivela, seria uma razão plausível para ao menos experimentar um conjunto 1X.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhArKJcv7smBK9EBbB74H8GiD7HbQa2U3OlPCCk8CqPUP347xpKRegk-O-eMX70zkNvf7A6yl1gOh_Dw2pvAvu-RJKh2kvjMJDwWaZ_WZr6KotsajC1GvMJQYlk0SuS9UNsZnW-UKmCF8/s1600/gravel_zone_brasil_transmissao_gravel_cover.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhArKJcv7smBK9EBbB74H8GiD7HbQa2U3OlPCCk8CqPUP347xpKRegk-O-eMX70zkNvf7A6yl1gOh_Dw2pvAvu-RJKh2kvjMJDwWaZ_WZr6KotsajC1GvMJQYlk0SuS9UNsZnW-UKmCF8/s640/gravel_zone_brasil_transmissao_gravel_cover.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Pedivela "Mid-Compact" - Arquivo GRAVEL Zone Brasil</span></i></div>
<br />
Acontece que a amplitude de marchas não é tudo que você deve saber se pretende ir fundo no tema das transmissões. Depois de decidir por um tipo ou outro, na hora de definir o tamanho mais adequado de coroas e cassette, entram em cena outras variáveis. A nível de comparação entre duas transmissões, você pode também usar a razão entre coroas e cassette (dividindo simplesmente o número de dentes de um pelo outro), ou para ser mais preciso, calcular a distância percorrida no plano em linha reta pela bike a partir de uma revolução completa do pedivela em determinada marcha. Salientamos que esse número também depende da circunferência dos pneus. Para facilitar, recomendamos a calculadora do site <a href="https://www.bikecalc.com/" target="_blank">BikeCalc</a> ou <a href="http://www.gear-calculator.com/" target="_blank">Bicycle Gear Calculator</a>.<br />
<br />
Parece complicado? Pode até ser mesmo, mas a partir de agora o <b>GRAVEL Zone Brasil</b> que unir esses conhecimentos teóricos com nossa experiência prática e apresentar para você as principais opções de conjuntos que efetivamente testamos e estão disponíveis no mercado para equipar sua Gravel Bike.<br />
<br />
Salientamos que o intuito aqui não é o de comparar transmissões eletrônicas com as mecânicas. Se você quer precisão extrema e pode pagar o preço, as primeiras são incríveis. Na verdade o objetivo deste artigo é de fato colocar lado a lado várias combinações entre coroas e cassettes, independente da tecnologia presente em sua transmissão.<br />
<h3>
<span style="color: blue;">A transmissão de Cyclocross.</span></h3>
<i>Tipo de transmissão:</i> 2X<br />
<i>Pedivela:</i> 46-36<br />
<i>Cassette:</i> 11-32<br />
<i>Amplitude:</i> 372%<br />
<i>Distância por revolução na marcha mas pesada (46/11), considerando pneus 700x40:</i> 9.28m<br />
<i>Distância por revolução na marcha mas leve (36/32), considerando pneus 700x40:</i> 2.50m<br />
<i>Razão entre coroa e pinhão na marcha mais pesada (46/11):</i> 4.18<br />
<i>Razão entre coroa e pinhão na marcha mais leve (36/32): </i>1.13<br />
<br />
A primeira Gravel Bike do site, uma Canyon Inflite 8.0 2017, veio de fábrica configurada com uma transmissão de Cyclocross, caracterizada por um pedivela duplo 46-36, aqui associado a um cassette 11-32, o que acabou por melhorar um pouco sua amplitude de marchas, mais precisamente 372%.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvEUAWqBcmhruUkhfYW4rduVRsbLgZ1zj2dJ80steWXdwgZvxa3xk8-SfN6m9wGz4D0Bh5qPhs4PIs4I5rdUR0rPTq1ZsnPS-86P_Txyw-iltrGTtcAjHEhbEVjM76tpiYs4AhtGRE2DA/s1600/gravel_zone_brasil_canyon_Inflite.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvEUAWqBcmhruUkhfYW4rduVRsbLgZ1zj2dJ80steWXdwgZvxa3xk8-SfN6m9wGz4D0Bh5qPhs4PIs4I5rdUR0rPTq1ZsnPS-86P_Txyw-iltrGTtcAjHEhbEVjM76tpiYs4AhtGRE2DA/s640/gravel_zone_brasil_canyon_Inflite.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Canyon Inflite 8.0 - Arquivo GRAVEL Zone Brasil</span></i></div>
<br />
Na prática em um uso Gravel mais frequente, esse tipo de transmissão não chega a decepcionar, entretanto não é a ideal. Sua combinação mais leve de marchas (36/32) se mostrou aceitável para a maioria situações de subida, com um cassette bem escalonado, sem grandes saltos, contudo dependendo da condição física do piloto e do tipo de relevo, pode ser considerada pesada demais. Por outro lado, outro ponto discutível esteja em sua combinação mais pesada de marchas (46/11). Nos trechos rápidos e planos, como as longas retas encontradas em muitas das competições da disciplina, um deslocamento de pouco mais de 9 metros a cada revolução completa do pedivela pode ser pouco. O piloto percebe mais facilmente essa deficiência quando tentar acompanhar os "speedeiros" no asfalto, aí acaba de fato faltando velocidade final.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhTOv-wti-cEOs68eq__h_vvPLHibHo6yOCdeac5KZdOBc6y97Xn-d3i-NmVtXXh-uCTngm0OPILP8F2Ut9rBLY31N90eCupCA9XvZDW9ZYs8fnh4XHArGxgoZ_pG6xKAZPixLbrCcMsI/s1600/gravel_zone_brasil_cyclocross_transmissao.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="326" data-original-width="1167" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhTOv-wti-cEOs68eq__h_vvPLHibHo6yOCdeac5KZdOBc6y97Xn-d3i-NmVtXXh-uCTngm0OPILP8F2Ut9rBLY31N90eCupCA9XvZDW9ZYs8fnh4XHArGxgoZ_pG6xKAZPixLbrCcMsI/s640/gravel_zone_brasil_cyclocross_transmissao.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Deslocamentos para um pedivela com coroas 46-36 e cassette 11-32 - Fonte Bicycle Gear Calculator</span></i></div>
<br />
<h3>
<span style="color: blue;">A transmissão mais ampla.</span></h3>
<i>Tipo de transmissão:</i> 2X<br />
<i>Pedivela:</i> 52-36<br />
<i>Cassette:</i> 11-40<br />
<i>Amplitude:</i> 525%<br />
<i>Distância por revolução na marcha mas pesada (52/11), considerando pneus 700x40:</i> 10.50m<br />
<i>Distância por revolução na marcha mas leve (36/40), considerando pneus 700x40:</i> 2.00m<br />
<i>Razão entre coroa e pinhão na marcha mais pesada (52/11):</i> 4.73<br />
<i>Razão entre coroa e pinhão na marcha mais leve (36/40):</i> 0.90<br />
<br />
Essa foi a transmissão usada em nossa primeira participação no <a href="https://dirtykanza.com/" target="_blank">Dirty Kanza</a>, principal prova Gravel do planeta, no ano de 2018. Sem conhecer propriamente o terreno que iríamos enfrentar, a ideia era contar com um leque maior de possibilidades, por isso apostamos numa configuração com uma amplitude realmente de respeito, nada menos que 525%, mesclando um pedivela "Mid Compact" 52-36 com um cassette SunRace 11-40. Sua relação mais pesada, 52/11, permite um deslocamento 13% maior a cada revolução do pedivela em comparação ao conjunto anterior e no outro extremo a coroa de 36 dentes associada ao pinhão de 40 dentes é 20% mais leve que na mesma transmissão de Cyclocross.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIdo9vLzy4FO22d4KVOhd082bby-m5hb4j5DHUqJpi_XzrG8aak4eHKTBwuDqGoSy2hzaJsFJUWy60u63opm7oZLyySpSdXCLL8Q6PgV6abxBdOdj3OVfZ_0m9JWUEOOxCupyY0Skm9aM/s1600/gravel_zone_brasil_dirty_kanza_2018.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="990" data-original-width="1600" height="394" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIdo9vLzy4FO22d4KVOhd082bby-m5hb4j5DHUqJpi_XzrG8aak4eHKTBwuDqGoSy2hzaJsFJUWy60u63opm7oZLyySpSdXCLL8Q6PgV6abxBdOdj3OVfZ_0m9JWUEOOxCupyY0Skm9aM/s640/gravel_zone_brasil_dirty_kanza_2018.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Dirty Kanza 2018 - Arquivo GRAVEL Zone Brasil</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
O cassette 11-40 é uma opção bastante interessante para aqueles que buscam uma forma relativamente econômica de contar com uma relação mais leve, pois todos os câmbios traseiros do tipo Shadow GS (cage médio) da linha de Estrada da Shimano, a partir do 105 da série 7000, funcionam bem com o pinhão maior de 40 dentes, sem a necessidade de adaptações, ainda que a documentação do fabricante (super conservadora) sustente que sua capacidade não é suficiente para tal. Os câmbios da marca mais antigos, desde que não sejam do tipo SS (cage curto), podem trabalhar com este cassete desde que associados a um prolongador, uma peça simples e acessível, bem fácil de encontrar no mercado.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjItHEamylVxTuPagJp_zlEHIyPK4_vWun4rhLW_m6AJ1GZ1u85evB1pGyb8S0CEmkLO8lsrHX5jjzcFCLQ4Tyi6HqJCP3ZxmHkl46DtCTYeZL_Xp06jDbCr2hSN6PBmCrnMJXDFSYpGfQ/s1600/gravel_zone_brasil_cassette_sunrace_11-40.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="829" data-original-width="900" height="588" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjItHEamylVxTuPagJp_zlEHIyPK4_vWun4rhLW_m6AJ1GZ1u85evB1pGyb8S0CEmkLO8lsrHX5jjzcFCLQ4Tyi6HqJCP3ZxmHkl46DtCTYeZL_Xp06jDbCr2hSN6PBmCrnMJXDFSYpGfQ/s640/gravel_zone_brasil_cassette_sunrace_11-40.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Cassette SunRace 11-40 - Arquivo GRAVEL Zone Brasil</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Durante a competição percebemos que a coroa 52 não era propriamente uma necessidade, o forte vento contra e o constante sobe-desce neutralizaram uma eventual vantagem de contar com marchas mais pesadas que as dos outros competidores, enquanto que do outro lado do espectro, o duo 36/40 brilhou, nunca faltando marcha nas subidas, nem cansando demais o piloto. Em certa parte da prova, que começou após um temporal, encontramos a temida lama megagrudenta do meio-oeste americano. Esse barro, famoso por destruir gancheiras, se alojou entre o câmbio dianteiro e o seat tube da bike, impossibilitando seu acionamento, por isso, se você costuma enfrentar condições extremas, uma transmissão do tipo 1X pode representar uma vantagem.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjksWXBjvJPvI8siBH57mgNOK8mabZQ4RNSlH1HfFEDaHuU_-nUIicDI3L8OCZTjf5HULOnTU0sxTtPUuFYTK11wfQew1k0-1lqHPwT4aPHJCSGMb8yBlpzEvwEKh41hbefDlT8YOeOVWs/s1600/gravel_zone_brasil_mid-compact_transmissao.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="327" data-original-width="1164" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjksWXBjvJPvI8siBH57mgNOK8mabZQ4RNSlH1HfFEDaHuU_-nUIicDI3L8OCZTjf5HULOnTU0sxTtPUuFYTK11wfQew1k0-1lqHPwT4aPHJCSGMb8yBlpzEvwEKh41hbefDlT8YOeOVWs/s640/gravel_zone_brasil_mid-compact_transmissao.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Deslocamentos para um pedivela com coroas 52-36 e cassette 11-40 - Fonte Bicycle Gear Calculator</span></i></div>
<br />
<h3>
<span style="color: blue;">A transmissão de coroa única.</span></h3>
<i>Tipo de transmissão:</i> 1X<br />
<i>Pedivela:</i> 42<br />
<i>Cassette:</i> 11-46<br />
<i>Amplitude:</i> 418%<br />
<i>Distância por revolução na marcha mas pesada (42/11), considerando pneus 700x40:</i> 8.48m<br />
<i>Distância por revolução na marcha mas leve (42/46), consideraando pneus 700x40:</i> 2.03m<br />
<i>Razão entre coroa e pinhão na marcha mais pesada (42/11):</i> 3.82<br />
<i>Razão entre coroa e pinhão na marcha mais leve (42/46):</i> 0.91<br />
<br />
A partir de nossa primeira experiência no <a href="https://dirtykanza.com/" target="_blank">Dirty Kanza</a>, decidimos então que era hora de migrar para uma transmissão 1X. Foram nove meses e uma competição, a <a href="https://landrun100.com/" target="_blank">Land Run 100</a> 2019, usando esse tipo de configuração. Para evitar um gasto exagerado, preferimos continuar dentro da linha Shimano e como adeptos das coroas ovais, substituímos as duas coroas originais de um pedivela 105 por uma <a href="https://www.wolftoothcomponents.com/collections/chainrings" target="_blank">Wolf Tooth</a> Drop Stop, chamada de Assimétrica pela marca, com 42 dentes do tipo narrow/wide (para reter a corrente sem a necessidade de uma guia). <br />
<br />
Obviamente montamos uma nova corrente e optamos por um cassette 11-46 também da SunRace, por fim, para dar conta do pinhão maior, escolhemos um câmbio Shimano Deore XT con clutch ("trava"). Vale ressaltar que para o câmbio de Mountain Bike funcionar com os STIs de Estrada, tivemos que usar o <a href="https://www.wolftoothcomponents.com/products/tanpan" target="_blank">Wolf Tooth Tanpan</a>, adaptador com uma roldana capaz de ajustar a puxada do cabo do trocador.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVX8ANMiElCR5HXK8f-5TjlbXjF4B2yK9He2-z9aP-PVx3IRQPxl0KTEsv2VwzS9d2Pv_Es82kRSwaMY0dBsegBpcQJyPyLkqW5-vSgtlmmT-brkyMniGA-QjCSRn-o3nNbtR9jYTSNsk/s1600/gravel_zone_brasil_shimano_xt_wolf_tooth_tanpan.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="800" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVX8ANMiElCR5HXK8f-5TjlbXjF4B2yK9He2-z9aP-PVx3IRQPxl0KTEsv2VwzS9d2Pv_Es82kRSwaMY0dBsegBpcQJyPyLkqW5-vSgtlmmT-brkyMniGA-QjCSRn-o3nNbtR9jYTSNsk/s640/gravel_zone_brasil_shimano_xt_wolf_tooth_tanpan.JPG" width="426" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Câmbio Shimano XT com Wolf Tooth Tanpan - Arquivo GRAVEL Zone Brasil </span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Mesmo empregando um cassette com um peso um pouco maior e um câmbio traseiro também mais pesado, a possibilidade de prescindir do câmbio dianteiro, seus conduítes e cabos, além de usar apenas uma coroa, resultou em uma diminuição de cerca de 150 gramas no peso total da bike em comparação com a montagem anterior. Imaginando uma Gravel Bike de mais ou menos 9Kg, essa economia de peso pode, num primeiro momento, parecer interessante, mas na prática é quase imperceptível, principalmente se você costuma fazer pedais de longa distância, carregando seus 3Kg de água e mais ferramentas, câmaras, roupas, etc. <br />
<br />
Falando de números, na combinação mais pesada, 42/11, o deslocamento resultante de uma revolução do pedivela seria de 8.48m, similar a um 50/13, ou seja, equivalente a estar pedalando na coroa grande e no terceiro menor pinhão do cassette em uma transmissão compacta tradicional. No outro extremo, a relação 42/46 é cerca de 9% mais leve que uma 34/34, por exemplo, usando mais uma vez uma transmissão compacta como referência, sendo assim, tomando-se por base apenas os números, essa configuração 1X demonstra potencial, principalmente se o piloto conseguir manter uma cadência elevada nas marchas pesadas.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgX0tH6bWSg6WzWHshOvf0X_A9JKQvqIW7X1oFWryxKtvhoUtWKG-MOXJmtq6v_jbehPJcSEO6n__aMjalgpU_EdMnMt3zwcpvvO98wX3uhR4UT6yuEPiOVZiTpLprvnOIyPaqjOXMEWg/s1600/gravel_zone_brasil_transmissao_1x_salsa_warbird.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1100" data-original-width="1200" height="586" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgX0tH6bWSg6WzWHshOvf0X_A9JKQvqIW7X1oFWryxKtvhoUtWKG-MOXJmtq6v_jbehPJcSEO6n__aMjalgpU_EdMnMt3zwcpvvO98wX3uhR4UT6yuEPiOVZiTpLprvnOIyPaqjOXMEWg/s640/gravel_zone_brasil_transmissao_1x_salsa_warbird.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Transmissão 1X - Arquivo GRAVEL Zone Brasil</span></i></div>
<br />
Em termos de desempenho, a transmissão 1X não decepciona, contudo é sempre importante lembrar que o cassette 11-46 em questão apresenta saltos mais acentuados entre os seus pinhões de maior tamanho, o que resulta em transições menos naturais entre cada marcha. Como o câmbio traseiro trabalha mais tensionado nas marchas mais leves, sua vida útil também poderia supostamente diminuir. Outra coisa que notamos com o uso diário, é que o clutch (ainda que de tensão ajustável) do câmbio de Mountain Bike acaba pode forçar demais os trocadores de Estrada, que por sua vez também terminam se desgastando antes do tempo. Para completar, a experiência nos mostrou que o Tanpan da Wolf Tooth não garante trocas de marcha perfeitas. Para evitar o uso do adaptador e se manter na linha Shimano, a opção seria partir para um câmbio traseiro <a href="https://bike.shimano.com/en-EU/product/component/ultegra-rx.html" target="_blank">Ultegra RX</a> ou o novíssimo <a href="https://bike.shimano.com/en-EU/product/component/grx-11-speed.html" target="_blank">GRX</a>.<br />
<br />
Vale mencionar que os cassettes SunRace não oferecem o mesmo desempenho que um similar Shimano ou SRAM e apresentam ainda uma durabilidade consideravelmente menor.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_m8Tx2BmbFOMhODUgZLTuqhI0TlWGRUATvY96c48E-vUHlGK8I8cLbVb0vcY7FvqE3C06JetJexwQD6CBf71Z599_V_Y7B8OEgJ21iHfXlln_nHUd3JAO1Kw7pQP0znJDzaT996wYd_g/s1600/gravel_zone_brasil_transmissao_1x_shimano_sunrace_wolf_tooth.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="673" data-original-width="1200" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_m8Tx2BmbFOMhODUgZLTuqhI0TlWGRUATvY96c48E-vUHlGK8I8cLbVb0vcY7FvqE3C06JetJexwQD6CBf71Z599_V_Y7B8OEgJ21iHfXlln_nHUd3JAO1Kw7pQP0znJDzaT996wYd_g/s640/gravel_zone_brasil_transmissao_1x_shimano_sunrace_wolf_tooth.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i> Transformando uma transmissão 2X em 1X - Arquivo GRAVEL Zone Brasil</i></span></div>
<br />
Se dinheiro não é um empecílio, a transmissão 1X ficaria perfeita com a adoção de um cassette e*thirteen TRS 9-46, aumentando a amplitude de marchas a 511% e praticamente igualando o deslocamento da bike na combinação mais pesada (42/9) a uma relação 52/11. Nos Estados Unidos esse cassette tem preço sugerido de mais de 250 Dólares e fama de não durar muito. Se você usa cassette Shimano atualmente, teria ainda que trocar ainda o freehub do cubo traseiro para poder montar o e*thirteen.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1mwgJW2cxlNUH09tOSRP3wOjqdVejpQmDG5E0Po_D8fCyhWR9VM4OomdZHawTpzOL3AES86ynpvex-D5BwncgIXV8mFwsswyVzoqbgA5KLzQ4oT8LWsZFox5X4h2cwj9QY0kLZBaHIWs/s1600/gravel_zone_brasil_1x_transmissao.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="371" data-original-width="1279" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1mwgJW2cxlNUH09tOSRP3wOjqdVejpQmDG5E0Po_D8fCyhWR9VM4OomdZHawTpzOL3AES86ynpvex-D5BwncgIXV8mFwsswyVzoqbgA5KLzQ4oT8LWsZFox5X4h2cwj9QY0kLZBaHIWs/s640/gravel_zone_brasil_1x_transmissao.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Deslocamentos para um pedivela com coroa 42 e cassette 11-46 - Fonte Bicycle Gear Calculator</span></i></div>
<br />
<h3>
<span style="color: blue;">A transmissão mais natural.</span></h3>
<i>Tipo de transmissão: </i>2X<br />
<i>Pedivela:</i> 50-34<br />
<i>Cassette:</i> 11-36<br />
<i>Amplitude:</i> 481%<br />
<i>Distância por revolução na marcha mas pesada (50/11), considerando pneus 700x40:</i> 10.01m<br />
<i>Distância por revolução na marcha mas leve (36/36), considerando pneus 700x40:</i> 2.10m<br />
<i>Razão entre coroa e pinhão na marcha mais pesada (50/11):</i> 4.55<br />
<i>Razão entre coroa e pinhão na marcha mais leve (34/36):</i> 0.94<br />
<br />
Para o Dirty Kanza 2019 decidimos competir com uma transmissão compacta tradicional, customizada com um cassette SRAM 11-36 WiFLi. A amplitude de 481% foi mais que suficiente para o sobe-desce constante das colinas do estado americano do Kansas. Na combinação mais pesada de marchas, o deslocamento é apenas 4% menor que o 52/11 da transmissão de 2018, por outro lado, a razão de 0.94 entre coroa menor e pinhão maior se mostrou perfeita, apenas cerca de 3% mais pesada que o 42/46 da transmissão 1X ou o 36/40 da transmissão ampla apresentada anteriormente.<br />
<br />
O WiFLi que dá nome ao cassette SRAM significa "Wider, Faster and Lighter", ou seja, "Mais Amplitude, Rapidez e Leveza". Na prática, essas propaladas características foram de fato confirmadas. Seus 36 dentes batem o maior pinhão de todos os cassettes específicos de estrada da Shimano. Com o SRAM WiFLi, em virtude dos pinhões melhor escalonados, as trocas são realmente rápidas e super naturais. Para completar, o produto da SRAM é igualmente mais leve que um 11-34 da gigante japonesa.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpC4_bNtFhSlVPEuOiya835nzr2P9Lu2kHIZKny7S4-NdpzD0A1SGi3M0bW1rKXgE7gRRhoNraT9xuyFem49GCn5wal4WbNC_30FPetb0uZK68xF0BflP5KSKaIpJa2JJN2TA30hAKa2A/s1600/gravel_zone_brasil_transmissao_2x_shimano_ultegra_rx_sram_wifli.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1362" data-original-width="979" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpC4_bNtFhSlVPEuOiya835nzr2P9Lu2kHIZKny7S4-NdpzD0A1SGi3M0bW1rKXgE7gRRhoNraT9xuyFem49GCn5wal4WbNC_30FPetb0uZK68xF0BflP5KSKaIpJa2JJN2TA30hAKa2A/s640/gravel_zone_brasil_transmissao_2x_shimano_ultegra_rx_sram_wifli.jpg" width="460" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Câmbio traseiro Ultegra RX com cassette SRAM 11-36 WiFLi - Arquivo GRAVEL Zone Brasil</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Talvez para uma atleta menos condicionado o pedivela 50-34 seja demasiado pesado, aí poderia entrar em cena o Shimano GRX. O novo grupo, projetado especificamente para as necessidades de um uso Gravel, conta com pedivelas duplos 46-30 e uma interessante opção 48-31. Segundo a marca, esta última pede um câmbio dianteiro especial, capaz de lidar com o inusual salto de 17 dentes entre a coroa menor e a maior. Para ilustrar em números, o pedivela GRX 46-30 combinado com um cassette 11-36 resultaria em uma excelente amplitude de 500% e proporcionaria uma relação 12% mais leve na subida em comparação à escolha do GRAVEL Zone Brasil para o DK 2019. Vale lembrar que a FSA, com sua linha Adventure, também oferece pedivelas 46-30 para Gravel.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3IOjAMR3zcIn1S19JsQZWYvePG9g4O-CmJv-BryUvEm1fbvvKMvh9OTxoXTNzTwTeoWhmWeqF9sKXXlfuYCo5DRNYkJtX-QbLgjyiVw1CBc8EMwvjsp462kKZUJnrZ8KDQvg4InK0wDA/s1600/gravel_zone_brasil_compact_transmissao.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="325" data-original-width="1165" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3IOjAMR3zcIn1S19JsQZWYvePG9g4O-CmJv-BryUvEm1fbvvKMvh9OTxoXTNzTwTeoWhmWeqF9sKXXlfuYCo5DRNYkJtX-QbLgjyiVw1CBc8EMwvjsp462kKZUJnrZ8KDQvg4InK0wDA/s640/gravel_zone_brasil_compact_transmissao.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Deslocamentos para um pedivela com coroas 50-34 e cassette 11-36 - Fonte Bicycle Gear Calculator</span></i></div>
<br />
<h3>
<span style="color: blue;">Então, qual transmissão é a melhor?</span></h3>
Definitivamente é impossível cravar uma opção, já que cada ciclista apresenta uma condição física própria, pedala sob condições específicas, em relevo e terrenos distintos, etc, entretanto se tivéssemos que fazer uma escolha, considerando as condições de uso mais variadas possíveis, a tradicional transmissão de coroa dupla com um cassette leve e bem escalonado como o 11-36 da SRAM acabaria sendo nossa aposta. Lembrando que o tamanho das coroas você escolheria de acordo com suas necessidades pessoais.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXiIbmVqVboQKqQwE3pmrREbmgsKB4b5O5_EHe2mx8YMWa17fNiBB8_SSGCvA0SMc67Bcrb6PDF0IiU-IAVFM2Qp6oABbczMsim7ipcEnPv73lSgId5QN_1gcECsRtNGIKBOpcI5i-MZc/s1600/gravel_zone_brasil_transmissoes_comparativo.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="770" data-original-width="883" height="558" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXiIbmVqVboQKqQwE3pmrREbmgsKB4b5O5_EHe2mx8YMWa17fNiBB8_SSGCvA0SMc67Bcrb6PDF0IiU-IAVFM2Qp6oABbczMsim7ipcEnPv73lSgId5QN_1gcECsRtNGIKBOpcI5i-MZc/s640/gravel_zone_brasil_transmissoes_comparativo.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Comparativo de transmissões</span></i></div>
<br />
Uma última dúvida pode estar no ar: "Se no Mountain Biking atual as transmissões de alta performance são praticamente todas 1X, então essa configuração não seria a melhor para uma Gravel?". Na verdade isso não vale como regra no caso das Gravel Bikes que exigem uma dinâmica de pedalada completamente diferente do Mountain Biking e rodam com médias de velocidade superiores, ainda assim, se costuma pedalar em condições extremas ou prefere mais simplicidade e pedala hoje uma bike com cassette de pelo menos 10 velocidades, um conjunto 1X pode eventualmente se mostrar interessante.<br />
<br />
Compartilhe sua experiência pessoal e deixe uma opinião nos comentários, elas contam muito para o <b>Gravel Zone Brasil</b> e seus leitores!<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<h4>
<span style="color: blue;"><i>Keep Gravel Riding!</i></span></h4>
</blockquote>
Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com34tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-40165336067015865992020-07-20T18:34:00.003-03:002020-08-09T22:03:48.565-03:00GRAVEL Zone Brasil / Dúvida - O que é melhor, uma Gravel Bike com rodas 700C ou 650B? Que tal as duas juntas?<h2>
<span style="color: blue;">MELHORANDO O DESEMPENHO E O CONFORTO DE SUA GRAVEL BIKE</span></h2>
<br />
Em se tratando de Gravel Bikes, é praticamente consenso que as rodas 700C são a melhor opção quando buscamos desempenho no Gravel competitivo, por outro lado, as rodas 650B seriam a escolha mais adequada quando pensamos em conforto numa configuração mais focada em Bikepacking.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEDAMlvMd4xwZnu20Vuwqc3eRa75G3j-KiNQ9X7_7D-D-qNtaxFI85B2aInGErTJCWUe14m_JZQfIBQeSzO2erRHvNVGxPINW7gahHlS4y3fi1l4eZyg7-jo0XdHwGIVaFwzoLLQWDC_4/s1600/gravel-bikes-brasil-rodas-650b-700c-qual-a-melhor.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1286" data-original-width="1600" height="514" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEDAMlvMd4xwZnu20Vuwqc3eRa75G3j-KiNQ9X7_7D-D-qNtaxFI85B2aInGErTJCWUe14m_JZQfIBQeSzO2erRHvNVGxPINW7gahHlS4y3fi1l4eZyg7-jo0XdHwGIVaFwzoLLQWDC_4/s640/gravel-bikes-brasil-rodas-650b-700c-qual-a-melhor.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Desde sempre em nossa vivência com a bicicleta, somos adeptos das experiências e, quando o assunto são as Gravel Bikes, não poderia ser diferente, nesse sentido a Diamondback Haanjo do <b>GRAVEL Zone Brasil</b> tem sido a plataforma de testes ideal para para por à prova nossas teorias. Como a <i>Sense Versa</i> ou a <i><a href="http://www.gravelzone.com.br/2019/10/gravel-zone-brasil-apresentando-audax.html" target="_blank">Audax Pampero Gravel Alumínio</a></i>, entre outras, nossa Diamondback Hanjo vem de fábrica montada com um garfo em alumínio. Ainda que esse garfo seja lindamente construído e tenha um peso bastante interessante, nós que estamos acostumados a rodar longas distancias a bordo da Salsa Warbird, uma Gravel puro-sangue de competição, sentimos a Diamondback um pouco mais dura e lenta, sem contar o fato que sua geometria é mais relaxada, pendendo para o lado "Adventure" da categoria.<br />
<br />
A premissa agora era tornar a bike de testes do <b>GRAVEL Zone Brasil</b> mais confortável, eficiente na pedalada e ao mesmo tempo mais ágil em suas reações. Para atingir o resultado esperado, entendemos que um caminho interessante seria encontrar uma maneira de elevar um pouco o ângulo da caixa de direção e do tubo de selim, razão pela qual decidimos substituir a roda dianteira 700C original por outra 650B (27.5"), completamos o pacote de mudanças migrando de um pneu dianteiro 700x40 para outro 650x47, nesse caso o maior volume de ar iria permitir o uso de menos pressão na dianteira, um ganho de conforto nos pedais mais longos. Pensando em evitar uma eventual perda de desempenho, imaginamos que poderíamos manter a roda traseira 700C original.<br />
<br />
Como muitos já sabem, a maioria das Gravel Bikes modernas oferece a possibilidade de usar rodas 700C ou 650B, pois ambas, quando montadas com os respectivos pneus, apresentam um diâmetro externo relativamente similar. Uma roda 650B com pneu de 47mm de largura teria o mesmo diâmetro externo da roda 700C associada a um pneu de 35mm de largura. No nosso caso em especial, o diâmetro externo do conjunto 650Bx47 (686mm) é 20mm menor que o do 700Cx40 (706mm) que ele substituiu, razão pela qual os ângulos da bike sofreram alteração.<div><br /><h3>Mas na prática o que significaria essa diferença?</h3>
<br />
O fato de montar numa Gravel Bike uma roda dianteira com diâmetro menor que da traseira, tem influência direta sobre os ângulos do tubo de direção e do tubo do selim, ambos terminam ligeiramente mais elevados (de pé), em nosso exemplo, entre 0.5 e 0.7 graus a mais, passando a 71.5° (direção) e 73.0° (selim). Essa pequena alteração por si só já deixaria a bike ligeiramente mais rápida em suas reações e colocaria o selim numa posição para pedalar com um pouco mais de rendimento, contudo essas modificações impactam também outras medidas relevantes do conjunto. A mais importante delas é conhecida como "trail", que é inversamente proporcional ao "offset" ou "rake" do garfo. Quanto maior o "offset", menor o "trail", menos "trail" resulta numa direção mais sensível, ou seja, rápida.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoN-inKygE2gaWSYyeNdhOaJdyHHU-tiTMUUeOn21s2XXCShMqC2OPlnq_RnTWmozZZDKPSqW-cYva7O-NUHdnS2ohjhbImAL9KSR52ZPDVMA5WiKbSMATXZTab4i90KuIrBCR4mAIju0/s1600/gravel_bikes_brasil_geometria_trail.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="607" data-original-width="1000" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoN-inKygE2gaWSYyeNdhOaJdyHHU-tiTMUUeOn21s2XXCShMqC2OPlnq_RnTWmozZZDKPSqW-cYva7O-NUHdnS2ohjhbImAL9KSR52ZPDVMA5WiKbSMATXZTab4i90KuIrBCR4mAIju0/s640/gravel_bikes_brasil_geometria_trail.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Rake X Trail - Ilustração: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
O chamado "offset" ou "rake" nos garfos é traduzido pela distância perpendicular medida entre o eixo da caixa de direção e o eixo da roda dianteira. Por sua vez, o "trail" é a medida entre a projeção do eixo da caixa de direção sobre o solo e o eixo da roda dianteira. Caso tenha interesse em uma explicação detalhada sobre essas variáveis, sugerimos que visite o <b>P29BR</b> (<a href="https://www.29er.com.br/2009/10/p29br-29er-test-garfo-de-carbono-niner.html">https://www.29er.com.br/2009/10/p29br-29er-test-garfo-de-carbono-niner.html</a>).<br />
<br />
Na prática, considerando as alterações que realizamos, pelo fato de manter o mesmo garfo, o "offset" obviamente continua igual, contudo a troca da roda dianteira, por conta do seu menor diâmetro, nos leva a uma diminuição do "trail", for fim isso resultaria naquela direção mais rápida que buscávamos, como gostamos de dizer, a bike teria a de tendência de ficar um pouquinho mais arisca.<br />
<br />
<h3>
E os componentes escolhidos?</h3>
<br />
A ideia inicial seria encontrar uma roda dianteira 650B acessível e que não fosse pesada demais. Para facilitar, o eixo dianteiro na Diamondback Haanjo é o tradicional, de 5mm com blocagem rápida. Nossa escolha então recaiu sobre uma roda dianteira 27.5 da <a href="https://www.decathlon.es/es/p/rueda-bicicleta-mtb-27-5-delantera-frenos-disco-doble-pared-negro/_/R-p-200332" target="_blank">Decathlon</a> com 28 raios e aro de parede dupla, que é vendida pelo equivalente a aproximadamente R$200, mas infelizmente não disponível para você consumidor no Brasil, que teria que apelar para marcas como VZAN ou Absolute, pensando no fator custo.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWU7PGfsgP7nyEE0qUnyktC22pP54aOIOjD1GUyfDcpvo17KddY8ooUchrrtOZKta9wOYZkyJXRV0yjmDXTIfAHdQIoithtjBCf4V4yc9aimDmm6FhKeMXDp69SaNmxuHiQVW0nr-XvVg/s1600/gravel-bikes-brasil-roda-mtb-275-dianteira-disco.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="800" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWU7PGfsgP7nyEE0qUnyktC22pP54aOIOjD1GUyfDcpvo17KddY8ooUchrrtOZKta9wOYZkyJXRV0yjmDXTIfAHdQIoithtjBCf4V4yc9aimDmm6FhKeMXDp69SaNmxuHiQVW0nr-XvVg/s640/gravel-bikes-brasil-roda-mtb-275-dianteira-disco.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Roda Decathlon MTB 27.5 - Foto: Decathlon</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Pneus convertidos para tubeless são fundamentais para qualquer Gravel Bike. Já temos mais de 15 anos de experiência nessas conversões e, sinceramente, consideramos que praticamente qualquer combinação roda-pneu pode ser convertida com segurança se usamos pneus de maior volume, como acontece com as Gravel e Mountain Bikes, mas atenção, nas bicicletas de Estrada puras essas conversões podem ser perigosas se as rodas e pneus não forem desenvolvidos especificamente para um uso sem câmaras, tanto pela alta pressão, quanto pelo baixo volume de ar dos seus pneus. Pensando em Gravel Bikes, consideramos que a partir de um pneu 700x35 já seja seguro usá-lo sem câmara.<br />
<br />
Nossa roda da Decathlon pesou cerca de 1.100 gramas e mediu 19mm de largura interna, números bastante aceitáveis para os objetivos do projeto. Originalmente ela não pode ser considerada "tubeless ready", inclusive porque o furo da válvula tem diâmetro compatível com as válvulas Schrader, o bico grosso. Mas seguindo nossa teoria de que quase toda combinação pode ser utilizada, sempre existe um jeito na hora da conversão. Para diminuir o furo, usamos um pedaço de plástico maleável, no caso a embalagem dos remendos autocolantes da Lezyne, os remendos em si não são grande coisa, mas a embalagem foi bem útil neste projeto. Avaliamos também que o aro era profundo demais para o pneu servir justo e facilitar nossa tarefa no momento de inflar, logo decidimos passar nele duas camadas de fita <a href="https://www.amazon.com/Gorilla-Tape-Black-Duct-1-88/dp/B000CSS8UE/ref=sr_1_1?dchild=1&keywords=gorilla+tape&qid=1595274337&sr=8-1" target="_blank">Gorilla</a> de 25mm de largura. Montamos então o pneu que serviu relativamente justo, como queríamos.<br />
<br />
O último passo seria colocar o selante. Aqui um parênteses. Tenho visto gente usando selante "caseiro", algo que desaconselhamos totalmente. Preferimos os selantes da NoTubes, principalmente o Race, ou Orange Seal Endurance, mas além desses o mercado está cheio de outras boas opções. Se o custo é um problema, muitos são vendidos em frascos pequenos, suficientes para uma ou duas rodas. Os melhores selantes da praça tapam os eventuais furos a partir de uma reação do seus componentes com o ar, muitos levam látex (borracha) na sua composição, além do que são formulados para não agredir rodas e pneus, exatamente o contrário desses preparados caseiros, que para completar em geral levam glitter para tentar tapar os furos mecanicamente, o que em geral não funciona e ainda vai deixar sua bike "empesteada" de partículas brilhantes...<br />
<br />
Sempre gostamos de repetir que o upgrade número um no momento que você adquire uma Gravel Bike deve ser a conversão dos pneus para tubeless, não a troca do câmbio, pedivela ou qualquer outro componente secundário. O desempenho excelente de uma Gravel Bike é diretamente influenciado pela pressão que você usa nos pneus, então se estão convertidos, podem ser calibrados com segurança com uma pressão menor que a recomendada pela fábrica, aquela está gravada nas suas laterais. Menor pressão, significa maior controle da bike e um bem vindo conforto extra para seus braços.<br />
<br />
Tem dúvidas em relação a que pressão utilizar? A Silca oferece uma ferramenta fantástica, a <i>SPPC</i> ou <i>Silca Pro Pressure Calculator</i> (<a href="https://silca.cc/pages/sppc-form">https://silca.cc/pages/sppc-form</a>) para te ajudar a escolher a melhor calibragem considerando o seu peso mais o peso da bike, o tipo de piloto, o terreno e o tamanho dos pneus. Experimente!<br />
<br />
Voltando à nossa experiência, o pneu escolhido para o projeto, o <a href="https://www.vittoria.com/us/terreno-dry-cyclocross.html" target="_blank">Vittoria Terreno Dry 650x47</a>, não apresentou qualquer problema no momento de inflar e completar a conversão, que fizemos com uma bomba de pé tradicional. Na hora do pedal esse modelo de pneu, se mostrou uma grande e positiva surpresa. Nós, formados no Mountain Biking, há alguns anos nunca imaginaríamos usar um pneu com esse desenho. Na parte central são 5 filas de cravos baixos com um formato hexagonal e nas laterais cravos mais altos. O Terreno Dry, como era de se esperar, é rápido, tem baixa resistência à rolagem, mas surpreendentemente seguro e eficiente nas mais variadas condições, inclusive em terrenos arenosos ou até úmidos, é ótimo nas curvas e apresenta um volume de ar muito bom mesmo, sua borracha com o composto Graphene 2.0 brilha na absorção de impactos. Estamos usando 22psi de pressão com o pneu da Vittoria na montado na dianteira sem qualquer problema, mesmo andando forte.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCjg_rZKfQZf4EjLITeNzSRo5Omm67Tsr6wupNXzijaNtUJ4JlLd3Dbwmr_DVwucIHdEZwvbE6Ym6gZ2Bc9UAunkQMDERHR29sWMKZ-_BWRctfeDpVfCXngiF9tqEwVtBFRfAbfbfaHuQ/s1600/gravel-bikes-brasil-vittoria-terreno-dry.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="500" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCjg_rZKfQZf4EjLITeNzSRo5Omm67Tsr6wupNXzijaNtUJ4JlLd3Dbwmr_DVwucIHdEZwvbE6Ym6gZ2Bc9UAunkQMDERHR29sWMKZ-_BWRctfeDpVfCXngiF9tqEwVtBFRfAbfbfaHuQ/s640/gravel-bikes-brasil-vittoria-terreno-dry.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Vittoria Terreno Dry - Foto: Vittoria Tires</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<h3>
E aí? Rolou?</h3>
<br />
Na verdade nossa teoria funcionou com maestria! A bike ficou mais "viva" sim, ganhou em agilidade na direção, a posição de pedalada melhorou e, o melhor, tudo com muito mais conforto, por conta do pneu dianteiro de maior volume e da pressão reduzida que podemos utilizar com ele. O fato de seguir com roda traseira 700C garantiu que a capacidade de manter uma média de velocidade mais alta (momento) não sofresse alteração.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMEenaJ5zO1hh3lI7qLU7XPln2snQ_0CztTv9nIcg88OQqqgjekBDCSHOVYzFVG-k2nGrjhH2nm4a0NeR9KCsMmHOMdJO9yWMxzDfL8heDcRxTfPKsmrv2Y9q_Il6kSFmGU8GkDGf43EA/s1600/gravel-bikes-brasil-rodas-650b-700c-qual-a-melhor-diamondback-haanjo.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1550" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMEenaJ5zO1hh3lI7qLU7XPln2snQ_0CztTv9nIcg88OQqqgjekBDCSHOVYzFVG-k2nGrjhH2nm4a0NeR9KCsMmHOMdJO9yWMxzDfL8heDcRxTfPKsmrv2Y9q_Il6kSFmGU8GkDGf43EA/s640/gravel-bikes-brasil-rodas-650b-700c-qual-a-melhor-diamondback-haanjo.jpg" width="620" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Tem desvantagens? Muita gente pode dizer que vai ter que levar dois tipos de câmaras reserva em cada pedal, mas não é bem assim, uma câmara 700C dará conta do recado, até porque quando a conversão tubeless estiver bem feita, com um bom selante dentro de seu prazo de validade e em quantidade suficiente, no dia a dia dificilmente você terá problemas ou precisará usar essa câmara reserva.<br />
<br />
É uma configuração para você montar em qualquer Gravel Bike? Definitivamente não, a ideia foi encontrar uma forma relativamente barata de incrementar o desempenho de uma boa Gravel Bike, que no caso era mais rígida e menos veloz do que preferimos.<br />
<br />
Tem alguma experiência parecida? Divida com a gente, deixe um comentário.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>Keep Gravel Riding!</i></blockquote>
</div>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com27São Paulo, State of São Paulo, Brazil-23.5505199 -46.633309399999987-24.4811409 -47.92420289999999 -22.619898900000003 -45.342415899999985tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-29276546545379258142020-05-25T13:19:00.004-03:002020-08-09T22:04:13.046-03:00GRAVEL Zone Brasil / Rolos de Treinamento - As melhores dicas para você que está começando<h2>
<span style="color: blue;">MELHORANDO SUA EXPERIÊNCIA NA HORA DE PEDALAR NO ROLO</span></h2>
Com a chegada da pandemia, é enorme o número de ciclistas habituais buscando um rolo de treinamento para não ficar sem pedalar nos longos dias de quarentena. Falando sobre minha experiência pessoal, o rolo inteligente, ou "smart trainer", já é parte importante do meu treinamento há mais de 3 anos, um companheiro de pedal quase que diário, que combinado com a já famosa plataforma virtual chamada <a href="https://zwift.com/" target="_blank">Zwift</a>, mudou completamente minha vida de atleta amador. Com os inúmeros planos de treinamento oferecidos, considero que tenho um técnico virtual que me permite crescer como ciclista e, o melhor, mensurar essa evolução, por exemplo, com os testes de FTP (Functional Threshold Power) disponíveis na própria plataforma.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrwqZzqJ76ii8Few_oYQWz8khLnChbqg6N-6_QXeN2uG3D1oYMRGV23g29uT5lc8tuTV1YY5Q4pBqxGkPc9c1oKYr4uhYmlVvjejJ9B6Ehhm79_oixOw4bMxst-K-3VRAPe9Ra8GQiwog/s1600/gravel-bike-brasil-rolo-de-treinamento-configuracao.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Rolo de Treinamento Configuração" border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrwqZzqJ76ii8Few_oYQWz8khLnChbqg6N-6_QXeN2uG3D1oYMRGV23g29uT5lc8tuTV1YY5Q4pBqxGkPc9c1oKYr4uhYmlVvjejJ9B6Ehhm79_oixOw4bMxst-K-3VRAPe9Ra8GQiwog/s640/gravel-bike-brasil-rolo-de-treinamento-configuracao.jpg" title="Rolo de Treinamento Configuração" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;"><i>Foto: Paincave Online</i></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
Um dos nossos leitores mais fiéis desde os tempos do <a href="https://www.29er.com.br/" target="_blank">P29BR</a>, o grande Keke Roseberg da Paraíba, está começando a pedalar no rolo com o Zwift e por suas postagens, percebi que tem algumas dúvidas. Com quase 18 mil quilômetros rodados na plataforma, acumulei também uma experiência que gostaria de compartilhar com ele e você, leitor, então decidi deixar algumas dicas para quem vai pedalar no rolo, seja ele inteligente ou mesmo os modelos tradicionais.<br /><b><br /></b><div><b>O Suor.</b></div><div>
<br />
Pedalar indoor significa suar muito, mas muito mesmo, por isso é fundamental que em frente ao rolo esteja posicionado um ventilador, de preferência com potência e tamanho consideráveis. Ventiladores não custam caro, por isso quem quiser usar mais de um, melhor ainda. Eu pedalo no rolo com dois ventiladores, um no chão e outro USB posicionado na altura do meu rosto. Para aqueles com orçamento ilimitado, a Wahoo faz um ventilador inteligente que altera a intensidade do vento de acordo com o seu ritmo cardíaco e sua velocidade no rolo.<br />
<div style="text-align: center;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrFk68d9R5kUAWXvTlEHB01nYJXwSrtr8wVFK9G-AUlcqfaAXly2Vos7ybkYbkqCwtkKbTfjavqgzLtzFZWMdcUJPugFzVN40EEMlEq3J5JncYWCKYdTjlfsLIY_-kro_rAN_VbBc98wI/s1600/gravel-bike-brasil-wahoo_kickrheadwind.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Ventilador Wahoo KICKR HEADWIND BLUETOOTH" border="0" data-original-height="448" data-original-width="615" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrFk68d9R5kUAWXvTlEHB01nYJXwSrtr8wVFK9G-AUlcqfaAXly2Vos7ybkYbkqCwtkKbTfjavqgzLtzFZWMdcUJPugFzVN40EEMlEq3J5JncYWCKYdTjlfsLIY_-kro_rAN_VbBc98wI/s640/gravel-bike-brasil-wahoo_kickrheadwind.jpg" title="Ventilador Wahoo KICKR HEADWIND BLUETOOTH" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Foto: Wahoo Fitness</i></td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
Mesmo com os ventiladores, o guidão vai terminar completamente úmido por conta do suor das suas mãos, ainda assim, quando iniciei no Zwift em 2017, isso não era uma preocupação para mim, entretanto uma constatação perigosa me fez mudar de ideia. Depois de treinar meses no rolo e regressar de minha primeira participação no <a href="https://dirtykanza.com/" target="_blank">Dirty Kanza</a>, decidi trocar a fita de guidão porque já estava gasta, quando retirei ela, percebi meu guidão completamente corroído pelo suor, inclusive com uma trinca em um dos drops.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPgWvjo0MWFEqdgATFACZz9zmNPKpUcttmMHILC7BYIAaZaKLFxcNrj-t-pRtZzqc0id6fym4ShcPW_jWB_PJrBb8NFcSb_zbviEXk2kv5usCw5j4h0b0yH2tYnZg7q5dYBSMtvJ3cnfA/s1600/gravel-bike-brasil-guidao-corroido.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Guidão corroído pelo suor" border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPgWvjo0MWFEqdgATFACZz9zmNPKpUcttmMHILC7BYIAaZaKLFxcNrj-t-pRtZzqc0id6fym4ShcPW_jWB_PJrBb8NFcSb_zbviEXk2kv5usCw5j4h0b0yH2tYnZg7q5dYBSMtvJ3cnfA/s640/gravel-bike-brasil-guidao-corroido.jpg" title="Guidão corroído pelo suor" width="480" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Foto: Zwift</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Só aí percebi que é fundamental também pedalar com uma toalha sobre o guidão, aqueles panos multiuso da Scotch-Brite, usados geralmente para enxugar louça, funcionam super bem no quesito absorção e não são grossos a ponto de incomodar.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA6CDCvaxTpetOhZRV-dGIbX99Z6JPHvMlKRvXW8kJAutY6nDnrCmaEfgqDV7GLReURwnXcP0Mb6Pb6GXJit3x0zCY3xouppHFnNINRs_-N1W9DOrzBvOxJC5YpoPqMtSO8qL01mqPCRg/s1600/gravel-bike-brasil-toalha-no-guidao.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Toalhas no guidão" border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA6CDCvaxTpetOhZRV-dGIbX99Z6JPHvMlKRvXW8kJAutY6nDnrCmaEfgqDV7GLReURwnXcP0Mb6Pb6GXJit3x0zCY3xouppHFnNINRs_-N1W9DOrzBvOxJC5YpoPqMtSO8qL01mqPCRg/s640/gravel-bike-brasil-toalha-no-guidao.jpg" title="Toalhas no guidão" width="480" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Depois de entender a nocividade do meu próprio suor, passei a ser mais cuidadoso e adquiri também um <a href="https://www.amazon.com/Blackburn-Sweat-Net/dp/B00B1UQFQ6" target="_blank">Blackburn Sweat Net</a>, uma rede feita de tecido absorvente que vai fixada nos trocadores e no canote da bike, formando um triângulo que evita respingos no quadro. Não é um acessório essencial, mas como "gato escaldado tem medo de água fria", eu uso.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSpmKtqW4vEdUANtHd_uKlHmEav5p62I1kBEtKjIBist7YZ71k1lZxcrT5W4_uaL-_Agc67CoBdyw-0oLmXSM7smzEg9PkCwydkUNLqYGY4sYBvFDxj391nT9fHRBAnL6I-FOhNp9NqOo/s1600/gravel-bike-brasil-blackburn-sweat-net.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Blackburn Sweat Net" border="0" data-original-height="1462" data-original-width="852" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSpmKtqW4vEdUANtHd_uKlHmEav5p62I1kBEtKjIBist7YZ71k1lZxcrT5W4_uaL-_Agc67CoBdyw-0oLmXSM7smzEg9PkCwydkUNLqYGY4sYBvFDxj391nT9fHRBAnL6I-FOhNp9NqOo/s640/gravel-bike-brasil-blackburn-sweat-net.jpg" title="Blackburn Sweat Net" width="371" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Foto: Blackburn</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Finalmente, para completar, é legal colocar o rolo sobre um tapete de borracha, que vai evitar que o piso da sua casa fique marcado, já que os rolos são bastante pesados, além disso o tapete também retém o suor que poderia respingar no chão. Os principais fabricantes de rolos como a TACX, Saris, Kinetic, Elite, etc, todos vendem tapetes específicos que não custam barato, por isso, sugiro um tapete de Yoga da Decathlon, caso você não queira investir tanto.<br />
<br />
<br />
<b>O Desconforto.</b><br />
<br />
Pelo fato da bicicleta estar fixa no rolo, aquele seu selim confortável, testado e aprovado na estrada, pode, no ambiente indoor, virar um pesadelo. É incrível, mas pedalar em condições normais durante uma hora no rolo pode ser muito desconfortável.<br />
<br />
Qual a forma de contornar isso? A primeira coisa seria no momento de pedalar no rolo, baixar seu selim entre 5 e 10mm em relação à altura que você usa na estrada, assim você diminui a pressão nos ísquios e torna a pedalada menos desconfortável, mas atenção, se você baixar demais o selim, poderá sentir dores na parte frontal dos joelhos, então não exagere.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEissBqX22KEuSOGnctL5HEHAikW3101wUQVD5MxXBQ3vTUU9QEuH1IZGLPH2-NIJ0mh8eg12Yfu0685MzozuVj2pupj8UggYreGDWGHb1MvG1FARFwKsTqptBX6ZpC7LFY2_roMDnZR0QI/s1600/gravel-bike-brasil-abaixando-o-selim.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Abaixando o selim" border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEissBqX22KEuSOGnctL5HEHAikW3101wUQVD5MxXBQ3vTUU9QEuH1IZGLPH2-NIJ0mh8eg12Yfu0685MzozuVj2pupj8UggYreGDWGHb1MvG1FARFwKsTqptBX6ZpC7LFY2_roMDnZR0QI/s640/gravel-bike-brasil-abaixando-o-selim.jpg" title="Abaixando o selim" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Baixar o selim ajuda, mas não é tudo. Principalmente nos Estados Unidos, tem muita gente montando o rolo sobre uma estrutura chamada de <i>rocker plate</i>, plataformas móveis que conferem movimento lateral à bike e prometem aumentar drasticamente o conforto do ciclista indoor.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/qt_dQedWBUw/0.jpg" frameborder="0" height="532" src="https://www.youtube.com/embed/qt_dQedWBUw?feature=player_embedded" width="640"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Essas plataformas ainda são caras e por isso existem diversos fóruns ensinando fazer rocker plates caseiros, contudo se você não possui dotes de marcenaria ou quer economizar, depois de muitos testes encontrei uma solução aceitável e barata. Comprei dois discos de equilíbrio na Decathlon que custam cerca de R$ 130 e posicionei nos pés traseiros do rolo, apesar do estranhamento inicial, deram resultado e podem perfeitamente ser usados com qualquer rolo de formato tradicional. Fica a dica!<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOjTmpK26ecVuNmqxZ7ApsKaTKYhrZ-7swq3ptkX9qwclHztMWBYqSzSctkh7AY_7i8gBitzepnzqb39uLYEjDj77CoVIAFSVG8ebbCpk_FNvPeXRu1QCjCQ4eqvviEvxnhg6RICXq9qk/s1600/gravel-bike-brasil-almofada-de-equilibrio.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Discos de equilíbrio Decathlon" border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOjTmpK26ecVuNmqxZ7ApsKaTKYhrZ-7swq3ptkX9qwclHztMWBYqSzSctkh7AY_7i8gBitzepnzqb39uLYEjDj77CoVIAFSVG8ebbCpk_FNvPeXRu1QCjCQ4eqvviEvxnhg6RICXq9qk/s640/gravel-bike-brasil-almofada-de-equilibrio.jpg" title="Discos de equilíbrio Decathlon" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<b>O Pneu.</b><br />
<br />
Acabo de fazer um treino de meio "Everesting" no rolo e mais ou menos na metade das 6 horas pedaladas, notei que fazia a mesma força de antes nos pedais, mas a potência que me marcava o Zwift era consideravelmente menor, então percebi que meu pneu traseiro esquentou com o atrito e estava esfarelando, tanto que tinha diminuído a área de contato da roda com o rolo, prejudicando meu desempenho. Tive que parar alguns segundos para reaproximar um pouco mais o rolo do pneu com a regulagem manual.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQtj5Yq9ISpgYZNjREjPfZZMLhi1WqUZaM-oEP087t328jtWbrXzCDuzleOuXTWQMqrUVhoBUcghavkx-sbvFdnkxhwgZzjAAFBO-JaHo43LJmlUKTOkDFypylWaQh7xEL6jd8MOF3Ujo/s1600/gravel-bike-brasil-everesting-no-rolo-de-treinamento.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Everesting no Zwift" border="0" data-original-height="705" data-original-width="1368" height="328" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQtj5Yq9ISpgYZNjREjPfZZMLhi1WqUZaM-oEP087t328jtWbrXzCDuzleOuXTWQMqrUVhoBUcghavkx-sbvFdnkxhwgZzjAAFBO-JaHo43LJmlUKTOkDFypylWaQh7xEL6jd8MOF3Ujo/s640/gravel-bike-brasil-everesting-no-rolo-de-treinamento.jpg" title="Everesting no Zwift" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Foto: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
O ideal seria você adquirir um rolo daqueles que dispensam o uso da roda traseira, mas como são bem mais caros, o melhor mesmo no caso dos rolos mais comuns seria você contar com uma roda traseira exclusiva para usar no rolo e comprar um pneu específico para esse fim, construído com uma borracha diferente, que esquenta menos e não se desfaz facilmente.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<b>O Vício.</b><br />
<br />
Desde que incluí o rolo inteligente e o Zwift na minha rotina de treinamentos, confesso que fiquei cada dia mais viciado em pedalar, inclusive pela facilidade de poder treinar a qualquer hora do dia, dividindo a "estrada" com gente do mundo inteiro e até participando de corridas virtuais. Não escondo minha empolgação, é fantástico e sinceramente acho que todo amante do Ciclismo deveria experimentar. Além do Zwift, existem outras plataformas de treino bem legais, algumas inclusive com realidade aumentada e videos de estradas reais, como o <a href="https://rouvy.com/en/" target="_blank">Rouvy</a>, <a href="https://www.kinomap.com/en/" target="_blank">Kinomap</a>, etc. Já experimentei a concorrência, mas o pacote de funcionalidades oferecido pelo Zwift e seu desempenho sem exigir demais da conexão ou do computador, são imbatíveis até o momento.<br />
<br />
Compartilhe com o leitores do <b><i>GRAVEL Zone Brasil</i></b> suas experiências pedalando no rolo, deixe um comentário.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>Keep Gravel Riding!</i></blockquote>
</div>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com0Brazil-14.235004 -51.92528-67.731367 -134.5424675 39.261359 30.6919075tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-24075973918299379942020-02-04T16:06:00.002-03:002020-08-09T22:05:50.674-03:00GRAVEL Zone Brasil / Acessórios - Qual a melhor bolsa de top tube? O que carregar em um pedal mais longo?<h2>
<span style="color: blue;">UM ACESSÓRIO FUNDAMENTAL PARA PEDAIS DE LONGA DISTÂNCIA</span></h2>
Com um repertório "raiz" de algumas décadas dedicadas ao Mountain Biking, uma das maiores "nutellices" para a gente era ver os novatos com enormes bolsas de selim balançando nas suas bikes. Na verdade qualquer tipo de bolsa na bike que não fosse para viajar, parecia uma heresia aos nossos olhos.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR0jLwqxZvLdN2h28FIdrzT3yDXCQcUuYeHCaYhTwjyExg76Gl83AAolCjlMrix_2jgt81yjsoXDMujkeEQGoj0I80xnTwIsfn1cd8dBa7rKK87-eR5bzb0L_9m7Av4Ox8EnVkdgSwneI/s1600/gravel-bike-brasil-como-escolher-bolsa-de-top-tube-acepac-fuel-bag-l.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="750" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR0jLwqxZvLdN2h28FIdrzT3yDXCQcUuYeHCaYhTwjyExg76Gl83AAolCjlMrix_2jgt81yjsoXDMujkeEQGoj0I80xnTwIsfn1cd8dBa7rKK87-eR5bzb0L_9m7Av4Ox8EnVkdgSwneI/s640/gravel-bike-brasil-como-escolher-bolsa-de-top-tube-acepac-fuel-bag-l.jpg" width="480" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;"><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif;">Bolsa de top tube: acessório fundamental - </i><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif;"> Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Quando fizemos o Caminho de Santiago em 2011, meu amigo Raphão, importador da Topeak na época, me emprestou e convenceu a usar na viagem uma bolsa de top tube da marca, confesso que foi bem útil e mantinha à mão alguns pertences importantes. Começava a ficar claro ali que, sim, a bolsa de top tube era uma necessidade real para longas horas de pedal.<br /><h3>Topeak Fuel Tank</h3>
Quando finalmente fizemos a transição definitiva para as Gravel Bikes em 2017 e quase que naturalmente passamos a estender o tempo de selim, ficou patente a importância de contar com uma bolsa de top tube em todos os pedais para carregar itens de alimentação e ferramentas. A primeira opção que provamos numa Gravel Bike foi o modelo Fuel Tank da Topeak.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4yyjEEvCY-0WhzgatAQ9-s65Tcdf4m5cspAzwYLciZ_j2o3YVio2STqpuiub_qGTyP3PFEHTWsuqRbNWhWf5zTVl9COAbCsDw01CKPMxYLabR9JVZdVktoalWI1x-MDwk7t9j7UvpvNs/s1600/gravel-bike-brasil-como-escolher-bolsa-de-top-tube-topeak-fuel-tank.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4yyjEEvCY-0WhzgatAQ9-s65Tcdf4m5cspAzwYLciZ_j2o3YVio2STqpuiub_qGTyP3PFEHTWsuqRbNWhWf5zTVl9COAbCsDw01CKPMxYLabR9JVZdVktoalWI1x-MDwk7t9j7UvpvNs/s640/gravel-bike-brasil-como-escolher-bolsa-de-top-tube-topeak-fuel-tank.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;">Topeak Fuel Tank - Imagem: Topeak</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Disponível em dois tamanhos, M e L, com 0.5 e 0.75 Litros de capacidade respectivamente, a Fuel Tank pode ser considerada básica, construída em tecido de nylon e pvc, este último que oferece alguma proteção contra umidade, dispõe de um compartimento interno de tela, útil para evitar que alguns itens mais pesados se movam dentro da bolsa, um forro amarelo contrastante para que você identifique facilmente seus pertences e uma característica importante, a entrada lateral por onde é possível passar um cabo conectado a um power bank para carregar durante o pedal seu smartfone ou gps montados no guidão.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcUfG0zdMVIuleN-rwKWKsC51-EQ9N1RudXOjWHxAS1MQnCMIcwNhMCY06N6tExsFN-Ng55zAeZCG-ToV5MvEpaBpY9Ce_oTDzBPYpF9pS0RiG7IQmLZ2Akt_LyOQWDMSOTnSJVkC0fzE/s1600/gravel-bike-brasil-o-que-carregar-no-pedal-topeak-fuel-tank.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1073" data-original-width="1000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcUfG0zdMVIuleN-rwKWKsC51-EQ9N1RudXOjWHxAS1MQnCMIcwNhMCY06N6tExsFN-Ng55zAeZCG-ToV5MvEpaBpY9Ce_oTDzBPYpF9pS0RiG7IQmLZ2Akt_LyOQWDMSOTnSJVkC0fzE/s640/gravel-bike-brasil-o-que-carregar-no-pedal-topeak-fuel-tank.jpg" width="596" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: x-small;">Salsa Warbird equipada com a bolsa Topeak Fuel Tank M</i><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: x-small;"> -</i><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: x-small;"> Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
O zíper, também protegido contra umidade, estragou depois de um ano de uso constante. Testamos a versão tamanho médio, com peso de 120 gramas e espaço suficiente para alguns itens como chaves, cartões, gels e barrinhas, contudo sua capacidade limitada nos obrigava a carregar coisas como câmaras e ferramentas nos bolsos da camisa de Ciclismo.<br />
<br />
<b><i>O melhor:</i></b> o ponto de entrada lateral de cabo.<br />
<b><i>O pior:</i></b> a durabilidade.<br />
<b><i>Página do fabricante:</i></b> <a href="https://www.topeak.com/global/en/products/top-tube-bags/787-fuel-tank" target="_blank">https://www.topeak.com/global/en/products/top-tube-bags/787-fuel-tank</a><br />
<i><b>Preço nos EUA:</b></i> U$30 (equivalentes a cerca de R$ 130)<br />
<br />
<h3>
Blackburn Outpost</h3>
Para repor a bolsa de top tube da Topeak, a ideia era encontrar uma opção com mais capacidade de carga. A escolhida foi o modelo Outpost da Blackburn, principalmente por conta de algumas características bastante interessantes. Ao contrário da maioria, nesta o zíper não é central, então por estar posicionado no perímetro da tampa permite um acesso muito mais fácil ao interior da bolsa, que apresenta um tom de vermelho bastante contrastante e uma divisória removível com velcro, muito útil para facilitar a organização dos seus items. Um gancho para chaves completa suas funcionalidades internas.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig4RG84d7JtDoyCSAEGNDi7M237NirDugeaCozIVIAte8vWE5CntsZF5EfLfShKsTWKZJJ-rZpcgzxIy-GnAmWbHvLMR-DEo6gOkG8X6NEr3frwGhQ35CsJEJRddXQWg1OeLv-DPJ6-R0/s1600/gravel-bike-brasil-como-escolher-bolsa-de-top-tube-blackburn-outpost.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="633" data-original-width="950" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig4RG84d7JtDoyCSAEGNDi7M237NirDugeaCozIVIAte8vWE5CntsZF5EfLfShKsTWKZJJ-rZpcgzxIy-GnAmWbHvLMR-DEo6gOkG8X6NEr3frwGhQ35CsJEJRddXQWg1OeLv-DPJ6-R0/s640/gravel-bike-brasil-como-escolher-bolsa-de-top-tube-blackburn-outpost.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: x-small;">Blackburn Outpost -</i><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: x-small;"> Imagem: </i><span face="" style="color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: xx-small;"><i>JP Van Swae</i></span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Do lado de fora, dois utilíssimos bolsos laterais, o do lado esquerdo é fechado com zíper. Na parte superior da tampa um compartimento em tela oferece acesso rápido a um gel ou barrinha, por exemplo.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh72W2WKGOOq3ajkc5pwuRjcA90rNC0ge_CJ0SZ3FhQqTSzHks3BcqPNqygq6PuJg1labrdIK3svT6cNInvhR-0LLOeAK7siFAtLFS_2pqcFzgMRBexgwfzJb82N3eQLsVxqIs_y6cNLhE/s1600/gravel-bike-brasil-o-que-carregar-no-pedal-blackburn-outpost.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="929" data-original-width="1000" height="594" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh72W2WKGOOq3ajkc5pwuRjcA90rNC0ge_CJ0SZ3FhQqTSzHks3BcqPNqygq6PuJg1labrdIK3svT6cNInvhR-0LLOeAK7siFAtLFS_2pqcFzgMRBexgwfzJb82N3eQLsVxqIs_y6cNLhE/s640/gravel-bike-brasil-o-que-carregar-no-pedal-blackburn-outpost.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: x-small;">Canyon Inflite equipada com a bolsa Blackburn Outpost</i><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: x-small;"> -</i><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: x-small;"> Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Sua fixação no top tube é feita por tiras de velcro bastante largas, ainda assim pela maior largura lateral da bolsa, a Blackburn, que pesa cerca de 170 gramas, é menos estável no top tube que a Topeak em algumas situações.<br />
<br />
<b><i>O melhor:</i></b> um bom número de compartimentos<br />
<b><i>O pior: </i></b>o mesmo o zíper que facilita o acesso ao interior da bolsa, não é funcional para o ciclista no momento de abrir e fechar em movimento, inviabilizando o uso desse modelo no Gravel competitivo.<br />
<b><i>Página do fabricante: </i></b><a href="https://www.blackburndesign.com/p/outpost-top-tube-bike-frame-bag" target="_blank">https://www.blackburndesign.com/p/outpost-top-tube-bike-frame-bag</a><br />
<i><b>Preço</b></i><b><i> nos EUA:</i></b> U$45 (equivalentes a cerca de R$ 200)<br />
<br />
<h3>
Deuter Energy</h3>
Para a disputa do <a href="https://dirtykanza.com/" target="_blank">Dirty Kanza</a> 200 do ano passado, pensamos em dividir os itens que iríamos carregar em duas bolsas, já que estávamos preparados para mais de meio dia de prova. Para complementar a bolsa de quadro da Deuter, escolhemos o modelo Energy da mesma marca, montado no top tube.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2oOLnyFlgP3hhcfMt7mm7DWVi5cPR9mMzh3tMevDb0lLp7nRzDF0IinEq68F0SEqCvAqZU4gs_3j8K2O4ATLrUZCghzAfbfmLtgWKDmIDt1EcNd4MVc9OYIXsVbr-c2NQuFcwr_tt4u0/s1600/gravel-bike-brasil-como-escolher-bolsa-de-top-tube-deuter-energy.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="972" data-original-width="1200" height="518" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2oOLnyFlgP3hhcfMt7mm7DWVi5cPR9mMzh3tMevDb0lLp7nRzDF0IinEq68F0SEqCvAqZU4gs_3j8K2O4ATLrUZCghzAfbfmLtgWKDmIDt1EcNd4MVc9OYIXsVbr-c2NQuFcwr_tt4u0/s640/gravel-bike-brasil-como-escolher-bolsa-de-top-tube-deuter-energy.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: 12.8px;"><span style="font-size: xx-small;">Deuter Energy - Imagem: Deuter</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Com capacidade de 0.5 Litros, a Deuter Energy é levíssima, pesa menos de 70 gramas, compacta e estável, ainda que simples, sem compartimentos internos adicionais ou forro contrastante. Apesar das suas dimensões externas, consegue transportar até 4 gels e 2 barrinhas sem dificuldades. Na lateral direita um bolso com zíper completa o pacote.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg509_bp9tnipZAL-XH5ezRLwRuBOYYpldbF0k-eYUWifBt5VAEotoMH3zw59F-s-fpVlMcCwkntDhNUdUZssLnLFuWxUvu_2xmM1KV6-0up4EEnfC3Rt7q0TAP-_kIkHuREcXEORyM_to/s1600/gravel-bike-brasil-o-que-carregar-no-pedal-deuter-energy.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1001" data-original-width="798" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg509_bp9tnipZAL-XH5ezRLwRuBOYYpldbF0k-eYUWifBt5VAEotoMH3zw59F-s-fpVlMcCwkntDhNUdUZssLnLFuWxUvu_2xmM1KV6-0up4EEnfC3Rt7q0TAP-_kIkHuREcXEORyM_to/s640/gravel-bike-brasil-o-que-carregar-no-pedal-deuter-energy.jpg" width="510" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: x-small;">Salsa Warbird equipada com a bolsa Deuter Energy</i><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: x-small;"> -</i><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: x-small;"> Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Mesmo com sua capacidade nominal limitada, a Deuter Energy é uma das escolhas do <b><i>GRAVEL Zone Brasil</i></b> e hoje segue montada em nossa bike de treino.<br />
<br />
<b><i>O melhor:</i></b> a eficiência da simplicidade e o peso.<br />
<b><i>O pior: </i></b>não apresenta nenhuma proteção contra umidade.<br />
<i style="font-weight: bold;">Página do fabricante:</i> <a href="https://www.deuter.com/int-en/shop/accessories/p26799-bike-bags-energy-bag" target="_blank">https://www.deuter.com/int-en/shop/accessories/p26799-bike-bags-energy-bag</a><br />
<i><b>Preço</b></i><b><i> nos EUA:</i></b> U$16 (equivalentes a cerca de R$ 70)<br />
<br />
<h3>
<span style="color: blue;">A bolsa de top tube ideal para o "Graveleiro":</span> Acepac Fuel Bag</h3>
Sempre que o <b><i>GRAVEL Zone Brasil </i></b>sai para garimpar algum item, nosso objetivo é encontrar, para você leitor, o que há de melhor no mercado, independente de onde venha. No caso das bolsas de top tube, não foi diferente.<br />
<br />
Partimos de alguns pré-requisitos que definimos como fundamentais depois de experimentar vários produtos do tipo. Buscávamos um modelo com alta capacidade de carga, que oferecesse espaço para carregar ao mesmo tempo todos os nossos itens de nutrição e ferramentas para um pedal de pelo menos 6 horas de duração. Queríamos um zíper fácil de operar. Os bolsos laterais eram uma necessidade, é aí onde podemos facilmente depositar nosso lixo produzido no decorrer do pedal ou carregar algo para um acesso imediato. Algum tipo de proteção contra umidade seria bem vindo também.<br />
<br />
Depois de muita pesquisa nos deparamos com uma surpreendente marca da República Tcheca, a Acepac, que para nossa sorte é vendida nos Estados Unidos pela Amazon.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwv0lqYqV-b_n7qfVWd537Sgs49_N8mnrB4ZPw1PQuUpZ98urb_Geb7ha6xJW0HsC5c68lGPQ0jbR_4-Mb5EWuSYAaW9trhMqhkXK2x41IHP48Na1vDRcwYlJTC5R3pVaVk2nSKO36fZg/s1600/gravel-bike-brasil-o-que-carregar-no-pedal-acepac-fuel-bag-l.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="750" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwv0lqYqV-b_n7qfVWd537Sgs49_N8mnrB4ZPw1PQuUpZ98urb_Geb7ha6xJW0HsC5c68lGPQ0jbR_4-Mb5EWuSYAaW9trhMqhkXK2x41IHP48Na1vDRcwYlJTC5R3pVaVk2nSKO36fZg/s640/gravel-bike-brasil-o-que-carregar-no-pedal-acepac-fuel-bag-l.jpg" width="480" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;"><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif;">Salsa Warbird equipada com a bolsa Acepac </i><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif;">Fuel Bag L -</i><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif;"> Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Desses especialistas em Bikepacking, apresentamos a fantástica bolsa de top tube Fuel Bag L. Com 1.2 Litros de capacidade, tem quase 2.5 vezes o espaço interno do modelo da Topeak testado antes e pesa somente 12% a mais, 135 gramas. São vários os compartimentos e a divisória removível como na Blackburn, só que os zíperes duplos da Acepac são a prova d'água e simplesmente espetaculares para que o piloto possa operar em movimento sem qualquer problema.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSH9qyU8QEzIYrTZiEM4wfkpHcv4wYrpB-He2Anl-qTM-L7ZrPqAK08Jt7Ws_S6vf2VsxMR5ode3YeEG0oGL9nvaWg4UpJP8I00RNuzULF59RWwLtaD206CNlQY-dGCmv1NoDSnZEsv4Y/s1600/gravel-bike-brasil-o-que-carregar-no-pedal-acepac-fuel-bag-l-2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="654" data-original-width="1000" height="418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSH9qyU8QEzIYrTZiEM4wfkpHcv4wYrpB-He2Anl-qTM-L7ZrPqAK08Jt7Ws_S6vf2VsxMR5ode3YeEG0oGL9nvaWg4UpJP8I00RNuzULF59RWwLtaD206CNlQY-dGCmv1NoDSnZEsv4Y/s640/gravel-bike-brasil-o-que-carregar-no-pedal-acepac-fuel-bag-l-2.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;"><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif;">Acepac Fuel Bag L </i><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif;">- Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
Apesar do tamanho avantajado, com nada menos que 26cm de comprimento, a Acepac Fuel Bag L é incrivelmente estável, suas tiras de fixação em velcro com revestimento emborrachado são as melhores entre todos os modelos que já experimentamos. Ela não tem um "cable port" específico, mas sua tampa se fecha de uma maneira inteligente que te permite tranquilamente passar um cabo para carregar qualquer equipamento montado no guidão através de uma bateria portátil transportada dentro da bolsa, que tem revestimento interno verde.<br />
<br />
Para completar seu pacote super legal de características, a Fuel Bag da Acepac é construída em tecido Cordura EcoMade, feito de garrafas plásticas recicláveis e resistente à água, um show de produto, que ainda por cima é politicamente correto!<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbXH5yMRHtSE6t2-pxZPm4EMunc3l4ZOUM5_q25k9Mko-MCBft3f9HgB6UMMH2zxkh_c_vWwqxXblRrwIrfFtcx6Bio_1aG3Vo5Jh01-fBYQjVB2oza69hwE9E11p_7mMvPHDvYmlD3Ts/s1600/gravel-bike-brasil-o-que-carregar-no-pedal-acepac-fuel-bag-l-1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="700" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbXH5yMRHtSE6t2-pxZPm4EMunc3l4ZOUM5_q25k9Mko-MCBft3f9HgB6UMMH2zxkh_c_vWwqxXblRrwIrfFtcx6Bio_1aG3Vo5Jh01-fBYQjVB2oza69hwE9E11p_7mMvPHDvYmlD3Ts/s640/gravel-bike-brasil-o-que-carregar-no-pedal-acepac-fuel-bag-l-1.jpg" width="466" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="background-color: white; color: #333333; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;">Tudo que carregamos na Acepac Fuel Bag L - Imagem: GRAVEL Zone Brasil</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<br />
Na foto acima, todos os itens que transportamos na Acepac Fuel Bag L para um pedal de 6 horas:<br />
<br />
- 4 gels<br />
- 3 barrinhas<br />
- 2 chews (gomas energéticas)<br />
- Creme Chamois Butt'r<br />
- Multi-ferramenta com chave de corrente<br />
- Missing link para a corrente<br />
- Ferramenta de reparo de pneu tubeless<br />
- Câmara super leve Tubolito<br />
- Remendos especiais para a câmara Tubolito<br />
- Espátulas<br />
- 2 Cartuchos de CO2<br />
- Aplicador de CO2<br />
- Óleo para corrente<br />
- Gancheira adicional<br />
<br />
<b><i>O melhor:</i></b> tudo.<br />
<b><i>O pior:</i></b> eventualmente pode encostar na parte interna da coxa do ciclista, caso esteja pedalando em pé.<br />
<b><i>Página do fabricante: </i></b>https://www.acepac.bike/ramove-brasny/fuel-bag-l/<br />
<i><b>Preço</b></i><b><i> nos EUA:</i></b> U$ 38 (equivalentes a cerca de R$ 165)<br />
<br />
Qualquer dúvida sobre as bolsas de top tube ou sobre o que carregar nos seus pedais Gravel de longa distância, deixe um comentário e teremos enorme satisfação em te auxiliar.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i><b><span style="color: blue;">Keep Gravel Riding!</span></b></i></blockquote>
Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-54172208489376407422019-12-01T23:41:00.001-03:002019-12-02T11:25:59.244-03:00GRAVEL Zone Brasil / Configuração - Como carregar mais caramanholas no seu quadro?<h2>
<span style="color: blue;">AUMENTANDO A CAPACIDADE DE CARGA DE SUA BIKE</span></h2>
<h3>
O problema.</h3>
Quem costuma fazer longas distâncias de pedal tem geralmente um problema em comum: a grande maioria das bikes só dispõe de dois pontos de montagem para suportes de caramanhola dentro do triângulo dianteiro do quadro. Muitos fabricantes oferecem ainda um terceiro ponto de montagem na parte de baixo do down tube. Você já experimentou pedalar com uma garrafa nessa posição? Se a resposta é não, já adiantamos que em nossa opinião não vale a pena. Montada do lado de fora do triângulo dianteiro do quadro e numa posição bem baixa, essa eventual terceira caramanhola vai receber todo o pó, barro e outras "cositas" mais colhidas do solo, além de suja, fica numa posição de difícil acesso para o piloto em movimento e pior, dependendo das oscilações do terreno e do tamanho dessa garrafa ela pode até raspar no pneu dianteiro.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6vsOjyoP85m7PWQ3LXgHbgSGiGgC88VKMQ2s4xsAS7DR1yTwg99JfzCrJCz5rusf72vxNQnpwMavUUoPj7X0RlbiGBoss1wKPLDaEXSROEqeF1Osnu5ZRpFoRbZ6xlEZlSjURiWI9EyE/s1600/20191201-gravel-bikes-brasil-wolf-tooth-b-rad-4-salsa-warbird.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1030" data-original-width="1200" height="548" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6vsOjyoP85m7PWQ3LXgHbgSGiGgC88VKMQ2s4xsAS7DR1yTwg99JfzCrJCz5rusf72vxNQnpwMavUUoPj7X0RlbiGBoss1wKPLDaEXSROEqeF1Osnu5ZRpFoRbZ6xlEZlSjURiWI9EyE/s640/20191201-gravel-bikes-brasil-wolf-tooth-b-rad-4-salsa-warbird.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: 12.8px;">Salsa Warbird configurada com 3 suportes de caramanhola - Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
Há pouco tempo, marcas como as tradicionalíssimas Trek, Kona e a Marin perceberam a necessidade de otimizar os espaços nas suas Gravel Bikes e passaram a oferecer nessa categoria de bicicletas, três pontos de montagem dentro do triângulo dianteiro dos quadros de maior tamanho, uma iniciativa muito positiva que deveria definitivamente ser seguida pelas concorrentes.<br />
<br />
<a name='more'></a>Em nosso caso, fazemos semanalmente treinos com mais de 5 horas de pedal "non-stop". Nessas situações, para evitar ter que parar para reabastecer, carregar cerca de 3 litros de água é requisito essencial. Muitos leitores poderiam pensar "por que não levar uma mochila de hidratação nesses treinos mais longos?". Só usamos essas mochilas em último caso e em ultra longas distâncias de pedal e em provas similares ao Dirty Kanza, onde o piloto tem que ser autossuficiente e cuidar integralmente de sua reposição. O peso da mochila de hidratação nas costas é uma fonte de stress a mais para o corpo do ciclista já tão exigido nessas condições extremas de distância e tempo.<br />
Nossa missão era então encontrar uma maneira de carregar na bicicleta três caramanholas de 1 litro cada uma. <br />
<br />
Desde 2017 vínhamos usando um suporte duplo montado no selim, acessório muito comum nas bikes de Triathlon. Esse suporte carregava até duas garrafas de 750ml, contudo como não era pensado para um uso off-road, nele as caramanholas ficavam mais instáveis, balançavam consideravelmente com as imperfeições das estradas de terra e tinham que ser presas aos suportes com o auxílio de elásticos de cabelo para evitar uma indesejada e comum ejeção acidental. As duas garrafas montadas no selim somadas às outras duas do quadro, garantiam pelo menos os desejados 3 litros de água por pedal.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJc8nXc2iMUcDYswLj1mY7bDDay4D9UQVIVX7lDvsLo8sLSNSNSus-yOf_h-ugyPhN21XYA4UwSc_ujeIfC3tvZJqY2XfvQnWlEB9J6hpA4xcjjtN9vh0VvyNSpIjKGwCsPnuYhWOCHGA/s1600/20191201-gravel-bikes-brasil-seatcage-salsa-warbird.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1046" data-original-width="1200" height="556" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJc8nXc2iMUcDYswLj1mY7bDDay4D9UQVIVX7lDvsLo8sLSNSNSus-yOf_h-ugyPhN21XYA4UwSc_ujeIfC3tvZJqY2XfvQnWlEB9J6hpA4xcjjtN9vh0VvyNSpIjKGwCsPnuYhWOCHGA/s640/20191201-gravel-bikes-brasil-seatcage-salsa-warbird.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: 12.8px;">Salsa Warbird configurada para o Dirty Kanza 200 2019 - Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
Esse suporte duplo de material plástico, um modelo da Bontrager, aguentou um ano e meio de oscilações, sol, chuva e provas em mais de 15.000 Km rodados em condições muitas vezes bem difíceis.<br />
<br />
<h3>
A solução.</h3>
O quadro da Salsa Warbird do <b>GRAVEL Zone Brasil</b> é tamanho "L" (grande), com um espaço considerável no triângulo dianteiro, assim essa seria a candidata ideal para nossa experiência. Basicamente, para que coubessem 3 caramanholas aí, teríamos que encontrar uma maneira de modificar a posição dos dois suportes padrão e buscar uma forma de montar um terceiro suporte, tudo isso sem obviamente fazer furos extras no quadro.<br />
<br />
Existem no mercado algumas opções para realizar essa tarefa, talvez a mais interessante seja o Sistema B-Rad da Wolf Tooth (<a href="https://www.wolftoothcomponents.com/collections/b-rad-system">https://www.wolftoothcomponents.com/collections/b-rad-system</a>), basicamente uma armação de alumínio que permite reposicionar seus suportes de caramanholas atuais e montar outros, além de viabilizar também arranjos menos convencionais através do uso de vários acessórios da mesma linha. As bases de montagem estão disponíveis com 2, 3 e 4 slots.<br />
<br />
Em nosso caso, optamos pela base de montagem com 3 slots, B-Rad 3, para elevar o suporte de caramanhola montado no seat tube da Salsa Warbird, abrindo assim espaço no down tube para outros dois suportes montados nos extremos de uma base B-Rad 4, a de maior comprimento da linha.<br />
<br />
As bases B-Rad trazem todos os parafusos necessários para a montagem na bike e fixação dos suportes de caramanhola, bem como abraçadeiras plásticas de segurança (que até podem ser dispensadas) para garantir a estabilidade do conjunto nos tubos do quadro.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDhNtrZWB0UXa5flegwvbkwa6Ikwq4iwoWmsUPym4fOECTXe94nOBzrNMAMKpuP_RaW_AalLyRAgnu81Oa0sS5mJQKKVZQ9QDzfpe3reuF6Snceb1Uy0WNa_IW6618_qsJf9td5pIjpzw/s1600/20191201-gravel-bikes-brasil-wolf-tooth-b-rad-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="310" data-original-width="590" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDhNtrZWB0UXa5flegwvbkwa6Ikwq4iwoWmsUPym4fOECTXe94nOBzrNMAMKpuP_RaW_AalLyRAgnu81Oa0sS5mJQKKVZQ9QDzfpe3reuF6Snceb1Uy0WNa_IW6618_qsJf9td5pIjpzw/s400/20191201-gravel-bikes-brasil-wolf-tooth-b-rad-4.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="font-size: 12.8px;">Wolf Tooth B</i><i style="font-size: 12.8px;">-</i><i style="font-size: 12 8px;">Rad 4 - Imagem: Wolf Tooth</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
O processo de montagem foi simples, contudo as posições otimizadas das caramanholas também demandavam novos suportes com entrada lateral para as garrafas, sendo assim, abrimos mão dos suportes Lezyne Flow Cage, os preferidos do<b> GRAVEL Zone Brasil</b>, e entraram dois da mesma Lezyne, o modelo Flow Cage SL, mais adequado a situações onde existe pouco espaço no quadro.<br />
<br />
Depois de montados, a constatação: no seat tube tudo funcionou muito bem, foi possível encaixar uma garrafa de 1 litro aí sem dificuldades, contudo no down tube, mesmo com os dois suportes montados nas posições mais extremas da base B-Rad 4, só haveria espaço suficiente para duas caramanholas de 750ml, totalizando 2.5 litros.<br />
<br />
Para resolver esse novo problema nos pontos de montagem do down tube, combinamos o Wolf Tooth B-Rad 4 com um outro reposicionador de suportes de caramanholas, um modelo mais simples e igualmente eficiente, o Alt-Position Cage Mount da Topeak (<a href="https://www.topeak.com/global/en/products/ninja-series/1094-alt-position-cage-mounts">https://www.topeak.com/global/en/products/ninja-series/1094-alt-position-cage-mounts</a>), com ele ganhamos mais 32mm de espaço entre o suporte de caramanhola superior e o inferior, assim foi possível encaixar com relativa tranquilidade uma garrafa de um 1 litro mais no triângulo dianteiro da bike. <br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvVBW2o-_cpalTiwfphmxRXaPSoOVsddRwhhp6zwCZH2tgv-wdVA2dLKLOKqMaaZ2CIkOmXRolL67t8yc-5G8wmrl6mNgCRV6ojG6geQi0id0ElpehPLShnoB_dj7EnSUUuOhyErK5zjQ/s1600/20191201-gravel-bikes-brasil-topeak-alt-position.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="840" data-original-width="1200" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvVBW2o-_cpalTiwfphmxRXaPSoOVsddRwhhp6zwCZH2tgv-wdVA2dLKLOKqMaaZ2CIkOmXRolL67t8yc-5G8wmrl6mNgCRV6ojG6geQi0id0ElpehPLShnoB_dj7EnSUUuOhyErK5zjQ/s320/20191201-gravel-bikes-brasil-topeak-alt-position.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: "trebuchet ms" , "trebuchet" , sans-serif;"><span style="font-size: 11.88px;"><i>Topeak Alt-Position Cage Mounts - Imagem: Topeak</i></span></span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<h3>
O Resultado.</h3>
Trocamos o instável suporte duplo de caramanholas no selim e 3 litros de capacidade total de carga de líquidos na bike, por um suporte adicional montado dentro do quadro e um total de 2.75 litros transportados na Salsa Warbird. Em termos de peso conseguimos também um ganho (pequeno) na casa de 150 gramos, contudo a facilidade e a segurança de poder contar com as 3 caramanholas posicionadas dentro do triângulo dianteiro foi o principal ganho que tivemos com essas modificações.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9HQlcNlS-NZRW8LroGAyeGVg6PpYE2C2GcxWs0v7Xw31DCkuMfDvfFALJq94oZge4sxoeycX_DTayLncqCiki8o-Fl7_fU_SkWhZCSAEpj2g6Yp-MHZA3Ue3ZCkLWcXZ9odcrGzcXIRw/s1600/20191201-gravel-bikes-brasil-wolf-tooth-b-rad-4-topeak-alt-position-salsa-warbird.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="875" data-original-width="1200" height="465" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9HQlcNlS-NZRW8LroGAyeGVg6PpYE2C2GcxWs0v7Xw31DCkuMfDvfFALJq94oZge4sxoeycX_DTayLncqCiki8o-Fl7_fU_SkWhZCSAEpj2g6Yp-MHZA3Ue3ZCkLWcXZ9odcrGzcXIRw/s640/20191201-gravel-bikes-brasil-wolf-tooth-b-rad-4-topeak-alt-position-salsa-warbird.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Os 3 suportes de caramanhola montados na Salsa Warbird - Imagem: GRAVEL Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
Você também curte longos dias de pedal e tem suas próprias preferências em relação à maneira de carregar líquidos para reposição? Então deixe um comentário e divida com a gente suas experiências pessoais.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<b><span style="color: blue;"><i>Keep Gravel Riding!</i></span></b></blockquote>
Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com0Brazil-14.235004 -51.925279999999987-67.731367 -134.5424675 39.261359 30.691907500000013tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-53436675109380443282019-10-29T19:23:00.002-03:002020-08-09T22:06:38.500-03:00GRAVEL Zone Brasil / Doc - Como escolher uma bermuda de Ciclismo para longas horas de pedal?<h2>
<span style="color: blue;">Vale mais a pena investir em um bom selim ou em uma bermuda de qualidade?</span></h2>
Nós que pedalamos Gravel Bikes, temos mais propensão a passar muitas horas sentados no selim, seja treinando, ou mesmo fazendo Bikepacking, o bom e velho Cicloturismo que todos amamos, por isso muitos dos leitores do <b>GRAVEL Zone Brasil</b> vivem o mesmo dilema, aquela eterna busca pelo selim ideal.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8GURv7oSzhH0XGMVABOFwxDnCzYZa-uqa0uICeZee3pU0iq89oef9UdfOil5lXa3OrQulHYFKRQ6O3bDEpbqgAoV1LpUiUb3AwDhZ0EbqjY6XKru1BK0Dyp7zqETQ-A90Thf8n6hL7q8/s1600/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-01.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Adil Filoso vestindo bermuda Decathlon" border="0" data-original-height="1349" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8GURv7oSzhH0XGMVABOFwxDnCzYZa-uqa0uICeZee3pU0iq89oef9UdfOil5lXa3OrQulHYFKRQ6O3bDEpbqgAoV1LpUiUb3AwDhZ0EbqjY6XKru1BK0Dyp7zqETQ-A90Thf8n6hL7q8/s640/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-01.png" title="Como escolher uma bermuda de Ciclismo" width="512" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Adil Filoso vestindo bermuda Decathlon - Imagem: Arquivo Pessoal</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<h3>
<span style="color: blue;">O selim perfeito existe?</span></h3>
Já perdemos a conta de quantos selins experimentamos nos últimos tempos, só neste ano foram vários os modelos testados: o <a href="https://fabric.cc/products/saddles/scoop-sport-gel-radius/" target="_blank">Fabric Scoop Sport Gel Radius</a>, <a href="https://www.specialized.com/br/pt/shop/equipment/bike-components/saddles/c/saddles" target="_blank">Specialized Power e Phenom</a>, <a href="https://ergonbike.com/en/product.html?a=saettel&w=mountain" target="_blank">Ergon SMC-4 e SM Sport Gel</a>, <a href="https://www.wtb.com/collections/mtb-saddles" target="_blank">WTB Volt e WTB Koda</a>, entre outros. <div><br /></div><div>Obviamente alguns tipos de selim são mais adequados às necessidades do "Graveleiro". É consenso entre aqueles que pedalam por desempenho que um banco de bicicleta do tipo "sofá", superacolchoado, ao invés de ajudar, atrapalha a performance do ciclista, aumentando a pressão sobre suas partes sensíveis e causando desconforto depois de apenas algumas dezenas de minutos de pedal, por outro lado, tomando como exemplo os selins desenvolvidos com foco no Ciclismo de Estrada que apresentam, via de regra, uma camada fina demais de espuma, é algo que pode não incomodar os profissionais que acumulam uma quilometragem altíssima durante todo o ano e estão, digamos, calejados, mas tendem a ser muito desconfortáveis para todo o resto do "pelotão", nós! Nessa categoria eu incluiria um modelo popularíssimo, o Specialized Power, aclamado pela maioria dos veículos especializados, mas que em nossa experiência pessoal se mostrou bem menos brilhante e confortável que o esperado para um uso Gravel, o padding ("acolchoamento") nível 2 da Specialized é muito tímido para quem vai passar mais de 3 horas pedalando, ainda que o desenho desse modelo seja bem interessante. Testamos também o Specialized Phenom, projetado para o Mountain Biking, um pouco mais comprido que o Power, mas com o mesmo tipo de espuma, mais uma decepção. Os modelos da WTB todos se mostraram desconfortáveis após pouco tempo de pedal.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2XeixGq05wh9RtRtktNalFiW5Rri6gilCqQxO5u456WXQHqZPLXpvDEYM5LnbG4K1bPwUuB6lVw3E54MYJ7WYLrwlGomF0U3jPWpIVX8Ak0FYDi1-uCMSJtpoKlAlBi9ERb-CPfpUi2I/s1600/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-specialized_phenom.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Selim Specialized Phenom" border="0" data-original-height="1200" data-original-width="900" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2XeixGq05wh9RtRtktNalFiW5Rri6gilCqQxO5u456WXQHqZPLXpvDEYM5LnbG4K1bPwUuB6lVw3E54MYJ7WYLrwlGomF0U3jPWpIVX8Ak0FYDi1-uCMSJtpoKlAlBi9ERb-CPfpUi2I/s640/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-specialized_phenom.jpg" title="Selim Specialized Phenom" width="480" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Specialized Phenom: bom desenho, pouco acolchoamento - Imagem: Gravel Zone Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
<br />
Entre todas as nossas tentativas nos últimos tempos, o modelo que melhor atendeu nossas necessidades, considerando pelo menos 1.000Km pedalados ao mês em terreno misto, foi o Ergon SM Sport Gel. O selim da marca alemã, que é nossa escolha do momento, apresenta um nível médio de acolchoamento complementado por bolsas internas de gel, seu formato é estreito na frente e bem largo e plano na porção posterior, com um proeminente canal central para aliviar pressão perineal. O Ergon SM é projetado para o Mountain Biking e não está entre os modelos mais leves do mercado, contudo leveza e conforto são duas características que não parecem, em geral, andar juntas.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8CRwLwmBCDNhwN1LWAWS0jZTHhFbUkhWkWcegIvIzP-x5dWpBeGb8D8QBJupgTUgstFqaFvaTBIr8n_w3ZQMnVnoY9paMnGKTal2HiJyP-aJrNA-iCqde_eGAv8Fx_VaKl1sp30t471o/s1600/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-ergon-sm-sport-gel.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Selim Ergon SM Sport Gel" border="0" data-original-height="801" data-original-width="743" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8CRwLwmBCDNhwN1LWAWS0jZTHhFbUkhWkWcegIvIzP-x5dWpBeGb8D8QBJupgTUgstFqaFvaTBIr8n_w3ZQMnVnoY9paMnGKTal2HiJyP-aJrNA-iCqde_eGAv8Fx_VaKl1sp30t471o/s640/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-ergon-sm-sport-gel.jpg" title="Selim Ergon SM Sport Gel" width="592" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Ergon SM Sport Gel: a escolha do monento - Imagem: GRAVEL Zone Brasil </i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Encontramos o selim perfeito? Seguramente não e talvez seja utópico estar focado nessa busca, entretanto nossa experiência em longos treinamentos e provas de grande distância (e muitas horas de pedal) nos permitiu formar uma opinião de que vale muito mais a pena investir em uma bermuda de ciclismo de qualidade que trocar seu selim a cada dois meses.<br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<br />
<h3>
<span style="color: blue;">Porque vale mais a pena gastar com uma bermuda de alta qualidade?</span></h3>
<h3>
<span style="color: blue;"> </span></h3>
Antes de seguir com o texto, é bom deixar claro que quando mencionamos a palavra bermuda, estamos considerando de fato os bretelles. Para quem não está familiarizado, são aquelas bermudas com alças.<br />
<br />
Um bom e relativamente leve selim custa entre 500 e 1.000 Reais, já um bretelle de qualidade pode chegar até 1.500 Reais, contudo um selim satisfatório para algumas horas de pedal pode se tornar "magicamente" bom se o ciclista estiver vestindo a bermuda correta. Para chegar a essa conclusão, não precisávamos ser especialistas em vestuário esportivo, a prática nos comprovou que um forro de qualidade faz toda a diferença em uma bermuda para uso Gravel, provas de Gran Fondo e Bikepacking.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8wZuMZH96_65HbXaoxIzr5wOIoGSwIr5uE7TpJchQDpAxfYPM6-YpPshpnnoXE7XwdvtEnuhZ2iK-PrkjBE_3O7ADIS5MC52w2uIc-RRLGHqBygIxKx4MNEucno3aOp0AqQ6VEhlwlcg/s1600/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-forro-pactimo-chamois.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Forro da bermuda Pactimo 12-Hour Bib" border="0" data-original-height="607" data-original-width="397" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8wZuMZH96_65HbXaoxIzr5wOIoGSwIr5uE7TpJchQDpAxfYPM6-YpPshpnnoXE7XwdvtEnuhZ2iK-PrkjBE_3O7ADIS5MC52w2uIc-RRLGHqBygIxKx4MNEucno3aOp0AqQ6VEhlwlcg/s640/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-forro-pactimo-chamois.png" title="Forro da bermuda Pactimo 12-Hour Bib" width="418" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>O forro do bretelle Pactimo 12-Hour Bib - Imagem: Pactimo</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
As tecnologias que cada marca desenvolveu são muitas, é moda dizer que o forro A é italiano ou o B tem gel ou ainda o C apresenta espumas de densidade variável e por aí vai. O fato é que os modelos mais caros de marcas tradicionais como a suíça Assos ou a italiana Castelli são ótimos, mas buscando atentamente internet afora, encontramos também algumas boas opções que fogem um pouco da lógica "bermuda boa, bermuda cara". <br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<br />
<h3>
<span style="color: blue;">As escolhas do GRAVEL Zone Brasil</span></h3>
<h3>
<span style="color: blue;"> </span></h3>
<b><a href="https://www.pactimo.com/collections/the-12-hour-endurance-cycling-bibs-for-men" target="_blank">Pactimo 12-Hour Bib</a>: </b>Os modelos de bretelles da linha "12-Hour" da marca Pactimo, sediada no estado americano do Colorado, são simplesmente o que há de melhor para quem acumula longas horas seguidas no selim. Foram desenvolvidos especificamente para eventos competitivos como o Dirty Kanza e provas de Ultra Endurance do porte do Tour Divide. Seu tecido batizado de Cerami–K é resistente, respirável e oferece um nível de compressão ideal, já o forro é espetacular, combinando espumas de 3 diferentes densidades e um desenho que oferece o suporte necessário para os ísquios sem ser incômodo às partes sensíveis do piloto, se mantém no lugar durante toda a pedalada e oferece uma dose impar de conforto. Trata-se de um bermuda relativamente cara, no momento custa 240 dólares (pouco menos de 1.000 Reais no site do fabricante) e não é vendida em outras lojas, contudo podemos garantir que vale muito a pena, foi nossa escolha para o DK200 neste ano. Está disponível em uma outra versão um pouco mais longa na coxa, o que na nossa opinião é bem interessante. A má notícia é que eles não enviam para o Brasil, mas vale muito a pena comprar se for aos Estados Unidos ou alguém puder te trazer. Para completar, a marca também conta versões femininas desses bretelles.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj-J_T0Uk01rIsi52Fetn-NEzWxnCyN0UeJDjQFxyZP6UQ0iDNJMMqc4vd7eEW-lJ8nqPwpbO5U8d4xFAvw39WvGvMZFB3mBKNDjdUvQna94rVIC3ym2Im1B4WH1443I2SE2H6N0gZwW0/s1600/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-pactimo-summit-stratos-12-hour-bibs.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Bretelle Pactimo Summit Stratos "12-Hour"" border="0" data-original-height="1024" data-original-width="1024" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj-J_T0Uk01rIsi52Fetn-NEzWxnCyN0UeJDjQFxyZP6UQ0iDNJMMqc4vd7eEW-lJ8nqPwpbO5U8d4xFAvw39WvGvMZFB3mBKNDjdUvQna94rVIC3ym2Im1B4WH1443I2SE2H6N0gZwW0/s640/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-pactimo-summit-stratos-12-hour-bibs.jpg" title="Bretelle Pactimo Summit Stratos "12-Hour"" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Bretelle Pactimo Summit Stratos "12-Hour": produto espetacular - Imagem: Pactimo</i></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<b><a href="https://www.decathlon.com.br/bretele#1" target="_blank">B'Twin Road 900</a>: </b>Os bretelles da série 900 da Decathlon são, num primeiro momento, uma escolha interessante para quem busca um modelo com boa relação custo-benefício para longas pedaladas. O destaque vai para seu forro bem desenhado, empregando gel para distribuir a pressão, mas atenção, se você usa normalmente o tamanho M, pode valer a pena experimentar um L, porque o corte dessa bermuda é um pouco apertado. Em janeiro deste ano adquirimos um desses para os treinos longos de final de semana. Em termos de conforto foram aprovados, contudo as fibras do tecido nas laterais da coxa foram se rompendo de maneira sistemática, semana após semana, e depois de menos de 6 meses o bretelle já estava todo transparente, ainda que seu forro se mantivesse intacto. Custa um pouco mais que 250 Reais no Brasil e, talvez seja um bom negócio escolher um tamanho maior que o habitual, para que as fibras trabalhem menos tensionadas e o produte dure um pouco mais que míseros 180 dias.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI-ST1PoQvtahE3S2eGztJfaIHIyanZ76NSMakmvdaH6XxWMtg5A_BPdipmajBqlVqYpdNVZEjGRMBmk8NISipGoKTUIO6ZOw_uP5KlHeSF89k2Qpndq7maQ7t5YaHSLURL715glFFGhs/s1600/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-decathlon-road-900.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Bretelle B'Twin Road 900" border="0" data-original-height="800" data-original-width="800" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI-ST1PoQvtahE3S2eGztJfaIHIyanZ76NSMakmvdaH6XxWMtg5A_BPdipmajBqlVqYpdNVZEjGRMBmk8NISipGoKTUIO6ZOw_uP5KlHeSF89k2Qpndq7maQ7t5YaHSLURL715glFFGhs/s640/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-decathlon-road-900.jpg" title="Bretelle B'Twin Road 900" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Bretelle B'Twin Road 900: problemas de durabilidade - Imagem: Decathlon</i></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<b>Przewalski Men’s 3D Padded: </b>Fuçando na internet nos deparamos na Amazon.com com um bonito bretelle de menos de 30 Dólares (cerca de 120 Reais), o produto acumula mais de mil reviews de clientes bastante satisfeitos e teoricamente é projetado para pedais de até 8 horas, tem um corte confortável, vale mencionar que o comprimento dessa bermuda na coxa do ciclista poderia ser um pouco mais generoso. Seu forro 3D também utiliza espuma de 3 densidades como nos modelos mais caros e na prática é de fato bem confortável. Estamos usando esse bretelle há dois meses e até agora continua perfeito. O legal é que o vendedor na Amazon envia para o Brasil, mas infelizmente o frete custa mais caro que o próprio produto.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6BZILPD91qvmhZ4FbJ-zFMX9TqUra40ZgBbXUfMfA18w8d_09OajR4BelTk_Gx1bRmXWcu11_5AHNY9znCL69GLtVuVyNB623bsys8hxRXtJNqoseRT2xGZWZTCAm0Xu9VLZJG1uICPc/s1600/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-amazon-przewalski-3d.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Bretelle Przewalski Men’s 3D Padded" border="0" data-original-height="1324" data-original-width="1324" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6BZILPD91qvmhZ4FbJ-zFMX9TqUra40ZgBbXUfMfA18w8d_09OajR4BelTk_Gx1bRmXWcu11_5AHNY9znCL69GLtVuVyNB623bsys8hxRXtJNqoseRT2xGZWZTCAm0Xu9VLZJG1uICPc/s640/gravel-bike-brasil-como-escolher-bermuda-amazon-przewalski-3d.jpg" title="Bretelle Przewalski Men’s 3D Padded" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Bretelle Przewalski Men’s 3D Padded: negócio da "China" - Imagem: Przewalski</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
A dica do <b>GRAVEL Zone Brasil</b> é: "<i>o selim pode ser bom, mas a bermuda deve ser sempre ótima!</i>".<br />
<br />
Você que costuma fazer longos pedais, deixe nos comentários suas escolhas, seguramente também vão ajudar a guiar os interessados em adquirir uma nova bermuda.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: blue;"><b><i>Keep Gravel Riding!</i></b></span></blockquote>
</div>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com0Brasil-14.235004 -51.925279999999987-67.731367 -134.5424675 39.261359 30.691907500000013tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-74407523999124228562019-10-04T14:26:00.000-03:002019-10-29T19:24:44.983-03:00GRAVEL Zone Brasil / Apresentando - Audax Pampero e uma Adventure surpreendente<h2>
<span style="color: blue;"><b>Gravel para todos os gostos e bolsos.</b></span></h2>
O <b>GRAVEL Zone Brasil</b> apresenta imagens com detalhes dos dois modelos de Gravel Bikes lançados recentemente pela <a href="https://www.audaxbike.com/" target="_blank">Audax Bike</a> e mais! A marca orgulhosamente sediada na cidade de Teresina no Piauí, com fábrica também em Manaus, chega com a Pampero Gravel em duas versões, uma com quadro em alumínio e outra em carbono, contudo além delas, que já tinham merecido uma menção em nossa <a href="https://www.facebook.com/p29br/" target="_blank">fan page no Facebook</a>, a linha 2020 da Audax nos reservou uma grata surpresa, um modelo batizado de Ventus 1000 Adventure, com proposta e preço interessantes, que tem potencial para ganhar a preferência dos consumidores em busca de uma bike versátil, no asfalto e, principalmente, fora dele.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdMtuHe3GbGvGHWV9ytMS8xitf23rjRYyTIT2u5n2Jp-VlKBKv21HKJltVq-yH7j5S2n7GtyIlW9PjwGE5hjJG_zvR0lmuSr8K-1pyrvjgso0oQmP1zyrcLjnADQvby4Bv0-PkDBJbSJo/s1600/gravel_bike_brasil_audax_ventus_adventure_capa.jpg" imageanchor="1"><img alt="Audax Bike Ventus 1000 Adventure" border="0" data-original-height="520" data-original-width="1000" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdMtuHe3GbGvGHWV9ytMS8xitf23rjRYyTIT2u5n2Jp-VlKBKv21HKJltVq-yH7j5S2n7GtyIlW9PjwGE5hjJG_zvR0lmuSr8K-1pyrvjgso0oQmP1zyrcLjnADQvby4Bv0-PkDBJbSJo/s640/gravel_bike_brasil_audax_ventus_adventure_capa.jpg" title="Audax Ventus 100 Adventure" width="640" /></a></div>
<span style="font-size: x-small;"><i>Audax Ventus 1000 Adventure - Foto: Audax Bike</i></span></div>
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
<span style="color: blue;"><b>Pampero Gravel Alumínio</b></span> <br />
<br />
Começando pela Pampero Gravel Alumínio, o que chama atenção de imediato é sua combinação de cores. O modelo está disponível em 4 tamanhos: 48, 51, 54 e 57 centímetros. Seu quadro construído em alumínio 6061 já conta com eixos passantes e é compatível com freios do tipo flat mount (o padrão mais atual), segundo a fábrica foi concebido para um uso Gravel mais "puro", inclusive competitivo. Como já é tradição na Audax, a marca não economizou no pacote de componentes montado no modelo que tem um peso declarado de 10.7Kg. Seu preço sugerido de venda ao consumidor é de R$ 9.999,00.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghvkCJADJ3fB69mWmPSwfcJcX_-GVtxqmzQ5CzBNGljarzY1IeT4GbGQV6yTsUR67W3cIOAxP06Uh2ClBZ6CvC2sEVF8AY4XdiWrg8oewCCdtL14Z-xcHwkAXdmFMVH1MGUZN1I4bHkaA/s1600/gravel_bike_brasil_audax_pampero_aluminio_0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Quadro Audax Bike Pampero Gravel Alumínio" border="0" data-original-height="900" data-original-width="900" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghvkCJADJ3fB69mWmPSwfcJcX_-GVtxqmzQ5CzBNGljarzY1IeT4GbGQV6yTsUR67W3cIOAxP06Uh2ClBZ6CvC2sEVF8AY4XdiWrg8oewCCdtL14Z-xcHwkAXdmFMVH1MGUZN1I4bHkaA/s640/gravel_bike_brasil_audax_pampero_aluminio_0.jpg" title="Audax Pampero Gravel Alumínio" width="640" /> </a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Pampero Gravel Alumínio - Foto: Audax Bike</i></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
A transmissão, a cargo da Shimano, apresenta o novíssimo grupo GRX de 11 velocidades, desenvolvido especificamente para as necessidades dos pilotos de Gravel Bikes. O pedivela é o GRX RX600 de coroa única com 40 dentes.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDaTxzYTnWQvAQ4iPUPi7F0gED3LDJ-u6Xkn36634kdxolPA313DTz2pQtKdJXgBJzvseitVK7fbQepKU38AUO-J0Q1pI6laY-xMjTLj_5MG3JqxaYvez_ZwQ-H6MRAOA7R73FOmfgCKs/s1600/gravel_bike_brasil_audax_pampero_aluminio_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Bicicleta Audax Bike Pampero Gravel Alumínio" border="0" data-original-height="548" data-original-width="979" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDaTxzYTnWQvAQ4iPUPi7F0gED3LDJ-u6Xkn36634kdxolPA313DTz2pQtKdJXgBJzvseitVK7fbQepKU38AUO-J0Q1pI6laY-xMjTLj_5MG3JqxaYvez_ZwQ-H6MRAOA7R73FOmfgCKs/s640/gravel_bike_brasil_audax_pampero_aluminio_1.jpg" title="Audax Pampero Gravel Alumínio" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Pampero Gravel Alumínio - Foto: Railson Magalhães</i></span></div>
<br />
O câmbio traseiro é o GRX RX812 associado a um cassette SLX M7000 11-42, lembrando que o grupo GRX foi lançado sem uma linha exclusiva de cassettes e pode ser associado aos de Mountain Bike da marca.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjg3XQxiw7A9cER5FqsobP1i6puTwuwdglN5-CIVhLc3l6Wb_k29jjkeN6Uz4b06K5RWe6xw0wS2Lug7ySI0Yy5S9XDMcz0dPc2YRt-CLJMnm9Wo6dEXRrsqsMNmnuS8BUzHydt-NQcqs/s1600/gravel_bike_brasil_audax_pampero_aluminio_5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Audax Bike Pampero Gravel Alumínio câmbio traseiro" border="0" data-original-height="581" data-original-width="973" height="382" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjg3XQxiw7A9cER5FqsobP1i6puTwuwdglN5-CIVhLc3l6Wb_k29jjkeN6Uz4b06K5RWe6xw0wS2Lug7ySI0Yy5S9XDMcz0dPc2YRt-CLJMnm9Wo6dEXRrsqsMNmnuS8BUzHydt-NQcqs/s640/gravel_bike_brasil_audax_pampero_aluminio_5.jpg" title="Audax Pampero Gravel Alumínio" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Pampero Gravel Alumínio - Foto: Railson Magalhães</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Seu garfo, igualmente em alumínio, conta com eixo passante e ostenta os freios Shimano GRX RX-400, hidráulicos logicamente. As rodas são as confiáveis Shimano RS170 com rotores centerlock RT70 com tecnologia Ice Tech Freeza, também da marca japonesa.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikp49GyWqQsz2fTKSjZR00z5QeORMwZYMKnq50-eR5LeJKK3QaPnEIcQcIQcwXfAJ3TVjZc0xywmx3Z1w5HWcqINFP_yv89CRay4A4TZh14kVlESOv9dtUMg5ub8PT3YUUZVmtIjlHmaU/s1600/gravel_bike_brasil_audax_pampero_aluminio_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Audax Bike Pampero Gravel Alumínio freio dianteiro Shimano GRX" border="0" data-original-height="581" data-original-width="877" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikp49GyWqQsz2fTKSjZR00z5QeORMwZYMKnq50-eR5LeJKK3QaPnEIcQcIQcwXfAJ3TVjZc0xywmx3Z1w5HWcqINFP_yv89CRay4A4TZh14kVlESOv9dtUMg5ub8PT3YUUZVmtIjlHmaU/s640/gravel_bike_brasil_audax_pampero_aluminio_2.jpg" title="Audax Pampero Gravel Alumínio" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Pampero Gravel Alumínio - Foto: Railson Magalhães</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Já o cockpit é todo FSA: caixa de direção, mesa e o guidão Vero, que é um modelo compacto tradicional de Estrada, sem o flare lateral comum nas Gravel bikes. A fita de guidão bicolor é uma feliz escolha, um detalhe simples que acaba somando pontos na aparência da bike como um todo. Os realmente excelentes manetes GRX fazem toda a diferença para aqueles que pretendem encarar um Gravel competitivo ou pedalar com uma pegada mais técnica.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDw1LnNvMimHIfFhSiQAPG-5iZLVNfsdQSTHy5ovjME2qYaI5pXh987I7fJYr_KjH8zW9tPM-0mDaBkA0GdSUyRsVLmphyphenhyphenqAy-lDPWkUQpv6Jzs9uheCo1iCUiR0l_w8-uN2j14x9YpoI/s1600/gravel_bike_brasil_audax_pampero_aluminio_4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Audax Bike Pampero Gravel Alumínio cockpit FSA e trocadores Shimano GRX" border="0" data-original-height="581" data-original-width="953" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDw1LnNvMimHIfFhSiQAPG-5iZLVNfsdQSTHy5ovjME2qYaI5pXh987I7fJYr_KjH8zW9tPM-0mDaBkA0GdSUyRsVLmphyphenhyphenqAy-lDPWkUQpv6Jzs9uheCo1iCUiR0l_w8-uN2j14x9YpoI/s640/gravel_bike_brasil_audax_pampero_aluminio_4.jpg" title="Audax Pampero Gravel Alumínio" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Pampero Gravel Alumínio - Foto: Railson Magalhães</i></span></div>
<br />
O selim é o ótimo Prologo Dimension com 143mm de largura, montado sobre um canote FSA Gossamer de 27.2mm de diâmetro.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Lcd7I8puoRsx6i5rNO_Xb7J_3q-Pn4ZQme2an8o5RsDxYKtvCX5F-fmTo2oO3vtV0a0P_DCQGjVHujhiZGnaqhqvo9xMaOsvqQXQ12CgYn6of4N-1eB1NTQikpEJs5EhN0DrsLtm1JY/s1600/gravel_bike_brasil_audax_pampero_aluminio_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Audax Bike Pampero Gravel Alumínio selim Prólogo" border="0" data-original-height="521" data-original-width="946" height="352" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Lcd7I8puoRsx6i5rNO_Xb7J_3q-Pn4ZQme2an8o5RsDxYKtvCX5F-fmTo2oO3vtV0a0P_DCQGjVHujhiZGnaqhqvo9xMaOsvqQXQ12CgYn6of4N-1eB1NTQikpEJs5EhN0DrsLtm1JY/s640/gravel_bike_brasil_audax_pampero_aluminio_3.jpg" title="Audax Pampero Gravel Alumínio" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Pampero Gravel Alumínio - Foto: Railson Magalhães</i></span> </div>
<br />
Aquilo que todo mundo quer saber. A Pampero Gravel Alumínio é compatível com rodas 700C e 27.5" (650B), a largura máxima recomendada para os pneus 700 é de 42mm. No caso dos pneus 27.5, o máximo recomendado é de 2.1 ou até mesmo 2.2 polegadas de largura, dependendo da marca do pneu. O modelo vem de fábrica com o <a href="https://www.conti-tyres.co.uk/commuting-touring/contact-speed" target="_blank">Continental Contact Speed 700X42</a>, um pneu slick, classificado pela fabricante como de uso urbano, um contraponto em relaçao ao propósito inicialmente pensado para a bike. <br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Pampero Gravel Carbon</b></span><br />
<br />
A aparência da Pampero Gravel Carbon difere bastante do modelo em alumínio. Suas características mais marcantes são o top tube inclinado (sloping) e os chain stays assimétricos, além, é claro, das cores, um pouco mais sóbrias.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiosyhX8Bs6m2xHzyKXorJ8I1oiC6HzF66dVIlnvRTR1q25OgVyKLYVskMi2biS7Y7XwR228VHa6ahZwDE16H0d64DClU2bljQhh_vszHBqr26wv6lQYcSnvKKWyh6aGEP8RRurMXemAGQ/s1600/gravel_bike_brasil_audax_pampero_carbon_0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Quadro Audax Bike Pampero Gravel Carbon" border="0" data-original-height="900" data-original-width="900" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiosyhX8Bs6m2xHzyKXorJ8I1oiC6HzF66dVIlnvRTR1q25OgVyKLYVskMi2biS7Y7XwR228VHa6ahZwDE16H0d64DClU2bljQhh_vszHBqr26wv6lQYcSnvKKWyh6aGEP8RRurMXemAGQ/s640/gravel_bike_brasil_audax_pampero_carbon_0.jpg" title="Audax Pampero Gravel Carbon" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Pampero Gravel Carbon - Foto: Audax Bike</i></span></div>
<br />
Produzido em fibra de carbono Toray T1000, o quadro conta com roteamento interno dos cabos e eixos passantes, como era de se esperar. Os pontos de montagem de suportes de caramanhola são os tradicionais, entretanto o garfo, que emprega um mix de fibras T700 e T800, também conta con furação. Mais uma vez os tamanhos disponíveis são 4 (47, 50, 53 e 56cm). O preço sugerido para esta bike é de R$ 20.999,00.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqS2B00oFdfF0NaPcS1aDwd7iRabMbv489ejtqD2G7XncoBOia5iATS4iFM1kg_WdcZzMZ2tPOzefjDlBXg6la09Tf1CKAzb7qopmmyVinxCCrw4UAY44SKR-PpePWJOxe_uL2tBHTeC4/s1600/gravel_bike_brasil_audax_pampero_carbon_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Bicicleta Audax Bike Pampero Gravel Carbon" border="0" data-original-height="567" data-original-width="971" height="372" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqS2B00oFdfF0NaPcS1aDwd7iRabMbv489ejtqD2G7XncoBOia5iATS4iFM1kg_WdcZzMZ2tPOzefjDlBXg6la09Tf1CKAzb7qopmmyVinxCCrw4UAY44SKR-PpePWJOxe_uL2tBHTeC4/s640/gravel_bike_brasil_audax_pampero_carbon_1.jpg" title="Audax Pampero Gravel Carbon" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Pampero Gravel Carbon - Foto: Railson Magalhães</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Mais uma vez a transmissão é a nova Shimano GRX, uma detalhe é que mesmo no mercado internacional, o número de marcas oferecendo modelos con o novo grupo ainda não é grande. Nesse quesito a Audax se iguala a alguns gigantes do segmento. Como na Pampero Alumínio, aqui a opção foi por um sistema 1X com pedivela GRX RX810 e coroa de 42 dentes, adequada para uma bike mais leve como esta. O câmbio traseiro mais uma vez é o GRX RX 812 de cage longo e o cassette um Shimano XT M8000 11-42.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9cgdyhL3nT9AB7E235JTEDcD9IfRGZWGD06y6u4ZR1LfhEiRZqpP95uId8EL1C_52qFRxcDagBQkp6nn7QPBTKMqEEkh95pucW1AVqzJv-m5Sx3fmur_clPtsQguB2xhX-SMm_eUStjk/s1600/gravel_bike_brasil_audax_pampero_carbon_5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Audax Bike Pampero Gravel Carbon transmissão Shimano GRX" border="0" data-original-height="581" data-original-width="887" height="418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9cgdyhL3nT9AB7E235JTEDcD9IfRGZWGD06y6u4ZR1LfhEiRZqpP95uId8EL1C_52qFRxcDagBQkp6nn7QPBTKMqEEkh95pucW1AVqzJv-m5Sx3fmur_clPtsQguB2xhX-SMm_eUStjk/s640/gravel_bike_brasil_audax_pampero_carbon_5.jpg" title="Audax Pampero Gravel Carbon" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Pampero Gravel Carbon - Foto: Railson Magalhães</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Os freios são os GRX RX810 topo de linha com pastilhas Ice Tech e rotores Ultegra RT800 de 160mm na dianteira e 140mm na traseira. As rodas são idênticas às da versão em alumínio da Pampero, Shimano RS170.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh2KrlRXPp_dD1NocjehHx3JJzTZyLYnwpk0DPqiFiUzE2-lXGnpujk1daMELB__edFvgMvqcFnUVbwMFN8qv1MhMgtV1mqGareQCswYghCj1ePNhTh8qEOMa7lw4mPD3o4aExtgvCDp8/s1600/gravel_bike_brasil_audax_pampero_carbon_4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Audax Bike Pampero Gravel Carbon garfo de carbono com freios Shimano GRX e rotores Ultegra" border="0" data-original-height="581" data-original-width="828" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh2KrlRXPp_dD1NocjehHx3JJzTZyLYnwpk0DPqiFiUzE2-lXGnpujk1daMELB__edFvgMvqcFnUVbwMFN8qv1MhMgtV1mqGareQCswYghCj1ePNhTh8qEOMa7lw4mPD3o4aExtgvCDp8/s640/gravel_bike_brasil_audax_pampero_carbon_4.jpg" title="Audax Pampero Gravel Carbon" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Pampero Gravel Carbon - Foto: Railson Magalhães</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
O cockpit uma vez mais está a cargo da FSA, aqui representada pela linha Energy. Vale enfatizar que o guidão escolhido para a Pampero Carbon também não conta com flare. Os ótimos manetes Shimano GRX, são os mesmos aqui, RX810, assim como a opção pela fita de guidão com duas cores (preta/azul).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF51nj2FeEgrxqkMsUgwM77jkl1J7T2YBcMJYqFvnUru9iXT2_TCQju64i-Tfaq-OvjtwEhmO_2yNwUNo26lek-cVmgDnG-w4vpWdnSmxE_VATejMK9_QyNTmoAeYymN6vS_9B9PmhjIU/s1600/gravel_bike_brasil_audax_pampero_carbon_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Audax Bike Pampero Gravel Carbon cockpit FSA com trocadores Shimano GRX" border="0" data-original-height="581" data-original-width="853" height="434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF51nj2FeEgrxqkMsUgwM77jkl1J7T2YBcMJYqFvnUru9iXT2_TCQju64i-Tfaq-OvjtwEhmO_2yNwUNo26lek-cVmgDnG-w4vpWdnSmxE_VATejMK9_QyNTmoAeYymN6vS_9B9PmhjIU/s640/gravel_bike_brasil_audax_pampero_carbon_2.jpg" title="Audax Pampero Gravel Carbon" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Pampero Gravel Carbon - Foto: Railson Magalhães</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
O selim da Prologo é o modelo Nago com 141mm de largura também com um canote FSA Gossamer de 27.2mm.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNgxlTyNR3eEUETfRjzRChFgZSN7xXveq1rqFMssE3kHZB0pZTwEI90nWyRJ5jhWOeKnK9ZZIA9RnXqiydFvXeAX7yXuF2zGROyd1PDM0LfKYzNAT4Zzw_Hr0gH9lNXaR3sBGjBMsirtg/s1600/gravel_bike_brasil_audax_pampero_carbon_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Audax Bike Pampero Gravel Carbon selim Prólogo" border="0" data-original-height="493" data-original-width="971" height="324" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNgxlTyNR3eEUETfRjzRChFgZSN7xXveq1rqFMssE3kHZB0pZTwEI90nWyRJ5jhWOeKnK9ZZIA9RnXqiydFvXeAX7yXuF2zGROyd1PDM0LfKYzNAT4Zzw_Hr0gH9lNXaR3sBGjBMsirtg/s640/gravel_bike_brasil_audax_pampero_carbon_3.jpg" title="Audax Pampero Gravel Carbon" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Pampero Gravel Carbon - Foto: Railson Magalhães</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Os pneus da Pampero Carbon são mais uma vez os Continental Contact Speed 700X42, uma escolha sem dúvida discutível para uma bike primordialmente feita para alto desempenho na terra. Vale mencionar que o clearance (espaço para os pneus) na versao Carbon da Pampero é o mesmo do modelo em alumínio.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Ventus 1000 Adventure</b></span> <br />
<br />
Será que a Sense Versa ganhou uma nova (e estilosa) concorrente?<br />
<br />
Talvez os consumidores ainda não tenham enxergado o potencial da nova Ventus 1000 Adventure, mas a verdade é que o modelo recém lançado aparentemente tem condições reais de concorrer com a campeã de vendas <a href="https://sensebike.com.br/bike/road-tri-gravel/versa-2/" target="_blank">Sense Versa</a>.<br />
<br />
Vamos aos fatos. O quadro em alumínio dessa Adventure Bike da Audax já conta com eixos passantes e comporta pneus até 700x40 ou 27.5x2.1, além disso, seu grafismo clássico é bem bonito, ainda que as linhas do quadro sejam mais tradicionais que as da bike da Sense. Está disponível em 4 tamanhos (49, 51, 53 e 55cm), enquanto que a concorrente só em 3. Este modelo pode ser considerado uma Gravel Bike, sendo que numa comparação com as Pamperos anteriormente apresentadas, a quantidade de pontos de fixação para bagageiro, paralamas e caramanholas é mais generosa, pois a Ventus 1000 Adventure foi pensada para os ciclistas interessados em bikepacking e cicloviagens longas. O roteamento dos cabos é externo, garantindo uma bem vinda simplicidade, adequada para esse tipo de bicicleta. Seu preço sugerido é de R$ 5.149,00.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRN4U6yvfxAuSt73NPpdk286MvxKHjjuFq2mhCm_m_AIksnQz7ocl4cvvTzOCTOeCMk3rR5s6VzQJcytpGqAz-q36gRd-nqf3IQluNVCqbhN6itd0rZfbheONOv7X_PxfR8KYRx-A8Og8/s1600/gravel_bike_brasil_audax_ventus_1000_adventure_0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Bicicleta Audax Bike Ventus 1000 Adventure" border="0" data-original-height="547" data-original-width="900" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRN4U6yvfxAuSt73NPpdk286MvxKHjjuFq2mhCm_m_AIksnQz7ocl4cvvTzOCTOeCMk3rR5s6VzQJcytpGqAz-q36gRd-nqf3IQluNVCqbhN6itd0rZfbheONOv7X_PxfR8KYRx-A8Og8/s640/gravel_bike_brasil_audax_ventus_1000_adventure_0.jpg" title="Audax Ventus 1000 Adventure" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Ventus 1000 Adventure - Foto: Audax Bike</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
O grupo é o confiável Shimano Claris R2000 de 16 velocidades, que funciona realmente bem. Com pedivela 50-34 e cassette 11-30, a combinação resulta um pouco pesada para os propósitos da bike.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmuCqPZ_zaLmNw4gHct2lPDxxoXdsf-coOfUc-w-LBKY38VIpODJXg-6IAGyKkkJlUHYOezb-s_YwbukwIoqVkJqMIlAxMgD8EAiW8iJpRtY2Y69svwgO9Z_RD572zX24za1FKhPRo4uc/s1600/gravel_bike_brasil_audax_ventus_1000_adventure_4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Garfo Audax Bike Ventus 1000 Adventure" border="0" data-original-height="900" data-original-width="900" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmuCqPZ_zaLmNw4gHct2lPDxxoXdsf-coOfUc-w-LBKY38VIpODJXg-6IAGyKkkJlUHYOezb-s_YwbukwIoqVkJqMIlAxMgD8EAiW8iJpRtY2Y69svwgO9Z_RD572zX24za1FKhPRo4uc/s640/gravel_bike_brasil_audax_ventus_1000_adventure_4.jpg" title="Audax Ventus 1000 Adventure" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Ventus 1000 Adventure - Foto: Audax Bike</span></i></div>
<br />
Os STIs Claris R2000, além de possuírem uma aparência moderna, costumam oferecer trocas bastante precisas e são também os responsáveis por acionar os freios mecânicos Tektro C510, já no padrão flat mount. Ao contrário das Pamperos, o guidão da Adventure está de acordo com o nome da bike e apresenta o flare, característica muito útil no momento de encarar terrenos acidentados.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglu5FNvqHfQ6t5_pLmMk5mWoTFvzw35zt4E4_f3kK53AVP5imGqVEbQlwyBzA6NRcwhtSXUyOua05LRxfH5B-donk2XmK4j0dHkVvcE0SRSSuDubibmuO8NtMnVgHZcuYNwUuESjCN5Bw/s1600/gravel_bike_brasil_audax_ventus_1000_adventure_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Audax Bike Ventus 1000 Adventure cockpit FSA y ADX" border="0" data-original-height="900" data-original-width="900" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglu5FNvqHfQ6t5_pLmMk5mWoTFvzw35zt4E4_f3kK53AVP5imGqVEbQlwyBzA6NRcwhtSXUyOua05LRxfH5B-donk2XmK4j0dHkVvcE0SRSSuDubibmuO8NtMnVgHZcuYNwUuESjCN5Bw/s640/gravel_bike_brasil_audax_ventus_1000_adventure_3.jpg" title="Audax Ventus 1000 Adventure" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Ventus 1000 Adventure - Foto: Audax Bike</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
As rodas são montadas pela própria Audax, já os pneus mais uma vez destoam do resto dos componentes e da própria razão da bike. O Chaoyang 700X32C Kestrel está longe de proporcionar o desempenho esperado para um uso off-road ou mesmo o conforto desejado para um pedal mais longo.<br />
<br />
Em termos de geometria o <b>GRAVEL Zone Brasil</b> prefere não emitir uma opinião sem ter pedalado as bikes, mas basicamente nas três o ângulo do tubo de direção é o mesmo, 72 graus, um número que para alguns pode parecer elevado. O reach é generoso nos três modelos, contudo diferem no entre-eixos, comprimento do head tube e rake do garfos, entre outras medidas, assim cada uma tem seguramente sua personalidade própria.<br />
<br />
E você blog leitor, o que achou das novidades da Audax?<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i><b>Keep Gravel Riding!</b></i></blockquote>
Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com5Brasil-14.235004 -51.925279999999987-67.731367 -134.5424675 39.261359 30.691907500000013tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-86701392183562142132019-09-15T21:03:00.000-03:002020-02-04T13:53:03.010-03:00GRAVEL Zone Brasil / Entrevista - Luiz Kuhlmann conta tudo sobre a Cadence Bike, a sensação do Shimano Fest 2019<h2>
<span style="color: blue;">Uma entrevista especial com o sócio e projetista da mais nova e promissora marca nacional.</span></h2>
<h3>
Conversando com dos mentores da Cadence Bike</h3>
Na recém terminada edição do Shimano Fest, uma nova marca foi talvez o assunto mais comentado, a <a href="https://cadencebike.com.br/" target="_blank">Cadence Bike</a>, que chega ao mercado impulsionada pelas ideias inovadoras dos seus sócios e modelos de bicicletas que chamaram a atenção de todos, inclusive uma fantástica Gravel Bike com quadro em titânio.<br />
<br />
O já famoso Luiz Kuhlmann, sócio e projetista da Cadence, concedeu uma entrevista exclusiva ao <b>GRAVEL Zone Brasil</b>, onde conta como tudo começou, fala sobre o modelo de negócios inovador que estão implementando e, claro, as bikes que vem por aí.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQsBWqgjjpt3L_ObHRoaCAQQjWkhHZ7RPeNIuMvtk81d9zdc52Bni-hpxSWFN36YVb2BB31Ger0t0RxKEHMPqmX6RjOUD3PdOrHvKN9IwE6Dgyngz0UzeWP3kTZRrh02jfHmN95Fg1F-A/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_titanum_top.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Bicicleta Cadence Bike Titanium Gravel" border="0" data-original-height="1204" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQsBWqgjjpt3L_ObHRoaCAQQjWkhHZ7RPeNIuMvtk81d9zdc52Bni-hpxSWFN36YVb2BB31Ger0t0RxKEHMPqmX6RjOUD3PdOrHvKN9IwE6Dgyngz0UzeWP3kTZRrh02jfHmN95Fg1F-A/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_titanum_top.jpg" title="Cadence Bike Titanium Gravel" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>A Titanium Gravel da Cadence: projeto brasileiro para um modelo de alto desempenho - Foto: Cadence Bike</i></span></div>
<br />
<br />
<span style="color: #073763;"><i><b>GRAVEL Zone Brasil: </b>Você é um profissional que coleciona, ao largo de décadas de trabalho árduo, vários sucessos emblemáticos na carreira, como conceber a lendária Alfameq Ghibli ou mais recentemente criar, a partir do zero, uma vasta linha de alta performance para Audax Bikes, mencionando apenas dois dos seus trabalhos de maior visibilidade. Agora apresentou a Cadence Bike, então queremos saber como nasceu o projeto? Cabe mencionar que, na opinião do <b>GRAVEL Zone Brasil</b>, o pontapé inicial foi bem dado com a escolha extremamente feliz do nome da marca.</i></span><br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
<b>Luiz Kuhlmann:</b> Quando me desliguei da Audax, eu não tinha um plano traçado. Sempre tive vontade de lançar minha própria marca e então comecei a desenvolver algumas ideias, mas novas propostas de trabalho vieram rápido e logo me juntei à EDG, onde estou cuidando de viabilizar a produção em escala de uma e-bike fabricada em tubos de aço nióbio.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHy-FweVm1NrXclRLNiGx3hr244CE6XhyTmZxSggbFInfBWin1QUvdqlIBdd6F-3CiwHVzRmJYwPYkoRxtlSYsW7OdTxPtHcHn7PNB3R98zZncSKiGooWF6PAq6ExDMgdwmUFGdgK3EoU/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_luiz_kuhlmann_alfameq.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Bicicleta Alfameq Ghibli" border="0" data-original-height="1119" data-original-width="1600" height="446" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHy-FweVm1NrXclRLNiGx3hr244CE6XhyTmZxSggbFInfBWin1QUvdqlIBdd6F-3CiwHVzRmJYwPYkoRxtlSYsW7OdTxPtHcHn7PNB3R98zZncSKiGooWF6PAq6ExDMgdwmUFGdgK3EoU/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_luiz_kuhlmann_alfameq.jpg" title="Alfameq Ghibli" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Alfameq Ghibli: modelo icônico concebido por Luiz Kuhlmann - Foto: Arquivo Pessoal</i></span></div>
<br />
A EDG me dá liberdade de desenvolver outros projetos, então, por intermédio de um amigo, conheci o Fabricio Fernandes, que além de já fabricar quadros em alumínio com a marca Show, me falou da vontade dele em ter uma marca de bicicletas de alta qualidade e performance, queria que eu desenvolvesse alguns projetos para ele. O nome Cadence já estava sendo registrado por ele e o protótipo de uma XCO full suspension em carbono também estava rodando pelas mãos do próprio Fabricio que é atleta amador de MTB <span style="color: purple;"><span style="color: #073763;">(<i>Luiz também é ciclista de longa data</i>)</span>.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYmq5sZhxB68ng21b0asW-G0j7BHhzotZCi_KM0U5b1N4iQMnRrHzp8-cxkLXclVr6svUo0NQyzJfy3koLHJlY5INT-FWxo5PSzA0jfElKR4kngopVXN-Qz9I4oeKB4hndKw8W1HLVyDw/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_luiz_kuhlmann_fabricio_fernandes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Os ciclistas Luiz Kuhlmann e Fabrício Fernandes" border="0" data-original-height="645" data-original-width="1095" height="376" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYmq5sZhxB68ng21b0asW-G0j7BHhzotZCi_KM0U5b1N4iQMnRrHzp8-cxkLXclVr6svUo0NQyzJfy3koLHJlY5INT-FWxo5PSzA0jfElKR4kngopVXN-Qz9I4oeKB4hndKw8W1HLVyDw/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_luiz_kuhlmann_fabricio_fernandes.jpg" title="Sócios na Cadence Bike" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Sócios na Cadence, Luiz Kuhlmann e Fabricio Fernandes pedalam sério - Fotos: Arquivo Pessoal</i></span></div>
<br />
Como vi que tínhamos muitas ideias em comum, eu propus a ele juntarmos forças e, ao invés de desperdiçar energia desenvolvendo as minhas bikes e as dele, nos tornamos sócios na Cadence.<br />
<br />
A proposta da Cadence é oferecer produtos que podem ser 100% customizados pelo cliente e, no caso dos modelos em titânio ou aço, até a geometria dos quadros pode ser modificada para atender às necessidades do atleta.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP4s8YngVME8WiSEcDiBOe4g5kKOdlyOl_8XQkzNbi7GXUH-vnQkc6gDangUHHIyzq5HiD11LEDE_alS0m7l0lquQRD6gGe3bG7DlLYTS90Kmgg1DUMfDwH4LmE75eSDsjzQE1kQ7-Gik/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_shimano_fest.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Stand da Cadence Bike no Shimano Fest 2019" border="0" data-original-height="853" data-original-width="1122" height="486" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP4s8YngVME8WiSEcDiBOe4g5kKOdlyOl_8XQkzNbi7GXUH-vnQkc6gDangUHHIyzq5HiD11LEDE_alS0m7l0lquQRD6gGe3bG7DlLYTS90Kmgg1DUMfDwH4LmE75eSDsjzQE1kQ7-Gik/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_shimano_fest.jpg" title="Cadence Bike" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Os sócios no stand da Cadence Bike durante o Shimano Fest 2019 - Foto: Arquivo Pessoal</i></span></div>
<br />
Essa proposta vem de minha própria experiência como consumidor, pois eu NUNCA consegui comprar uma bike e ficar satisfeito com ela antes de fazer modificações <span style="color: #073763;"><i>(nós também)</i></span>, às vezes bem caras.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #073763;"><i><b>GRAVEL Zone Brasil: </b>Num mercado tão concorrido, dominado por grandes e consolidadas marcas, a primeira aparição oficial da Candence Bike atraiu todos os holofotes na edição de 2019 do Shimano Fest. Quais são os diferenciais competitivos da recém lançada marca e as expectativas da empresa a curto e médio prazo?</i></span><br />
<br />
<b>Luiz Kuhlmann: </b>A Cadence está nascendo bem pequena e, por isso, não temos capital para competir com as marcas consolidadas e com maior escala. Então, no inicio vamos oferecer apenas bikes com quadros em carbono, titânio e aço. Todas as bicicletas da Cadence terão uma ampla gama de opções de componentes (marcas e modelos) para que o cliente configure a sua bike perfeita. Esse é nosso maior diferencial e que já pode ser “percebido” pelo consumidor neste início.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsPKa10AMBLlHER-bogL8OzPs-CPqBoQe1QR8FwjjArxUiC_youLCFpwJ3-p8lLBW8gAlQgtfbgdYkaZrLViYC31VvziwG66ywPsjjZk_atG6jp5jHt_6d_W48Xncex-gi1u5abmFnlm0/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_luiz_kuhlmann_trabaljando_china.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Luiz Kuhlmann trabalhando na China" border="0" data-original-height="1164" data-original-width="1600" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsPKa10AMBLlHER-bogL8OzPs-CPqBoQe1QR8FwjjArxUiC_youLCFpwJ3-p8lLBW8gAlQgtfbgdYkaZrLViYC31VvziwG66ywPsjjZk_atG6jp5jHt_6d_W48Xncex-gi1u5abmFnlm0/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_luiz_kuhlmann_trabaljando_china.JPG" title="Luiz Kuhlmann" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Luiz Kuhlmann em "ação" na China - Foto: Arquivo Pessoal</i></span></div>
<br />
Com o começo das vendas, outros diferenciais vão surgir e posso garantir que o cliente Cadence vai fazer parte de uma grande família.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #073763;"><i><b>GRAVEL Zone Brasil: </b>Vocês apresentaram 4 modelos no Shimano Fest, poderia falar um pouco sobre cada um, com ênfase na espetacular Gravel Bike em titânio que literalmente brilhava no stand?</i></span><br />
<br />
<b>Luiz Kuhlmann: </b>No Shimano Fest apresentamos a nossa hardtail em carbono, a Titanium Gravel na “polêmica” versão com garfo dianteiro FOX AX e uma Balance Bike toda em carbono. Havia um quarto modelo, a Carbon Gravel, que estava solto no estande e disponível para quem quisesse dar uma voltinha.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_68s-k4Z6SwfkAN_dyv_UOSwkpvkRU60fqkSdO7tGVwXGtDFTMQ-JAZdaDJqM9slJB47NrFPi9zgtf5aFwgSuVShupK7YL0CyHISeawdjHh7vGp0r-D1iO6iK7bh1e7wXIDcBRIiV-pQ/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_balance_bike.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Bicicleta infantil do tipo balance da Cadence Bike" border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_68s-k4Z6SwfkAN_dyv_UOSwkpvkRU60fqkSdO7tGVwXGtDFTMQ-JAZdaDJqM9slJB47NrFPi9zgtf5aFwgSuVShupK7YL0CyHISeawdjHh7vGp0r-D1iO6iK7bh1e7wXIDcBRIiV-pQ/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_balance_bike.jpg" title="Balance Bike da Cadence Bike" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Uma Balance Bike que é um luxo! - Foto: Cadence Bike</i></span></div>
<br />
Como a Cadence nasce com a proposta de ser uma marca versátil, apresentar uma Gravel em titânio com projeto brasileiro é uma maneira marcante de afirmar isso.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgONLfCpeL2pTp6CAigf91HRnkujU4t1xiGI3Oj3GikPDdn3kXcYqO3URol0G4Z_6aWQO8LvkDplKlIN9_-o8m7OgMlwvJ_6haeQvSLf6L6PDOt33SsrBzfKDGTjhow7Fp23vHdinpK1LE/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_titanum_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Bicicleta Titanium Gravel da Cadence Bike" border="0" data-original-height="1092" data-original-width="1200" height="582" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgONLfCpeL2pTp6CAigf91HRnkujU4t1xiGI3Oj3GikPDdn3kXcYqO3URol0G4Z_6aWQO8LvkDplKlIN9_-o8m7OgMlwvJ_6haeQvSLf6L6PDOt33SsrBzfKDGTjhow7Fp23vHdinpK1LE/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_titanum_1.jpg" title="Cadence Bike Titanium Gravel" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>A Titanium Gravel da Cadence Bike no Shimano Fest - Foto: Cadence Bike</i></span></div>
<br />
Até mesmo o fato dela estar equipada com o garfo <a href="https://www.ridefox.com/content.php?c=openproject" target="_blank">FOX AX</a> foi para comprovar que, não dá para contentar a todos e que, pelo fato da nossa Titanium Gravel, bem como a futura CrMo Gravel serem 100% customizáveis, a chance de satisfazer a um número maior de consumidores é bem maior. O cliente pode encomendar elas com a suspensão dianteira FOX AX ou garfo de carbono ou ainda garfo de alumínio, bem como garfo de titânio. Com furação para para-lamas, bagageiro, furação para 2, 3 ou 4 suportes de caramanhola, cabos e conduítes internos ou externos, etc, etc. Além, é claro, de todas as outras opções que vamos oferecer em termos de componentes para que a configuração esteja conforme o cliente deseja. Será muito difícil encontrar duas Cadence iguais.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt9j5seuhX9xtU4i2Mberu88DFdFppTou2e2BhRVXOWEWxQP1hQdQXHp9MInNNsJbdxB66aHKKijiQdenhOYtg1GEgDFQNK1HcQ3LtR7GmuddJbCiX5pJAblxKoGtvokfqX52s23L2R5Y/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_titanum_grx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Transmissão Shimano GRX na bicicleta Titanium Gravel da Cadence Bike" border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt9j5seuhX9xtU4i2Mberu88DFdFppTou2e2BhRVXOWEWxQP1hQdQXHp9MInNNsJbdxB66aHKKijiQdenhOYtg1GEgDFQNK1HcQ3LtR7GmuddJbCiX5pJAblxKoGtvokfqX52s23L2R5Y/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_titanum_grx.jpg" title="Titanium Gravel da Cadence Bike" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>A Gravel da Cadence mostrada no Shimano Fest já ostentava o novíssimo grupo Shimano GRX - Foto: Cadence Bike</i></span></div>
<br />
Desde o inicio de 2017 eu estava testando configurações para uma gravel e você pode ver o resultado na linha recém lançada pela Audax.<br />
<br />
Eu rodei com modelos em carbono, aço e alumínio, com transmissão 1X, 2X, rodas 700C e 27.5, garfos de carbono, aço, alumínio e com o FOX AX, mesa fixa e <a href="https://redshiftsports.com/stems" target="_blank">ShockStop</a>. Desenvolvi os quadros em alumínio e carbono.<br />
<br />
Gostei tanto da Gravel que praticamente abandonei a minha road bike... 😊 <i><span style="color: purple;"><span style="color: #073763;">(com a gente foi a mesma coisa)</span> </span></i><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><span style="color: purple;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqKjUJo6IQmSQYHp0OCLJfBcs9rOL4m3amT0DDf5ZX_RcYED6ygm_Q-5-L6CcCARBjlYiOfJQduO4Gt5LAOLckN0fgqtqv3rcNI-HFUp3zH7Gxtkph3UhHKvnfsYBt7yM38EVW7Aoizjk/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_prototipos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Luiz Kuhlmann desenvolvendo protótipos da Cadence Bike" border="0" data-original-height="773" data-original-width="1034" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqKjUJo6IQmSQYHp0OCLJfBcs9rOL4m3amT0DDf5ZX_RcYED6ygm_Q-5-L6CcCARBjlYiOfJQduO4Gt5LAOLckN0fgqtqv3rcNI-HFUp3zH7Gxtkph3UhHKvnfsYBt7yM38EVW7Aoizjk/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_prototipos.jpg" title="Luiz Kuhlmann" width="640" /></a></span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Luiz Kuhlmann trabalhando no desenvolvimento dos protótipos da Cadence - Foto: Arquivo Pessoal</i></span></div>
<br />
Então, quando voltei para São Paulo e marquei minha primeira viagem do ano para a China, eu rabisquei a geometria e a passagem de cabos e conduítes da gravel em titânio e ia encomendar uma para mim. Esse quadro foi desenhado para garfo de carbono, mas, quando eu e o Fabricio decidimos nos unir e lançar o desafio de apresentar a marca Cadence no Shimano Fest, resolvemos “causar” modificando o desenho do quadro para o FOX AX, sem alterar o standover dele. Os quadros apresentados são bem limpos, não tem pontos para bagageiro ou para-lamas, pois eu ia utilizar bolsas de bikepacking para o caso de viajar e ter espaço para combinação de rodas/pneus 700X40C ou 27.5X2.1”.<br />
<br />
<span style="color: #073763;"><br /><i><b>GRAVEL Zone Brasil: </b>Além das bikes mostradas no evento da Shimano há poucos dias, poderiam adiantar um pouco do que vem por aí?</i></span><br />
<br />
<b>Luiz Kuhlmann: </b>Na linha de carbono, além da hardtail, e da Gravel, teremos uma full suspension.<br />
<br />
Na Semana do Shimano Fest, o <a href="https://www.facebook.com/gustavo.jorge.777" target="_blank">Gustavo Jorge</a> disputou o Campeonato Mundial Masters de XCO com um protótipo da full. Desse protótipo vamos aproveitar apenas o desenho e cinemática do triangulo traseiro e a frente será totalmente modificada.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLLyO5CxpTMCa85WI_Q8FXljPLfEbC9khctHmrlHGVrlhXa4Wk9WMqp39tbRhbQmMvfhij9l6tolvZMckieKcKgWZzRntl8GlS8FGGzRVsOVNfvU_UGz5kjgMrdphaYfKpjaOYS68BFQE/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_full_gustavo_jorge.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Bicicleta Full Suspension da Cadence Bike" border="0" data-original-height="753" data-original-width="926" height="520" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLLyO5CxpTMCa85WI_Q8FXljPLfEbC9khctHmrlHGVrlhXa4Wk9WMqp39tbRhbQmMvfhij9l6tolvZMckieKcKgWZzRntl8GlS8FGGzRVsOVNfvU_UGz5kjgMrdphaYfKpjaOYS68BFQE/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_cadence_full_gustavo_jorge.jpg" title="Full Suspension da Cadence Bike" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Gustavo Jorge no Mundial Masters com a full da Cadence Bike - Foto: Arquivo Pessoal</i></span></div>
<br />
Os dois quadros de MTB são projetos desenvolvidos pela italiana <a href="http://www.olympiacicli.it/en/" target="_blank">Olympia</a>. No futuro desenvolveremos quadros próprios.<br />
<br />
Na linha de titânio, além da Gravel teremos uma road com freios a disco e uma MTB hardtail. Vamos trabalhar em uma softail (full suspension sem pivôs).<br />
<br />
Na linha de aço CrMo teremos uma Gravel e uma MTB hardtail.<br />
<br />
Conforme formos evoluindo, vamos colocar em linha bikes com quadro em alumínio.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #073763;"><i><b>GRAVEL Zone Brasil:</b> Que caminho os leitores do GRAVEL Zone Brasil interessados em adquirir uma Cadence devem tomar?</i></span><br />
<br />
<b>Luiz Kuhlmann: </b>A linha de carbono depende da chegada do primeiro pedido, que estamos fechando agora com os fornecedores.<br />
<br />
Tanto a Titanium Gravel como a Steel Gravel são fabricadas sob encomendada. O configurador do nosso site ainda não está no ar, mas para essas bikes já estamos recebendo pedidos e cotando as configurações conforme o cliente solicita.<br />
<br />
Na página inicial do nosso site <a href="https://cadencebike.com.br/" target="_blank">www.cadencebike.com.br</a> o leitor pode preencher um formulário simples e nos enviar uma mensagem. Eu ou o Fabricio faremos o contato com ele.<br />
<br />
Nos seguindo nas redes sociais, os leitores do <b>GRAVEL Zone Brasil </b>receberão informações e atualizações.<br />
<br />
Instagram: <a href="https://www.instagram.com/cadencebikes/" target="_blank">@cadencebikes</a><br />
<br />
Facebook: <a href="https://www.facebook.com/cadencebike/" target="_blank">Cadence Bike</a><br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: blue;"><b><i>Keep Gravel Riding!</i></b></span></blockquote>
Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com5Brasil-14.235004 -51.925279999999987-67.731367 -134.5424675 39.261359 30.691907500000013tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-53471575084732045182019-08-26T15:04:00.000-03:002020-02-05T12:07:47.536-03:00GRAVEL Zone Brasil / Review - Qual o melhor suporte de caramanhola para sua Gravel Bike?<h2>
<span style="color: blue;">Existe um suporte de caramanhola perfeito para as Gravel Bikes? </span></h2>
Desde os tempos do <a href="https://www.29er.com.br/" target="_blank">P29BR</a>, além da eterna busca pelo selim perfeito, algo que sabemos, talvez seja utópico, também nos lançamos à procura do suporte de caramanhola ideal.<br />
<br />
O cenário agora é o seguinte. Numa Gravel Bike as vibrações decorrentes das imperfeições do terreno são amplificadas em relação ao que ocorre normalmente quando estamos a bordo de uma Mountain Bike, pelo fato de possuírem pneus de menor diâmetro e porque normalmente não contam com nenhum tipo específico de suspensão, sendo assim, é ainda mais fácil perder caramanholas nessas condições. Um exemplo patente desse tipo de situação pudemos testemunhar in loco na disputa do <a href="https://dirtykanza.com/" target="_blank">Dirty Kanza</a> 2019. O cascalho das Flint Hills, onde a prova acontece, é composto por inúmeras pedras soltas de diâmetro considerável, o terreno é acidentado e os pilotos andam forte, essa mescla de circunstâncias criou as condições perfeitas para que algumas dezenas de caramanholas aparecessem caídas pelo caminho, milha após milha de corrida. <br />
<br />
O <b>GRAVEL Zone Brasil</b> não teve nenhuma garrafa ejetada durante sua participação no Dirty Kanza 2019, a razão para alcançar tal feito foi porque montamos em nossa bike o suporte de caramanhola <a href="https://ride.lezyne.com/products/1-bc-fl-v104" target="_blank">Flow Cage</a> da marca Lezyne, um produto surpreendente que cumpriu perfeitamente com as nossas expectativas. Pode-se dizer que por sua capacidade de retenção, 48 gramas de peso e por custar menos de 10 dólares nos EUA, o suporte construído em um material plástico bastante rígido, é quase perfeito para quem quer "gravelizar".<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgijr-m7YP95kVq122wBV5IMqHaGbvXWh9cC8Lg5CT-wW8BAf-SG5jPa_bNxwnLxSBpMO7XUxq0Lb3cx7ovh8jkPrl7sPUNzzr9T65ZO-yec_VZCNjcNqHFG5SbStAVAvUoiQ-BkP5pXi4/s1600/gravel_zone_brasil_square_suporte_caramanhola_lezyne_flow_cage_shimano_grx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgijr-m7YP95kVq122wBV5IMqHaGbvXWh9cC8Lg5CT-wW8BAf-SG5jPa_bNxwnLxSBpMO7XUxq0Lb3cx7ovh8jkPrl7sPUNzzr9T65ZO-yec_VZCNjcNqHFG5SbStAVAvUoiQ-BkP5pXi4/s640/gravel_zone_brasil_square_suporte_caramanhola_lezyne_flow_cage_shimano_grx.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Lezyne Flow Cage - Foto: GRAVEL Zone Brasil</span></i><br />
<br /></div>
O design do Flow Cage, batizado de X-Grip, é completamente envolvente e com o auxílio de dois batentes superiores, oferece um nível de segurança impar para suas garrafas. O suporte da Lezyne é, na opinião do <b>GRAVEL Zone Brasil</b>, o melhor produto da categoria no mercado, podendo, sem sombra de dúvidas, ser considerado "<i>o suporte de caramanhola ideal para as Gravel Bikes</i>".<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyB4c7TBbEBl6KpJbW8w4DKZnqhDnqLSHivMgTrpXWgVUxIBB0UQ11ory88z9RkB_U5vjiLAFTOlsfKn_7sQOSCjI-H2xpa-arE6V8ZdbAyV0NL-FOcx-VPFndGIKBtUGvrePc2s6Lhac/s1600/gravel_zone_brasil_suporte_caramanhola_lezyne_flow_cage.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="734" data-original-width="733" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyB4c7TBbEBl6KpJbW8w4DKZnqhDnqLSHivMgTrpXWgVUxIBB0UQ11ory88z9RkB_U5vjiLAFTOlsfKn_7sQOSCjI-H2xpa-arE6V8ZdbAyV0NL-FOcx-VPFndGIKBtUGvrePc2s6Lhac/s400/gravel_zone_brasil_suporte_caramanhola_lezyne_flow_cage.png" width="397" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Suporte de caramanhola Lezyne Flow Cage - Foto: Lezyne</i></span><br />
<br /></div>
Você leitor pode estar estranhando o termo "quase perfeito" que usamos antes, mas a realidade é que por sua rigidez e design único, o Flow Cage acaba sendo incompatível com caramanholas que apresentam um formato de corpo de diâmetro contínuo, 100% cilíndrico. O produto da Lezyne casa melhor com aquelas garrafas que contam com uma base chanfrada, ou seja, que dispõe de um diâmetro ligeiramente menor em sua porção inferior, entre elas as famosas caramanholas <a href="http://www.specializedwaterbottles.com/water-bottles/the-purist" target="_blank">Purist</a> da Specialized e, em especial, a <a href="https://fabric.cc/products/bottles/gripper-750ml-water-bottle/" target="_blank">Fabric Gripper</a> que testamos durante os últimos 6 meses.<br />
<br />
<h3>
<span style="color: blue;">Caramanholas para condições extremas.</span></h3>
O modelo de caramanhola Gripper da marca Fabric está disponível em 4 cores, em versões de 500 e 750ml. Escolhemos para testar, em conjunto com o suporte da Lezyne, a de maior capacidade. Construída em um plástico bastante maleável, é "BPA Free", ou seja, livre de Bisfenol A, um componente químico, normalmente presente em plásticos carbonatados, que é nocivo à saúde.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCLY04CXNZTuEa7_UiLxvT55budRTlEMqnonIqRpSrWVs7Xa5sZp6l6SnLad65yl65MCn6GwYkxHIGSROCDdGQ18QPGqXg8XWzyQbnsuWmJimp8gY1KwmarHLg9rvVuMs-yNIRJsNtZyE/s1600/gravel_zone_brasil_caramanhola_fabric_gripper.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1500" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCLY04CXNZTuEa7_UiLxvT55budRTlEMqnonIqRpSrWVs7Xa5sZp6l6SnLad65yl65MCn6GwYkxHIGSROCDdGQ18QPGqXg8XWzyQbnsuWmJimp8gY1KwmarHLg9rvVuMs-yNIRJsNtZyE/s640/gravel_zone_brasil_caramanhola_fabric_gripper.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Fabric Gripper - Foto: Fabric</i></span><br />
<br /></div>
Se engana quem pensa que as caramanholas de Ciclismo são todas iguais. A Fabric Gripper é um grande exemplo do emprego de um design inteligente. Sua porção superior se caracteriza por centenas de pequenos pontos enfileirados em relevo, resultando numa superfície antiderrapante que de fato garante uma pegada segura na garrafa, mesmo em condições de umidade e barro.<br />
<br />
Outro destaque da Gripper é sua válvula de alto fluxo (você já percebe a vantagem no primeiro gole), muito eficiente e fácil de limpar. Para completar, por conta do seu formato, se encaixa bem no suporte da Lezyne.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKSHlvFStQEAX6lT9-xVuD8QFFD90weJixujKQugp1aYF5pfTd92Zvjiz2SqYd7RI6CcaiYu9T5WDR9gIDMJl0bPMBzdq5TRkv9TmgI9zDYMbM0Z7BkXbUsgsZ6gAR0MEV2EYn98uPyYM/s1600/gravel_zone_brasil_suporte_caramanhola_lezyne_flow_cage_fabric_gripper.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="900" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKSHlvFStQEAX6lT9-xVuD8QFFD90weJixujKQugp1aYF5pfTd92Zvjiz2SqYd7RI6CcaiYu9T5WDR9gIDMJl0bPMBzdq5TRkv9TmgI9zDYMbM0Z7BkXbUsgsZ6gAR0MEV2EYn98uPyYM/s640/gravel_zone_brasil_suporte_caramanhola_lezyne_flow_cage_fabric_gripper.jpg" width="480" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Lezyne Flow Cage e caramanhola Fabric Gripper - Foto: GRAVEL Zone Brasil</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
As mesmas características que fazem da caramanhola Fabric um produto eficiente, no caso o design e seu plástico maleável, ironicamente são as responsáveis pelos pontos negativos da Gripper. As centenas de bolinhas em relevo que dão o nome à garrafa e fazem sua fama, são internamente côncavas, razão pela qual acabam acumulando resíduos dentro da caramanhola. Nossa experiência prática mostrou que esses resíduos são difíceis de limpar, além disso, por conta do plástico de paredes bem finas, com o uso contínuo algumas dessas bolinhas furaram e começaram a vazar, isso poucos meses após a compra.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='360' height='640' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzkFtCtEjqHUf4WbHj88UyWAOQZREAVmb0RdLx93vYSHETHqF55G1mwFZCy1sNyRcpu15xUxPs61hWEGD-S6A' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>O problema da caramanhola Fabric Gripper - Vídeo: GRAVEL Zone Brasil</i></span></div>
<br />
<h3>
<span style="color: blue;">Sim ou não?</span></h3>
O suporte de caramanhola Flow Cage da Lezyne rapidamente se tornou a escolha do <b>GRAVEL Zone Brasil</b> para equipar nossas bikes, o produto é mesmo uma aposta segura para qualquer graveleiro, já as caramanholas Gripper da Fabric, apesar de eficientes, se mostraram difíceis de limpar e apresentaram problemas de durabilidade, por isso não valem a compra, a menos que você concorde em trocar suas garrafas a cada 3 ou 4 meses.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8t8XtsN1pcHPVXGCpkWQeumhpuFMDgwNdaL5psZydqtXhPg0yezEOIv4UmkYBkzgJUl1-IcVypJWlJQiqzZy3BeLCEHKFl_ZxRujCnZp1KhdngUDxtTjT870I0OkL0L2bYHPZw9IQrtI/s1600/gravel_zone_brasil_suporte_caramanhola_avaliacao.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="754" data-original-width="988" height="488" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8t8XtsN1pcHPVXGCpkWQeumhpuFMDgwNdaL5psZydqtXhPg0yezEOIv4UmkYBkzgJUl1-IcVypJWlJQiqzZy3BeLCEHKFl_ZxRujCnZp1KhdngUDxtTjT870I0OkL0L2bYHPZw9IQrtI/s640/gravel_zone_brasil_suporte_caramanhola_avaliacao.png" width="640" /> </a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666;"><u>O que significa cada avaliação:</u><b> </b></span></span>
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<span style="font-size: small;">
</span>
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666;"><i><b>5</b></i> - Entre os melhores da categoria<br /><i><b>4</b></i> - Acima da média<br /><i><b>3</b></i> - Desempenho médio aceitável<br /><i><b>2</b></i> - Abaixo da média<br /><i><b>1</b></i> - Entre os piores da categoria</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><i><b>Keep Gravel Riding! </b></i></span></span></div>
</blockquote>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-16493523222305298852019-07-31T17:50:00.001-03:002019-08-22T19:05:46.503-03:00GRAVEL Zone Brasil / Review - Pneus Gravel WTB Riddler e Resolute<h2>
<span style="color: blue;">Desempenho equivalente à fama?</span></h2>
<br />
Buscando as melhores opções para a disputa do <a href="https://dirtykanza.com/" target="_blank">Dirty Kanza</a> 200 2019, no começo deste ano o <b>GRAVEL Zone Brasil</b> resolveu por à prova os dois mais aclamados modelos de pneus da linha Gravel da <a href="https://www.wtb.com/collections/gravel-cx" target="_blank">WTB</a>, o Riddler com largura de 37mm e o Resolute de 42 mm, ambos para rodas 700C.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgYi9XliMKi-E8l4DYPVapCDGef90sBczK3FLFhc6a_6FRYJwDKuT4ZlBm_IB94mnBpZOoS0h3MsyeMY-MXzrwEqVITD__fFuB2lOWlFDOwhV8K5ctu7SM9OyRmGi7Q13qCfNTouFN8ZA/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_pneus_wtb_lr100_201907.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="773" data-original-width="1200" height="411" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgYi9XliMKi-E8l4DYPVapCDGef90sBczK3FLFhc6a_6FRYJwDKuT4ZlBm_IB94mnBpZOoS0h3MsyeMY-MXzrwEqVITD__fFuB2lOWlFDOwhV8K5ctu7SM9OyRmGi7Q13qCfNTouFN8ZA/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_pneus_wtb_lr100_201907.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Foto: Adil Filoso</i></span></div>
<br />
O WTB Riddler é descrito pela marca como um pneu construído para ser veloz, priorizando igualmente tração e eficiência, principalmente em condições secas. Em termos de desenho, conta com um bloco central de cravos baixos, os quais guardam alguma semelhança com o já mítico <a href="https://www.panaracer.com/lineup/gravel.html" target="_blank">Panaracer GravelKing Sk</a>, referência do <b>GRAVEL Zone Brasil</b> no momento de realizar qualquer comparação. Vale ressaltar que no WTB Riddler o número de cravos centrais alinhados varia entre 2, 3 e 4 em cada fila, ao contrário do pneu japonês que apresenta um desenho mais simétrico. Para completar, no Riddler uma linha de cravos de altura intermediária permite uma transição mais suave em direção aos cravos laterais, mais altos e firmes, estes pensados para garantir um bom desempenho em curvas. Seu peso real está na casa dos 470 gramas, apenas 5 gramas a mais que o divulgado no site da marca (<a href="https://www.wtb.com/products/riddler700c" target="_blank">https://www.wtb.com/products/riddler700c</a>). Os amantes do Bikepacking contam também com uma versão (muito) mais robusta do Riddler com 45mm de largura. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEG70kOmw1iJHYwtS3H8NL4ujJ4QQO1Ag7oPlRmM5xQpfoOKesHDH64vXdWM_YAn5ihWi9b_lTziN8HXZetK4Dcv4Bb8B9HSRuc5ZNPiSXaV518scdg7_HT0epf1AXeB8FgouxgStBico/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_pneus_wtb_riddler_stock_201907.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEG70kOmw1iJHYwtS3H8NL4ujJ4QQO1Ag7oPlRmM5xQpfoOKesHDH64vXdWM_YAn5ihWi9b_lTziN8HXZetK4Dcv4Bb8B9HSRuc5ZNPiSXaV518scdg7_HT0epf1AXeB8FgouxgStBico/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_pneus_wtb_riddler_stock_201907.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>WTB Riddler - Foto: WTB</i></span></div>
<br />
Já o WTB Resolute, é um modelo famoso, cheio de fãs na comunidade Gravel mundo afora. Está disponível em versões 700C e 650B, ambas com 42mm de largura. Segundo o fabricante, o Resolute é "o pneu Gravel definitivo, qualquer que seja a condição". Seus cravos mais altos, em comparação aos do Riddler, são consideravelmente espaçados de modo a não acumular lama. Cabe mencionar que seu desenho guarda alguma semelhança como o modelo Nine Line, para Mountain Biking, da mesma WTB. Destacamos que um dos exemplares do Resolute testados pelo <b>GRAVEL Zone Brasil</b> marcou 510 gramas na balança, quase 60 gramas a mais que o peso divulgado pela marca.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgun2kzR2hzySe0_Y3EOCqoKlZb5SarC8nxwQxRcJG882IJhJv8l8hGAyBbkodfCLvbjdnqvPCAA6nvL0ji1R47oU2RwFqOuqCx2L3CqZuY_nTTIlWjXlmuxEk54cx2O3_XzW_94fBYgNg/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_pneus_wtb_resolute_stock_201907.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1024" height="499" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgun2kzR2hzySe0_Y3EOCqoKlZb5SarC8nxwQxRcJG882IJhJv8l8hGAyBbkodfCLvbjdnqvPCAA6nvL0ji1R47oU2RwFqOuqCx2L3CqZuY_nTTIlWjXlmuxEk54cx2O3_XzW_94fBYgNg/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_pneus_wtb_resolute_stock_201907.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>WTB Resolute - Foto: WTB</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<br />
Contrariando uma característica positiva da maioria dos principais pneus de outras grandes marcas de importância no segmento Gravel, os modelos da WTB não contam com uma proteção antifuros especial, o que parece temerário num primeiro momento, entretanto possuem uma carcaça batizada de TCS Light (Tubeless Compatible System) que é garantia de uma montagem tubeless fácil e segura, retendo muito bem o ar e evitando vazamentos, mesmos nas primeiras horas críticas após a conversão.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Em um recente teste comparativo desenvolvido inclusive com base em processos de laboratório padronizados pelo site <a href="https://granfondo-cycling.com/the-best-gravel-tire/" target="_blank">Gran Fondo Cycling</a>, o WTB Riddler 700x37 foi eleito o melhor pneu entre outros 9 concorrentes, incluindo o WTB Resolute 700x42.<br />
<br />
<h3>
<span style="color: blue;">E na prática, valem a pena?</span></h3>
<br />
<a name='more'></a>Primeiramente o <b>GRAVEL Zone Brasil</b> montou um Resolute na dianteira e o Riddler na roda traseira de nossa bike de testes, sempre tubeless! A lógica seria aproveitar o maior volume de ar do primeiro e a facilidade de rolagem do segundo. Com 32 psi na dianteira e 35 na traseira, o Resolute mediu quase 44mm de largura nas rodas DT Swiss R24, já o Riddler cravou os esperados 37mm, sendo assim, se em sua Gravel bike o espaço para os pneus é limitado, o Resolute pode não uma opção viável para você.<br />
<br />
<span style="background-color: white;"><span style="color: #666666;"><i>Aqueles que acompanhavam o P29BR (<a href="https://www.29er.com.br/" target="_blank">https://www.29er.com.br</a>) sabem que o blog foi sempre um grande incentivador do uso de pneus convertidos para tubeless. Em nossos vídeos e matérias de anos atrás, mostramos muitas vezes como executar essas conversões, algo que na época envolvia um certo trabalho e disciplina. Hoje tudo mudou, a maioria das grandes marcas de rodas já disponibilizam seus produtos de fábrica acompanhados por válvulas e fitas de aro prontas para uma eventual conversão. Os pneus de hoje são quase todos tubeless ready (produzidos para o uso sem câmaras). Atualmente temos realizado com sucesso essas conversões sem o auxílio de nenhum artifício, apenas montando os pneus nos aros preparados com sua fita tubeless e válvula, acrescentando um selante de qualidade e inflando com uma boa bomba de pé do tipo HV (grande volume).</i></span></span><br />
<br />
Em ação a combinação Resolute/Riddler se mostrou menos brilhante que o esperado. O Resolute de fato absorve muito bem as imperfeiçoes do terreno e oferece uma tocada confortável. Em condições mais extremas de barro ou mesmo areia, o modelo transmite segurança ao piloto no momento de manter uma linha, ratificando a fama de polivalente, mas nem tudo são flores. Ao contrário do que esperávamos de início, não confie demais no Resolute no momento de fazer curvas, ele foi responsável por alguns sustos, dependendo das condições você pode perder a dianteira com mais facilidade que de costume. Já o Riddler surpreendeu, de fato é rápido, eficiente em condições secas e aceitável nos terrenos úmidos.<br />
<br />
Montando o Riddler tanto na frente, quanto atrás, ganhamos muito desempenho nas curvas, ainda que a tocada da bike em geral ficou mais seca. Consideramos este um pneu para ganhar um comparativo? Sinceramente não, ainda que se iguale em desempenho a alguns dos melhores do mercado na maioria de suas características. A principal queixa do <b>GRAVEL Zone Brasil</b> em relação ao WTB Riddler tem a ver com um quesito que outras publicações não consideraram em suas análises, a durabilidade.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Pww3s1XUzS-wB2O61vmpPvaQdqdY7zp9aWrpKLPSydaCYiqVela1ZeylBECC5sJqdRTdxxCIJ-615yazDoFsOXK2ZJn9FpeOOm-KbTF-_5OffzAMOwsHkOVP-ubGH19lkhlVr9BaAAc/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_pneus_wtb_x_panaracer_201907.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="750" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Pww3s1XUzS-wB2O61vmpPvaQdqdY7zp9aWrpKLPSydaCYiqVela1ZeylBECC5sJqdRTdxxCIJ-615yazDoFsOXK2ZJn9FpeOOm-KbTF-_5OffzAMOwsHkOVP-ubGH19lkhlVr9BaAAc/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_pneus_wtb_x_panaracer_201907.jpg" width="480" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Lado a lado um WTB Riddler com 1.000Km de uso e um Panaracer Gravel King SK com 5.000Km de uso </i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Foto: GRAVEL Zone Brasil </i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Ainda que nunca tivemos um único furo durante o período de testes, inclusive tendo usado o duo Resolute-Riddler na disputa da <a href="https://landrun100.com/" target="_blank">Land Run 100</a> em março passado. Com pouco mais de 1.000 Km rodados em terrenos variados, o WTB Riddler traseiro já mostrava um desgaste exagerado nos seus cravos centrais, a ponto de influir negativamente sobre a performance da bike.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqPIHdW_e3YHIwNXE1hazvT_xhUavrfwn_2yQAi4b6XusJkd6e2l1GW0sx6ZvPBMstjCxmni0gp9jK8FY9NxOoBakoJezDlVwrAgVwZTaUcNEkntCuolnFKG6eeeTSAsmscYB12fSaI14/s1600/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_pneus_wtb_lr100_2_201907.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="801" data-original-width="1012" height="504" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqPIHdW_e3YHIwNXE1hazvT_xhUavrfwn_2yQAi4b6XusJkd6e2l1GW0sx6ZvPBMstjCxmni0gp9jK8FY9NxOoBakoJezDlVwrAgVwZTaUcNEkntCuolnFKG6eeeTSAsmscYB12fSaI14/s640/gravel_zone_brasil_gravel_bikes_pneus_wtb_lr100_2_201907.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Land Run 100 - Foto: Arquivo pessoal Adil Filoso</i></span></div>
<br />
Depois da Land Ran 100 passamos o Resolute para a traseira e aí ele tem brilhado até hoje, entregando conforto, nenhum furo e o que chama realmente a atenção é que, ainda que tenha pesado mais de 500 gramas, no asfalto sua pouca resistência à rolagem é espetacular, inclusive em comparação com pneus mais estreitos. Podemos garantir que mesmo usando um pneu de cravos com 42mm de largura surpreendentemente você vai conseguir dar canseira nos "speedeiros" de plantão.<br />
<br />
<h3>
<span style="color: blue;">Então como ficamos?</span></h3>
<br />
O WTB Riddler, na opinião do <b>GRAVEL Zone Brasil</b>, é tao eficiente quanto o Panaracer Gravel King SK na maioria de suas características, mas perde em durabilidade e conforto, já o WTB Resolute é sem dúvida uma das melhores opções do mercado para a traseira de sua Gravel bike, desde que sirva. Apesar do fato dos pneus da linha Gravel da WTB não contarem com uma tecnologia específica para proteção lateral e/ou da banda de rolagem, neste teste ambos se mostraram bastante confiáveis e não furaram uma vez sequer. Os modelos tem o preço estimado ao consumidor na casa de 50 dólares nos Estados Unidos.<br />
<br />
Está utilizando os mesmos pneus? Deixe um comentário abaixo e compartilhe suas opiniões com outros leitores do site.<br />
<br />
As notas do <b>GRAVEL Zone Brasil</b>:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilrSs92RMxkr0xw3UPva3IvAO9R0wZweCShBJ0phCqfUdgZCPy4msWSNnw139NR-AMVGbRZSb_dP2LFU0OSaxqFYKEzBaQXEdAwhseW-qHgRxyi3Pm4BOhrpdJQf2lj7Occ4F4RJcxzJA/s1600/gravel_zone_brasil_comparativo_pneus_201907.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="685" data-original-width="1291" height="338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilrSs92RMxkr0xw3UPva3IvAO9R0wZweCShBJ0phCqfUdgZCPy4msWSNnw139NR-AMVGbRZSb_dP2LFU0OSaxqFYKEzBaQXEdAwhseW-qHgRxyi3Pm4BOhrpdJQf2lj7Occ4F4RJcxzJA/s640/gravel_zone_brasil_comparativo_pneus_201907.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666;"><u>Como foram atribuídas as notas:</u></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666;"><br /><i><b># Resistência a furos *</b></i>: quesito avaliado a partir de experiência prática do <b>GRAVEL Zone Brasil</b> com cada modelo de pneu testado.<br /><i><b># Desempenho geral **</b></i>: avaliamos cada pneu nas mais variadas condições e chegamos a um conceito médio que quantifica suas principais qualidades em terra batida, pedras soltas, asfalto, barro e areia.<br /><br /><u>Observação importante:</u></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666;">Todos os pneus foram montados sem câmaras.<br /><br /><u>O que significa cada nota:</u><b> </b></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: #666666;"><i><b>5</b></i> - Entre os melhores da categoria<br /><i><b>4</b></i> - Acima da média<br /><i><b>3</b></i> - Desempenho médio aceitável<br /><i><b>2</b></i> - Abaixo da média<br /><i><b>1</b></i> - Entre os piores da categoria</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: blue;"><i><b><span style="font-size: small;">Keep Gravel Riding! </span></b></i></span></div>
</blockquote>
Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-21076556033349221382019-06-12T15:13:00.000-03:002019-08-22T19:06:21.515-03:00GRAVEL Zone Brasil / Race - Dirty Kanza 200 2019<span style="color: blue;"><span style="color: lime;"><span style="font-size: large;"><b>Montanha russa de emoções em mais de 300Km pelas colinas do Kansas.</b></span></span></span><br />
<br />
No ano passado, após completar meu primeiro Dirty Kanza (<a href="https://dirtykanza.com/">https://dirtykanza.com/</a>), a mais famosa e difícil prova Gravel do planeta, já comecei a planejar a corrida de 2019, um indício inconteste de que se trata de um evento viciante. Em 2018 competi nas 100 milhas terminando muito bem a prova, então nada mais natural que agora estivesse inscrito na principal distância, aquela que fez a fama do Dirty Kanza, as 200 milhas.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_kKqzFG41bbZpTm9DLsuSs-e2brbcvcf3DCpPc_1afZLmsZQlh8aFyPsRmXybUVtLI8A5GRbzORq1ivMRBbP4-W6Ltr9685J9VeqBFLA3ndzshHHbYEDrMjj-m-Sh6oyoYopkih3Zr1Kb/s1600/p29br_29er_gravel_brasil_no_Dirty_Kanza_2019.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1600" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_kKqzFG41bbZpTm9DLsuSs-e2brbcvcf3DCpPc_1afZLmsZQlh8aFyPsRmXybUVtLI8A5GRbzORq1ivMRBbP4-W6Ltr9685J9VeqBFLA3ndzshHHbYEDrMjj-m-Sh6oyoYopkih3Zr1Kb/s640/p29br_29er_gravel_brasil_no_Dirty_Kanza_2019.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Arquivo pessoal</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<h4>
<b>A preparação.</b></h4>
<br />
Em julho de 2018 já estava treinando para o DK 200 de 2019. Apesar de não ter um técnico "real" e trabalhar em tempo integral, o maravilhoso Zwift (<a href="https://zwift.com/en/">https://zwift.com/en/</a>) foi meu treinador virtual, me ajudando a mensurar e melhorar minha condição física. Treino em média 5 dias por semana com o smart trainer e o Zwift; no sábado ou domingo me dedico a treinos técnicos de longa distância nas estradas da região onde moro.<br />
<br />
Apesar de tentar muito, nunca consegui patrocínio para disputar esse tipo de prova e precisava ganhar experiência em corrida, então não teve jeito, juntei todas as minhas economias e fiz até empréstimo no banco para poder competir. Mesmo vivendo no México e estando relativamente perto dos Estados Unidos, o meu budget me permitiria participar de apenas 2 provas durante toda a temporada 2019. Escolhi a Land Run 100 disputada no estado de Oklahoma em março e obviamente o Dirty Kanza 200 que acontece no início de junho no Kansas. Os dois estados ficam no chamado Meio Oeste Americano e proporcionam desafios semelhantes em termos de relevo, ventos, etc.<br />
<br />
Neste ano, meus objetivos primários eram basicamente ser competitivo nas 100 milhas da Land Run e completar as 200 milhas do Dirty Kanza.<br />
<br />
Não escrevi um relato sobre a Land Run 100, mas meu desempenho em Oklahoma num dia gelado de março foi fantástico. Numa categoria muito ampla, de 40 a 49, completei a prova na 29ª posição entre mais de 250 ciclistas, terminando na tabela de classificação entre dois profissionais de idades similares à minha, o famosíssimo Jay Petervary, que viria a vencer o DKXL 2019 (350 milhas) e Bob Cummings, chefe da Equipe Panarecer/Factor que já foi pódio no DK200. Estive quase o tempo todo andando na frente do Jay e cruzei a linha de chegada apenas 1 minuto atrás dele, além de outro minuto na frente do Bob.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEGe71ckFe1Z0XDxM7KgP9QFTQdlDO430nAyAEN5N6sLJsEhQjzEHCovI530r3Z6gz4iF5J5KFliM-Snes_CrhbFKC34Q6jwr5ZoPcGXYpmkSYAL3k34ljxBNCo0HyJkPnusKV5_9JnWud/s640/2-2019-land-run-100-287-%25281200%2529.jpg" width="640" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Land Run 100 2019 - Foto: Arquivo Pessoal</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Mesmo tendo plena consciência que as 200 milhas são um "bicho" completamente diferente, minha performance na Land Run 100 me fez querer mais no Dirty Kanza 200.<br />
<a href="https://www.blogger.com/null" name="more"></a><br />
<br />
<a name='more'></a><b>Respirando Gravel.</b><br />
<br />
Exatamente como no ano passado, embarquei na quarta-feira anterior à corrida com destino a Emporia no Kansas, a viagem seria relativamente rápida. Saindo no começo da manhã, chegaria lá no início da tarde, com tempo para fazer um reconhecimento de algumas partes da prova e aproveitar as atividades espetaculares que a cidade e o evento como um todo oferecem.<br />
<br />
Este ano estava mais complicado chegar lá, a pequena cidade do Kansas perdeu sua linha de ônibus diária, um problema a mais para aqueles que viajam sem carro, meu caso. O negócio seria pegar um Uber no aeroporto de Kansas City até Emporia, uma corrida caríssima de mais ou menos 150 dólares! De todas as maneiras, quem está na chuva é para se molhar.<br />
<br />
Apesar da animação com a viagem, o dia começou caótico para mim. Nem dormi na noite anterior, cheguei ao aeroporto às 3:00h da madrugada para voar às 6:00h. Já dentro do avião da American Airlines, o piloto comunicou que havia um problema num sensor e iriam reparar. A decolagem atrasou duas horas e dei adeus à minha conexão. Chegando em Dallas foram simplesmente quase duas outras horas para passar a imigração. Meu novo voo estava marcado para 14:30h, mas eu tinha tempo. Às 13:00h veio um aviso de tornado, fecharam o aeroporto e atrasaram todos os voos. As coisas complicaram ainda mais! Quando ia entrar no voo que tinha sido atrasado para às 19:30h, veio o aviso que ele estava cancelado. Tive que remarcar correndo e me colocaram em outro às 20:30h, sem a garantia que meu mala-bike seria embarcado comigo. Dito e feito. Cheguei 22:30h em Kansas City e a bike ficou em Dallas. Aí começou todo um processo de fazer reclamação, rastrear a mala e torcer para eles me entregarem ela logo. Tomei um Lyft (concorrente do Uber) às 23:00h em Kansas City. O mais louco foi encontrar um motorista brasileiro. Vini me levou para Emporia, onde depois de toda essa maratona cheguei à 1:00h da manhã, já na quinta-feira. Fui dormir morrendo de medo da bike não chegar a tempo de competir.<br />
<br />
Na quinta-feira pela manhã me ligaram da American avisando que tinha encontrado o mala-bike e que iriam me trazer ele até às 15:00h no hotel. Ufa! Ela, a bike, finalmente chegou. <br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjClCWBHYsXyJNfL1ronaCjyinsWplrPUMUFMuTlfr11ub4dsHwkcQBeWNysBWXZBUX3ZtocSMiSTvsLqRWLoGTabhoRy5vjO2ilkTH0b3HVy66I2_JTlUkYmDS4-iEcieezspKkcuS8zdm/s640/IMG_2684.JPG" width="640" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Arquivo Pessoal</span></i></div>
<br />
Montei correndo e fui reconhecer as primeiras milhas de prova. Fiz um treino animador, 2 horas de pedal muito rápido que me deram ainda mais confiança para a prova. O trajeto era completamente novo, mas a parte onde treinei, parecia muito favorável a meu estilo de pedal.<br />
<br />
Sexta-feira é uma festa só em Emporia, um lugar com uma vibe fantástica. Dia de retirar seu kit de competidor, deixar as suas sacolas (drop bags) para a equipe de apoio levar até os checkpoints. Neste ano, a prova, que foi vendida a uma grande empresa do setor de competições, a Lifetime, ganhou ares de superprodução. Somando todas as distâncias, foram nada menos que 3.500 atletas inscritos.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Imagina uma versão da Interbike ou da Eurobike, específica para Gravel. Essa foi a "All Things Gravel Expo" que rolou em Emporia, dezenas de expositores, bikes para test-ride, lançamentos da indústria, etc. Só estando lá para ver como foi legal.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfwIBw7MBwhkpp0H-mQvtCBDpxHHC46Ufr4-pIKQLfzAP-nGu3YZxyXyStvRhirI2mNANQu3jTlCIgkIxYgzMod0SJll7zn-7GfmkgbDQbCG3hTtIIlKxVm6GIO9tqs7CRWEzSRqYZQSHV/s640/i-JP2qTtW-X3.jpg" width="640" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Christopher Nichols</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Desta vez a pequena Emporia estava tão cheia que nem consegui entrar na famosa cervejaria Radius para comer sua deliciosa pizza. De todas as maneiras o ambiente Gravel era contagiante.<br />
<br />
<h4>
<b>Hora de socar a bota.</b></h4>
<br />
Chegou o dia, depois de dormir pouco, como de costume no DK, despertei às 4:00h da madruga para tomar café e me preparar para a largada às 6:00h em ponto. Ao contrário do ano passado, neste ano o tempo estava firme e quente, ainda que a previsão era de 50% de possibilidade de chuvas no decorrer da tarde. Por precaução, levei um corta-vento impermeável na bolsa de quadro.<br />
<br />
Nas semanas anteriores ao Dirty Kanza 2019, Emporia sofreu com as enchentes decorrentes de uma quantidade anormal de chuvas, por isso no momento de escolher meus pneus para a prova, passei a buscar um modelo de uso misto, que fosse bem nas mais variadas condições, no seco e no barro. Outro pré-requisito fundamental para esses pneus seria uma boa proteção anti-furos. Para quem não sabe, o cascalho que deu o nome às Flint Hills, onde acontece a corrida, é extremamente afiado, uma verdadeira máquina de furar pneus. Depois de muito pesquisar e considerar, acabei decidindo pelo Rutland da Teravail (<a href="https://teravail.com/tires/rutland">https://teravail.com/tires/rutland</a>) na medida 700x42mm. É um modelo novo que está disponível nas variações "Light and Supple" (Leve e Flexível) ou "Durable" (Durável) com paredes e banda de rodagem reforçadas. Teoricamente o primeiro tipo ofereceria um pedal mais confortável, mas preferi carregar 50 gramas a mais em cada pneu contando com a proteção extra da versão durável, que na prática se mostrou fantástica e incrivelmente confortável em baixas pressões. Corri com 29psi na dianteira e 33 na traseira. Foi o melhor pneu Gravel que já usei, o curioso é que na prova, além de mim, só vi o Jay Petervary (patrocinado pela marca) com a mesma combinação.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnLLPuPL20i67s7ml_Mib7oySu9lKTZW1XXi3UHhHqXnPD7HE8GtxFasOfcsFhxbCkkGey-OXrYUucwQvf-xhGwNZMqQ28-Ba2-ud7NkfT28BpiHMA4LUXLP7EA2pN8fx9WtLLDk4sMEx6/s640/IMG_2679.JPG" width="640" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Arquivo Pessoal</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Voltando à corrida, às 5:30h eu já estava alinhado para largar. O mais louco é que a rua estava cheia quando cheguei, tanto que não fiquei tão próximo das primeiras filas, ainda que numa corrida de 200 milhas isso não seja propriamente um problema.<br />
<br />
Tinha um propósito inicial no DK, aguentar o máximo de tempo possível no primeiro pelotão com os profissionais. Dada a largada, me coloquei na lateral da rua e acelerei para chegar na terra junto com os PROs. Os ciclistas são escoltados pela polícia até o momento em que tocam o cascalho.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga8wHcJ9483y466Pn-uxs7d9eayNEutVIz3rFAvB1Q-vJJjVByrSi7plh8EsPrcmIRo0OoPkXjWQzq3LnZesjv1evp-j0P9PteWyjSRtv440iAziKjC4KDJow8YOLUhJzI1GRHIW3sUaG4/s1600/foto_lifetime_largada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1240" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga8wHcJ9483y466Pn-uxs7d9eayNEutVIz3rFAvB1Q-vJJjVByrSi7plh8EsPrcmIRo0OoPkXjWQzq3LnZesjv1evp-j0P9PteWyjSRtv440iAziKjC4KDJow8YOLUhJzI1GRHIW3sUaG4/s640/foto_lifetime_largada.jpg" width="494" /> </a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Lifetime Productions</span></i> </div>
<br /></div>
Daí em diante começou uma experiência incrível. Durante os primeiros 30Km de prova me mantive no primeiro pelotão e atingi uma média de velocidade até então inédita para mim, nada menos que 33.7Km/h nessa primeira hora de prova com uma potência de 306W. Essa foi uma pequena vitória pessoal, além do que a possibilidade de estar pedalando lado a lado com os profissionais é uma das coisas mais legais das provas Gravel nos Estados Unidos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="543" data-original-width="576" height="376" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRqCMny2XikXuL5ZHFEFl8uL2H-cECZuAPyBpc8v9NrMixWLxs-eZAJyvEidv0QJSmhn6feN3lU6P25uvBAGrp1hmR_3CCyv-D2lSvcdrk2rrFLzTGKDZzZ89D4L7WrDoPbA5Xvdjv6OlH/s400/Screen+Shot+2019-06-10+at+11.08.49+AM.png" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Fonte: Strava</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
No top tube da minha bike estava estampado meu mantra para a corrida: "<i>Socar a bota como se não houvesse amanhã</i>!". Pelo menos nesse começo de prova foi o que eu fiz com perfeição.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJoSABEJLXy1j__zx7D3QJdcrtTas14bp6zZ6C7dbCJVByFzdTPtTc8nsptVqCBE7q5Isczym2EoooCRin7ajPqX8TNffVpdvdU9LJsJMxb__MiT65qpOIoX5vgT1_iRSgA8uyjFMqZc0N/s640/IMG_2681.JPG" width="480" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Arquivo Pessoal</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Em um dado momento fui ultrapassado pelo Lachlan Morton, profissional da Equipe Education First, que tinha furado o pneu. O que realmente impressiona nos PROs é a capacidade que eles tem de mudar seu ritmo de uma maneira impressionante.<br />
<br />
Com 1.5 hora de prova deixei para trás o grande piloto canadense Geoff Kabush, a ironia é que ele que tem o patrocínio da Maxxis estava com um pneu furado, a mesma coisa aconteceu com o Bob Cummings, piloto da Panaracer. Senti que eu estava num bom momento, tentando manter o ritmo ao máximo e agradecendo aos céus pela minha escolha de pneus.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="733" data-original-width="1100" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtp3gsoEE7mj4H3g9zjiGsUoIX2PBjp2_dmwjxClnH2mjO6LL2DJ-ClUidEx8zJfuQYq2d5iTFvgCIK94ULSRkyAyn8aqaGgiPIQdedzH_ngNhzmYHme_KAXBVMNJtY10bZLlvJr6DyN8O/s640/p3449503487-5.jpg" width="640" /></div>
<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Corky Heller</span></i><br />
<span id="goog_1680782804"></span><span id="goog_1680782805"></span><br /></div>
Na verdade, muito além desses profissionais que tiveram seus contratempos normais, nunca em toda minha vida de ciclista tinha visto tanta gente com pneu furado, o mais incrível foi constatar durante toda a prova que ainda existe gente que não usa tubeless num evento desse porte, inacreditável, porque aí é vacilo.<br />
<br />
<h4>
<b>A parte mais longa, e difícil (quase interminável) do DK 200.</b></h4>
<br />
Cheguei em Alma na milha número 65, local do primeiro checkpoint, mantendo o ritmo planejado por mim antes da prova. <br />
<br />
Minha maior preocupação durante as 200 milhas era conservar a energia em alta, por isso a hidratação e a nutrição foram pontos-chave no momento de montar uma estratégia de prova. Nesse sentido, usei um plano de nutrição que comprei no site da CORE Nutrition Planning (<a href="https://www.fuelthecore.com/">https://www.fuelthecore.com/</a>) e já tinha funcionado super bem na Land Run 100, entretanto sempre existem situações que fogem a nosso controle e elas estavam prestes a acontecer!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhusExrVTYR7SoDorT0-mV_On68UKzvaAG2bUuqE6ijqJEOPzlVxsHPspPgEYKeA4QuTX6I0JB8j7sboGqk6uNLlFzAC8IIkUrF7xJJFmZDlAOJwl3Aypfrs3Z8r5I5JlSVONSXpxCop35R/s640/IMG_2682.JPG" width="480" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Arquivo Pessoal</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Uma frase que aprendi nas corridas anteriores aqui nos Estados Unidos é: "<i>Prepare-se para o pior, espere pelo melhor</i>". Ainda que fiz toda uma preparação partindo dessa premissa, subestimei a segunda perna de corrida, a mais longa dos últimos anos, já que a organização eliminou um dos checkpoints habituais, desta vez seriam somente dois no total.<br />
<br />
Nesse checkpoint 1 fui recebido pela minha equipe de apoio, o Crew for Hire, a opção mais acessível (ainda que não necessariamente barata) para quem não tem um apoio particular, todos os seus membros são voluntários e o valor arrecadado com a equipe é repassado a instituições de caridade da região. No ano passado eles fizeram um trabalho sensacional. Neste ano, pelo menos no primeiro checkpoint as coisas não funcionaram tão bem.<br />
<br />
Reabasteci minhas 4 caramanholas com água e energético, uso o excelente produto em pó da Tailwind Nutrition (<a href="https://www.tailwindnutrition.com/">https://www.tailwindnutrition.com/</a>), coloquei uma quantidade supostamente suficiente de gels e chews (gominhas) nas minhas bolsas de quadro e top tube, pois seriam 85 milhas até o último checkpoint em Council Grove. Uma distância que estou mais que acostumado a rodar sem paradas, a confiança continuava em alta, mesmo sabendo que estava prestes a encarar a estrada conhecida como "Little Egypt", considerada a parte mais técnica de toda a edição 2019 do DK 200.<br />
<br />
Deixei rápido o checkpoint e a temperatura não parava se subir, exigindo um reforço na hidratação. Foi aí que percebi que tinha algo errado com a água que me ofereceram em Alma, ela tinha gosto de alvejante, seguramente era água de torneira com um tipo de química para torná-la adequada ao consumo.<br />
<br />
Depois da milha 90, era finalmente apresentado ao "Little Egypt", uma estrada mais estreita e inclinada com uma quantidade surreal de pedras soltas, todas afiadas, esperando para cortar seus pneus! Ao contrário dos ciclistas que estavam no meu grupo, não empurrei na subida técnica desse setor, contudo começava a me sentir mais cansado, com um pouco de náusea por conta da água, cujo sabor desagradável ficava mais evidente.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="740" data-original-width="1100" height="430" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2mwi8NNWadj5pa11dRpBuFPu5VH_dRbSSVnG3liCm0wKPEdhcjJKJDJZSxrMJCOxPLVNfgoURTXSMp3ZJRqVgV9k7wUbZ90vfvjRUF5o_0oeE5gsuiR78KPrBFfFgjMUIK8TNEQFX5q1b/s640/p3452156336-5.jpg" width="640" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Linda Guerrette</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Mais ou menos na metade da prova, a organização disponibilizou um posto neutro de água. Quando parei para reabastecer aí, encontrei ninguém menos que Taylor Phinney, profissional da Equipe Education First também enchendo suas caramanholas. Enquanto eu estivesse cruzando com profissionais era um indício que as coisas iam bem. O que não ia bem era a qualidade da água, aí foi a mesma coisa, parecia que estava bebendo água sanitária quente.<br />
<br />
Segui em frente, mas comecei a sofrer os efeitos de não estar me hidratando como deveria. Logo percebi que não seria tão tranquilo completar essa perna de 85 milhas, passei a perder várias posições, simplesmente não conseguia manter o ritmo que estou acostumado.<br />
<br />
Depois da milha 120, cheguei a mais um posto neutro de água em Alta Vista... A mesma coisa, água ruim, temperatura subindo e meu ritmo caindo. Me fez falta levar comida sólida para me ajudar a compensar os carbohidratos que não conseguia repor com o energético dissolvido na água, nem seu sabor de limão amenizava o paladar ruim do líquido. Meu estômago começou a recusar essa água, apelei para os gels, mas não foram suficientes para manter o balanço entre hidratação e ingestão de carbohidratos.<br />
<br />
Tecnicamente me mantinha bem, enquanto a maioria carregava ou empurrava sua bike nos trechos técnicos, passei pedalando todos os quatro cursos de água que cruzavam a pista durante o trajeto. Aí ajudaram os pneus e a escolha do óleo para lubrificar minha corrente, usei um White Lightning Wet Ride (<a href="http://www.whitelightningco.com/products/lubricants/wet-ride">http://www.whitelightningco.com/products/lubricants/wet-ride</a>), que em mais de 130 milhas continuava aderido à corrente, proporcionando uma pedalada surpreendentemente silenciosa.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9LYaygn7Qd1HAPC5AggWRicn3w_rm0JpF3O1djldmtgxlxTOymdlb8R6wz9d3QmUCYPhcCk3bhIRKO59z2w3rP2bIU5NXTqArqAM91xzfMKamA2RLRC_BCM4u5edDv51jk8zYtY9MDxk-/s640/IMG_2680.JPG" width="640" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Arquivo Pessoal</span></i></div>
<br />
Com a queda no meu desempenho e a consequente diminuição da velocidade média, o último checkpoint demorava mais a chegar, as subidas e descidas constantes e intermináveis se acumulavam, até que com 10 horas ininterruptas de prova, só baixando da bicicleta no primeiro checkpoint e nos pontos de água, meu corpo pediu uma parada. Encontrei finalmente um tipo de armazém abandonado ao lado da estrada com uma boa sombra, tive que parar 10 minutos para me recompor. A essa altura já tinha esgotado meus gels e chews, a água (sanitária) estava pelando.<br />
<br />
Foi aí, sentado nessa sombra, sem conseguir fazer a reposição que eu precisava, quando percebi que era hora de virar a chave. Desliguei o modo "<i>Competição</i>" e liguei o modo "<i>Sobrevivência</i>". <br />
<br />
Fiz todo um esforço mental para voltar à prova, agora estava mais lento, ainda que me recusava a empurrar. Já fazia parte de um pelotão completamente diferente daquele do início de prova, a maioria dos que dividiam a estrada comigo nesse momento estava numa situação parecida à minha.<br />
<br />
Para que você leitor tenha uma ideia, demorei uma hora da milha 140 à 150, perto de onde estava o último checkpoint em Council Grove. Cheguei lá com 11 horas de prova, meu tempo não era tão mau, quanto minha condição física. Estava esgotado, com ânsia de vômito, simplesmente me doía todo o corpo.<br />
<br />
Era a hora perfeita para desistir, entretanto eu não treinei um ano inteiro e fiz inúmeros sacrifícios para estar lá e então simplesmente rodar 3/4 de prova para jogar a toalha. Era momento de relembrar o mantra JCVD livremente adaptado por Adil Filoso 😄.<br />
<br />
O mantra JCVD ou, para os íntimos Jean-Claude Van Damme, é: "<i>Desistir nunca, render-se jamais!</i>".<br />
<br />
Eu, mesmo estando detonado fisicamente, não iria desistir de jeito nenhum!<br />
<br />
O Crew for Hire em Council Grove esteve fantástico. Me receberam com cadeira na sombra, me ofereceram de beber e comer. Durante nada menos que uma hora, bebi duas latas de Coca-Cola, suco de pickles, comi dois sanduíches do Subway, um saco de batatas chips, dois comprimidos de Paracetamol e outras coisas que já nem me lembro. Juntei os cacos e passei a me preparar psicologicamente para as últimas 50 milhas de prova. Lá pelas 18:15h eu já me sentia bem melhor.<br />
<br />
A tia do checkpoint contou aquela tradicional mentira de ciclista para me incentivar. Ela disse: "As últimas 16 milhas são só descida". Já sabia que era caô, porque nas colinas do Kansas não existe isso, mas achei reconfortante a força que os voluntários do Crew for Hire davam a todos os pilotos que estavam lá na mesma situação de extremo cansaço.<br />
<br />
<h4>
<b>Bora pra Emporia? Pedalando, claro</b>.</h4>
<br />
Para mim foi quase inacreditável a maneira como consegui me recuperar. De uma situação de P.T. iminente a uma condição bem aceitável que me permitiu regressar à prova pedalando a interessantes 15mph, mais ou menos 24Km/h de media para começar as últimas 50 milhas.<br />
<br />
Foi bem agradável pedalar de volta a Emporia, belas paisagens, o sol ainda brilhando, só que mais baixo. A mesma sucessão de subidas e descidas constantes, mas com uma motivação extra para completar a prova.<br />
<br />
Esperava inicialmente vencer o sol e chegar em Emporia com o dia ainda claro, mas pelo horário que saí de Council Grove, o mais provável era completar a prova de noite, por isso antes de deixar o checkpoint montei na bike o farol que tinha ido até lá no drop bag.<br />
<br />
Depois de mais ou menos outras duas horas de pedal, avistei o famoso sofá da Salsa Cycles, um indício que o final da prova se aproximava. <br />
<br />
Parei para a tradicional foto no chaise lounge, o sol estava baixo, mas na posição perfeita para proporcionar uma foto muuuuito legal comigo posando com as bandeiras do Brasil e da minha adorada cidade de Emporia.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGLdrxoklibaWa9p07Rh5vRjSTzkSyJkA0cRUxGXS2q3aa9Lmrwb3nmxZePf_33KPhnDbP9f4_pOTthe_ZqLf58qM3iBthDCOdKykCqGq4HuFIYTnj-iUrXPGkrnQeK5XEC0LJfri0uqyl/s640/chase_the_chaise_dk200_2019.JPG" width="640" /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Salsa Cycles</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
A foto da Salsa foi o incentivo final para rumar em direção à linha de chegada.<br />
<br />
Já vislumbrava as luzes de Emporia no horizonte enquanto o sol se punha. Nessa altura do campeonato eu só pensava em cruzar a linha de chegada. Nem queria parar para acender meus faróis, foi então que, naquela luminosidade conhecida como lusco-fusco, passei num buraco sem perceber e saí voando da bike. Esse rola me custou mais algumas posições na classificação geral, não porque me machuquei (dei uns raladinhos só), mas porque a bolsa de quadro arrebentou e tive que parar forçosamente para fazer uma gambiarra. Terminava aí minha cota de perrengues do dia.<br />
<br />
Daí por diante foi manter o ritmo e às 21:53h completar a prova. A última reta é sempre espetacular, a população da cidade está lá em peso para te receber, felicitar e apoiar. É uma sensação única! Neste ano cruzei a linha de chegada carregando as bandeiras do Brasil e de Emporia para delírio da galera.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='640' height='532' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxMe4Q_JvkuSh6l0-6EgjdBhzn7t6oGvE6J6XjptZJ_aWmLGRiXdXnFcTRLAXNImK-5dDu80LLmF_MP1H8ZyA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Vídeo: Lifetime Productions</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Recebi minha credencial de finisher e meu copo comemorativo. Sim, não tem medalha, é um copo o prêmio aos pilotos que completam a corrida.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5hUyBqxS-Mg1CAVG7YkHBSIwiCJ9fa_6kPiIUlJvE63QJ2fZ-vYHT_klUt8mtvi656sYhUn7PJa5NTrevL10eH2vMpxCUV4hgzKr70TgVyvTmJoEH41njpO4tFp-MPTsRqO8dkjSY86IF/s1600/IMG_2741.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1600" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5hUyBqxS-Mg1CAVG7YkHBSIwiCJ9fa_6kPiIUlJvE63QJ2fZ-vYHT_klUt8mtvi656sYhUn7PJa5NTrevL10eH2vMpxCUV4hgzKr70TgVyvTmJoEH41njpO4tFp-MPTsRqO8dkjSY86IF/s400/IMG_2741.jpg" width="400" /> </a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;">Foto: Arquivo Pessoal</span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Como terminei? Moído, mas muito satisfeito e com a cabeça a mil, já pensando no DK 200 2020 e no que farei de diferente na maior e mais difícil prova Gravel do planeta!<br />
<br />
<br />
<b><br />O que funcionou:</b><br />
<br />
<i>1 - Pneus Teravail Rutland 700x42 Durable</i>: Pneus muito eficientes tanto na terra, quanto no asfalto. Praticamente blindados contra furos, surpreendentemente ainda oferecem uma tocada confortável. Seguros nos trechos técnicos.<br />
<br />
<i>2 - Transmissao 2x11</i>: Aqueles que tiveram oportunidade de ler o meu relato do DK 2018, vão lembrar que eu defendi uma transmissão do tipo 1X, ou seja, com coroa única na dianteira. Corri assim a Land Run deste ano, mas percebi que no DK um pedivela com coroa dupla tradicional faria mais sentido. Usei um pedivela compacto 50-34 com cassette 11-36 e não faltou marcha em momento nenhum, ainda que muita gente defenda pedivelas do tipo 46-30 para esta corrida.<br />
<br />
<i>3 - Chamois Butter</i>: Eu carreguei sachês de Chamois Butter para manter "minhas partes" lubrificadas durante toda a corrida. A cada parada nos checkpoints e pontos de água, eu reaplicava o creme anti-assaduras generosamente. Essa minha atitude, aliada a uma bermuda de qualidade, me permitiu pedalar quase 330Km sem sofrer aquelas tradicionais dores na bunda, ainda que todo o resto do corpo sofreu horrores.<br />
<br />
<i>4 - Power bank: </i>Navegação é outro ponto muito importante para seu sucesso no DK 200. Meu GPS é um Garmin 520 cuja bateria definitivamente não aguenta 12 horas de pedal com navegação, por isso levei comigo uma bateria externa de 2.500mAh, bem leve, com menos de 100 gramas de peso. Conectei o power bank ao GPS antes da largada e deixei por 11 horas, até o último checkpoint. O resto da prova fiz com a bateria interna do GPS. Terminei a corrida com bastante carga no Garmin ainda, além do que nem tinha esgotado completamente minha bateria externa.<br />
<br />
<b>O que devo mudar para o ano que vem:</b><br />
<br />
<i>1 - Mochila de hidrataç</i>ão: Nas provas de 100 milhas minhas 4 caramanholas dão conta do recado tranquilamente, mas numa corrida de 200 milhas onde o imponderável está presente a cada curva, além das caramanholas, uma mochila de hidratação é realmente necessária, quer goste ou não.<br />
<br />
<i>2 - Água: </i>Mandar minha própria água mineral dentro dos drop bags nos checkpoints e garantir uma reposição sem sustos.<br />
<br />
<i>3 - Comida:</i> Carregar mais comida sólida para emergências, como sanduíches de manteiga de amendoim, frutas secas, etc.<br />
<br />
<i>4 - GoPro: </i>Ainda não adquiri uma, mas para mostrar os seus perrengues e vitórias pessoais, é sempre importante poder contar com uma.<br />
<br />
<br />
Qualquer dúvida ou dica em relação ao Gravel competitivo, me escreva.<br />
<br />
Quer me acompanhar no Dirty Kanza em 2020? Boralá, vai ser um prazer ser seu guia e dividir meus conhecimentos com você.<br />
<br />
<i><b> Keep Riding Gravel!</b></i>Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-60237584202007524462018-06-23T23:03:00.000-03:002019-08-22T19:07:00.828-03:00GRAVEL Zone Brasil / Race - Ultrapassando limites e vivendo o incomparável Dirty Kanza<h2>
<span style="color: lime;"><b>A fantástica experiência de competir em alto nível na principal e mais difícil prova Gravel do planeta.</b></span></h2>
Me reconheço como ciclista desde sempre, já tinha participado de competições de Cross Country, Maratona e Enduro no Mounatin Biking, além de provas de Estrada de longa distância, contudo posso dizer, sem sombra de dúvidas, que nada se compara a tudo o que vivi no estado americano do Kansas nos primeiros dias deste mês de junho durante o famoso Dirty Kanza.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSO4GKlQ3WBfzSmXGEfLpYGZTGfYJNkXWF5Xdp-Wg-1trHPOhauj_UxSMclFwLO_V4-PxjQiMRBzDan-AWiJCXkjMOFxPz8oVNB_qfQ5U6sU7Pbw8RKb5WlnaTNUd7al9WlmfditfqtBv5/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_adilfiloso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1200" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSO4GKlQ3WBfzSmXGEfLpYGZTGfYJNkXWF5Xdp-Wg-1trHPOhauj_UxSMclFwLO_V4-PxjQiMRBzDan-AWiJCXkjMOFxPz8oVNB_qfQ5U6sU7Pbw8RKb5WlnaTNUd7al9WlmfditfqtBv5/s640/p29br_gravel_dirtykanza_adilfiloso.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<b>Descobrindo o Universo Gravel.</b><br />
<br />
No meu último vídeo expliquei o que considero uma Gravel Bike (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=j7WOv9R4CX8">https://www.youtube.com/watch?v=j7WOv9R4CX8</a>), mas faltou contar como elas entraram na minha vida ciclística.<br />
<br />
Como leitor voraz de publicações e sites especializados, nos últimos 3 anos as Gravel Bikes entraram no meu radar. Quando estive na edição de 2016 da Interbike, testei no Demo Day o belo modelo Exploro da 3T (<a href="http://www.29er.com.br/2016/09/p29br-29er-fair-o-melhor-da-interbike.html">http://www.29er.com.br/2016/09/p29br-29er-fair-o-melhor-da-interbike.html</a>), o encontro com essa máquina despertou em mim um interesse especial sobre sua categoria de bicicletas. Voltando da feira, decidi adaptar minha SCOTT Solace de Estrada para uso off-road. Fui ao limite da bike com pneus 700x32 e coloquei ela na terra. Ainda que sem as condições ideais, me apaixonei pela possibilidade de andar muito rápido também longe do asfalto.<br />
<br />
Em março de 2017, depois de muita pesquisa, adquiri a Canyon Inflite 8.0, originalmente uma bike de Cyclocross compatível com pneus 700x40. Esse modelo em alumínio pode tranquilamente ser usado também como Gravel Bike e até mesmo Bike de Estrada, além de pesar menos que bikes equivalentes com quadros em fibra de carbono de outras marcas. A partir daí comecei a involuntariamente "esquecer" da minha Mountain Bike de tanto que me empolgava pedalar no estradão pilotando uma máquina equipada com guidão drop.<br />
<br />
<a href="https://www.blogger.com/null" name="more"></a><br />
<a name='more'></a><br />
<br />
<b>Uma coisa leva à outra.</b><br />
<br />
Assim como as Gravel Bikes invadiram minha vida, naturalmente o Dirty Kanza também me despertou grande interesse. Essa é uma prova que aconteceu pela primeira vez no ano de 2006 e se consolidou a nível mundial como a principal e mais difícil competição de Gravel Bikes, a ponto de atrair, a cada ano na primeira semana do mês de junho, mais de 3.000 pilotos à pequena cidade de Emporia no estado americano do Kansas.<br />
<br />
A competição que acontece num super particular terreno chamado de Flint Hills, pode ser disputada no formato de 200, 100, 50 ou 25 milhas. Hoje a prova conhecida com DK é cheia de profissionais que sofrem para ganhar dos amadores e nem sempre conseguem. No ano passado a lenda Rebecca Rush correu as 100 milhas, neste ano nomes como Geoff Kabush, Sven Nys e Jens Voigt estiveram disputando as 200 milhas. Em 2018 rolou pela primeira vez o DKXL com 34 pilotos convidados competindo em nada menos que 350 milhas (mais de 560 quilômetros) sem nenhum tipo de suporte.<br />
<br />
Acompanhar o Dirty Kanza pelas redes sociais em 2017, foi a faísca que me fez decidir que eu estaria, sim ou sim, na prova em 2018. Imediatamente, ainda em meados do ano passado, montei um plano de patrocínio para viabilizar a minha participação no DK e mandei para alguns amigos de uma importante marca nacional que se interessava em lançar uma Gravel Bike e teria muito a ganhar estando nessa prova.<br />
<br />
Independente da confirmação desse patrocínio ou não, em julho de 2017 comecei "oficialmente" meus treinamentos para o DK 2018. Estava decidido que não iria ao Kansas para passear ou apenas para completar a prova, a ideia era de fato apresentar um desempenho consistente, andar forte de verdade.<br />
<br />
<b>Atleta amador com trabalho em tempo integral.</b><br />
<br />
Sempre pedalei relativamente bem, mas posso afirmar que a decisão de disputar essa prova foi um divisor de águas na minha vida de atleta. A questão principal era conciliar trabalho em tempo integral com uma preparação séria para a corrida. É aí que entra na história o rolo de treinamento inteligente, ou smart trainer, e o aplicativo chamado de Zwift, combinando os dois passei a treinar indoor diariamente à noite depois de voltar do trabalho, complementando minhas atividades outdoor dos finais de semana.<br />
<br />
Posso afirmar sem exageros que o Zwift foi ferramenta fundamental na minha preparação para o DK. O aplicativo conta com planos de treinamento estruturados e workouts bem elaborados que me permitiram evoluir em algumas características chave para meu sucesso na corrida. Só para dar uma ideia do potencial de um treinamento indoor bem feito com o Zwift, o australiano Mathew Hayman quebrou o braço direito no final de fevereiro de 2016, então desde que saiu do hospital passou a concentrar todo o seu treinamento no Zwift porque não podia sair pedalar na estrada. Em abril Hayman, então com 36 anos de idade, conseguiu a proeza de ganhar nada menos que a Paris-Roubaix com uma preparação final totalmente baseada no trabalho com o rolo.<br />
<br />
Se alguém que tem interesse em competir me pergunta hoje qual é o upgrade que eu sugiro para uma bike X ou Y, com certeza eu lhe aconselharia a comprar um smart trainer antes de qualquer outro componente para usa bike.<br />
<br />
<b>O tempo passava e o patrocínio não chegava.</b><br />
<br />
Em dezembro de 2017 as inscrições para o Dirty Kanza foram abertas em um sistema de loteria, visto que o número de interessados é sempre maior que as mais de 3.000 vagas disponíveis. A esta altura eu ainda não tinha recebido a resposta do suposto patrocinador e chegava o momento de ter que escolher em que distância ia competir. <br />
<br />
A ideia inicial era de competir na prova de 200 milhas, que é também a que tem a inscrição mais cara, além disso cada piloto é obrigado a contratar uma equipe de apoio para o dia da corrida, pois o DK é do tipo "self supported", ou seja, a organização não te dá nada. Você tem que preparar suas próprias sacolas com itens de alimentação e hidratação, essas "drop bags" são levadas por sua equipe de apoio a cada checkpoint. Para as 200 milhas são 3 checkpoints, nas 100 milhas 1.<br />
<br />
A falta da confirmação daquele esperado patrocínio e o fato de eu nunca ter pedalado no famoso e imprevisível gravel das Flint Hills, me levaram a decidir por competir nas 100 milhas, algo que no final das contas tenho que confessar que resultou em uma escolha completamente acertada da minha parte, além do que avaliava que seria mais competitivo disputando a prova nessa distância em meu primeiro ano no Kansas.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLqHPWnZiQmyLFfyEkYS_7ZKvXGuB6c8wa55uoIKoJs6m3zWU5hknIQ7zHBvF95w2n9_39oFHqE0rC77Nn10OcJadQFI1IYF6VpgziTmp95-JjqVmZrOTEyKdO1HAvRznnlMGT-jeKxLAY/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_confirmation.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="331" data-original-width="599" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLqHPWnZiQmyLFfyEkYS_7ZKvXGuB6c8wa55uoIKoJs6m3zWU5hknIQ7zHBvF95w2n9_39oFHqE0rC77Nn10OcJadQFI1IYF6VpgziTmp95-JjqVmZrOTEyKdO1HAvRznnlMGT-jeKxLAY/s400/p29br_gravel_dirtykanza_confirmation.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Em janeiro recebi a confirmação que eu havia sido sorteado e tinha vaga garantida no Dirty Kanza 2018, foi uma alegria só, algo que me estimulou ainda mais a seguir treinando forte, contudo em fevereiro, 7 meses depois de ter entregado minha proposta de patrocínio à marca de bicicletas que mencionei antes, só então me avisaram que tinham outras prioridades e não iria rolar o esperado apoio. Não me abati e passei a buscar outros amigos que também estavam no segmento e vendiam produtos que poderiam se beneficiar do marketing de uma participação em uma prova do porte do DK. Uma marca de componentes e rodas deu uma desculpa e pulou fora, outra marca de roupas achou o máximo, mas também não confirmou interesse. Nessa hora percebi o quanto é difícil para um atleta encontrar apoio, mesmo oferecendo uma contra partida palpável no momento de pedir patrocínio. Alguns amigos pessoais de grande coração se ofereceram para ajudar com uma "vaquinha", mas preferi não fazer das minhas dificuldades o problema dos outros, ainda assim muito obrigado a vocês!<br />
<br />
Não iria desistir da prova de maneira nenhuma, então a solução que eu encontrei foi vender meu carro para poder bancar passagens, estadia e o final da preparação. Também não me arrependo um segundo dessa decisão, até porque hoje incrivelmente tenho vivido muito melhor sem carro.<br />
<br />
<b>Adil, você está no Kansas agora!</b><br />
<br />
Cheguei ao Kansas 4 dias antes da prova. Lori, uma pessoa simplesmente sensacional do Emporia Convention & Visitors Bureau foi me buscar em Wichita e me levou a Emporia. Uma das marcas do povo da cidade sede do Dirty Kanza é a hospitalidade a um nível que nunca havia experimentado antes!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSSxlKirRBzFvowjuSeQXvF5wHeex1m_ZQJxzCM4Whaa49qM-XacvpdIVpKM_i2nWBB6eM2_RX8TldwCBasztYsKnrg8fUkg5oYxGj0kIO52rimUnSgPFDnSi9k_cz72uGsG5IGslgDvLT/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_emporia_main_street.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSSxlKirRBzFvowjuSeQXvF5wHeex1m_ZQJxzCM4Whaa49qM-XacvpdIVpKM_i2nWBB6eM2_RX8TldwCBasztYsKnrg8fUkg5oYxGj0kIO52rimUnSgPFDnSi9k_cz72uGsG5IGslgDvLT/s640/p29br_gravel_dirtykanza_emporia_main_street.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Já em Emporia, na quarta-feira passei primeiro na Gravel City Adventure & Supply Co., uma grande loja especializada em Gravel Bikes (incrível né?!), lá me esperava Adam, seu proprietário. Fui buscar uma garrafa de selante NoTubes Race que estava guardada para mim e aproveitei para escutar atentamente os conselhos dele para a prova. Uma das coisas que me disse é que se houvesse algum trecho de lama eu teria que carregar a bike, porque o barro da região era super pegajoso a ponto de quebrar gancheiras e travar por completo a bike. Escutei, mas confesso que nem me preocupei porque a previsão para o sábado, dia da corrida, era de tempo firme sem chuva.<br />
<br />
Escolhi o NoTubes Race porque está formulado com cristais de latex maiores e mais numerosos que a versão tradicional do principal selante do mercado, já que a maior preocupação de qualquer piloto que disputa o Dirty Kanza é ter um pneu furado ou cortado pelo tipo de pedras afiadas que abundam nas estradas da região.<br />
<br />
Montei minha bike, coloquei o selante nos pneus e lá estava eu, pronto para o meu primeiro contato com o famoso cascalho das Flint Hills ao sol do meio dia. Não mencionei antes, mas a temperatura em Emporia nesta época do ano é de mais de 30 graus, a sensação de ar abafado me lembrava a minha Sorocaba em dias de verão.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWgYUBJgp7DhtypNXreqhsZiaS7mHze8XQyr_T1ecmnUycC7S2ihXOZ3f0uJ21qs_MwNiU6GfL6WS8fXwcu6PRxfk8XpQ7nBdPM8EQuklPpkL9RG5iRW7Uqr95990fA6AxbDD5vSn0wADD/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_welcome-canyon-inflite.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWgYUBJgp7DhtypNXreqhsZiaS7mHze8XQyr_T1ecmnUycC7S2ihXOZ3f0uJ21qs_MwNiU6GfL6WS8fXwcu6PRxfk8XpQ7nBdPM8EQuklPpkL9RG5iRW7Uqr95990fA6AxbDD5vSn0wADD/s640/p29br_gravel_dirtykanza_welcome-canyon-inflite.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Nesse primeiro treino pedalei as 25 primeiras milhas de prova, chegando ao ponto mais alto de todo o trajeto. De cara deu para perceber que eu tinha que evitar sair do trilho principal nessas estradas porque as pedras pontudas de fato estavam lá para judiar dos pneus. As Flint Hills eram uma incógnita para mim, nada que eu conseguiria simular em qualquer outra parte do mundo, mas o legal é que peguei rápido o jeito de pedalar nessas condições e cheguei às 25 milhas com um tempo bem interessante, algo que me fazia começar a sonhar com um tempo total de prova de menos de 6 horas, feito que seguramente me colocaria entre os primeiros colocados na geral, lembrando que ao contrário do DK200, o DK100 não tem divisão de categorias por idade e gênero.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM-C__54ht1kRwV_XezVSJLVYKQemcrMI4wfu0OaXujue_JxGCK6cN_L19WtMklgtPtZ3AnANAMK2kUi06xi8vOkDv6uSmjsutMuuRMU_r4fIKga_np0n15sUcOJI_gmYYkiCCt9UxDZz3/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_training-flint-hills.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="673" data-original-width="1200" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM-C__54ht1kRwV_XezVSJLVYKQemcrMI4wfu0OaXujue_JxGCK6cN_L19WtMklgtPtZ3AnANAMK2kUi06xi8vOkDv6uSmjsutMuuRMU_r4fIKga_np0n15sUcOJI_gmYYkiCCt9UxDZz3/s640/p29br_gravel_dirtykanza_training-flint-hills.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Na volta dessas 25 milhas até a cidade de Emporia andei forte, atacando nas descidas e ganhando aida mais confiança. <br />
<br />
No dia seguinte, quinta-feira, fui conhecer as últimas 20 milhas do trajeto. Tecnicamente esse trecho era menos demandante, contudo fui apresentado a um dos grandes vilões da prova, o vento surreal do Kansas. Mais tarde falo sobre ele.<br />
<br />
Sexta-feira é dia de festa em Emporia. Você tem que confirmar o seu registro, retirar número, brindes, etc. Além disso é momento de montar as drop bags e deixar com a equipe de apoio contratada. Eu escolhi a equipe mais acessível e sugerida pela organização, o Crew-for-Hire que além de tudo tem uma função social importante no condado de Lyon, onde se encontra Emporia. O valor arrecadado com a contratação dessa equipe de apoio é revertido ao "Never Let Go" que ajuda famílias que estão sofrendo com o câncer infantil e também a um programa de inclusão de crianças em esportes outdoor. Confesso que num primeiro momento nem pesava em parar no checkpoint, contudo durante os treinos percebi que meu consumo de líquidos era muito maior do que o esperado, então estava claro que um pit-stop não poderia ser descartado.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7wep2RxAIu-6ISm1aUY6t_n3F_3lrSBaCxWBWY8cd41-EXW9nZ2roaCdfDVHlBkIJFxV5LlzUDlLWYm_rKPZL7qu5MtZnXyvznQbXKDEYmoNvn4lT3huVP_YadnPPxz2aNeFDfK5gxhQI/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_crew-for-hire.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="547" data-original-width="1200" height="289" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7wep2RxAIu-6ISm1aUY6t_n3F_3lrSBaCxWBWY8cd41-EXW9nZ2roaCdfDVHlBkIJFxV5LlzUDlLWYm_rKPZL7qu5MtZnXyvznQbXKDEYmoNvn4lT3huVP_YadnPPxz2aNeFDfK5gxhQI/s640/p29br_gravel_dirtykanza_crew-for-hire.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Ainda na sexta-feira dei uma passada na All Things Gravel Expo, conheci a nova versão do modelo Warbird da Salsa, a marca de maior evidência no Dirty Kanza. De fato essa nova Warbird é sonho de consumo para qualquer um que escolha competir numa prova Gravel, ela tem um clearance enorme, geometria de competição, possibilidade de montagem de até 3 suportes de caramanhola, além de parafusos para uma bolsa de top tube, um detalhe que particularmente considero super necessário e útil.<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUWT-Au-ba8bxndaadDBD2x4lxwxHt3ncZnQmuJo-IBA5OvI-5rEEHITFc0PqYG4oNrobXzGinG-RjIAsTYXwbaRo6YXAP24nTx11Cju2midU3DanFSgBJvGxKDn049HyrbWR4GrhJmJT7/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_all-things-gravel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUWT-Au-ba8bxndaadDBD2x4lxwxHt3ncZnQmuJo-IBA5OvI-5rEEHITFc0PqYG4oNrobXzGinG-RjIAsTYXwbaRo6YXAP24nTx11Cju2midU3DanFSgBJvGxKDn049HyrbWR4GrhJmJT7/s640/p29br_gravel_dirtykanza_all-things-gravel.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<b>Está chegando a hora.</b><br />
<br />
A noite anterior ao Dirty Kanza foi difícil de passar. Preparei a bike, meu plano de alimentação e hidratação, me alimentei e dormi cedo, mas às 2 da madrugada eu já estava de pé. Tomei café da manhã às 4:00h e a ideia era deixar o hotel às 5:30h em direção à rua principal de Emporia onde acontece a largada da prova. <br />
<br />
Tudo corria como planejado até que às 5:25h começou um inacreditável e inesperado temporal. Contrariando totalmente meu planejamento tive que tirar da mala a jaqueta de chuva. Minha largada aconteceria às 6:20h, mas o hotel ficava 3 milhas distante do centro, então não poderia esperar muito. Às 5:45h debaixo de uma puta chuva tive que deixar o hotel. Quando cheguei no centro da cidade a informação era que a largada seria adiada em 30 minutos. A chuva parou, mas o tempo continuava super feio.<br />
<br />
Pouco antes de largar a organização avisou que um trecho problemático (cheio de barro) nas primeiras 20 milhas tinha sido desviado para evitar os problemas que já haviam acontecido em 2016, quando os pilotos tiveram que carregar as bikes por vários quilômetros de estradas totalmente enlameadas. Confesso que fiquei aliviado e mais animado com essa notícia, contudo por mais que tivesse treinado na chuva e no barro, as condições do Kansas na umidade não deixavam de ser uma completa novidade para mim.<br />
<b><br />Bora "socar a bota"!</b><br />
<br />
Para o DK 100 eram nada menos que 832 pilotos inscritos. Felizmente consegui me posicionar na primeira fila para largar. O tempo continuava completamente escuro e a informação era de que o terreno estava bem molhado na primeira parte da prova.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJh97WxauDCxVd_T98zJKHG3PEp3GMovh4AZQ6burZYHcO1VmrqjPR8r76kftPIiWk9dghA_1qF5yk8oXUXLm1AQHakwN-b3ujb13F_MAEaIIxzxeeXsoZHqCOck2lqSvB7jn9Djx4_4PV/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_startline.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="1200" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJh97WxauDCxVd_T98zJKHG3PEp3GMovh4AZQ6burZYHcO1VmrqjPR8r76kftPIiWk9dghA_1qF5yk8oXUXLm1AQHakwN-b3ujb13F_MAEaIIxzxeeXsoZHqCOck2lqSvB7jn9Djx4_4PV/s640/p29br_gravel_dirtykanza_startline.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Depois de um trecho de transição como os competidores escoltados pela polícia, atingimos a terra comigo à frente de todo o pelotão. Para dar uma ideia da forma que larguei, no primeiro segmento do Strava válido pelo Dirty Kanza cravei um tempo 50 segundos melhor que o do Ted King, profissional vencedor do DK200.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRXoCojQmHxD4wXSV8Tcnj4QW9YgM3a-lss0c4gBnYza1RB-hLKWvsE2NIV_MSddctQSu7_X4uT23UdmmY5Ld8_EJ0MDgg3BcOXNq6pHckWpgoOKGXENBxPbvlAsAbAAdIuiuKTMajx2zT/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_strava_adilfiloso.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="555" data-original-width="1026" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRXoCojQmHxD4wXSV8Tcnj4QW9YgM3a-lss0c4gBnYza1RB-hLKWvsE2NIV_MSddctQSu7_X4uT23UdmmY5Ld8_EJ0MDgg3BcOXNq6pHckWpgoOKGXENBxPbvlAsAbAAdIuiuKTMajx2zT/s640/p29br_gravel_dirtykanza_strava_adilfiloso.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
O ritmo de prova me animou e em pouco mais de 10 minutos já alcançava os últimos participantes do DK200 que largaram 20 minutos antes. Até o primeiro checkpoint das 200 milhas na cidade de Madison o trajeto é o mesmo para aqueles que estão competindo nas 100 milhas.<br />
<br />
Começavam as subidas, mas não parava de ultrapassar gente, evitando sempre que possível as laterais das estradas onde o cascalho era mais perigoso. Mesmo com o terreno bastante escorregadio consegui manter um ritmo consistente de prova. Os pneus Panaracer GravelKing 700x38 pareciam a escolha perfeita para o Dirty Kanza, eram rápidos e seguros. Atingi o ponto mais alto do trajeto na milha 24 (Km 38.5) com 1 hora e 20 minutos. A partir daí apertei ainda mais o ritmo, estava confiante e ataquei forte nas descidas. Nesta primeira perna da corrida ainda não tinha sentido a força do vento, parecia não haver tanta necessidade de se pedalar em grupo. Enquanto isso, seguia rigidamente meu plano de hidratação e alimentação.<br />
<br />
Com 2 horas e 45 minutos de prova cheguei super bem ao checkpoint em Madison na milha 47 (Km 76). Não tinha nenhuma expectativa em relação à minha equipe de apoio, mas tenho que reconhecer que o Crew-for-Hire é fantástico, voluntários bem na vibe de todos os outros locais que tive o prazer de conhecer. Quatro pessoas vieram me dar apoio, um segurou minha bike, outro trouxe minha sacola, um terceiro encheu as minhas garrafas, outro limpou meus óculos sujos de barro enquanto me alimentava confortavelmente sentado numa cadeira que trouxeram para mim. Me fizeram sentir um piloto profissional, tudo foi tão perfeito que até esqueci de relubrificar a corrente. Meu pit-stop durou menos de 5 minutos e já voltei para a prova.<br />
<br />
<b>Seus problemas começaram!</b><br />
<br />
Tudo corria exatamente como o planejado, até que aproximadamente 10 milhas após Madison a coisa começou complicar. Claro que numa prova como essa você tem que esperar o imponderável, mas todos pensávamos que a parte úmida da corrida já tinha ficado para trás. Ledo engano. Cheguei a um trecho completamente enlameado, ainda com muito barro por tudo o que choveu à noite na região, não tinha dado tempo de secar. Contrariando aquele conselho que o Adam me deu no primeiro dia em Emporia, eu e todo o grupo de uns 5 pilotos que estavam comigo tentamos pedalar na lama. Péssima decisão. As bikes se encheram daquele barro super grudento de uma maneira surreal. Presenciei inclusive gente quebrando gancheira e dando p.t. na transmissão.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhOxLZVk3mgwjcLPEHaiA4xVmW-5-TSKVzBZBpkbFousM2dkV1c0p-3wnA9TZq0TfILAQ9dVYL-cxFCdR6HJcXXUfINlyeGwbIebyhrzA1wJpXOPFCZo81kwf7FeEVS8gHf2Tkapm8LbYJ/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_emporia-to-madison.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="510" data-original-width="1094" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhOxLZVk3mgwjcLPEHaiA4xVmW-5-TSKVzBZBpkbFousM2dkV1c0p-3wnA9TZq0TfILAQ9dVYL-cxFCdR6HJcXXUfINlyeGwbIebyhrzA1wJpXOPFCZo81kwf7FeEVS8gHf2Tkapm8LbYJ/s640/p29br_gravel_dirtykanza_emporia-to-madison.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Foto: Chris Nichols</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Estava tão concentrado na corrida que não parei para tirar fotos, mas conto com a sua imaginação para ilustrar isso tudo. Tive que arrancar na mão o máximo de barro da bike, juro que tinha muito, minhas luvas começaram a rasgar. Depois percebi que não adiantava descer da bike e empurrar, porque mesmo empurrando, o barro entrava todo outra vez no quadro. O negócio era carregar, mas pensa numa bike com o dobro do peso nas suas costas. Percebi que se eu entrasse no mato ao lada da estrada poderia empurrar ao invés de carregar, pois esse mesmo mato evitava que o barro voltasse a se acumular. Tinham me avisado que eu poderia encontrar alguns animais silvestres por aí, inclusive cobras, mas resolvi arriscar. Foram 4 quilômetros seguidos nesse perrengue e um bom tempo perdido. Tempo esse que começava a desmontar minha ideia inicial de terminar a prova em menos de 6 horas.<br />
<br />
Na medida do possível lidei relativamente bem com a lama e terminei esse trecho complicado ganhando várias posições. A partir daí comecei a pedalar junto com um americano chamado Tray, ele não levava GPS (equipamento obrigatório) e confiava na minha navegação para seguir no caminho correto. Lembro que nenhuma estrada é marcada pela organização e à medida que a prova avança são menos pilotos próximos uns dos outros e a possibilidade de se perder no meio do nada é bem real.<br />
<br />
Como disse antes, esqueci de reaplicar óleo na corrente quando passei pelo checkpoint. Era hora de começar a pagar o preço por essa vacilada. Mesmo usando o excelente óleo White Lightning para condições extremas na corrente, ele já tinha sido "lavado" pela chuva, barro e nas inúmeras poças d'água em todo o trajeto. Meu lubrificante nas últimas 40 milhas de prova (65 quilômetros) foi uma parcela do energético que carregava nas caramanholas. Não mencionei até aqui, mas em cada perna de prova eu larguei com 2 garrafas de 1 litro de capacidade cada e mais duas de 800ml atrás do selim, totalizando 3.6 litros. Muitos pilotos usam Camelbak, entretanto prefiro evitar sobrecarregar minha lombar, além da sobrecarga já gerada pela própria pedalada.<br />
<br />
<b>A força do vento. </b><br />
<br />
Os ventos são um caso à parte no Dirty Kanza. Antes de largar, a previsão era de ventos de mais de 30 Km/h na parte final da prova e, sim, eles estavam lá e eram de fato brutais. Dependendo do trecho, os ventos podem ser do tipo headwind (vento contra) ou tailwind (vento à favor), desta vez eram praticamente todos contra! Se você olhar o mapa do trajeto, vai perceber que a grande maioria das curvas são de 90 graus no DK, as estradas cruzam longos quarteirões, às vezes com mais de 10Km de extensão. Imagine você fazer uma curva, entrar numa dessas retas longas e perceber que tem um vento de 30 Km/h te segurando. Isso aconteceu o tempo todo depois que me livrei do barro.<br />
<br />
Eu e meu novo amigo Tray fomos revesando e vencendo o vento mais ou menos até a milha 70 (Km 120). A coisa ficou mais difícil a partir daí e fomos alcançados por um pelotão maior. Tray aguentou o ritmo desse grupo e terminou a prova na 15ª colocação. Quanto a mim, acabei sozinho pelas últimas 20 milhas que eu já conhecia dos treinos. Esse foi meu maior erro na prova, porque acabei irremediavelmente ficando para trás.<br />
<br />
<b>Aero ou não aero?</b><br />
<br />
Antes e depois da corrida rolou uma polêmica iniciada pelo Geoff Kabush. O profissional canadense que estava fazendo a sua estreia no DK, debochou das pessoas que usavam aero barras no guidão. A questão é que o campeão geral da prova, Ted King, usou areo barras. Confesso que no começo eu era um dos que achavam besteria usar esse tipo de artifício, contudo depois que passei a pedalar sozinho na parte final do DK, percebi claramente que estar numa posição mais aerodinâmica teria ajudado muito mesmo, até porque depois de mais de cento e tantos quilômetros é um martírio passar muito tempo nos drops do guidão. <br />
<br />
<b>O melhor suporte neutro do mundo.</b><br />
<br />
Nessas últimas 20 milhas de corrida minhas reservas de líquidos se esgotavam (era eu e a transmissão "tomando") e já não contava com gels e outros alimentos porque tinha consumido mais que o planejado, já que o tempo de prova ultrapassava minhas previsões iniciais. Muita gente no Brasil brincou comigo quando apresentei minha Gravel Bike pelo fato de que eu carregava uma bolsa no top tube que parecia grande. Depois do Dirty Kanza posso afirmar que minha bolsa não era grande o suficiente e que no ano que vem vou usar uma maior ou até uma outra adicional no quadro. Faltou espaço para levar mais itens de nutrição.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOwhvygj0cZPA70Jyq860jNV770D2rkgejKBcsZ-FGR_bWufvdsg176zro4zoMcg51HigJDnf6BUhNLwy2zOq4uXGh0Sk1NBBfcGnqzNYnQ21QMhHmyPeDBd4ZRSLxSgYx-A2aIXYV6EqA/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_neutralsupport.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="721" data-original-width="1087" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOwhvygj0cZPA70Jyq860jNV770D2rkgejKBcsZ-FGR_bWufvdsg176zro4zoMcg51HigJDnf6BUhNLwy2zOq4uXGh0Sk1NBBfcGnqzNYnQ21QMhHmyPeDBd4ZRSLxSgYx-A2aIXYV6EqA/s640/p29br_gravel_dirtykanza_neutralsupport.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Quando tudo piorava conheci o melhor suporte neutro do mundo. Confirmando a impressão que as pessoas do Kansas são incrivelmente legais, moradores que tinham rancho na beira da estrada onde passava a prova montaram pontos de apoio neutros com água e bananas, além de oferecerem outras coisas surreais, como beef jerky (mini-salames), tudo na bondade. Além de alimentar os pilotos, os locais ainda te incentivavam de uma maneira até emocionante. Por falar em emoção, nas últimas 10 milhas em frente a um desses ranchos estava um pai com duas crianças pequenas, os baixinhos me ofereceram nada menos que uma super bem vinda lata de Coca-Cola geladinha. Foi a melhor que já tomei na vida, além do que o apoio e a generosidade deles quase me fez chorar.<br />
<b><br />Bora pedalar e terminar com estilo.</b><br />
<br />
Mesmo após 7 horas de prova, me sentia mentalmente forte lutando sozinho contra o vento. Só conseguia pensar que tinha viajado ao Kansas para "socar a bota" e não deixaria de lado essa atitude até cruzar a linha de chegada. Ao fundo, no horizonte, eu já avistava os primeiros sinais que Emporia estava próxima outra vez. Os locais com placas na frente das poucas casas que iam aparecendo no caminho continuavam incentivando todos os que passavam.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjgaJKv1pPfJbDtYrcOxiWj27IrH54Qi6vmAphZBaS7bjqnsJJE-DnHMwQFuxmccsQjETQcqySNEasgVggm-VJP6PnVV-j3A7XoxTQ_RNvfKn5fqVS_2eB3T11VFD3XgA9e1qQUt2m7VEB/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_cheering.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="708" data-original-width="1089" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjgaJKv1pPfJbDtYrcOxiWj27IrH54Qi6vmAphZBaS7bjqnsJJE-DnHMwQFuxmccsQjETQcqySNEasgVggm-VJP6PnVV-j3A7XoxTQ_RNvfKn5fqVS_2eB3T11VFD3XgA9e1qQUt2m7VEB/s640/p29br_gravel_dirtykanza_cheering.png" width="640" /></a></div>
<br />
Finalmente cheguei à Universidade Estadual de Emporia para subir a última ladeira com 8% de inclinação que já pareciam 15! A partir daí era só cruzar o campus e adentrar a reta final na Commercial Street.<br />
<br />
Já deixando a Universidade, uma sensação boa de dever (bem) cumprido tomava conta de mim, enquanto isso tirava a bandeira do Brasil do bolso da camisa. A minha chegada foi no melhor estilo de um dos nossos heróis maiores, Ayrton Senna. Cruzei a reta final empunhando a bandeira do nosso país e sendo saudado pelas milhares de pessoas que se aglomeravam no centro de Emporia, um momento único e inesquecível para mim.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnl92hzBW072XucSl0h89qgOZVhvljO6Gb5lmBo8EiuFd1IyhCnURc41_7Vg9oqVdhc8kICWqly-auIzppUCagoeqd1PVFet2V8eBW12nATfxb7e7MxpJFcalk4_DKG67XLMtR33Jyrqbh/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_adilfiloso_brazilian-flag.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="674" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnl92hzBW072XucSl0h89qgOZVhvljO6Gb5lmBo8EiuFd1IyhCnURc41_7Vg9oqVdhc8kICWqly-auIzppUCagoeqd1PVFet2V8eBW12nATfxb7e7MxpJFcalk4_DKG67XLMtR33Jyrqbh/s640/p29br_gravel_dirtykanza_adilfiloso_brazilian-flag.jpg" width="358" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Depois de 7:31:06h de prova e 158.5 Km percorridos, fui o 38º no classificação geral do DK100 e o 5º homem entre 45 e 49 anos a cruzar a linha de chegada, também o primeiro estrangeiro a completar a corrida. Terminei extremamente satisfeito por ter podido encarar o Dirty Kanza de uma maneira consistente, meu objetivo era estar entre os 5% mais rápidos e essa meta eu alcancei. Os poucos erros deste ano serão corrigidos para o seguinte e quem sabe já com algum patrocínio possa disputar o DK200.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghQ_eqIDNh7XrcfIVgKg7VmOjyI_OY4polggJZmmE6tByP8Op22PIvpm5DpjD9Uvl3TRrpgnFj-VpDLiVjABwaPOvqP-ODfyaAHQBLBS5h6yDiTsAuMKyx1d0xIXwTIH195et9Q483sCI3/s1600/p29br_gravel_dirtykanza_finish-line.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="746" data-original-width="1200" height="396" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghQ_eqIDNh7XrcfIVgKg7VmOjyI_OY4polggJZmmE6tByP8Op22PIvpm5DpjD9Uvl3TRrpgnFj-VpDLiVjABwaPOvqP-ODfyaAHQBLBS5h6yDiTsAuMKyx1d0xIXwTIH195et9Q483sCI3/s640/p29br_gravel_dirtykanza_finish-line.jpg" width="640" /></a> </div>
<br />
<b>O que funcionou:</b><br />
<br />
1 - Pneus Panaracer GravelKing 700x38: se mostraram a medida perfeita para esse tipo de prova com um excelente balanço entre confiabilidade, conforto e velocidade. Lembrando que tubeless é uma obrigação numa corrida como essa.<br />
<br />
2 - 4 caramanholas: contar com 4 caramalholas de grande capacidade a cada perna da corrida me pareceu a medida adequada para uma hidratação satisfatória.<br />
<br />
3 - Pedais Time ATAC: os pedais Time confirmaram a fama de serem os melhores em condições extremas. <br />
<br />
O que devo mudar para o ano que vem:<br />
<br />
1 - Bolsas de top tube/quadro com maior capacidade: quero poder carregar mais itens de nutrição no próximo ano.<br />
<br />
2 - Aero barras: senti na pele a importância de pedalar numa posição mais aerodinâmica nas grandes retas do Kansas com vento contra. Já encomendei as minhas para ir me acostumando desde agora.<br />
<br />
3 - Transmissão 1x: neste ano escolhi uma transmissão de grande amplitude para a corrida, com um pedivela duplo 52/36 e cassette 11-40. A vantagem que acreditei que teria nas descidas ficou praticamente anulada pelo sobe e desce constante e o vento, por outro lado, depois que a bike se encheu de barro o câmbio dianteiro ficou inoperante, motivos suficientes para optar por uma transmissão 1x no ano que vem, ainda que para treinar sigo preferindo o setup tradicional.<br />
<br />
4 - GoPro: tenho que levar uma.<br />
<br />
Qualquer dúvida ou dica em relação ao Gravel competitivo, me escreva.<br />
<br />
Quer me acompanhar no Dirty Kanza em 2019? Boralá, vai ser um prazer ser seu guia e dividir meus conhecimentos com você.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>Keep Riding </i><i><i>Gravel</i>!</i></blockquote>
<br />Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6525752563842129326.post-52565618480460420002018-03-04T14:30:00.002-03:002020-08-20T15:53:29.111-03:00O que é Gravel Bike?<h2>
<span style="color: blue;">Gravel Bike ou bicicleta de Cyclocross? Existe um padrão para classificar cada uma?</span></h2>
<h3>
Conversando sobre Gravel Bikes. </h3>
Neste vídeo, <b>Adil Filoso</b>, atleta brasileiro pioneiro na participação em algumas das principais provas Gravel do planeta, explica em detalhes os conceitos utilizados por ele para configurar sua bike para o <a href="https://dirtykanza.com/" target="_blank">Dirty Kanza</a>, as diferenças entre uma <b>Gravel Bike de competição</b> e as <b>bicicletas de Cyclocross</b> tradicionais, escolha de pneus, conversão tubeless, pedais, etc.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/j7WOv9R4CX8/0.jpg" frameborder="0" height="532" src="https://www.youtube.com/embed/j7WOv9R4CX8?feature=player_embedded" width="640"></iframe></div>
<br />
Tem dúvidas? Deixe seu comentário e o <b>GRAVEL Zone Brasil</b> te responde. <br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: blue;"><i>Keep Gravel Riding!</i></span></blockquote>
<br />
<br />
<br />
<br />Adil Filosohttp://www.blogger.com/profile/08031517819215507896noreply@blogger.com0Brasil-14.235004 -51.925279999999987-67.731367 -134.5424675 39.261359 30.691907500000013